o que é Behaviorismo ?

O Behaviorismo é uma vertente da psicologia que tem o comportamento como objeto de estudo. Com origem no termo em inglês behavior, que significa comportamento, o behaviorismo tem origem em teorias que explicam a conduta através da observação e análise experimental do comportamento, tendo como objetivo a previsão e o controle deste. No entanto, tal qual as demais vertentes da psicologia, o Behaviorismo pode ser abordado de diversas formas, dependendo do teórico que se segue. Os principais tipos de behaviorismo são o Behaviorismo Metodológico, que tem como precursor o psicólogo John B. Watson, e o Behaviorismo Radical que tem como pai o psicólogo Burrhus F. Skinner.

O Behaviorismo Metodológico, também conhecido como Behaviorismo Clássico, surge a partir da proposta de Watson de a que psicologia deve ser objetiva e experimental, propondo então abandonar os estudos relacionados a mente, pensamentos e emoções para focar na conduta ou comportamento. Watson acreditava que as pesquisas relacionadas a mente não produziam resultados esperados, assim seria melhor direcionar os estudos para o que é observável, como o comportamento. Watson definia comportamento como sendo as mudanças observadas em um organismo, que fosse originada a partir de algum estimulo anterior. O Behaviorismo como foi inicialmente conhecido foi inaugurado com o artigo de Watson, em 1913, intitulado de “Psicologia: como os behavioristas a veem”. O fundador do Behaviorismo deu consistência à Psicologia por ter um objeto de estudos observável, mensurável (Vaz, 2014).

Já em 1953 o psicólogo americano Burrhus Frederic Skinner publicou o livro “Ciência e Comportamento Humano”, que em resposta ao então Behaviorismo filosófico, trouxe uma proposta mais radical dentro da psicologia para tratar o comportamento como uma consequência do ambiente em que o homem está inserido. Skinner foi contra a concepção de causas internas para o a conduta humana, e também se opôs a Watson, principalmente por não entender claramente os seus experimentos. Por isso, a linha de pensamento de Skinner era considerada mais radical.  Ele também via o homem como um ser único, sendo contra a divisão de corpo e mente como conceito de behaviorismo clássico.