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Instituições de Direito Público e Privado

  1. Como foi estudado na aula 11, um país precisa montar todo um sistema administrativo que responda com eficiência por suas necessidades e que ponha em prática os objetivos firmados pelo governo e/ou por sua população. A compreensão sobre a forma como se organiza a estrutura administrativa de nosso país contribui para o exercício pleno da cidadania. Deste modo, PERGUNTA-SE:

  • Em que níveis está organizada a administração pública no Brasil? (10 pontos)

  • Como está estruturada em cada um desses níveis a administração pública no Brasil? (20 pontos)

    2 . Qual a classificação que a doutrina jurídica construiu para os direitos humanos, baseada na ordem histórica cronológica em que estes direitos passaram a ser constitucionalmente reconhecidos? Explique-a. (30 pontos)

    3 . No caderno didático, você teve a oportunidade de se familiarizar com os princípios básicos que regem a Administração Pública brasileira, quais sejam: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. Estes são normalmente conhecidos como princípios constitucionais explícitos, isto é, expressamente declarados pela Constituição Federal. No entanto, existem outros princípios que também são importantes para a Administração Pública, mas que não estão constitucionalmente explícitos. Por este motivo, são conhecidos como princípios implícitos, embora possam até ser expressos na legislação infraconstitucional. Alguns destes princípios implícitos são os princípios da finalidade, da motivação, da razoabilidade, da proporcionalidade, da ampla defesa, do contraditório, da segurança jurídica, do interesse público, da continuidade do serviço público, da hierarquia e da autotutela, dentre outros. Assim sendo, pesquise na bibliografia recomendada ou em endereços da internet sobre os referidos princípios implícitos e discorra sobre dois deles. Em rápida pesquisa na internet, pude localizar os seguintes links sobre o assunt

                  De posse desta informação e conhecendo a regra do inciso IV, do §4º, do art. 60 da Constituição Federal, que estabelece as cláusulas pétreas, estatuindo dentre elas a que prevê que “não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir os direitos e garantias individuais”; e,

                  Considerando que a não previsão da pena de morte em tempo de paz é um direito individual, inserindo-se, portanto, dentre as cláusulas pétreas do art. 60, sendo, portanto, inconstitucional pretender-se estabelecer a pena de morte por meio do poder constituinte derivado reformador.

                  PERGUNTA-SE:

                  Pode o Congresso Nacional estabelecer em nossa Constituição, por meio do PODER CONSTITUINTE DERIVADO REVISIONAL ou DE REVISÃO, a pena de morte em tempo de paz?

                  Justifique sua resposta, com base no que você aprendeu nesta aula. (20 pontos)


    4 . Como deve ser do seu conhecimento, no Brasil, graças ao disposto na alínea “a”, do inciso XLVII, do art. 5º da Constituição Federal, “não haverá pena de morte, salvo em caso de guerra declarada (...)”. Desta regra, podemos concluir que no Brasil não há pena de morte em tempo de paz, mas que ela é possível em tempo de guerra, nos termos do Código Penal Militar.

💡 4 Respostas

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Érica Assis

  1. Como foi estudado na aula 11, um país precisa montar todo um sistema administrativo que responda com eficiência por suas necessidades e que ponha em prática os objetivos firmados pelo governo e/ou por sua população. A compreensão sobre a forma como se organiza a estrutura administrativa de nosso país contribui para o exercício pleno da cidadania. Deste modo, PERGUNTA-SE:

. Em que níveis está organizada a administração pública no Brasil? (10 pontos)

R= A organização da República Federativa do Brasil está presente na Constituição Federal de 1988. Todo Estado precisa de uma correta organização para que sejam cumpridos os seus objetivos dentro da administração pública. A divisão político-administrativa foi uma das formas encontradas para facilitar a organização do Estado Brasileiro.

A divisão político-administrativa brasileira é apresentada na Constituição Federal, no art.18. Ela surgiu no período colonial, quando o Brasil dividia-se em capitanias hereditárias e posteriormente foram surgindo outras configurações que proporcionaram maior controle administrativo do país.

O Brasil é formado por 26 Estados, a União, o Distrito Federal (cuja capital é Brasília) e os Municípios, sendo ele uma República Federativa. Cada ente federativo possui sua autonomia financeira, política e administrativa, em que cada Estado deve respeitar a Constituição Federal e seus princípios constitucionais, além de ter sua Constituição própria; e também, cada município (através de sua lei orgânica), poderá ter sua própria legislação.

Essa organização é formada pelos três poderes Poder Executivo, Poder Judiciário, Poder Legislativo, adotando a teoria da tripartição dos poderes. A administração pública federal é feita em três níveis:Nível Federal, Nível Estadual e Nível Municipal.

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Érica Assis

. Como está estruturada em cada um desses níveis a administração pública no Brasil? (20 pontos)

R= Nível Federal – a União realiza a administração pública, ela é um representante do governo federal, composta por um conjunto de pessoas jurídicas de direito público.

Nível Estadual – os Estados e o Distrito Federal realizam a administração pública.

Nível Municipal – os Poderes Legislativo e Executivo realizam a administração pública nos municípios.

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Érica Assis

2 - Qual a classificação que a doutrina jurídica construiu para os direitos humanos, baseada na ordem histórica cronológica em que estes direitos passaram a ser constitucionalmente reconhecidos? Explique-a. (30 pontos)

R= Os direitos humanos, baseada na ordem histórica e cronológica em que estes direitos passaram a ser constitucionalmente reconhecidos. Assim, os direitos são agrupados em gerações, eras ou dimensões, sendo reconhecidas três delas, correspondentes ao lema da Revolução Francesa (Liberdade, Igualdade e Fraternidade): os direitos de primeira geração que correspondem aos direitos e garantias individuais e políticos clássicos (também conhecidos como liberdades públicas); os direitos de 2ª geração, também chamados de metaindividuais, coletivos ou difusos, que compreendem os direitos sociais; e os di-reitos de 3ª geração que são os chamados direitos de solidariedade ou fraternidade. O tema, no entanto, tem sofrido novas abordagens que revelam novas tendências que sugerem já termos hoje novas gerações de direitos. Segundo essas abordagens já teríamos, pelo menos, uma quarta e uma quinta gerações de direitos.

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