O filósofo René Descartes (1596-1650), conhecido como fundador do racionalismo moderno, considera que apesar da possibilidade inegável de se obter informações dos corpos por meio dos órgãos dos sentidos, a essência dos corpos é acessível somente pela razão. (QUERIQUELI, LEONEL; MARQUES, 2016).
O método de investigação racionalista, segundo o próprio Descartes, deve seguir as seguintes regras:
[...] assim, em vez desse grande número de preceitos de que se compõem a lógica, julguei que me bastariam os quatro seguintes, desde que tomasse a firme e constante resolução de não deixar uma só vez de observá-los. O primeiro era o de jamais acolher alguma coisa como verdadeira que não conhecesse evidentemente como tal [...], e de nada incluir em meus juízos que não se apresentasse tão clara e tão distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida. O segundo, o de dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las. O terceiro, o de conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, [...] E o último, o de fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir. (DESCARTES, 1973, p. 37).
As regras do método cartesiano, conforme a sequência apresentada no texto, são:
Evidência, análise, síntese e enumeração. (CORRETA)
Síntese, análise enumeração e evidência.
Enumeração, síntese, análise e evidência.
Análise, síntese, evidência e enumeração.
Evidência, enumeração, análise e síntese.
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