Quais foram as fontes do Direito usadas pela juíza?

Juliana encerrou seu contrato com a NET, pagou o último boleto e devolveu os equipamentos, pois se mudou para outro endereço. Por um erro do sistema da empresa, a NET não computou o pagamento nem a devolução dos equipamentos de Juliana, e enviou várias cobranças – que ela não recebeu pois havia mudado de endereço. A NET então cadastrou o nome de Juliana no SERASA. Juliana, irritada, entrou com uma ação demonstrando que já havia pagado, e pedindo indenização por danos morais pela inscrição indevida.A juíza que julgou o caso decidiu assim: a empresa deve pagar a indenização, pois o Código Civil afirma, no seu artigo 186, que “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito” e em seu artigo 927 que “aquele que, por ato ilícito, causa dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”. Além disso, a jurisprudência é pacífica ao afirmar que a inscrição indevida no SERASA configura dano moral.