Os antibióticos aminoglicosídicos apresentam efeito bactericida por ligarem-se especificamente à subunidade 30S dos ribossomos bacterianos, impedindo o movimento do ribossomo ao longo do mRNA e, consequentemente, interrompendo a síntese de proteínas. O uso contínuo de antibióticos aminoglicosídeos deve ser cuidadosamente controlado, devido aos efeitos ototóxicos e nefrotóxicos. Esses agentes são efetivos contra bactérias Gram negativo aeróbicas, como P. aeruginosa, e apresentam efeito sinérgico com β-lactâmicos.
Devido à polaridade, os aminoglicosídeos devem ser administrados por via injetável. Eles também são incapazes de atravessar a barreira hemato-encefálica eficientemente e, portanto, não podem ser usados para o tratamento de meningites, a menos que sejam injetados diretamente no sistema nervoso central.
Os antibióticos bacteriostáticos são aqueles que controlam o crescimento bacteriano inibindo sua mutiplicação, sendo que a destruição dos micorganismos será feito pelo sistema imunológico do organismo.
De maneira geral deve-se usar antibióticos bactericidas somente com outros antibióticos bactericidas, enquanto os bacteriostáticos devem ser usados somente com outros antibióticos bacteriostáticos. Isso se deve ao efeito antagonista dos antibióticos bactericidas e bacteriostáticos.
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Farmacologia I
•UNINASSAU ARACAJU
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