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SESSAO 8 DRAMA TBL

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SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
Conteúdo Pedagógico: 
1. Anatomia do viscerocrânio e do neurocrânio. 
2. Conceitos de acidentes de trabalho típico, de trajeto; 
doenças relacionadas ao trabalho e doenças 
ocupacionais. 
3. Deveres e direitos dos empregados. 
4. Epidemiologia e Vigilância à Saúde do Trabalhador: 
promoção, proteção e recuperação da saúde; fatores de 
risco; indicadores e situação epidemiológica; notificação 
compulsória; ações de promoção da saúde e prevenção 
de doenças e acidentes; órgãos, serviços e sistemas de 
informação. 
5. Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da 
Trabalhadora. 
6. Dever médico nas situações de acidentes/doenças no 
ambiente de trabalho em diferentes cenários e 
contextos de recepção do trabalhador: empresa, médico 
do trabalho; emergência, médico plantonista; outra 
unidade de saúde, médico que realizou o atendimento. 
 
1.Diferenciar o viscerocrânio do neurocrânio quanto aos 
ossos componentes, principais acidentes anatômicos e 
suas funções. 
A cabeça é a parte superior do corpo que está fixada ao 
tronco pelo pescoço. É o centro de controle e 
comunicação, bem como a “plataforma de carga” do 
corpo. A cabeça abriga o encéfalo e é, portanto, o local 
de nossa consciência: ideias, criatividade, imaginação, 
respostas, tomada de decisões e memória. Contém 
também receptores sensitivos especiais (olhos, orelhas, 
boca e nariz), dispositivos para transmissão da voz e 
expressão, além de portais para a entrada de nutrientes, 
água e oxigênio e a saída de dióxido de carbono. 
CRÂNIO 
O crânio é o esqueleto da cabeça, constituído por 22 
ossos. 
Dois conjuntos de ossos formam suas duas partes: 
neurocrânio e viscerocrânio. 
NEUROCRÂNIO 
O neurocrânio é a caixa óssea do encéfalo e das 
membranas que o revestem, as meninges cranianas. 
Também contém as partes proximais dos nervos 
cranianos e a vascularização do encéfalo. 
O neurocrânio em adultos é formado por oito ossos: 
quatro ossos ímpares centralizados na linha mediana 
(frontal, etmoide, esfenoide e occipital) e dois pares de 
ossos bilaterais (temporal e parietal); 
O neurocrânio tem um teto abobadado, a calvária, e 
um assoalho ou base do crânio. 
Os ossos que formam a calvária são basicamente 
planos (frontal, temporal e parietal) e formados por 
ossificação intramembranácea do mesênquima da 
cabeça a partir da crista neural. 
Os ossos da base do crânio são basicamente 
irregulares e têm grandes partes planas (esfenoide e 
temporal) formadas por ossificação endocondral da 
cartilagem (condrocrânio) ou por mais de um tipo de 
ossificação. 
O etmoide é um osso irregular que forma uma parte 
mediana pequena do neurocrânio, mas faz parte 
principalmente do viscerocrânio. 
são ossos curvos, com faces externas convexas e faces 
internas côncavas. 
A maioria dos ossos da calvária é unida por suturas 
entrelaçadas fibrosas; 
Durante a infância, alguns ossos (esfenoide e occipital) 
são unidos por cartilagem hialina (sincondroses – 
articulações cartilagíneas). 
A medula espinal mantém a continuidade com o 
encéfalo através do forame magno, uma grande 
abertura na base do crânio. 
 
 
SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
 
VISCEROCRÂNIO 
O viscerocrânio (esqueleto facial) compreende os ossos 
da face que se desenvolvem principalmente no 
mesênquima dos arcos faríngeos embrionários. O 
viscerocrânio forma a parte anterior do crânio e consiste 
nos ossos que circundam a boca (maxila e mandíbula), 
nariz/cavidade nasal, e a maior parte das órbitas 
(cavidades orbitais); 
 
O viscerocrânio é formado por 15 ossos irregulares: 
três ossos ímpares centralizados ou situados na linha 
mediana (mandíbula, etmoide e vômer) e seis ossos 
pares bilaterais (maxilas; conchas nasais inferiores; e 
zigomáticos, palatinos, ossos nasais e lacrimais); 
A maxila e a mandíbula abrigam os dentes; As maxilas 
representam a maior parte do esqueleto facial superior, 
formando o esqueleto do arco dental maxilar (superior), 
que está fixada à base do crânio. A mandíbula forma o 
esqueleto do arco dental mandibular (inferior), que é 
móvel porque se articula com a base do crânio nas 
articulações temporomandibulares 
 
São ossos pneumáticos: (frontal, temporal, esfenoide, 
etmoide e maxila) contendo espaços aéreos (células 
aéreas ou seios grandes), provavelmente para reduzir 
seu peso. O volume total dos espaços aéreos nesses ossos 
aumenta com a idade. 
 
VISTA FRONTAL DO CRÂNIO 
A vista frontal (facial) ou anterior do crânio é formada 
pelos ossos frontal e zigomático, órbitas, região nasal, 
maxila e mandíbula. 
O frontal, especificamente sua escama (parte plana), 
forma o esqueleto da fronte, articulando-se na parte 
inferior com o osso nasal e o zigomático; em alguns 
adultos pode haver a sutura frontal, que é denominada 
SUTURA METÓPICA. 
 
A interseção dos ossos frontal e nasal é o násio que, na 
maioria das pessoas, está relacionada a uma área 
visivelmente deprimida (ponte do nariz); é um dos muitos 
pontos craniométrico; 
SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
 
Em alguns crânios, a margem supraorbital do osso 
frontal, o limite angular entre a escama e a parte orbital, 
tem um forame ou incisura supraorbital que dá 
passagem ao nervo e aos vasos supraorbitais. Logo acima 
da margem supraorbital existe uma crista, o arco 
superciliar, que se estende lateralmente a partir da 
glabela. Em geral, essa crista, situada profundamente aos 
supercílios, é mais proeminente nos homens; 
 
 Os ossos zigomáticos, que formam as proeminências 
das bochechas, situam-se nas paredes inferior e lateral 
das órbitas, apoiados sobre as maxilas; Um pequeno 
forame zigomaticofacial perfura a face lateral de cada 
osso. Os zigomáticos articulam-se com o frontal, o 
esfenoide, o temporal e a maxila. 
 
 Inferiormente aos ossos nasais está a abertura 
piriforme, a abertura nasal anterior no crânio septo 
nasal ósseo pode ser observado através dessa abertura, 
dividindo a cavidade nasal em partes direita e esquerda. 
Na parede lateral de cada cavidade nasal há lâminas 
ósseas curvas, as conchas nasais; 
 
 
 As maxilas formam o esqueleto do arco dental 
superior. Seus processos alveolares incluem as cavidades 
(alvéolos) dos dentes e constituem o osso que sustenta 
os dentes maxilares. As duas maxilas são unidas pela 
sutura intermaxilar no plano mediano; possui forame 
infraorbital, inferior a cada órbita, que dá passagem ao 
nervo e aos vasos infraorbitais 
 
SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
A mandíbula é um osso em formato de U que tem uma 
parte alveolar que sustenta os dentes mandibulares. 
Consiste em uma parte horizontal, o corpo, e uma parte 
vertical, o ramo. Inferiormente aos segundos dentes pré-
molares estão os forames mentuais para os nervos e 
vasos mentuais. A protuberância mentual, que forma a 
proeminência do mento, é uma elevação óssea triangular 
situada em posição inferior à sínfise da mandíbula, a 
união óssea onde se fundem as metades da mandíbula do 
lactente. 
 
VISTA LATERAL DO CRÂNIO 
Formada pelo neurocrânio e viscerocrânio. Os principais 
constituintes do neurocrânio são a fossa temporal, o 
poro acústico externo e o processo mastoide do 
temporal. Os principais constituintes do viscerocrânio 
são a fossa infratemporal, o arco zigomático e as faces 
laterais da maxila e mandíbula. Os limites superior e 
posterior da fossa temporal são as linhas temporais 
superior e inferior; o limite anterior é representado pelo 
frontal e pelo zigomático; e o limite inferior é o arco 
zigomático. A margem superior desse arco corresponde 
ao limite inferior do hemisfério cerebral. 
O arco zigomático é formado pela união do processo 
temporal do zigomático com o processo zigomático do 
temporal. 
Na parte anterior da fossa temporal, 3 a 4 cm acima do 
ponto médio do arco zigomático, há uma área 
clinicamente importante de junções ósseas: o ptério. Em 
geral, ele é indicado por suturas que formam um H e 
unem o frontal, o parietal, o esfenoide (asa maior) e o 
temporal.Menos comum é a articulação de frontal e 
temporal. Às vezes há um ponto de encontro dos quatro 
ossos. 
O poro acústico externo é a entrada do meato acústico 
externo, que leva à membrana timpânica (tímpano). O 
processo mastoide do temporal situa-se póstero 
inferiormente ao poro acústico externo. Antero 
medialmente ao processo mastoide se encontra o 
processo estiloide do temporal, uma projeção fina, 
pontiaguda, semelhante a uma agulha. A fossa 
infratemporal é um espaço irregular situado inferior e 
profundamente ao arco zigomático e à mandíbula e 
posteriormente à maxila. 
 
VISTA OCCIPITAL DO CRÂNIO 
A vista occipital ou posterior do crânio é formada pelo 
occipício, por partes dos parietais e partes mastóideas 
dos temporais. Em geral, a protuberância occipital 
externa é palpada com facilidade no plano mediano. No 
entanto, às vezes (sobretudo nas mulheres), é 
imperceptível. Um ponto craniométrico definido pela 
extremidade da protuberância externa é o ínio. A crista 
occipital externa desce da protuberância em direção ao 
forame magno, a grande abertura na parte basilar do 
osso occipital. 
 
 A linha nucal superior, que forma o limite superior do 
pescoço, estende-se lateralmente a partir de cada lado da 
protuberância occipital externa. A linha nucal inferior é 
menos evidente. No centro do occipício, o lambda indica 
a junção das suturas sagital e lambdóidea. 
 
SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
VISTA SUPERIOR (VERTICAL) DO CRÂNIO 
ovalada, alarga-se em sentido póstero lateral nos 
túberes (eminências) parietais. A sutura coronal separa 
o frontal e os parietais, a sutura sagital separa os 
parietais e a sutura lambdóidea separa os parietais e 
temporais do occipital. 
O bregma é o ponto de referência craniométrico 
formado pela interseção das suturas sagital e coronal. 
O vértice, o ponto mais altos da calvária, está perto do 
ponto médio da sutura sagital. 
O forame parietal é uma abertura pequena e 
inconstante localizada na região posterior do parietal, 
perto da sutura sagital. 
 
VISTA INFERIOR DA BASE DO CRÂNIO 
A base do crânio é a parte inferior do neurocrânio 
(assoalho da cavidade do crânio) e viscerocrânio menos 
a mandíbula. 
É constituída pelo arco alveolar da maxila, pelos 
processos palatinos das maxilas; e pelo palatino, 
esfenoide, vômer, temporal e occipital. 
A parte anterior do palato duro (palato ósseo) é 
formada pelos processos palatinos da maxila e a parte 
posterior, pelas lâminas horizontais dos palatinos. A 
margem posterior livre do palato duro projeta-se 
posteriormente no plano mediano como a espinha nasal 
posterior. 
Posteriormente aos dentes incisivos centrais está a 
fossa incisiva, uma depressão na linha mediana do palato 
duro na qual se abrem os canais incisivos. 
Na região posterolateral estão situados os forames 
palatinos maior e menor. Superiormente à margem 
posterior do palato há duas grandes aberturas: os cóanos 
(aberturas nasais posteriores), separados pelo vômer, 
um osso plano ímpar trapezoide que constitui uma 
grande parte do septo nasal ósseo. 
 
 Encaixado entre o frontal, o temporal e o occipital 
está o esfenoide, osso ímpar irregular formado por um 
corpo e três pares de processos: asas maiores, asas 
menores e processos pterigoides; 
 Os processos pterigoides, formados pelas lâminas 
lateral e medial, estendem-se em sentido inferior, de 
cada lado do esfenoide, a partir da junção do corpo e das 
asas maiores; 
 
 
 A parte posterior da base do crânio é formada pelo 
occipital, nas partes laterais do occipital há duas grandes 
protuberâncias, os côndilos occipitais, por intermédio 
dos quais o crânio articula-se com a coluna vertebral. 
 A grande abertura entre o occipital e a parte petrosa 
do temporal é o forame jugular; 
SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
 O forame estilomastóideo, que dá passagem ao nervo 
facial (NC VII) e à artéria estilomastóidea, situa-se 
posteriormente à base do processo estiloide. 
 
VISTA SUPERIOR DA BASE DO CRÂNIO 
tem três grandes depressões situadas em diferentes 
níveis: as fossas anterior, média e posterior do crânio, 
que formam o assoalho côncavo da cavidade do crânio. 
A fossa anterior do crânio está situada no nível mais alto, 
e a fossa posterior está no nível mais baixo. 
 
FOSSA ANTERIOR DO CRÂNIO 
As partes inferior e anterior dos lobos frontais do 
encéfalo ocupam a fossa anterior do crânio, a mais 
superficial (superior) das três fossas do crânio. A parte 
maior da fossa é formada pelas partes orbitais do frontal, 
que sustentam os lobos frontais do encéfalo e formam os 
tetos das órbitas. Essa superfície tem impressões sinuosas 
(impressões encefálicas) dos giros (cristas) orbitais dos 
lobos frontais; 
A crista frontal é uma extensão óssea mediana do 
frontal. Em sua base está o forame cego do frontal, que 
dá passagem a vasos durante o desenvolvimento fetal, 
mas se torna insignificante depois do nascimento. 
A crista etmoidal é uma crista óssea mediana e 
espessa, situada posteriormente ao forame cego, que se 
projeta superiormente a partir do etmoide. De cada lado 
dessa crista está a lâmina cribriforme do etmoide; 
 
 
FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO 
Forma de borboleta, tem uma parte central formada pela 
sela turca no corpo do esfenoide e grandes partes 
laterais deprimidas de cada lado; 
As cristas esfenoidais são formadas principalmente 
pelas margens posteriores salientes das asas menores 
dos esfenoides, que se projetam sobre as partes laterais 
das fossas anteriormente; 
 A sela turca é a formação óssea em formato de sela 
situada sobre a face superior do corpo do esfenoide; 
A sela turca tem três partes: 
1. O tubérculo da sela: uma elevação mediana, que 
varia de pequena a proeminente e forma o limite 
posterior do sulco préquiasmático e o limite 
anterior da fossa hipofisial. 
2. A fossa hipofisial: uma depressão mediana no 
corpo do esfenoide que acomoda a hipófise. 
3. O dorso da sela: uma lâmina quadrada de osso 
que se projeta superiormente a partir do corpo 
SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
do esfenoide. Forma o limite posterior da sela 
turca, e seus ângulos superolaterais 
proeminentes formam os processos clinoides 
posteriores. 
De cada lado do corpo do esfenoide, quatro forames, que 
formam uma meia-lua, perfuram as raízes das faces 
cerebrais das asas maiores dos esfenoides são eles: 
1. Fissura orbital superior: Situada entre as asas 
maior e menor, abre-se anteriormente para o 
interior da órbita. 
2. Forame redondo: Situado posteriormente à 
extremidade medial da fissura orbital superior, 
segue um trajeto horizontal até uma abertura na 
face anterior da raiz da asa maior do esfenoide 
para a fossa pterigopalatina, uma estrutura 
óssea entre os ossos esfenoide, maxila e 
palatinos. 
3. Forame oval: Um grande forame posterolateral 
ao forame redondo; abre-se inferiormente na 
fossa infratemporal. 
4. Forame espinhoso: Situado posterolateralmente 
ao forame oval e se abre na fossa infratemporal 
perto da espinha do esfenoide. 
 O forame lacerado não faz parte da meia-lua de 
forames. Situa-se posterolateralmente à fossa hipofisial e 
é um artefato de um crânio seco; 
 
FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO 
A fossa posterior do crânio, a maior e mais profunda 
(inferior) das três, aloja o cerebelo, a ponte e o bulbo. É 
formada principalmente pelo occipital, mas o dorso da 
sela do esfenoide marca seu limite anterior central. 
 a fossa posterior do crânio é parcialmente dividida pela 
crista occipital interna em grandes impressões côncavas 
bilaterais, as fossas cerebelares. A crista occipital interna 
termina na protuberância occipital interna formada em 
relação à confluência dos seios, uma fusão dos seios 
venosos durais. 
 
2. COMPARAR ACIDENTES DE TRABALHO TÍPICO, DE 
TRAJETO; DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO E 
DOENÇAS OCUPACIONAIS. 
ACIDENTE DE TRABALHO 
É compreendido como evento súbito e inesperado 
devido a causas não naturais, como acidentes e 
violências, que ocorrem com o trabalhadorno ambiente 
de trabalho ou durante o exercício das atividades laborais 
ou, ainda, a serviço do empregador ou representando 
seus interesses, causando prejuízos à saúde, tais como 
lesões corporais ou perturbações funcionais que podem 
causar perda ou redução temporária ou permanente da 
aptidão para o trabalho, e até mesmo o óbito do 
trabalhador. 
Para a Previdência Social, com base no artigo 19 da Lei 
8.213, de 24 de julho de 1991 (BRASIL, 2012a), “acidente 
do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a 
serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho do 
segurado especial, provocando lesão corporal ou 
perturbação funcional, de caráter temporário ou 
permanente”. 
Pode causar desde um simples afastamento, perda ou 
redução da capacidade para o trabalho, até a morte do 
segurado. 
MORBIDADE: acidentes de trabalho e intoxicações 
agudas. 
Doenças profissionais-não ocorrem na população geral, 
são totalmente evitáveis; 
Doenças relacionadas ao trabalho-trabalho é fator 
contributivo ou provocador/agravador e distúrbios ou 
de doenças pré-existentes. 
MORTALIDADE: Componente Direto: causa básica foi 
um acidente de trabalho ou doença profissional. 
Componente Indireto: trabalho influenciou a ocorrência 
do óbito. 
SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
 
PODEM SER: 
Típico: quando ocorrem durante a execução de 
atividades relacionadas à sua função ou a serviço do 
empregador; ou 
 De trajeto: que são aqueles ocorridos no percurso entre 
a residência e o trabalho. 
Doença profissional, assim entendida como aquela 
produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho 
peculiar a determinada atividade; 
Doença do trabalho, adquirida ou desencadeada em 
função de condições especiais em que o trabalho é 
realizado e que com ele estejam diretamente 
relacionadas. 
DOENÇA OCUPACIONAL OU PROFISSIONAL: a produzida 
ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a 
determinada atividade e constante da respectiva 
relação elaborada pelos Ministerio do Trabalho e da 
Previdencia Social. Ex: Saturnismo( intoxicação 
provocada pelo chumbo), Silicose (sílica), e Trabalhador 
de MINAS (câncer). 
FATORES DE RISCO PARA A OCORRÊNCIA DO ACIDENTE 
Podem ser decorrentes da ação ou da omissão humana e 
se apresentarem de diversas formas, como instalações 
que ofereçam riscos de acidentes, máquinas e 
equipamentos com defeitos ou sem devida 
manutenção; tecnologias e operações inadequadas para 
realização da atividade; má organização e gestão do 
trabalho, entre outros fatores. É importante destacar 
que os acidentes de trabalho geralmente são eventos 
preveníveis. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Lesões corporais, como: cortes, fraturas, luxações, 
traumatismos e politraumatismos, amputações de tecido 
ósseo, esmagamentos, traumatismo cranioencefálico, 
fratura de coluna, lesão da medula espinhal, trauma com 
lesões viscerais, eletrocussão, asfixia, queimaduras, 
perda de consciência provocada por asfixia, choque 
elétrico ou outra causa externa; aborto; aceleramento do 
parto; perda ou inutilização de membro, sentido ou 
função; deformidade permanente; lesões que causam 
hipotermia, doença induzida pelo calor ou pela 
inconsciência, que necessita de ressuscitação ou 
hospitalização. 
DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO 
 
Os sintomas mais comuns estão relacionados a 
queixas musculoesqueléticas (como tendinite, LERs, 
DORTs- movimentos repetitivos), sintomas de pele 
(agentes químicos, alérgenos, biológicos ou físicos), 
sintomas auditivos (perda auditiva induzida por ruído – 
PAIR e químicos), queixas respiratórias (sílica, asma 
ocupacional, fibras, asbesto, carvão mineral) e queixas 
mentais (Bournout, químicos, estresse pós-traumático, 
desemprego, ritmo e políticas produtivas). 
ASSEDIO SEXUAL, VIOLENCIA MORAL, DENTRE 
OUTROS LEVAM A ESTADO MENTAL DE CONFUSAO 
SENDO TB ACIDENTE DE TRABALHO. 
Todos tb estão na referência! 
Doença ocupacional é todo e qualquer processo de 
prejuízo à saúde, caracterizado por um diagnóstico 
médico, relacionado direta ou indiretamente com o 
trabalho. Por exemplo, acidentes de trabalho em que, 
durante o expediente, o colaborador se envolve em 
algum tipo de trauma e lesão, podem suscitar doenças 
ocupacionais. 
Não só os acidentes ocorridos no horário e no local de 
trabalho são considerados acidentes de trabalho, mas 
também aqueles em que o empregado está a serviço do 
empregador, ainda que fora da empresa, e também 
aqueles ocorridos na ida e volta da casa para o trabalho. 
SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
Por isso, é dever da empresa realizar exames médicos 
no início (admissional), durante (periódicos) e ao fim 
(demissional) do Contrato de Trabalho. 
Em caso de acidente, o empregador deve entregar ao 
empregado a Comunicação de Acidente de Trabalho 
(CAT). Se a empresa se recusar, o empregado deve 
procurar o Sindicato ou o INSS. 
Se o empregado receber licença médica, o empregador 
pagará o salário dos primeiros 15 dias. Daí em diante, o 
INSS pagará o benefício enquanto durar a incapacidade 
do trabalhador. 
Na hipótese de o empregado ficar incapaz de trabalhar, 
ele poderá se aposentar por invalidez. Mas, se ele se 
recuperar, deverá voltar a trabalhar, e a lei garante sua 
permanência no emprego por um ano (art. 118, da Lei n° 
8.213/91). 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE DOENÇAS E DE AGRAVOS 
RELACIONADOS AO TRABALHO E PROTEÇÃO DA SAÚDE 
DO TRABALHADOR 
 Eliminação dos riscos. 
• Substituição dos riscos: substituição de produtos, de 
partes ou processos inteiros, maquinaria e equipamentos 
por outros que ofereçam menos risco para a saúde. 
• Controle de engenharia: controle das exposições 
existentes no local de trabalho, isolamento, restrição do 
contato com o perigo, instalação de dispositivos de 
proteção que melhorem as condições gerais dos 
ambientes. 
• Controle administrativo: mudança no modo e na 
organização do trabalho, redesenho da tarefa ou do 
trabalho, adoção de práticas alternativas de trabalho, 
combinação de medidas técnicas e administrativas, 
buscando a proteção da saúde dos trabalhadores. 
• Equipamentos de proteção individual (EPIs): apesar de 
necessários para redução potencial de danos, não evitam 
totalmente a exposição do trabalhador a fatores de risco 
e são menos efetivos por não removerem a causa ou a 
fonte do problema, além da possibilidade de uso de 
forma incorreta (NIOSH, 2015) 
 
 
 
3. DEVERES E DIREITOS DOS EMPREGADOS 
REFERENCIA EXTERNA PQ NÃO SE TEM NA REFERENCIA 
DADA! 
Alguns DEVERES DOS EMPREGADOS SÃO: 
• Trabalhar com dedicação, zelo, atenção e boa-fé; 
• Acatar e cumprir as ordens do serviço; 
• Não faltar ao trabalho: ser assíduo e pontual; 
• Fazer exames médicos e usar medidas de proteção, 
evitando danos e acidentes pessoais ou com colegas de 
serviço. 
• Respeitar os chefes e os colegas; 
• Ser fiel aos segredos da empresa; 
• Manter sempre limpos os ambientes que utilizar; 
• Não estragar o material de trabalho; 
• Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual. 
DIREITOS 
 CARTEIRA DE TRABALHO; 
 CONTRATO DE TRABALHO; 
 FGTS; ADICIONAL DE INSALUBRIDADE; 
 SALARIO MINIMO; 
 13º SALARIO; 
 ABONO SALARIAL; LICENÇA 
MATERNIDADE\PATERNIDADE; 
 FÉRIAS, ADICIONAL NOTURNO; 
 
4. CARACTERIZAR A SAÚDE DO TRABALHADOR E OS 
PROCESSOS DE INVESTIGAÇÃO DO RISCO LABORAL. 
SAÚDE DO TRABALHADOR 
Segundo o dicionário organizado por Bueno (1996), 
trabalho associa-se a “esforço, fadiga, tarefa ou 
aplicação de atividade física ou intelectual”; 
Para o Ministério da Saúde: A Saúde do Trabalhador 
constitui uma área da Saúde Pública que tem como 
objeto de estudo e intervenção as relações entre o 
trabalho e a saúde. Tem como objetivos a promoção e a 
proteção da saúde do trabalhador, por meio do 
desenvolvimento de ações de vigilância dos riscos 
presentes nos ambientes e condições de trabalho, dos 
agravos à saúde do trabalhador e a organização e 
prestação da assistência aos trabalhadores, 
compreendendo procedimentos de diagnóstico, 
tratamento e reabilitação de forma integrada,no SUS – 
Sistema Único de Saúde (BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
2001, p. 17). 
De acordo com Oliveira & Vasconcellos (2000), a área 
da saúde do trabalhador deve envolver: 
 • a dimensão da abordagem, inserindo o trabalhador 
como ser social no processo de produção e na sociedade 
produtiva, na perspectiva do conceito ampliado de 
saúde; 
SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
• o profundo comprometimento e envolvimento do 
trabalhador no planejamento, desenvolvimento e 
execução das ações, considerando-o elemento atuante 
e central em todas as etapas do processo; 
• a ruptura com a hegemonia tecnocorporativa e a 
abordagem interdisciplinar das diversas questões, na 
perspectiva de uma lógica de atuação técnica a favor dos 
trabalhadores; 
• a proposição de soluções a partir do conhecimento 
empírico do trabalhador acerca dos riscos no ambiente 
de trabalho e de sua subjetividade na percepção desses 
riscos; 
• o princípio da transparência das ações e de todas as 
informações, na perspectiva da negociação igualitária, 
entre trabalhadores e empregadores; 
 • a transformação das bases técnicas e organizacionais 
dos postos, das condições e do ambiente de trabalho, na 
perspectiva da democratização das decisões e do 
controle social referenciado ao processo de trabalho e 
ao ambiente de trabalho em sua relação com a saúde. 
 
SAÚDE DO TRABALHADOR: NOVOS DESAFIOS EM 
TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO 
PRODUTIVA 
[...] vantagens comparativas que lhes permitiriam 
manter a competitividade num mercado mundializado: 
legislações ambientais e trabalhistas menos rigorosas; 
políticas públicas de proteção do trabalho, do ambiente e 
da saúde inexistentes, frágeis ou com poucas condições 
para serem efetivamente implementadas; população e 
trabalhadores fragilizados pelas precárias condições de 
vida e dispostos a “aceitar qualquer coisa” em troca de 
uma fonte de renda; sociedade civil insuficientemente 
informada e organizada para defender seus interesses 
(RIGOTTO, 2004, p. 186). 
Essas alterações nas “condições sociais nas quais as 
pessoas vivem e trabalham” (AKERMAN et al., 2011, p. 5) 
ou nos processos de reprodução social (BREILH, 2006) 
determinam a vulnerabilidade e a saúde-doença dos 
grupos populacionais. Assim, esses macroprocessos 
incidem sobre os territórios e atingem os trabalhadores e 
suas famílias nos locais de trabalho, de moradia, de 
circulação ou de vida. 
TRABALHO E RISCO: INSTRUMENTOS DE INVESTIGAÇÃO 
Partindo do princípio de que a epidemiologia é a ciência 
que se destina à produção de conhecimento acerca da 
ocorrência, magnitude e distribuição das doenças e 
agravos à saúde na população e identificação dos fatores 
relevantes para sua determinação e controle, é 
necessário definir indicadores para avaliar e monitorar o 
perfil epidemiológico da saúde-doença dos 
trabalhadores com vistas a estabelecer o gerenciamento 
de riscos, as políticas e ações de vigilância em saúde 
(ROUQUAYROL & ALMEIDA FILHO, 2003). 
Trabalhadores são todos os homens e mulheres que 
exercem atividades para sustento próprio e/ou de seus 
dependentes, qualquer que seja sua forma de inserção 
no mercado de trabalho, nos setores formais ou 
informais da economia. Estão incluídos nesse grupo os 
indivíduos que trabalharam ou trabalham como 
empregados assalariados, trabalhadores domésticos, 
trabalhadores avulsos, trabalhadores agrícolas, 
autônomos, servidores públicos, trabalhadores 
cooperativados e empregadores – particularmente, os 
proprietários de micro e pequenas unidades de 
produção. 
São também considerados trabalhadores aqueles que 
exercem atividades não remuneradas – habitualmente, 
em ajuda a membro da unidade domiciliar que tem uma 
atividade econômica, os aprendizes e estagiários e 
aqueles temporária ou definitivamente afastados do 
mercado de trabalho por doença, aposentadoria ou 
desemprego (BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001, p. 
17). 
AGRAVOS À SAÚDE RELACIONADOS AO TRABALHO 
Em 1999, o Ministério da Saúde publicou, em acordo com 
o Ministério da Previdência Social, a Portaria/MS 1.339, 
que institui a Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho 
(BRASIL, 2001). Composta de 210 entidades nosológicas, 
classificadas de acordo com a CID-10, a lista incorpora 27 
agentes de risco presentes nos ambientes de trabalho e 
apresenta as patologias a eles relacionáveis; 
Os agentes de risco são de natureza química, incluindo 
as seguintes substâncias e seus compostos: arsênio, 
asbesto ou amianto, benzeno, berílio, bromo, cádmio, 
carbonetos metálicos de tungstênio, chumbo, cloro, 
cromo, flúor, fósforo, hidrocarbonetos alifáticos ou 
aromáticos, iodo, manganês, mercúrio, substâncias 
asfixiantes (monóxido de carbono, cianeto de 
hidrogênio, sulfeto de hidrogênio), sílica livre, sulfeto de 
carbono ou dissulfeto de carbono, alcatrão, breu, 
betume, hulha mineral e parafina. 
Instrumentos para investigação das relações saúde-
trabalho-doença: 
Matriz de Corvalán: A matriz permite ainda indicar um 
conjunto de ações sobre os diversos níveis de 
determinação do problema necessárias na perspectiva da 
saúde (CORVALÁN et al., 1996). 
Territorialização em saúde: As relações entre a saúde, o 
trabalho e o ambiente se expressam concretamente na 
dinâmica dos territórios e devem ser contempladas nos 
processos de territorialização em saúde já previstos para 
a atenção primária no SUS, especialmente na Estratégia 
Saúde da Família (MONKEN & BARCELLOS, 2005). 
SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
 Mapa de riscos: A elaboração do mapa de riscos orienta-
se pelas Normas Regulamentadoras de Segurança e 
Medicina do Trabalho (NR) do Ministério do Trabalho, 
especificamente a NR 5 (BRASIL, 2012b), que trata da 
CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e que 
estabelece como uma de suas funções “identificar os 
riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de 
riscos com a participação do maior número de 
trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver”. 
As normas regulamentadoras NR, relativas a 
segurança e saúde do trabalho, são de observância 
obrigatória pelas empresas privadas e publicas e pelos 
órgãos públicos da administração direta e indireta, bem 
como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciario, 
que possuam empregados regidos pela Consolidação 
das Leis do Trabalho. 
O não cumprimento das disposições legais e 
regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho 
acarretara ao empregador as penalidades previstas na 
legislação pertinente. 
 NR4: SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM 
ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA 
DO TRABALHO – SESMT 
 NR5: Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes – CIPA 
 NR6: Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 
 NR7: Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional – o PCMSO 
 NR9: PROGRAMA DE PREVENCAO DE RISCOS 
AMBIENTAIS – PPRA 
 NR17: ERGONOMIA 
 
Anamnese Clínico-Ocupacional: A abordagem clínica dos 
trabalhadores e trabalhadoras pelos profissionais de 
saúde deve incluir a investigação de sua história 
ocupacional e ambiental. Para tanto, a história 
ocupacional deve incluir, para as ocupações anteriores e 
a atual, informações relacionadas com: 
• Identificação da atividade e do local de trabalho. 
 • Descrição do processo produtivo. 
 • Descrição da função. 
• Descrição das condições ambientais de trabalho. 
• Relações e organização do trabalho. 
• Atenção à saúde e dados epidemiológicos. 
•História pregressa de adoecimentos e acidentes. 
Enquete coletiva: Ela consiste em valorizar as práticas, as 
experiências e os conhecimentos técnicos dos 
trabalhadores sobre seus ambientes de trabalho e, após 
entrevistas coletivas por grupos homogêneos de locais de 
trabalho com riscos semelhantes, é feita uma validação 
consensual das informações. 
Estudo in loco do processo de trabalho e ergonomia: 
Importante ferramenta para investigação do perfil 
epidemiológico de saúde-doença dos trabalhadores, o 
estudo in loco do processo de trabalho pode ser realizado 
em ocupações formais e informais. Coletando as 
informaçõescom os trabalhadores sobre as situações de 
alerta; 
Matriz de produção e agravos à saúde: Pignati & 
Machado (2011) desenvolveram metodologia com 
enfoque na produção global e indicadores de acidentes 
de trabalho e outros agravos, a que denominaram matriz 
de produção e agravos. Verificada a atividade produtiva 
predominante no território em análise, são estabelecidos 
indicadores de esforço produtivo (volume dos vários tipos 
de produtos, população envolvida direta ou 
indiretamente na cadeia produtiva principal etc.). 
INVESTIGAÇÃO DAS RELAÇOES SAÚDE E TRABALHO 
a investigação do processo de trabalho pressupõe a 
descrição da atividade, meios, organização e processo 
produtivo identificando os fatores e condições de risco 
associados, não dissociados dos objetivos de produção 
determinados pelas necessidades de uma sociedade, em 
um dado momento histórico, existindo dentro daquela 
estrutura social momentânea, com sua tecnologia, 
regras, relações e formas de divisão do trabalho. Deve se 
ter como base que o momento histórico de organização 
da sociedade e as condições de vida de uma pessoa ou 
grupo determinam a forma como o trabalho é realizado. 
 Abordagem multidisciplinar, detecção precoce 
dos agravos a saúde, e a sua consequente 
notificação implementarão a rede de vigilância 
epidemiológica e sanitária, favorecendo a maior 
fiscalização e cumprimento da legislação de 
proteção ao trabalhador. 
5. Descrever as ações de Vigilância em Saúde do 
trabalhador e dos órgãos e sistemas de informação 
competentes – CEREST, CESAT, RENAST, CAT, SINAN etc 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 
O trabalho e as condições em que ele é realizado podem 
constituir fatores determinantes para a ocorrência de 
doenças, agravos e óbitos. 
Os riscos ocupacionais, capazes de causar danos à 
saúde do trabalhador, podem ser classificados em físicos, 
químicos, biológicos, ergonômicos, psicossociais, 
SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
ambientais e mecânicos (de acidentes). Existindo de 
forma isolada ou simultânea. 
Nesse sentido, a Vigilância em Saúde do Trabalhador, 
um dos componentes do Sistema Nacional de Vigilância 
em Saúde, compreende o:  conjunto de ações que 
visam promoção da saúde, prevenção da 
morbimortalidade e redução de riscos e 
vulnerabilidades na população trabalhadora, por meio 
da integração de ações que intervenham nas doenças e 
agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos 
de desenvolvimento, de processos produtivos e de 
trabalho (BRASIL, 2018a). 
 Apesar de contemplar toda a população 
trabalhadora, a Política Nacional de Saúde do 
Trabalhador e da Trabalhadora preconiza a priorização 
de “pessoas e grupos em situação de maior 
vulnerabilidade”; 
No âmbito da saúde do trabalhador, todos os 
componentes da Rede Nacional de Atenção Integral à 
Saúde do Trabalhador, tais como a Atenção Primária à 
Saúde, os serviços de média e alta complexidade, os 
Centros de Referência em Saúde do Trabalhador e a 
Vigilância em Saúde, entre outros, devem realizar ações 
de Vigilância em Saúde do Trabalhador, de acordo com 
suas especificidades e a partir do conhecimento do 
território de abrangência. 
A Vigilância em Saúde do Trabalhador contempla dois 
grandes eixos de ações: a vigilância epidemiológica das 
doenças e agravos relacionados ao trabalho; e a vigilância 
dos ambientes e processos de trabalho. 
Para operacionalizar esses dois eixos, a Vigilância em 
Saúde do Trabalhador tem por atribuições: 
• Identificar os perfis sociodemográficos e de 
morbimortalidade da população trabalhadora, de 
acordo com a ocupação e a atividade econômica em que 
os trabalhadores estão inseridos. 
• Realizar análise e monitoramento da 
morbimortalidade dos trabalhadores e dos fatores de 
risco associados às doenças e aos agravos relacionados ao 
trabalho, de acordo com as normas vigentes. 
 • Identificar o perfil produtivo do território, 
descrevendo a população trabalhadora de acordo com a 
ocupação, a atividade econômica e os riscos dos 
ambientes e processos de trabalho. 
• Mapear a rede de suporte social e de serviços de saúde 
que prestam assistência integral aos trabalhadores 
• Realizar a vigilância das doenças e dos agravos à saúde 
dos trabalhadores, compreendendo a notificação, a busca 
ativa, a investigação, a confirmação da relação com o 
trabalho e o encerramento dos casos. 
• Realizar a vigilância de ambientes e processos de 
trabalho, por meio da inspeção sanitária em saúde do 
trabalhador, para identificar e mapear os fatores de 
risco e perigos, de forma a eliminá-los ou, na 
impossibilidade disso, atenuá-los e controlá-los. 
• Realizar fiscalização conjunta e intersetorial onde 
houver trabalho em condições insalubres, perigosas e 
degradantes, conforme estabelecido na Política 
Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. 
• Produzir e divulgar protocolos, notas técnicas e 
informativas, para orientar as ações locorregionais e 
fornecer apoio matricial, com vistas à integralidade no 
cuidado. 
• Estabelecer relação entre o quadro clínico/diagnóstico 
e a atividade desenvolvida no trabalho. 
• Avaliar o cumprimento de normas e recomendações 
vigentes. 
• Produzir e divulgar sistematicamente informações em 
saúde do trabalhador, incluindo a comunicação de risco. 
• Promover ações de formação continuada para os 
técnicos e trabalhadores envolvidos nas ações de 
Vigilância em Saúde do Trabalhador. 
• Propor, a partir da análise de situação de saúde no 
território, políticas públicas e estratégias de promoção à 
saúde do trabalhador. 
OBJETIVOS 
• Identificar potenciais casos de doenças e agravos 
relacionados ao trabalho. 
• Investigar a relação de doenças e agravos com o 
trabalho. 
• Notificar os casos de doenças e agravos relacionados ao 
trabalho. 
• Identificar os riscos à saúde presentes no ambiente de 
trabalho. 
• Identificar os grupos ocupacionalmente expostos a 
maior risco. 
• Identificar e descrever as principais características 
epidemiológicas. 
• Orientar medidas de prevenção e controle para impedir 
a ocorrência de novos casos. 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE ACIDENTES DE 
TRABALHO 
 Os principais objetivos da vigilância epidemiológica dos 
acidentes de trabalho são: identificar grupos vulneráveis 
e fatores de risco presentes no ambiente e no processo 
de trabalho; identificar e investigar os casos suspeitos; 
notificar todos os casos confirmados; estabelecer ou 
descartar a relação do acidente com o trabalho; 
conhecer o perfil epidemiológico dos acidentes de 
trabalho; produzir e disseminar informações 
epidemiológicas; orientar medidas de prevenção e 
controle para intervenção oportuna que possam evitar a 
ocorrência de novos acidentes. 
SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
➔ NOTIFICAÇÃO - A notificação de acidente de trabalho 
é universal e compulsória - O preenchimento da Ficha de 
Investigação de Acidente de Trabalho deve ser realizado 
a partir da suspeição do caso. No entanto, somente 
serão inseridos no Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação (Sinan) os acidentes de trabalho que 
atendam à definição de caso confirmado; 
Os casos de doenças e de agravos relacionados ao 
trabalho devem ser notificados no Sistema de 
Informação de Agravos de Notificação somente após a 
confirmação da relação com o trabalho, por meio da 
Investigação Epidemiológica; 
➔ FICHAS SINAN DE DOENÇAS RELACIONADAS AO 
TRABALHO: LER/DORT, Pneumoconioses, Dermatoses 
Ocupacionais, Acidentes de Trabalho Grave, Cânceres 
Relacionados ao Trabalho, Perda Auditiva Induzida por 
Ruído (PAIR), Transtornos Mentais Relacionados ao 
Trabalho, Acidentes de Trabalho com Exposição à 
Material Biológico; 
CEREST = CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO 
TRABALHADOR. 
Promovem ações para melhoras as condições de 
trabalho e a qualidade de vida do trabalhador por meio 
da prevenção e vigilância. 
-Existem dois tipos de CEREST: os estaduais e os regionais; 
-Apoiar investigações de maior complexidade 
-Assessorar a realização de convênios de cooperação 
técnica 
-Subsidiara formulação de politicas públicas; 
-Fortalecer a articulação entre a atenção básica, de media 
e alta complexidade para identificar e atender acidentes 
e agravos relacionados ao trabalho, em especial, mas não 
exclusivamente, aqueles contidos na Lista de Doenças 
Relacionadas ao Trabalho ou de Notificação Compulsória; 
relacionada ao trabalho realizado. 
O CENTRO ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO 
TRABALHADOR (CESAT) 
-Planejar e desenvolver ações de vigilância a saúde dos 
trabalhadores abrangendo formação de RH; 
-Fazer a comunicação e educação continuada; 
-Fazer a vigilância de ambientes de trabalho; 
-Realizar estudos especiais, produção, sistematização e 
divulgação de informações; 
-Conceder assistência especializada e normatização; 
-Apoiar e incentivar os municípios para o 
desenvolvimento destas ações. 
 RENAST 
A RENAST constitui a principal estratégia para 
implementação da Politica Nacional de Saúde do 
Trabalhador no Sistema Único de Saúde (SUS). Ela articula 
diversas instituições e atores sociais que compõem o 
campo da Saúde do Trabalhador e a atuação da rede de 
serviços do SUS. 
CAT 
É um documento emitido para reconhecer tanto um 
acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma 
doença ocupacional. 
A empresa é OBRIGADA a informar a Previdência Social 
todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus 
empregados, mesmo que não haja afastamento das 
atividades, ate o 1º dia útil seguinte ao da ocorrência. 
Quando não realizado pode receber multa conforme 
disposto nos artigos 286 e 336 do decreto 3048\99. 
Se a empresa não emitir o CAT, o trabalhador, o medico 
ou o sindicato pode procurar a previdência social para sua 
emissão. 
Se o trabalhador for INFORMAL devera solicitar o 
preenchimento da ficha de notificação do SUS-SINAN. 
SINAN 
VIGILANCIA EPIDEMIOLOGIA EM SAUDE DO 
TRABALHADOR, é um sistema de informações e agravos 
de notificação, sistema onde são notificados todos os 
acidentes e agravos a saúde. 
SINDICATO 
São organizações de representação dos interesses dos 
trabalhadores, criadas para compensar o poder dos 
empregadores na relação contratual sempre desigual e 
reconhecidamente conflituosa entre a capital e trabalho; 
 
 
6. ELENCAR OS OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DA POLÍTICA 
NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA 
TRABALHADORA 
DOS OBJETIVOS 
I - fortalecer a Vigilância em Saúde do Trabalhador 
(VISAT) e a integração com os demais componentes da 
Vigilância em Saúde. 
a) identificação das atividades produtivas da população 
trabalhadora e das situações de risco à saúde dos 
trabalhadores no território; 
SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
b) identificação das necessidades, demandas e problemas 
de saúde dos trabalhadores no território; 
c) realização da análise da situação de saúde dos 
trabalhadores; 
d) intervenção nos processos e ambientes de trabalho; 
e) produção de tecnologias de intervenção, de avaliação 
e de monitoramento das ações de VISAT; 
f) controle e avaliação da qualidade dos serviços e 
programas de saúde do trabalhador, nas instituições e 
empresas públicas e privadas; 
g) produção de protocolos, de normas técnicas e 
regulamentares; e 
h) participação dos trabalhadores e suas organizações; 
II - Promover a saúde e ambientes e processos de 
trabalhos saudáveis. 
III - Garantir a integralidade na atenção à saúde do 
trabalhador, que pressupõe a inserção de ações de 
saúde do trabalhador em todas as instâncias e pontos da 
Rede de Atenção à Saúde do SUS, mediante articulação 
e construção conjunta de protocolos, linhas de cuidado 
e matriciamento da saúde do trabalhador na assistência 
e nas estratégias e dispositivos de organização e fluxos 
da rede. 
IV - ampliar o entendimento de que a saúde do 
trabalhador deve ser concebida como uma ação 
transversal, devendo a relação saúde-trabalho ser 
identificada em todos os pontos e instâncias da rede de 
atenção; 
V - incorporar a categoria trabalho como determinante 
do processo saúde-doença dos indivíduos e da 
coletividade, incluindo-a nas análises de situação de 
saúde e nas ações de promoção em saúde; 
VI - assegurar que a identificação da situação do 
trabalho dos usuários seja considerada nas ações e 
serviços de saúde do SUS e que a atividade de trabalho 
realizada pelas pessoas, com as suas possíveis 
conseqüências para a saúde, seja considerada no 
momento de cada intervenção em saúde; 
e VII - assegurar a qualidade da atenção à saúde do 
trabalhador usuário do SUS. 
DAS ESTRATÉGIAS 
I - Integração da Vigilância em Saúde do Trabalhador 
com os demais componentes da Vigilância em Saúde e 
com a Atenção Primária em Saúde. 
 II - Análise do perfil produtivo e da situação de saúde 
dos trabalhadores. 
III - Estruturação da Rede Nacional de Atenção Integral à 
Saúde do Trabalhador (RENAST) no contexto da Rede de 
Atenção à Saúde 
IV - Fortalecimento e ampliação da articulação 
intersetorial. 
V - Estímulo à participação da comunidade, dos 
trabalhadores e do controle social. 
VI - Desenvolvimento e capacitação de recursos 
humanos. 
VII - apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. 
IV - contemplar estratégias de articulação e de inserção 
de conteúdos de saúde do trabalhador nos diversos 
cursos de graduação das áreas de saúde, engenharias, 
ciências sociais, entre outros além de outros que 
apresentem correlação com a área da saúde, de modo a 
viabilizar a preparação dos profissionais desde a 
graduação, incluindo a oferta de vagas para estágios 
curriculares e extra-curriculares. 
 
7. APRESENTAR AS NORMAS DO CONSELHO FEDERAL DE 
MEDICINA PARA OS MÉDICOS QUE ATENDEM O 
TRABALHADOR DE ACORDO COM A RESOLUÇÃO CFM Nº 
2.297/2021. 
RESOLUÇÃO CFM Nº 2.297, DE 5 DE AGOSTO DE 2021 
Dispõe de normas específicas para médicos que atendem 
o trabalhador. 
Art. 1º Aos médicos do trabalho e demais médicos que 
atendem o trabalhador, independentemente do local 
em que atuem, cabe: 
I - Assistir ao trabalhador, elaborar seu prontuário médico 
e fazer todos os encaminhamentos devidos; 
II - Fornecer atestados e pareceres para o trabalhador 
sempre que necessário, considerando que o repouso, o 
acesso a terapias ou o afastamento da exposição nociva 
faz parte do tratamento; 
III - Fornecer laudos, pareceres e relatórios de exame 
médico e dar encaminhamento, sempre que necessário, 
dentro dos preceitos éticos; 
IV - Promover, com a ciência do trabalhador, a discussão 
clínica com o especialista assistente do trabalhador 
sempre que julgar necessário e propor mudanças no 
contexto do trabalho, quando indicadas, com vistas ao 
melhor resultado do tratamento. 
Art. 2º Para o estabelecimento do nexo causal entre os 
transtornos de saúde e as atividades do trabalhador, 
além da anamnese, do exame clínico (físico e mental), 
de relatórios e dos exames complementares, é dever do 
médico considerar: 
I - A história clínica e ocupacional atual e pregressa, 
decisiva em qualquer diagnóstico e/ou investigação de 
nexo causal; 
II - O estudo do local de trabalho; 
III - O estudo da organização do trabalho; 
IV - Os dados epidemiológicos; 
V - A literatura científica; 
VI - A ocorrência de quadro clínico ou subclínico em 
trabalhadores expostos a riscos semelhantes; 
SESSÃO 8 - DRAMA 
THAIS M. SOUTO 
VII - A identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, 
mecânicos, estressantes e outros; 
VIII - O depoimento e a experiência dos trabalhadores; 
IX - Os conhecimentos e as práticas de outras disciplinas 
e de seus profissionais, sejam ou não da área da saúde. 
Art. 3º Os médicos do trabalho e os demais médicos que 
atendem os trabalhadores de empresas e instituições, 
que admitem trabalhadores independentemente de sua 
especialidade, devem: 
 I - Atuar visando essencialmente a promoção da saúde e 
a prevenção da doença, conhecendo, para tanto, os 
processos produtivos e o ambiente de trabalho da 
empresa. 
II - Promover o esclarecimento e prestar as orientações 
necessárias sobre a condição dos trabalhadores com 
deficiência, idosos e/ou com doenças crônico-
degenerativas egestantes; e promover a inclusão destes 
no trabalho, participando do processo de adaptação do 
trabalho ao trabalhador, quando necessário. 
III - Dar conhecimento formalmente aos empregadores, 
aos trabalhadores e às comissões internas de prevenção 
de acidentes sobre os riscos existentes no ambiente de 
trabalho, informações da vigilância epidemiológica e 
outros informes técnicos, desde que resguardado o sigilo 
profissional. 
IV - Notificar formalmente o empregador quando da 
ocorrência ou de sua suspeita de acidente ou doença do 
trabalho, para que a empresa proceda à emissão de 
Comunicação de Acidente de Trabalho, devendo deixar 
registrado no prontuário do trabalhador. 
V - Notificar formalmente os agravos de notificação 
compulsória ao órgão competente do Ministério da 
Saúde quando suspeitar ou comprovar a existência de 
agravos relacionados ao trabalho, bem como notificar 
formalmente ao empregador a adoção dos 
procedimentos cabíveis, independentemente da 
necessidade de afastar o empregado do trabalho, 
devendo registrar tudo em prontuário. 
Art. 4º Compete ao médico do trabalho avaliar as 
condições de saúde do trabalhador para determinadas 
funções e/ou ambientes, propondo sua alocação para 
trabalhos compatíveis com seu atual estado de saúde, 
orientando-o, bem como ao empregador ou chefia 
imediata, se necessário, em relação ao processo de 
adaptação do trabalho. 
Art. 5ºOs médicos do trabalho, como tais reconhecidos 
por lei, especialmente investidos da função de 
Coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO), estarão obrigados a fazerem-se 
presentes, com a regularidade que for necessária, nas 
empresas e em suas filiais, para coordenarem o referido 
programa, estando devidamente inscritos nos conselhos 
regionais de medicina dos estados em que estiverem 
atuando. 
Art. 6ºÉ vedado ao médico que presta assistência ao 
trabalhador: 
 I - Realizar exame médico ocupacional com recursos de 
telemedicina, sem o exame presencial do trabalhador. 
 II - Assinar Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em 
branco. 
III - Emitir ASO sem que esteja familiarizado com os 
princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem 
como com o ambiente, as condições de trabalho e os 
riscos a que está ou será exposto cada trabalhador. 
IV - Deixar de registrar no prontuário médico do 
trabalhador todas as informações referentes aos atos 
médicos praticados. 
V - Informar resultados dos exames no ASO.

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