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Logo, descentralizar os procedimentos de identificação dos pacientes com Covid-19 acaba sendo fundamental. Nesse contexto, os centros de triagem são uma alternativa para reduzir o fluxo nos hospitais e, consequentemente, evitar a contaminação de pacientes com outros diagnósticos.
Qualquer pessoa que busca serviços médicos relatando sintomas gripais deve ser submetida à triagem clínica, em que o encaminhamento varia conforme a gravidade do quadro. O procedimento vale independentemente da unidade de saúde – atenção primária, pronto-socorro, hospitais ou unidades móveis.
Confira, abaixo, como fazer o atendimento primário dos casos suspeitos com segurança e como orientar e encaminhar os pacientes.
Como realizar o protocolo de triagem
Para agilizar o atendimento de pessoas com síndromes gripais e possíveis infecções por coronavírus, o protocolo da Secretaria de Atenção Primária à Saúde recomenda a adoção da metodologia Fast-Track, derivada do protocolo de triagem em emergências. Conforme o modelo, os pacientes com prioridade de atendimento são: indivíduos com mais de 60 anos ou que sofrem de doenças crônicas, imunossuprimidos e gestantes.
O ideal é que os centros ou setores de triagem possam contar com pelo menos seis equipes, cada uma formada por um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e um agente comunitário de saúde (ACS).
Nos centros dedicados exclusivamente ao processo de identificação, o primeiro contato é com o ACS. É ele quem deve questionar o paciente sobre queixas de síndrome respiratória (febre, tosse, dor de garganta e desconforto respiratório) e comunicá-lo sobre a obrigatoriedade do uso da máscara cirúrgica e a necessidade de manter uma distância de pelo menos dois metros da equipe médica. Na presença de qualquer sintoma, o paciente deve ser imediatamente direcionado a uma área isolada e bem arejada.
Uma vez no ambiente de isolamento, o técnico de enfermagem é quem investiga a existência de sintomas graves ou preocupantes. Nesse caso, o médico deve ser acionado com urgência. Se os sintomas forem leves, o paciente é encaminhado para o atendimento com o enfermeiro, profissional responsável por confirmar a síndrome gripal e notificar a suspeita pelo sistema e-SUS Notifica .
Com o caso notificado, o médico deve classificar a gravidade do quadro e verificar a presença de condições clínicas que indiquem necessidade de encaminhamento para um centro de atenção especializada.
Orientações conforme os casos e encaminhamentos
Quando o quadro for considerado leve ou moderado, o médico orienta o paciente a permanecer em isolamento domiciliar por pelo menos 14 dias, reforçando a importância monitorar familiares que desenvolvam sintomas semelhantes. Pessoas com mais
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