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aula 9

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- -1
ERGONOMIA, HIGIENE E SEGURANÇA DO 
TRABALHO
ERGONOMIA
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de: 1. Explicar as relações da ergonomia na execução do trabalho.
1 Ergonomia
Nesta aula, serão abordados os parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar o máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente. Trataremos das condições de trabalho relacionadas ao transporte e à descarga de
materiais, ao mobiliário, aos equipamentos, às condições ambientais do posto de trabalho e à própria
organização do trabalho.
Desde os tempos do homem das cavernas, a ergonomia já existia e era aplicada.
Quando se descobriu que uma pedra poderia ser afiada até ficar pontiaguda e transformar-se em uma lança ou
machado, a ergonomia estava sendo aplicada.
Quando se posicionavam galhos ou troncos de árvores sob rochas ou outros obstáculos, como alavancas ali
estava a ergonomia.
A ergonomia é a ciência aplicada para facilitar o trabalho executado pelo homem, sendo que aqui a palavra
“trabalho” é interpretada como algo muito abrangente em todos os ramos e áreas de atuação.
O nome ergonomia deriva de duas palavras gregas: ERGOS (trabalho) e NOMOS (leis, normas e regras). É,
portanto, uma ciência que pesquisa, estuda, desenvolve e aplica regras e normas a fim de organizar o trabalho,
tornando este último compatível com as características físicas e psíquicas do ser humano.
Para que isso seja possível, uma infinidade de outras ciências é usada pela ergonomia para que o profissional que
desenvolve projetos ergonômicos obtenha os conhecimentos necessários suficientes, suficientes e resolva uma
série de problemas identificados em um ambiente de trabalho ou no modo como o trabalho é organizado e
executado.
- -3
Oficialmente, a ergonomia nasceu em 1949 e é derivada da época da 2ª Guerra Mundial. Durante a guerra,
centenas de aviões, tanques, submarinos e armas foram rapidamente desenvolvidos, bem como sistemas de
comunicação mais avançados e radares.
Ocorre que muitos destes equipamentos não estavam adaptados às características perceptivas daqueles que os
operavam, provocando erros, acidentes e mortes.
Como cada soldado ou piloto morto representava problemas muito sérios para as Forças Armadas, estudos e
pesquisas foram iniciados por engenheiros, médicos e cientistas para que projetos fossem desenvolvidos para
modificar comandos (alavancas, botões, pedais etc.) e painéis, além do campo visual das máquinas de guerra.
Iniciava-se, assim, a adaptação de tais equipamentos aos soldados que tinham que utilizá-los em condições
críticas, ou seja, em combate.
• PRIMEIRA FASE
Assim, percebe-se uma primeira fase da ergonomia, referente às dimensões de objetos, ferramentas e
painéis de controle dos postos de trabalho usados por operários. O objetivo dos cientistas, nesta fase,
concentrava-se mais ao redimensionamento dos postos de trabalho, possibilitando um melhor alcance
motor e visual aos trabalhadores.
• SEGUNDA FASE
Numa segunda fase, a ergonomia passa a ampliar sua área de atuação, confundindo-se com outras
ciências, eis que fazendo uso destas. Assim, passa o ergonomista a projetar postos de trabalho que
isolam os trabalhadores do ambiente industrial agressivo, seja por agentes físicos (calor, frio, ruído), seja
pela intoxicação por agentes químicos (vapores, gases, particulado sólido etc.). O que se percebe é uma
abrangência maior do ergonomista nesta fase, adequando o ambiente e as dimensões do trabalho ao
homem.
• TERCEIRA FASE
Em uma fase mais recente (terceira fase), à época da década de 80, a ergonomia passa a atuar em outro
ramo científico, mais relacionado com o processo COGNITIVO do ser humano, ou seja, estudando e
elaborando sistemas de transmissão de informações mais adequados às capacidades mentais do homem,
muito comuns na informática e no controle automático de processos industriais através de SDCD’s
(Sistema Digital de Controle de Dados). Tal fase intensificou sua atuação na região da Europa,
disseminando-se a seguir pelo resto do mundo.
•
•
•
- -4
Por fim, na atualidade pesquisas mais recentes estão sendo desenvolvidas nos campos da PSICOPATOLOGIA DO
TRABALHO e da ANÁLISE COLETIVA DO TRABALHO. Especificamente a Escola Francesa de Ergonomia
interessou-se por tais ciências e as vem divulgando pelo mundo, inclusive no Brasil.
A primeira estuda as reações PSICOSSOMÁTICAS dos trabalhadores e seu sofrimento frente a situações
problemáticas da rotina do trabalho, principalmente levando em consideração que muitas destas situações não
são previstas pela empresa e muito menos aceitas por elas.
Já a Análise Coletiva do Trabalho estabeleceu um importante diálogo entre o ergonomista e grupos de
trabalhadores, que passam a explicar livremente suas críticas, ideias e sugestões relacionadas aos problemas que
os fazem sofrer em seu trabalho sem sofrer pressões por parte das chefias, o que é essencial.
Verificamos que, algumas vezes, os postos de trabalho não estão bem adaptados às características do operador,
quer quanto à posição da máquina com que trabalha, quer no espaço disponível ou na posição das ferramentas e
materiais que utiliza em suas funções.
E é para estudar as implicações destes problemas que existe a ciência que avalia as condições de trabalho do
operador, medindo o esforço que o mesmo realiza para executar as suas tarefas: a ergonomia.
Ergonomia é a ciência que procura alcançar o ajustamento mútuo ideal entre o homem e o seu ambiente de
trabalho. Para melhor entender este assunto, leia agora a NR-17 (http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao
) ./nr/nr17.htm
Verificamos que, algumas vezes, os postos de trabalho não estão bem adaptados às características do operador,
quer quanto à posição da máquina com que trabalha, quer no espaço disponível ou na posição das ferramentas e
materiais que utiliza em suas funções.
EX: Guilhotina manual que serve para cortar chapas de aço.
A haste de movimentação da guilhotina que tem contato com as mãos do trabalhador deve ter uma forma
adequada, de modo a permitir que todos os dedos nela se apoiem. Dessa forma, é respeitada a anatomia das
mãos, proporcionando conforto ao trabalhador.
Os agentes ergonômicos presentes nos ambientes de trabalho estão relacionados com:
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr17.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr17.htm
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Movimentos repetitivos dos dedos, das mãos, dos pés, da cabeça e do tronco produzem monotonia muscular e
levam ao desenvolvimento de doenças inflamatórias, curáveis em estágios iniciais, mas complicadas quando não
tratadas a tempo, chamadas genericamente de lesões por esforços repetitivos.
Há registros de que essas doenças já atacavam os escribas e notários há séculos. Hoje afetam diversas categorias
de profissionais, como:
Enfim, todos os profissionais que realizam movimentos automáticos e repetitivos.
Contra os males provocados pelos agentes ergonômicos, a melhor arma é a prevenção, o que pode ser obtido a
partir de:
• Rotação do pessoal.
• Intervalos mais frequentes.
• Exercícios compensatórios frequentes para trabalhos repetitivos.
• Exames médicos periódicos.
• Evitar esforços superiores a 25 kg para homens e 12 kg para mulheres.
Outros fatores de risco ergonômico podem ser encontrados em circunstâncias aparentemente impensáveis,
como:
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A ergonomia é uma forma de adaptar o meio envolvente às dimensões e capacidades humanas onde máquinas,
dispositivos, utensílios e o ambiente físico sejam utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficácia.
A análise e intervenção ergonômica traduzem-se em:
• Melhores condições de trabalho.
• Menores riscos de incidente e acidente.
• Menores custos humanos.
• Formação com o objetivo de prevenir.
• Maior produtividade.
• Otimizar o sistema homem/máquina.
Algumas medidas da Ergonomia:
• CORPO EM MOVIMENTO
Tornar os movimentos compatíveiscom a ação. Reduzir o esforço de músculos e tendões.
• PRECISÃO DE MOVIMENTOS
Ter atenção a sua amplitude, posição e quais os membros a utilizar.
• RAPIDEZ DOS MOVIMENTOS
Salientar sinais visuais ou aditivos.
• ESFORÇO ESTÁTICO
Uma cadeira deve fornecer vários pontos de apoio no corpo humano e altura do assento deve ser
regulável. A cadeira deve ter cinco apoios no chão. Deve ter apoio para os pés sempre que necessário.
• RAMPAS E ESCADAS
Para rampas, a inclinação deve ser entre 0 e 20º. Para escadas, a inclinação deve ser entre 20 e 50º.
Altura mínima do degrau deve estar entre 13 e 20 cm. A largura mínima do degrau é de 51 cm.
• PORTAS E TETOS
Altura mínima de uma porta é de 200 cm. Altura mínima de um teto é de 200 cm. Corredor com
passagem para 3 pessoas deve ter largura mínima de 152 cm.
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Saiba mais
• GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Legislação e Segurança e Medicina do 
Trabalho. 2. ed. São Paulo: Método, 2008.
• REIS, Roberto Salvador. Segurança e Medicina do Trabalho. Normas 
Regulamentadoras. 2. ed. São Paulo: Yendis, 2007.
• SASAKI, Luis Hiromitsu. Educação para Segurança do Trabalho. São Paulo: 
Corpus, 2007.
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O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você estudará os seguintes assuntos:
• SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL – OHSAS 18001.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Conheceu os parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características 
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar o máximo de conforto, segurança, 
desempenho eficiente e entender as relações da ergonomia na execução do trabalho.
Corpus, 2007.
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	Olá!
	1 Ergonomia
	PRIMEIRA FASE
	SEGUNDA FASE
	TERCEIRA FASE
	CORPO EM MOVIMENTO
	PRECISÃO DE MOVIMENTOS
	RAPIDEZ DOS MOVIMENTOS
	ESFORÇO ESTÁTICO
	RAMPAS E ESCADAS
	PORTAS E TETOS
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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