NÃO HÁ PREVISÃO LEGAL, mas pensa-se que não é possível. Isso porque é uma tutela satisfativa e não tem periculum in mora.
Dito isso, em se tratando de requisitos para a concessão da tutela de evidência e antes de entrar nas hipótese específicas do art. 311, é importante ressaltar que a ela se aplicam os requisitos genéricos para a concessão da tutela provisória, exigindo, portanto, o requerimento da parte, que pode ser do autor ou do réu. Não se admite a concessão de tutela provisória de ofício e, ainda nos casos de medidas cautelares, a atuação oficiosa do magistrado foi restringida pela lei, que não apenas extirpou do ordenamento a autorização expressa[v], como afirmou no art. 299 que a tutela provisória será requerida.
Concordo Celso, mas uma ressalva é que como ainda gira muita divergência em torno da possibilidade ou não, não temos resposta certa! No gabarito do XXVII exame de ordem consta como uma possibilidade! Abraço!
Não.
Para que se conceda a tutela provisória de evidência, é preciso que haja requerimento da parte interessada.
De acordo com Leonardo Carneiro da Cunha, isto se dá pelo fato do Código de Processo Civil adotar a regra da congruência, ou seja, deve o juiz se ater ao que fora pedido pelas partes.
Além disso, o art. 295 do CPC dispõe que a tutela provisória será requerida, ou seja, há a exigência de requerimento para que seja deferida.
Existem doutrinadores que defendem a possibilidade de concessão de ofício da tutela provisória, quando o juiz perceber a necessidade de evitar perecimento do direito, preservando a utilidade da tutela jurisdicional pretendida. Tal entendimento, contudo, é apenas compatível com a tutela provisória de urgência, não guardando pertinência com a de evidência.
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Direito Processual Civil I
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