A colecistectomia é a retirada cirúrgica da vesícula biliar. Tradicionalmente, a vesícula biliar é abordada através de laparotomia, que é a técnica clássica. A partir do final do século passado, passou-se a utilizar acessos cada vez menores para a sua abordagem, as chamadas mini-incisões. Estas técnicas evoluíram para a ressecção da vesícula, através da videolaparoscopia, técnica soberana e praticamente absoluta nos dias atuais.É indicada em casos de litíase biliar e colecistite aguda ou crônica (calculosa ou alitiásica), malformação da vesícula biliar, ruptura traumática da vesícula biliar ou do ducto cístico, suspeita de neoplasia da vesícula biliar (ressecável), peritonite biliar, fístula pós-colecistostomia, paciente que não tolera pneumoperitônio. Como possíveis complicações temos: lesão do ducto hepático, dor crônica pós-colecistectomia, ligadura de estruturas inadvertidamente (colédoco e vasos hepáticos), trauma biliar, fístula, sangramento/drenagem biliar do leito hepático.As variações da técnica para colecistectomia aberta podem ser quanto à dissecção: antérograda (fundocística – dissecção inicia pelo fundo em direção ao pedículo), retrógrada (dissecção iniciada no sentido pedículo-fundo da vesícula) ou mista (disseca o pedículo e depois retira a vesícula de cima pra baixo); e de incisão: incisão de supraumbilical horizontal/transversa ou laparatomia mediana.
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