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Não, pois a previsão legal contemplada no inciso I do artigo 332 do Código de Processo Civil corresponde à hipótese na qual o juiz deve, de ofício, julgar liminarmente improcedente a ação caso o pedido em questão dispense a fase instrutória e contratrie súmula editada pelos tribunais superiores. Tratando-se de sentença favorável à parte contrária (Banco Só Crédito S/A), não há que se falar em violação ou ofensa ao princípio do contraditório, vez que este sequer se fez necessário para o julgamento. Ademais, vale lembrar que nada impede que o autor da demanda apresente apelação contra a sentença que julgar liminarmente improcedente a ação, caso em que seria regularmente concedido prazo à parte recorrida para apresentação de contrarrazões.

Não é possível, pois havendo improcedência liminar do pedido não há qualquer necessidade de integrar o réu na demanda, pois o pedido autoral é, de pronto, improcedente, por ferir enunciado de Súmula do STF ou do STJ e não gerará qualquer prejuízo ao demandado.

Assim, não existiria a necessidade de manifestação e influência no processo pelo réu, o que bem atende a vários princípios processuais, como da celeridade, da duração razoável do processo e da economia processual.

Nada obstante, o réu deve ser intimado da decisão, até para fins de alegar coisa julgada em uma eventual nova ação.

"Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;

[...]

§ 2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241 ."