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SÍNDROME ÁLGICA PÓS-COLECISTECTOMIA · Após uma colecistectomia, 10% dos pacientes continuam tendo sintomas significativos. · Nestes pacientes, a doença calculosa não era a causa (ou pelo menos a causa única) de suas queixas pré-cirúrgicas. Ou seja, os pacientes tinham realmente colelitíase, mas tinham também outra condição associada que era a verdadeira responsável pelos sintomas. · Pacientes com dor biliar típica são aliviados mais frequentemente por colecistectomia do que aqueles com dor atípica e sintomas vagos, como intolerância aos alimentos gordurosos, dispepsias ou flatulência. · Queixas pós-colecistectomia podem ser atribuídas a uma doença que passará despercebida, como: · Coledocolitíase · Pancreatite · Úlcera péptica · Síndrome do cólon irritável · Doenças do esôfago. · Aqueles que continuam com sintomas típicos de dor biliar, mesmo após a colecistectomia, podem estar apresentando uma patologia do esfíncter de Oddi, como discinesia e estenose. DIAGNÓSTICO · Deve ser feito pela exclusão das causas mais comuns · Manometria do esfíncter de Oddi durante uma CPRE. · Caso se comprove uma discinesia do esfíncter, o tratamento pode ser realizado com: · Antiespasmódicos · Anticolinérgicos · Nitratos · Bloqueadores dos canais de cálcio · Se este esquema falha, pode-se pensar em esfincterotomia endoscópica.