a regra é a teoria da causalidade simples (= equivalencia dos antecedentes = conditio sine qua non, criada por Von Buri)! causa é todo evento sem o qual o resultado não teria ocorrido... EXCECAO: adota-se a teoria da causalidade adequada (criada por Von Kries) para as causas supervenientes relativamente independentes que por si só produziram o resultado.
O codigo penal reformado em 1984 traz como teoria o FINALISMO no qual a conduta dolosa deve ter uma finalidade, adotando tambem o conceito analitico de crime a teoria BIPARTIDA, ou seja, para existir o crime deve estar presente dois elementos FATO TIPICO e ANTIJURIDICO, no fato tipico temos, por sua vez, 3 Elementos a) CONDUTA podendo ser dolosa ou culposa por ação ou omissão. b) MEXO CAUSAL que liga a conduta ao resultado previsto como ceime na norma penal a teoria adotada é conditio sine qua non adotada pelo (CP art.13 caput) diz que causa é a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido, a pegunta para descobrir o nexo é simples: SEM A CONDUTA O RESULTADO TERIA OCORIDO? se a resposta for não temos o nexo causal, entretanto existem acontecimentos que podem influenciar na causa são eles:
i. Absolutamente independente preexistente: que existem antes do fato concreto, e não interfere no resultado. (ex.: A atira P mas este vem a morrer por que antes ingeriu veneno.) ii. Absolutamente independente concomitante: existem ao mesmo tempo de ocorrência do fato porem não interferem no resultado (EX.: A atira em C mas este vem a morrer por que no mesmo tempo em que recebeu o tiro foi atropelado)
iii. Absolutamente independente superveniente: causas posteriores ao caso concreto que não interferem no mesmo. ( ex.: A põe veneno na alimentação de S que quando estava tomando morre por consequência do desabamento)
Obs.: Nas causas absolutamente independentes, a pessoa não é punida pelo evento morte, pois sua conduta não gerou tal resultado.
iv. Relativamente independente preexistente: causa relativamente independente são aquelas que ao lado da conduta contribuíram em parte para produção do resultado, as preexistentes são as que existiam antes. ( R fere P que e hemofílico que se agrava com o tiro)
v. Relativamente independente concomitante: Ocorre no mesmo tempo da conduta e parcialmente contribui para produção do resultado R fere C em uma noite muito fria e este vem a morrer por hipotermia que impossibilitou ele resistisse aos ferimentos) vi. Relativamente independente superveniente: Aquela que por si só fez com que ocorresse o resultado. R é socorrido de um acidente, ele esta bem mas no caminho sofre outo acidente e vem a morrer por esse segundo acidente. c) RESULTADO que pode ser conectado apenas ou tão-somente nos crimes de resultado naturalístico excluindo crimes formais ou de resultado antecipado e de mera conduta, portanto, o liame entre a conduta (causa) e o resultado naturalístico (efeito), essa resposta será dada pelo exame periciaL
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