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RISCO BIOLGICO - HIV HEPATITE B e C

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RISCO BIOLÓGICO - HIV, HEPATITE B e C. 1
💉
 
 .
.....Graduação 5º Período Medicina FIP-Gbi
....Autor Kaio Alves Couto
INTRODUÇÃO
Teoricamente, os profissionais da saúde não eram considerados uma categoria 
com risco de acidentes de trabalho;
O risco ocupacional com agentes infecciosos é conhecido desde os anos 40;
Porém, as medidas profiláticas e o acompanhamento laboratorial só foram 
desenvolvidos e implementados a partir da epidemia de infecção pelo HIV, na 
década de 80
Os acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos potencialmente 
contaminados devem ser tratados como casos de emergência médica;
As intervenções para a profilaxia da infecção pelo HIV e Hepatite B necessitam 
ser iniciadas logo após a ocorrência do acidente;
RISCO BIOL GICOÓ −
HIV ,HEPATITE B e C
RISCO BIOLÓGICO - HIV, HEPATITE B e C. 2
É importante ressaltar que as profilaxias pós-exposição não são totalmente 
eficazes;
A prevenção da exposição ao sangue ou a outros materiais biológicos é a 
principal e mais eficaz medida para evitar a transmissão do HIV e Hepatite B
Parâmetros considerados pelos serviços de saúde:
Avaliar a capacidade de atendimento da UBS (pessoal treinado, exames 
laboratoriais) e das unidade de atenção secundária;
Estabelecer medidas de avaliação e orientação ao acidentado, orientar as 
ações imediatas de investigação da fonte (se conhecida) e do próprio 
acidentado;
Ofecer atendimento imediato na profilaxia para HVB, tratamento para HCV e 
quimioprofilaxia para o vírus HIV;
Seguimento dos acidentes por 06 meses, mínimo;
Acolher o paciente e orientar a comunidade a comunidade/trabalho;
Manter o Sistema de Notificação e Registro atualizado para permitir que 
ações de vigilância em saúde do trabalhador.
Público-Alvo
Todos os profissionais trabalhadores que atuam direta ou indiretamente, em 
atividades onde há risco de exposição ao sangue e a outros materiais 
biológicos, incluindo aqueles profissionais que prestam assistência 
domiciliar e pré-hospitalar.
TIPOS DE EXPOSIÇÃO
As exposições que podem trazer riscos de transmmissão ocupacional são 
definidas como:
Exposição percutânea: lesões provocadas por instrumentos perfurantes e 
cortantes (agulhas, bisturi);
Exposição em mucosas: envolve olho, nariz e boca;
Exposição cutânea (pele não-íntegra): contato com dermatite ou feridas 
abertas.
RISCO DE TRANSMISSÃO DO HIV:
RISCO BIOLÓGICO - HIV, HEPATITE B e C. 3
O risco de transmissão do HIV é:
0,3% em acidentes percutâneos;
0,09% após exposições em mucosas.
Casos de contaminação ocupacional pelo HIV podem ser caracterizados:
Comprovados: aqueles em que há evidência documentada de 
soroconversão e sua demonstração temporal associada a exposição ao 
vírus
No momento do acidente, os profissionais apresentam sorologia não 
reativa, e durante o acompanhamento se evidencia sorologia reativa
Prováveis: aqueles em que a relação causal entre a exposição e a infecção 
não pode ser estabelecida por que a sorologia do profissional acidentado 
não foi obtida no momento do aciente;
RISCO DE TRANSMISSÃO DO HBV:
O risco está relacionado ao grau de exposição e tamém à presença ou não do 
antígeno HBeAg no paciente-fonte;
Em exposições percutâneas envolvendo sangue infectado pelo HBV e com a 
presença do HBeAg, o risco de hepatite clínica varia entre 22 a 31% e 
evidência sorológica de 37 a 62%;
HBeAg - reflete uma alta replicação taxa de viral e, portanto, uma maior 
quantidade de vírus circulante.
Quando o paciente-fonte apresenta apenas HBsAg (HBeAg negativo), o risco 
de hepatite clínica varia de 1a 6% e o de soroconversão 23 a 37%;
RISCO DE TRANSMISSÃO DO HCV
A incidência média de soroconversão após a exposição percutânea é de 1.8% 
(varia de 0 a 7%)
A transmissão do HCV a partir de exposições em mucosas é extremamente 
rara;
PREVENÇÃO DA EXPOSIÇÃO A MATERIAL 
BIOLÓGICO
RISCO BIOLÓGICO - HIV, HEPATITE B e C. 4
Recomenda-se o uso rotineiro de barreiras de proteção (luvas, capotes, óculos 
de proteção ou protetores faciais);
Tais medidas devem ser realizadas na manipulação de artigos médico-
hospitalares e na assistência a todos os pacientes, independente do diagnóstico 
definido ou presumido de doença infecciosa (HIV, HBV e HCV).
PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS NOS CASOS 
DE EXPOSIÇÃO AOS MATERIAIS BIOLÓGICOS
Cuidados imediatos com a área de exposição
Incluem a lavagem exaustiva do local exposto com água e sabão nos casos de 
exposições percutâneas ou cutâneas;
Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou com 
solução salina fisiológica;
Procedimentos que aumentem a área exposta (cortes e injeções locais) são 
contra-indicados;
Acolhimento
Diretriz da política nacional de humanização, que objetiva:
Ampliar o acesso;
Fornecer uma resposta resolutiva à demanda apresentada;
Ser um dispositivo organizador do processo de trabalho em função das 
necessidades de saúde do usuário;
O acolhimento deve ocorre em local adequado e garantir o direito à 
privacidade, sem julgamentos morais;
Identificar atitudes de risco, como excesso de carga de trabalho, 
disponibilidade e o uso de EPI e de instrumentos perfurocortantes com 
dispositivos de segurança.
Avaliação do acidente
Estabelecer o material bológico envolvido: sangue, fluidos orgânicos 
potencialmente infectantes (sêmenm secreção vaginal, liquor, líquido sinovial, 
líquido pleural, peritoneal, pericárdico e aminótico), fluidos orgânicos 
RISCO BIOLÓGICO - HIV, HEPATITE B e C. 5
potencialmente não infecctantes (suor, lágrima, fezes, urina e saliva), exceto se 
contaminado cm sangue.
Tipo de acidente: Perfurocortante, contato com mucosa, contato com pele com 
solução de continuidade.
Orientações e aconselhamento ao acidentado
Possível uso de quimioprofilaxia;
Consentimento para realização de exames sorológicos;
Seguimento de seis meses;
Prevenção da transmissão secundária;
Suporte emocional devido ao estresse pós-acidente;
Atentar para os seguintes sintomas: linfadenopatia, rash, sintomas de gripe 
(sugestivos de soro-conversão aguda);
reforçar a prática de biossegurança e precauções básicas.
Avaliação da exposição com material biológico:
Deve ocorrer imediatamente após o acidente. Basear-se em uma adequada 
anamnese - caracterização do paciente fonte, análise do risco, notificação do 
acidente e orientação de manejo e medidas de cuidado com o local exposto.
A exposição ocupacional ao material biológico deve ser avaliada com base nos 
seguintes critérios: 
Tipo de exposição, tipo e quantidade de fluido e tecido, Status 
sorológico da fonte, status sorológico do acidentado, susceptibilidade 
do profissional exposto.
As exposições de maior gravidade envolvem:
Maior volume de sangue: lesões profundas; presença de sangue visível no 
instrumento; acidentes com agulhas previamente utilizadas em veia ou 
artéria de paciente-fonte; acidentes com agulhas de grosso calibre;
Maior inoculação viral: paciente-fonte com HIV/AIDS em estágio 
avançado; infecção aguda pelo HIV; situações com viremia elevada.
Status sorológico da fonte (origem do acidente):
RISCO BIOLÓGICO - HIV, HEPATITE B e C. 6
O paciente-fonte deve ser avaliado no momento do acidente as informações 
disponíveis no prontuário auxilam se os resultados de exames forem 
positivos;
Caso a fonte seja conhecida, mas sem informação de seu status, mas sem 
informação do seu status sorológico, o profissional acidentado deve realizar 
exames (HBsAg, Anti-HCV, Anti-HIV);
Deve-se utilizar o teste rápido de HIV sempre que disponível.
Status sorológico do acidentado:
Verificar realização de vacinação para Hepatite B;
Comprovação de imunidade Anti-HBs;
Realizar sorologia do acidente para HIV, HBV e HCV.
CONDUTAS: ACIDENTE COM EXPOSIÇÃO AO HBV
RISCO BIOLÓGICO - HIV, HEPATITE B e C. 7
CONDUTAS: ACIDENTE COM EXPOSIÇÃO AO HCV
Até o momento não existe profilaxia pós-exposição contra o HCV. A incubação 
do HCV é de 2 a 24 semanas;
Pode ocorrer alterações no TGP com 15 dias e a positividade do RNA-HCV 
aparece entre 8 e21 dias;
O anti-HCV é detectado em 6 semanas após a exposição;
A positivação do anti-HCV pode ser tardia. Recomenda-se a realização do RNA 
qualitativo no máximo até 90 dias após a data do acidente. Caso positivo, 
orientar a realização do acompanhamento com profissional especializado;
RISCO BIOLÓGICO - HIV, HEPATITE B e C. 8
Tratamento: alfapeguinterferona, associado ou não à ribavirina.
PROFILAXIA DO HIV
No atendimento inicial, é necessário avaliar como, quando e com quem ocorreu 
a exposição;
Tipos de materiais biológicos
Tipo de exposição:
RISCO BIOLÓGICO - HIV, HEPATITE B e C. 9
Tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento
As situações de exposição ao HIV constituem atendimento de urgência, em 
função da necessidade de início precoce da profilaxia para maior eficiência da 
intervenção;
Não há benefício da profilaxia com ARV após 72h da exposição;
Após 72h, realizar acompanhamento sorológico e orientações de prevenção 
combinada.
Conduta: acidente com exposição ao HIV
Paciente-fonte HIV positivo (exames anti-HIV positivos ou diagnóstico de 
AIDS);
Conduta: Análise do acidente e indicação de quimioprofilaxia ante-
retroviral (ARV)/profilaxia pós-exposição (PPE);
Paciente fonte HIV negativo (documentação laboratorial disponível e recente 
(até 30 dias) ou no documento do acidente (teste convencional ou teste rápido) 
NEGATIVO.
Conduta: Não está indicada a quimioprofilaxia anti-retroviral.
Paciente fonte com situação sorológica desconhecida
Realizar teste para o HIV, após consentimento;
Colher tAmbém sorologias pra HBV e HCV;
Paciente fonte desconhecido (ex. acidente com agulha encontrada no lixo)
Recomenda-se a avaliação do risco de infecção pelo HIV, levando em conta 
o tio de exposição (agulham bisturi), dados clínicos e epidemiológicos (local 
do acidente de acordo com a fonte).
Esquema antirretroviral para PEP
Prevenção à transmissão secundária
RISCO BIOLÓGICO - HIV, HEPATITE B e C. 10
O profissional acidentado deve realizar atividade sexual com proteção 
durante o seguimento, mas principalmente nas primeiras 6 a 12 semanas 
pós-exposição.
Deve também evitar: gravidez; doação de plasma, órgão, tecidos e sêmen.
O aleitamento materno deve ser interrompido.
FLUXOGRAMA
RISCO BIOLÓGICO - HIV, HEPATITE B e C. 11

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