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Traumatologia florense

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Hysla Maria- P8 
 
Traumatolo
gia florense 
-energias lesivas ou 
vulnerantes 
-conceito: A alteração morfológica ou 
funcional do corpo no local em que ocorre 
transferência de energia é o que se 
denomina lesão. 
-Daí que se denominem energias lesivas 
quaisquer formas de energia capazes de 
provocar lesões ou, então, energias 
vulnerantes, todas aquelas formas de 
energia capazes de vulnerar o organismo 
▸Agentes lesivos 
-Diz-se de todos aqueles que podem provocar 
lesões. Eles podem ser agrupados em 
instrumentos e meios. 
■Instrumentos 
-São objetos ou estruturas que transferem 
energias cinéticas (mecânicas) 
■Meios 
-São todas aquelas situações que 
transferem quaisquer outras formas de 
energia, diferentemente da cinética 
(mecânica) 
▸ Meios físicos. Diferentes dos mecânicos, 
compreendem energias sob a forma de 
vibrações. A avaliação da energia total do 
sistema pode ser calculada com certeza pela 
fórmula 
-E=hn 
-Essas energias podem ser divididas em: 
•Sonoras: instantânea (explosão, impacto) 
ou contínua (ruído laboral, música com 
potência) 
•Elétricas: cósmica (queroaurântica: raio, 
centelha) ou artificial (eletricidade industrial) 
•Térmicas: frio (geladura), calor 
(queimadura, intermação, insolação) 
•Luminosas: solar, artificial 
•Radioativas ou actínicas: raios X, rádio, 
cobalto, raios a, b e g 
•Barométricas: pressões hiperbáricas 
(escafandros, caixões). 
▸ Meios químicos. Aqueles nos quais a 
energia é liberada pelo sistema durante uma 
reação química, a exemplo do que acontece 
com as substâncias cáusticas (soda, potassa), 
substâncias corrosivas (ácidos, como no caso 
da vitriolagem), entre outras. 
▸ Meios físico-químicos. Aqueles em que há 
uma somatória de energias, como, por 
exemplo, energia mecânica + energia química, 
no caso da asfixia. 
▸ Meios bioquímicos. Inanição. 
▸ Meios biodinâmicos. Coma, estado de 
choque. 
 
 
Hysla Maria- P8 
 
▸ Meios psíquicos (psicossomáticos). 
Estresse, ansiedade. 
▸ Meios mistos. Fadiga. 
-lesões contusas: 
-Designam-se lesões contusas as 
provocadas por instrumentos contundentes, 
cuja classificação se dá por exclusão: 
•A cabeça e as extremidades do homem e 
dos animais 
•Instrumentos próprios para o ataque e a 
defesa (p. ex., soco-inglês, borduna, 
cassetete, nuntchako) 
•Ferramentas de trabalho (p. ex., martelo, 
marreta e utensílios, desde que utilizados 
por impacto) 
•Objetos no seu estado natural (pedras, paus 
etc.) 
•Objetos dos mais variados: qualquer estrutura, 
pouco importando se é ela que vem de 
encontro ao corpo da vítima ou se é este que 
vai se chocar contra ela (p. ex., paredes, solo 
etc.). 
▸Modalidades das lesões 
-Os instrumentos contundentes, animados 
da necessária energia cinética, são capazes 
de provocar soluções de continuidade e 
lacerações, mais ou menos extensas, dos 
tecidos moles, dos vasos, das vísceras e das 
estruturas osteoarticulares. 
■Formas lesivas 
-Decorrem em função de sua massa, da força 
viva de que estão animados, da direção na qual 
se movem, da duração do contato, da 
elasticidade dos tecidos golpeados, da maior 
ou menor moleza do local e da presença de 
resistências subjacentes. A ação contundente 
sobrevém como consequência de: 
•Compressão, que determina esmagamento, 
mormente quando há uma resistência 
subjacente 
•Contato tangencial, por atrito 
•Tração, que pode produzir arrancamentos e 
lacerações. Quando a tração se exerce sobre 
uma víscera, esta pode ocasionar ruptura do 
seu aparelho suspensor, dos ligamentos e/ou 
do pedículo vascular, obviamente além das 
produzidas na própria víscera nas inserções 
•Sucção, que determina uma depressão 
circunscrita 
•Explosão, que decorre do aumento primário 
ou secundário da pressão interna. Também por 
deformação compressiva: para esta última, 
lembrar a força necessária para quebrar uma 
noz! 
■Localização 
Lesões superficiais 
A seguir, são listadas as lesões que, com a 
exceção da escoriação, somente ocorrem em 
corpos com vida. 
▸ Rubefação. A pressão libera histamina, que 
dá vasodilatação. Há autores que não a 
consideram lesão porque não há saída de 
sangue dos vasos. Encontram-se nas 
compressões e nas irritações agudas ou 
crônicas. 
▸ Edema traumático. Aumento do líquido 
extracelular e extravascular, provocando 
 
 
Hysla Maria- P8 
 
distensão com limites nítidos, por vezes com a 
forma do instrumento. 
▸ Bossas linfáticas e sanguíneas. 
Produzidas pelo acúmulo de linfa (“galo-
d’água”) ou de sangue, quando há um plano 
subjacente resistente e impermeável. 
▸ Hematoma. Lago sanguíneo, localizado, 
formado pelo rompimento de vasos. Além de 
superficial, pode ser em profundidade, em 
plena massa de órgãos (hematomas extradural, 
subdural, intramuscular), e em espaços 
teciduais (retroperitônio, mediastino). 
▸ Equimose. Sufusão hemorrágica difusa que 
se infiltra na espessura dos tecidos, ocasionada 
pelo rompimento dos vasos em face de ação de 
instrumento contundente, cuja forma pode 
guardar. A transformação química da 
hemoglobina fora do vaso leva a mudanças 
cromáticas na evolução – espectro equimótico 
de Legrand du Saulle: avermelhado, vermelho-
violáceo, azulado, esverdeado, amarelado. 
-Podem assumir a forma de sufusões (lençóis), 
víbices (estriações, “cobrinhas”), sugilações (em 
grão de areia sobre uma área) ou petéquias 
(pontos de 1 mm ou mais de diâmetro). 
▸ Escoriação. Resulta da ação mecânica 
tangencial do instrumento que deixa a derme 
ao descoberto por arrancamento da epiderme. 
Não havendo secção das papilas, apenas flui 
serosidade, que forma crosta amarelada 
(melicérica) quando seca. 
-Quando há secção das papilas, existe mistura 
de sangue na serosidade e a crosta que se 
forma ao secar é castanha ou amarronzada. Ao 
se destacar a crosta pode ficar uma mancha 
hipocrômica temporária. No cadáver, por não 
haver circulação, ainda que possam ocorrer 
escoriações, não se formarão crostas. 
-Por sua forma, podem indicar o 
instrumento (lineares estreitas, instrumentos 
pontiagudos; lineares largas (estigmas 
ungueais), arranhões; semilunares, unhas; 
pinceladas, cascalho; em chapa, asfalto; 
apergaminhadas, no sulco de 
enforcamento. 
-Por sua localização, podem orientar sobre 
o tipo de crime: em torno do nariz, na 
sufocação; 
-em torno do pescoço, na esganadura; 
-nas coxas, nádegas e mamas, 
-no estupro e no atentado violento ao 
pudor; esparsas pelo corpo, no 
atropelamento. 
▸ Laceração (lesão lacerocontusa). À 
semelhança da anterior, resulta da ação mais 
ou menos tangencial do instrumento, que, pela 
força de arrasto ou de tração, acaba por 
provocar esgarçamentos ou dilacerações dos 
tecidos, gerando lesões que, por suas 
características gerais, podem parecer-se com 
as cortocontusas sem, contudo, exibirem a 
relativa nitidez provocada pelo impacto do 
gume daquelas sobre o corpo: suas bordas são 
irregulares em face da dilaceração. 
 
Lesões profundas 
▸ Entorses e luxações. Tracionamentos e 
contusões que distendem ligamentos 
(entorses). Quando as superfícies articulares 
 
 
Hysla Maria- P8 
 
perdem contato, ainda que temporariamente, 
fala-se em luxação. 
▸ Fratura. É a solução de continuidade do 
osso (Figura 5.4). Pode ser fechada ou exposta; 
completa ou incompleta; única, múltipla ou 
cominutiva; “em galho verde”, transversa, 
oblíqua, longitudinal, espiral ou em mapa-
múndi. 
▸ Rotura visceral. Em geral, resulta de 
aumento de pressão, mais ou menos localizado, 
que faz explodir vísceras ocas com conteúdo 
líquido (bexiga, vesícula, estômago) ou dilacera 
vísceras maciças por tracionamento 
(arrancamentos, esgarçamentos) ou por 
penetração (perfuração, transfixação, secção). 
▸ Esmagamento. Provocado por 
compressões violentas de grandes massas 
(desabamentos, acidentes de trânsito, com 
prisão entre as ferragens) ou por ondas depressão/decompressão alternadas (nas 
explosões, cf. infra). 
■Traumatismos de crânio 
▸ Fechados. Quando a massa encefálica 
móvel se desloca dentro do crânio, chocando-
se contra as paredes (lesões de desaceleração), 
ou quando o trauma provoca lesões vasculares 
que levam a um derrame sanguíneo, por 
extravasamento, como nos traumatismos 
cranioencefálicos (TCE) que provocam 
acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos 
(hemorragia extradural; hemorragia subdural; 
hemorragia intracerebral ou intracapsular) 
▸ Abertos. Quando o instrumento com ação 
contundente aplica sua energia diretamente 
sobre o crânio, em forma tangencial ou de 
maneira perpendicular, com afundamento 
(lesão em mapa-múndi, de Carrara) 
■Lesões por explosão 
-O blast pode ocorrer na terra, no ar ou na 
água, em espaços abertos ou fechados, 
exibindo efeitos vulnerantes diferentes. 
Frequentemente é acidental, mas também 
pode ter caráter homicida, suicida ou bélico. Os 
acidentes são, frequentemente, por explosão de 
botijões, balões ou tubos de gases comprimidos 
(p. ex., GLP ou gás liquefeito de petróleo, 
acetileno, oxigênio etc.); em outros casos 
podem ser vasos sob pressão (p. ex., caldeiras). 
Nos casos homicidas ou bélicos, em geral, 
trata-se de artefatos ad hoc, como granadas de 
mão, minas ou bombas de fabricação caseira 
ou comercial, e podem conter explosivos de 
poder destrutivo variado: pólvora, dinamite, 
trinitrotolueno (TNT) etc. 
-As lesões decorrentes da explosão (blast injury) 
encontram-se em relação com a proximidade 
das pessoas ao local do evento, ao local em que 
a explosão se deu e à potência da carga 
explosiva. Trata-se, em todos os casos, de 
lesões contusas generalizadas, de grande 
extensão, a que podem acrescer-se 
queimaduras de graus diversos em face da 
deflagração do explosivo. 
-As lesões mais frequentes soem observar-se 
nas cavidades naturais do tronco (tórax e 
abdome), que podem ser abertas e com sinais 
de eventração, ou no crânio. Os globos oculares 
podem explodir, e as membranas timpânicas, se 
perfurarem; são muito frequentes as fraturas 
expostas e as explosões ou rupturas viscerais. 
- No exame deve ser feita, desde logo, uma 
distinção entre as lesões produzidas pela 
explosão propriamente dita e aquelas 
decorrentes da ação: 
•De instrumentos contundentes colocados no 
interior do artefato (parafusos, pregos, porcas, 
 
 
Hysla Maria- P8 
 
balins, esferas metálicas etc.), que se destinam 
a funcionar como projéteis secundários 
•Das ocasionadas por desabamentos de 
estruturas de alvenaria de prédios, seguida de 
esmagamentos etc. 
-lesões por arma branca: 
-Instrumentos lesivos 
-A característica mais comum, de onde advém o 
nome armas brancas, é o fato de que 
historicamente, na sua maioria, brilhavam, 
principalmente à noite (pareciam ser “brancas”), 
à diferença das armas de fogo da época, que, 
além de não reluzirem, projetavam fogo quando 
de seu acionamento. 
▸Características das lesões 
■Lesões punctórias 
-Produzidas por instrumentos perfurantes. 
Embora circulares, podem ser deformadas 
pelas linhas de força das fibras elásticas e 
musculares subcutâneas (ferida oval, triangular, 
em seta, em quadrilátero), seguindo as leis de 
Filhos e Langer, que não se cumprem no 
cadáver, mas apenas no vivo. 
■Lesões incisas 
-São típicas dos instrumentos cortantes. 
Chama-se incisão apenas quando é cirúrgica. 
Apresenta-se mais profunda na parte central 
(corpo), superficializando-se nos extremos 
(cabeça e cauda, ou cauda de entrada e cauda 
de saída) 
A lesão incisa exibe bordas e vertentes 
regulares que se coaptam perfeitamente. 
Margens sem escoriações ou equimoses. Fundo 
sem trabéculas 
Elementos especiais podem ser observados 
em alguns tipos de lesões incisas: 
•Sinal do espelho (de Bonnet): borrifo ou 
respingos de sangue no espelho nos casos de 
esgorjamento suicida 
•Inclinação da lesão de esgorjamento, para 
diferenciar suicídio (oblíqua) de homicídio 
(horizontal) 
•Lesões de defesa: localizadas em antebraços 
(face dorsal e borda ulnar) e palma das mãos. 
■Lesões perfuroincisas 
-Provocadas por instrumentos perfurocortantes 
com um ou dois gumes (faca-peixeira, adaga). 
Feridas mais profundas do que largas, que têm 
a maioria dos elementos das lesões incisas 
(bordas, margens, vertentes, fundo). Assumem 
forma de botoeira, com uma comissura aguda 
(gume) e outra arredondada (costas) ou as duas 
em ângulo agudo (instrumentos com dois 
gumes), ou estreladas, quando a “lâmina” tem 
mais de dois gumes 
- Por vezes há deformação do orifício de 
entrada, em face da movimentação da mão que 
empunha o instrumento, quer alargando ou 
ampliando a lesão, quando há inclinação maior 
na saída, quer mudando a forma, quando há 
rotação depois de fincada no corpo 
- Um caso especial dessa modificação é a 
denominada lesão “em cauda de andorinha”, 
que aparenta o cruzamento de duas lesões 
diferentes, quando de fato ambas foram 
provocadas sem retirar o instrumento 
- As lesões perfuroincisas podem ser: 
•Penetrantes: entram em cavidade 
preexistente (pleural, pericárdica, peritoneal) 
•Perfurantes: penetram em uma parte maciça 
do corpo, sem saída 
 
 
Hysla Maria- P8 
 
•Transfixantes: atravessam um órgão ou uma 
parte do corpo 
•Em fundo de saco: quando perfuram, atingem 
um obstáculo resistente e não penetram além 
do comprimento 
•Em acordeão ou em sanfona 
(Lacassagne): quando a superfície do corpo é 
depressível (parede de abdome), a lâmina 
produz uma lesão mais profunda que o seu 
próprio comprimento 
■Lesões cortocontusas 
-São lesões mistas, com algumas das 
características dos ferimentos incisos (efeito de 
cunha), mas produzidas pelo mecanismo das 
contusas, ou seja, pressão sem deslizamento. 
Quando, em acréscimo, o instrumento tem um 
gume afiado, pode provocar lesões que se 
assemelham mais às incisas. As lesões 
costumam ser muito devastadoras, decepando 
segmentos, fraturando ou seccionando ossos 
etc 
-lesões produzidas por arma de fogo e seus 
projéteis 
- As armas de fogo são compostas de três 
partes fundamentais: 
•A que se destina a segurar a arma: coronha 
(cabo) e armação (corpo) 
•A parte dos mecanismos de disparo, 
constituído pelo percussor (agulha), acionado 
pelo gatilho (tecla) e o de extração, para 
expulsar a cápsula (estojo) uma vez deflagrada 
•O cano, que é a peça essencial, constituída 
por um cilindro metálico, fechado em uma de 
suas extremidades e aberto pela outra. A 
extremidade fechada pode sê-lo pela própria 
fabricação (p. ex., pica-pau e armas antigas) ou 
pelo cartucho quando este se aloja na câmara 
(parte de diâmetro ligeiramente maior). A 
extremidade do cano que dá continuidade à 
câmara é conhecida como “boca de carga”, ao 
passo que a outra extremidade, aquela através 
da qual o projétil abandona a arma, recebe o 
nome de “boca de fogo”. A superfície interna 
do cano pode ser lisa (hoje em dia isso só se vê 
nas armas de caça: espingardas, escopetas) ou 
raiada, apresentando cristas internas 
longitudinais (raias), dispostas de forma 
helicoidal, ora girando para a direita 
(dextrogiras), ora para a esquerda 
(sinistrogiras), que imprimem ao projétil, 
quando do percurso ao longo do cano, um 
movimento básico de rotação sobre o seu eixo 
que serve para manter a trajetória e a direção e 
outorgar-lhe maior força de pen 
- Lesões perfurocortantes 
-Tanto do ponto de vista forense quanto do 
ângulo criminalístico, os disparos podem ser 
efetuados a distâncias variáveis entre a boca de 
fogo do cano da arma e a vítima: 
•Disparos (tiros) apoiados ou encostados, à 
distância zero 
•Disparos (tiros) próximos, a curta distância ou à 
“queima-roupa” 
•Disparos (tiros) a distância 
- Ferimento de entrada do projétil 
-É variável segundo a distância do disparo e 
conforme o projétil seja único ou múltiplo. 
Existemelementos que são comuns a todo tipo 
de tiro, independendo da distância entre a arma 
e a vítima: são os denominados efeitos 
primários do tiro. 
-Designam-se como efeitos primários do tiro as 
ações mecânicas do projétil sobre o alvo e que, 
 
 
Hysla Maria- P8 
 
via de consequência, são próprios do orifício de 
entrada. Os efeitos primários do tiro 
compreendem: o ferimento perfurocontuso ou 
lacerocontuso, e as orlas 
▸ Orla de enxugo ou orla de alimpadura. É 
produzida pela limpeza dos resíduos existentes 
no cano da arma (pólvora, ferrugem, partículas 
etc.) que o projétil transporta e que este deixa 
ao atravessar a pele ou as vestes, ficando sob a 
forma de uma auréola escura em volta do 
orifício de entrada. 
▸ Orla de escoriação. Corresponde a uma 
delicada área, localizada em torno do ferimento 
perfurocontuso de entrada, em que a epiderme 
é arrancada pelo atrito do projétil quando 
penetra, deixando exposto o córion: vermelha e 
brilhante, quando recente, mate e escura após 
algumas horas. 
▸ Orla equimótica ou orla de contusão. É 
produzida pelo projétil quando impacta sobre o 
corpo, quando se comporta apenas como um 
instrumento contundente (inclusive ao longo 
do túnel de trajeto). Evidencia-se como uma 
equimose cuja extensão e intensidade estarão 
em relação não apenas com o impacto do 
projétil como, também, com a textura dos 
tecidos da região: mais ampla quando mais 
lassos, mais estreita e menos evidente quando 
mais firmes ou consistentes. 
-O conjunto dessas três orlas é denominado, 
pelos autores saxões, anel de Fisch. 
-Já nos tiros a curta distância ou disparos à 
queimaroupa, ocorrem a ação e a deposição de 
alguns ou de todos esses elementos sobre o 
corpo ou sobre as vestes da vítima, 
constituindo-se, por contraposição, nos efeitos 
secundários do tiro. 
-Assim, designam-se efeitos secundários do tiro 
aqueles que se relacionam com a ação ou com 
o depósito de produtos residuais da combustão 
dos explosivos, iniciador e propelente, bem 
como com corpúsculos metálicos provenientes 
da abrasão do ou dos projéteis na alma do 
cano. 
-Os efeitos secundários do tiro podem ser 
utilizados para aquilatar a distância entre a boca 
de fogo do cano da arma e o alvo, e, 
eventualmente, a direção do cano da arma com 
relação à vítima. Esses efeitos estão sujeitos a 
uma grande variação, relacionada com o tipo e 
o estado de conservação da arma, com a 
qualidade da munição, bem como com a 
natureza e/ou a região do alvo atingido. 
-Esses efeitos secundários do tiro 
compreendem as zonas de contorno 
▸ Zona de chamuscamento. É produzida 
pelos gases superaquecidos resultantes da 
combustão do explosivo propelente e se forma 
nos tiros encostados (distância zero) e até 
distâncias de 15 m nos revólveres. É uma zona 
característica do orifício de entrada do projétil 
e é verificada pela ocorrência de queimaduras 
dos pelos e da pele da vítima (bem como de 
tecidos, podendo-se dar a combustão das 
vestes quando estas se interpõem no local 
atingido e são de fios sintéticos). 
▸ Zona de esfumaçamento. Constituída por 
grânulos de fuligem resultantes da combustão 
da carga propelente, é superficial e se deposita 
apenas sobre a pele e/ou as vestes interpostas, 
em torno do orifício de entrada, deprimido. É 
facilmente removida da região por lavagem 
com bucha, água e sabão. Aumentando a 
distância entre a boca de fogo e o alvo, cresce 
o diâmetro da zona de esfumaçamento, na 
medida em que vai se tornando cada vez mais 
tênue a deposição dos resíduos, cuja 
 
 
Hysla Maria- P8 
 
concentração diminui do centro para a 
periferia, com crescente perda da nitidez dos 
limites. 
▸ Zona de tatuagem. É composta por 
partículas de carvão (pólvora combusta) e de 
grânulos de pólvora incombusta, dispersos em 
torno do orifício de entrada, de bordas 
deprimidas, cujo diâmetro cresce 
progressivamente até perder-se a energia 
cinética de cada corpúsculo, assim como a 
aceleração de que está animado. 
-Casos especiais podem ser 
observados em alguns tipos de 
disparo: 
•Câmara (boca) de mina de Hoffmann: 
orifício de grande tamanho, estrelado, de 
bordas laceradas, evertidas e irregulares, com 
descolamento dos tecidos do crânio, aspecto 
da cratera de uma mina, nos disparos 
encostados ou apoiados no crânio 
•Sinal de Benassi: esfumaçamento da tábua 
externa dos ossos do crânio, em casos de tiro 
encostado 
•Sinal de Puppe-Werkgarten: queimadura 
pela estampa do cano da arma, no disparo 
apoiado 
•Sinal do telão de Raffo: zonas, decorrentes da 
combustão da carga do cartucho e dos gases 
produzidos, sobre as vestes, que servem de 
anteparo (telão ou biombo): sinal do 
desfiamento em cruz; sinal do cocar e sinal do 
decalque 
•Sinal do funil de Bonnet: nos ossos, 
notadamente os planos, mostrando uma 
escariação em forma de funil, cuja “boca” 
aponta o local em que o projétil sai do osso 
•Lesão em “buraco de fechadura”: ocorre 
nos ossos da abóbada craniana, quando o 
projétil atinge a calota bem tangencialmente, 
mas com inclinação mínima suficiente para 
poder entrar. 
▸ Cavidade permanente. É o orifício ou túnel 
permanente deixado no alvo pela passagem do 
projétil. É produzido pelo efeito esmagador 
(pressão) e cortante (laceração) do projétil. 
Dependendo do “desenho” do projétil, a 
cavidade permanente pode ser bastante larga, 
em diâmetro, ou difícil de ser vista. Os menores 
orifícios são produzidos pelos projéteis ogivais 
ou arredondados não expansivos e que não 
apresentam grande precessão e nutação. 
▸ Cavidade temporária ou temporal. É o 
limite do deslocamento temporário dos tecidos 
pelo efeito hidrostático, quando da passagem 
do projétil 
- Ferimento de saída do projétil 
Independe da distância do disparo. As 
características, em geral, são: 
•Orifício maior que o de entrada (em face dos 
fragmentos arrastados pelo projétil) 
•Orifício de forma irregular 
•Bordas evertidas 
•Sem orla de enxugo nem de escoriação 
•Pode apresentar orla equimótica ou orla de 
contusão 
Ferimento de entrada do 
projétil 
-É variável, podendo ser congruente com o 
diâmetro (calibre) do projétil ou assumir um 
diâmetro muito maior, uma forma estrelada que 
lembra mais um orifício de saída ou uma câmara 
 
 
Hysla Maria- P8 
 
de mina de Hofmann (sem ter suas 
características, porquanto não se trata de 
disparos encostados). Essas modificações se 
relacionam com a quantidade de energia 
transferida no momento do impacto. 
-Em geral, resultam de disparos (tiros) a 
distância, originários de armas de fogo curtas 
(revólveres ou pistolas com munição THV = Très 
Haute Vitesse, para defesa) ou longas (fuzis), 
originariamente de uso apenas bélico, para 
ataque. 
-energias de ordem físico-química (asfixias): 
- Classificação 
Reconhecem-se as asfixias clínicas como as 
produzidas por ventilação pulmonar 
insuficiente resultante de doenças; asfixias 
tóxicas, em cuja produção participam 
substâncias venenosas ou gases tóxicos; e 
asfixias mecânicas, de singular importância em 
Medicina Legal. 
As asfixias mecânicas 
comportam: 
•Mecanismos de sufocação, que é a obstrução 
dos orifícios naturais (boca, nariz) ou da 
traqueia, ou brônquios por qualquer elemento 
obstrutivo 
•Mecanismo de compressão externa do 
pescoço (enforcamento, estrangulamento e 
esganadura) 
•Mecanismo de aspiração de líquidos para o 
sistema respiratório (submersão ou imersão) 
•Mecanismos de alteração biomecânica 
musculorrespiratória (compressão 
toracoabdominal; crucifixão; suspensão pelos 
antebraços etc.). 
As asfixias gasosas ou tóxicas podem resultar 
de: 
•Intoxicação por monóxido de carbono (CO), 
constituindo anoxia anêmica 
•Intoxicação por cianuretos, compreendendo a 
anoxia histotóxica 
•Asfixia por substituição do O2 por outros gases 
(gás natural, anidrido carbônico) 
•Asfixia por confinamento,em decorrência da 
consunção progressiva do O2, como acontece 
nos encerros herméticos da vítima. 
■Classificação médico-legal 
Considerando, pois, que a falta de oxigênio é o 
pivô central da causa mortis por asfixia, a 
maneira como tal diminuição ocorre permite 
distingui-las, conforme mostrado a seguir. 
- Asfixias por falta de 
suprimento de oxigênio 
Também chamadas de asfixias de aporte, 
asfixias mecânicas ou anoxias anóxicas. 
Ocorrem das seguintes maneiras: 
•Por oclusão mecânica (externa ou interna) 
das vias respiratórias superiores: 
-Oclusão dos orifícios respiratórios externos 
(travesseiros, sacos plásticos etc.): sufocação 
direta 
-Constrição do pescoço: 
•Pela força física do agente (com as mãos, 
prega do cotovelo, pés): esganadura 
•Com laço acionado pelo peso da própria 
vítima: enforcamento 
•Com laço acionado por força diversa do peso 
da vítima: estrangulamento 
 
 
Hysla Maria- P8 
 
-Corpos estranhos, tamponamento com lenços, 
toalhas etc.: engasgo 
•Por impedimento mecânico da excursão 
torácica: 
-Compressão torácica (por ferragens, em 
acidentes, por entulhos, em desabamentos); 
limitação da excursão respiratória (crucifixão, 
suspensão pelos antebraços): sufocação indireta 
•Por alterações qualitativas da 
mistura gasosa inspirada: 
ºPor meios gasosos que deslocaram o oxigênio: 
anidrido carbônico, monóxido de carbono, 
metano etc.: rarefação 
ºPor meios líquidos (asfixia por submersão): 
afogamento 
ºPor meios sólidos – substâncias granuladas 
(areia, terra, grãos, palha de arroz ou de café 
etc.) ou em pó (talco, farinha, caulim, cimento 
etc.): soterramento 
•Por alterações quantitativas da mistura 
gasosa inspirada, empobrecimento ou 
rarefação do oxigênio da mistura gasosa: 
diminuição da pO2: 
ºEm ambientes fechados: confinamento 
ºEm grandes altitudes: rarefação 
ºEm perda de pressão em cabinas (avião): 
descompressão. 
Asfixias por diminuição do transporte de 
oxigênio no sangue 
-Também chamadas de asfixias de transporte 
ou anoxias anêmicas, ocorrem: 
•Por diminuição da quantidade de 
hemoglobina: anemia aguda traumática 
•Por alteração química da hemoglobina, que 
perde a capacidade de transportar oxigênio: 
ºPor monóxido de carbono (CO): intoxicação 
ºPor substâncias metemoglobinizantes: 
envenenamento. 
-Asfixias por diminuição do oxigênio 
circulatório 
-Também chamadas de asfixias de liberação. 
Ocorrem por alcalose gasosa por excesso de 
ácido carbônico + sódio = excesso de 
bicarbonato que facilita a captação de oxigênio 
por aumento da pCO2, mas que dificulta a 
liberação do O2 em nível celular (fibrose e 
esclerose pulmonares, asma, enfisema). 
-Asfixias por diminuição do oxigênio tissular 
-Também chamadas de asfixias de utilização ou 
anoxias histotóxicas. Ocorrem por 
impedimento da utilização do oxigênio, que se 
encontra em concentrações normais, por 
inibição enzimática da cadeia de aceptores de 
hidrogênio no nível das mitocôndrias: 
intoxicação cianídrica (por cianuretos). 
▸Fisiopatologia 
-Os sintomas, como é curial, dependem da 
forma de apresentação e produção: o cérebro, 
o coração e a retina são os órgãos mais 
sensíveis à falta de oxigênio. O sintoma objetivo 
mais característico da hipoxia é a cianose, que 
ocorre quando existem mais de 5 g de 
hemoglobina não oxigenada por 100 mℓ de 
sangue capilar 
-Nos casos de asfixia mecânica, reconhecem-
se diversas fases, de duração variável 
segundo o mecanismo: 
 
 
Hysla Maria- P8 
 
•Fase anestésica: quando se verificam 
acufenos, fotopsias, dores, cefaleias e perda da 
consciência 
•Fase convulsiva: apresenta características 
semelhantes às de uma crise epiléptica, 
inicialmente com convulsões tônicas, depois 
com convulsões clônicas 
•Fase agônica: observam-se alguns 
movimentos incoordenados, de tipo 
automático ou reflexo, o coração tem sístoles 
isoladas, espaçadas, e ocorre incontinência de 
esfíncteres 
•Fase terminal: com parada 
cardiorrespiratória, arreflexia, dilatação pupilar 
e morte. 
Asfixias por falta de 
suprimento de oxigênio 
Também chamadas de asfixias de aporte, 
asfixias mecânicas ou anoxias anóxicas. 
Ocorrem das seguintes maneiras: 
•Por oclusão mecânica (externa ou interna) 
das vias respiratórias superiores: 
ºOclusão dos orifícios respiratórios externos 
(travesseiros, sacos plásticos etc.): sufocação 
direta 
-Constrição do pescoço: 
•Pela força física do agente (com as mãos, 
prega do cotovelo, pés): esganadura 
•Com laço acionado pelo peso da própria 
vítima: enforcamento 
•Com laço acionado por força diversa do peso 
da vítima: estrangulamento 
ºCorpos estranhos, tamponamento com lenços, 
toalhas etc.: engasgo 
•Por impedimento mecânico da 
excursão torácica: 
ºCompressão torácica (por ferragens, em 
acidentes, por entulhos, em desabamentos); 
limitação da excursão respiratória (crucifixão, 
suspensão pelos antebraços): sufocação indireta 
•Por alterações qualitativas da 
mistura gasosa inspirada: 
ºPor meios gasosos que deslocaram o oxigênio: 
anidrido carbônico, monóxido de carbono, 
metano etc.: rarefação 
ºPor meios líquidos (asfixia por submersão): 
afogamento 
ºPor meios sólidos – substâncias granuladas 
(areia, terra, grãos, palha de arroz ou de café 
etc.) ou em pó (talco, farinha, caulim, cimento 
etc.): soterramento 
•Por alterações quantitativas da mistura 
gasosa inspirada, empobrecimento ou 
rarefação do oxigênio da mistura gasosa: 
diminuição da pO2: 
ºEm ambientes fechados: confinamento 
ºEm grandes altitudes: rarefação 
ºEm perda de pressão em cabinas (avião): 
descompressão. 
Asfixias por diminuição do transporte de 
oxigênio no sangue 
-Também chamadas de asfixias de transporte 
ou anoxias anêmicas, ocorrem: 
•Por diminuição da quantidade de 
hemoglobina: anemia aguda traumática 
•Por alteração química da hemoglobina, que 
perde a capacidade de transportar oxigênio: 
 
 
Hysla Maria- P8 
 
ºPor monóxido de carbono (CO): intoxicação 
ºPor substâncias metemoglobinizantes: 
envenenamento. 
-Asfixias por diminuição do 
oxigênio circulatório 
-Também chamadas de asfixias de liberação. 
Ocorrem por alcalose gasosa por excesso de 
ácido carbônico + sódio = excesso de 
bicarbonato que facilita a captação de oxigênio 
por aumento da pCO2, mas que dificulta a 
liberação do O2 em nível celular 
-Asfixias por diminuição do oxigênio 
tissular 
-Também chamadas de asfixias de utilização ou 
anoxias histotóxicas. Ocorrem por 
impedimento da utilização do oxigênio, que se 
encontra em concentrações normais, por 
inibição enzimática da cadeia de aceptores de 
hidrogênio no nível das mitocôndrias: 
intoxicação cianídrica (por cianuretos). 
 
▸Fisiopatologia 
-Os sintomas, como é curial, dependem da 
forma de apresentação e produção: o 
cérebro, o coração e a retina são os órgãos 
mais sensíveis à falta de oxigênio. O sintoma 
objetivo mais característico da hipoxia é a 
cianose, que ocorre quando existem mais 
de 5 g de hemoglobina não oxigenada por 
100 mℓ de sangue capilar. 
-Nos casos de asfixia mecânica, reconhecem-
se diversas fases, de duração variável 
segundo o mecanismo: 
•Fase anestésica: quando se verificam acufenos, 
fotopsias, dores, cefaleias e perda da 
consciência 
•Fase convulsiva: apresenta características 
semelhantes às de uma crise epiléptica, 
inicialmente com convulsões tônicas, depois 
com convulsões clônicas 
•Fase agônica: observam-se alguns 
movimentos incoordenados, de tipo 
automático ou reflexo, o coração tem sístoles 
isoladas, espaçadas, e ocorre incontinência de 
esfíncteres 
•Fase terminal: com parada cardiorrespiratória, 
arreflexia, dilatação pupilar e morte. 
Por sufocação 
-Obstrução dos orifícios oronasais; obstrução 
faríngea, laríngea ou traqueal por corpo 
estranho, Espasmo ou edema de glote, 
Compressão pela hipertrofia do timo ou da 
tireoide, Asfixia posicional (hiperflexãodo 
pescoço sobre o tórax, contenção de obesos 
algemados em viaturas de transporte de 
presos), Obstrução faringolingual pós-íctus ou 
durante o coma 
•Por compressão externa do 
pescoço 
-Por enforcamento, Por esganadura, Por 
estrangulamento, Por compressão 
anteroposterior do pescoço (entre dois bastões, 
garrote etc.), Por compressão bilateral 
(dispositivo automático de fechamento, como 
porta de elevador), Por compressão anterior 
(enforquilhamento passivo) 
•Por aspiração de líquidos para 
o sistema respiratório 
 
 
Hysla Maria- P8 
 
-Asfixia por submersão (completa ou 
incompleta), Asfixia por aspiração inspiratória 
(vômica, hematêmese, hemorragias, cistos 
pulmonares, hemorragias cervicais no 
esgorjamento etc.) 
•Por alteração biomecânica 
musculorrespiratória 
-Poliomielite bulbar ou anterior aguda; 
curarização, Crucifixão, suspensão pelos 
antebraços, Compressão toracoabdominal, 
Contração muscular violenta (tétano, epilepsia 
etc.). 
As asfixias gasosas ocorrem 
por: 
•Intoxicação por monóxido de carbono (CO), 
Intoxicação por cianetos (cianuretos), Asfixia 
por substituição do O2 (gás natural, dióxido de 
carbono), Asfixia por confinamento (consumo 
progressivo do O2), Asfixia por altura (pressão 
parcial do O2 diminuída). 
	▸Agentes lesivos
	■Instrumentos
	■Meios
	▸Modalidades das lesões
	■Formas lesivas
	Lesões superficiais
	Lesões profundas
	■Traumatismos de crânio
	■Lesões por explosão
	-Instrumentos lesivos
	■Lesões punctórias
	■Lesões incisas
	■Lesões perfuroincisas
	■Lesões cortocontusas
	- Lesões perfurocortantes
	-Casos especiais podem ser observados em alguns tipos de disparo:
	Ferimento de entrada do projétil
	As asfixias mecânicas comportam:
	- Asfixias por falta de suprimento de oxigênio
	•Por alterações qualitativas da mistura gasosa inspirada:
	•Por alterações qualitativas da mistura gasosa inspirada:
	▸Fisiopatologia
	Asfixias por falta de suprimento de oxigênio
	•Por impedimento mecânico da excursão torácica:
	•Por impedimento mecânico da excursão torácica:
	•Por alterações qualitativas da mistura gasosa inspirada:
	•Por alterações qualitativas da mistura gasosa inspirada:
	-Asfixias por diminuição do oxigênio circulatório
	▸Fisiopatologia
	Por sufocação
	•Por compressão externa do pescoço
	•Por compressão externa do pescoço
	•Por aspiração de líquidos para o sistema respiratório
	•Por aspiração de líquidos para o sistema respiratório
	•Por alteração biomecânica musculorrespiratória
	•Por alteração biomecânica musculorrespiratória
	As asfixias gasosas ocorrem por:

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