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ciclo da malaria

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Luiza Bione

Quando o mosquito PREGO, do gênero  Anopheles, fêmea pica um ser humano e suga seu sangue, os plasmódios (protozoários) existentes em suas glândulas salivares, os chamados esporozoítos, caem na corrente sanguínea. Alojando-se nas unidades funcionais do fígado, nos hepatócitos (células) e reproduzem-se assexuadamente por alguns dias, formando os Merozoítos. Nessa fase a doença é assintomática, mas quando os parasitas abandonam as células hepáticas caem na corrente sanguínea e infectam as Hemácias. Os merozoítos se reproduzem novamente assexuadamente – e por isso o Homem é seu hospedeiro Intermediário – rompem as hemácias (hemólise), nessa ocasião é liberada uma toxina chamada merozoína que produz um intenso mal estar efebre alta. Com a ruptura das hemáceas, são liberados os merozoítos que saem no sangue novamente infectando outras células, num ciclo regular.

O Ciclo do Plasmodium se completa quando o sangue da pessoa é sugado por um mosquito-prego não infectado, que suga os gametas do protozoário (gametângios) que se unem no tubo digestório do mosquito – reprodução sexuada e por isso ele é o hospedeiro definitivo. No seu estômago ainda acontece uma reprodução assexuada e os parasitas resultantes, os esporozoítos migram para as glândulas salivares do inseto de onde irão para a corrente sanguínea do próximo indivíduo picado.

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Andre Smaira

A fêmea Anopheles infectado realiza o transporte dos esporozoítos do Plasmodium em suas glândulas salivares. Se ele morde alguém, os esporozoítos entram na pessoa através da saliva do mosquito e migram para o fígado pela corrente sanguínea.

Lá eles infectam os eritrócitos e continuam a se multiplicar, dando origem a formas iniciais tipicamente anulares (trofozoítas), formas em múltiplas divisões assexuais (merons) e, finalmente, um número variável de merozoítos, de acordo com a espécie Plasmodium, que causa a ruptura dos eritrócitos.

Alguns merozoítos são transformados em células circulares relativamente grandes, que são gametócitos feminino e masculino e param de se multiplicar, embora em P. falciparum sejam maiores que o próprio eritrócito e possuam uma forma de bumerangue, causando sua ruptura.

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Leticia Salomão

CICLO BIOLÓGICO – Hospedeiro intermediário

1.     Esporozoítos são inoculados nos humanos pelo inseto vetor. Eles permanecem por cerca de 15 minutos sob a pele antes de alcançar a corrente sanguínea. Ele passa a migrar por diferentes células (sem se desenvolver) até chegarem nas células hepáticas 30 minutos após a infecção.

2.     Após invadir o hepatócito, os esporozoítos se diferenciam em trofozoítos pré-eritrocíticos e passam a se reproduzir de forma assexuada (esquizogônia) dando origem aos esquizontes teciduais.

3.      Se o protozoário se encontrar em um estado de latência no hepatócito, ele recebera o nome de hipnozoíto. O desenvolvimento no fígado pode durar se uma (falciparum e vivax) a duas semanas (malariae). Por causa do hipnozoíto a doença pode ter longos períodos de incubação e os sintomas aparecem em momentos variados.

4.      Quando ele se desenvolve em merozoíto, vão para a corrente sanguínea e invadem os eritrócitos. Sabe-se que o P. falciparum infecta hemácias de todas as idades, enquanto o P. vivax apenas as jovens. Dentro dos eritrócitos, ocorre novamente a esquizogônia e após um período de novas infecções, ocorre a diferenciação em gametócitos, que iram se desenvolver apenas no mosquito vetor.

CICLO BIOLÓGICO – Hospedeiro definitivo

1.       A fêmea do anofelino (vetor) ao ingerir sangue do hospedeiro contaminado, ingere junto os gametócitos do parasito e, assim, dando origem a reprodução sexuado (esporogônio) do parasita.

2.    No intestino do vetor, os gametócitos começam a se diferenciar em gametas. O gameta feminino se diferencia em um macrogameta, e o masculino da origem a 8 microgametas.

3.      Em 20-30 minutos um dos microgametas fecunda o macrogameta, dando origem a um zigoto. Nas próximas 24 horas, o zigoto atingira a parede do intestino médio, recebendo o nome de oocisto.

Inicia-se então, o processo de divisão esporogônio e, após 9-14 dias, ocorrera a ruptura da parede do oocisto liberando esporozoítos que serão disseminados no corpo do inseto e, eventualmente, inoculados em outro hospedeiro.

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