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O conceito de coisa julgada está previsto na Lei de Introdução ao Código Civil - Decreto-Lei nº 4.657/42, em seu artigo 6º, parágrafo 3º segundo o qual dispõe que: “chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba mais recurso”.
A relativização da coisa julgada vem sendo muito debatida dentro da jurisprudência, tanto que gera opiniões divergentes de diversos renomados autores da literatura jurídica. Há defensores da segurança jurídica que a coisa julgada traz, inclusive como forma de pacificação social e de outro lado, encontramos os defensores da relativização que acreditam que a justiça deve prevalecer sobre tudo. A imutabilidade oriunda da coisa julgada encontra fundamento no artigo 5º inciso XXXVI da CF, que estabelece que nem a lei prejudicará a coisa julgada. Também encontra fundamento no Código de Processo Civil que em seu artigo 267 inciso V §3ºdiz que o juiz não julgará novamente causa já decidida – sem cabimento de recursos -, devendo extinguir o processo sem abrenhar o mérito.
A justiça da decisão pode ser enxergada dentro de todo nosso próprio esquema jurídico. A justiça como um todo, que exalta regras e comandos, é intrínseca ao ser humano, oriundos desde o nascimento, tal como os preceitos éticos.
Uma decisão injusta conturba a sociedade e gera desconfiança para com o judiciário. Não é difícil pensarmos em uma coisa julgada de maneira equivocada, que afete direitos protegidos dentro dos próprios direitos e garantias fundamentais ao indivíduo.
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