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FISD36 –Física Geral Teórica I Profa. Alanna Dutra e Prof. Vilar UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE FÍSICA Depto de Física da Terra e do Meio Ambiente Momento Linear, Conservação e Aplicações Aplicações 1. Impulso 2. Colisão elástica: a. Exemplo 1D; b. Exemplo 2D; 3. Colisão Inelástica: a. Exemplo 1D; b. Exemplo 2D; 4. Colisão entre objetos de massa igual: Exemplo(1): Impulso Solução: Problema 3. Considere que temos uma placa quadrada e uniforme de metal, com lado L = 3,40 cm e massa 0,205 kg. A placa está localizada com seu canto inferior esquerdo em (x,y) = (0,0) conforme a figura. Nós removemos um quadrado da placa com lado L/4 com o canto inferior esquerdo localizado em (x,y) =(0,0). Qual a distância do centro de massa da placa restante da origem? Exemplo 3: Momento e Centro de massa Solução: Colisão elástica A colisão elástica é um caso ideal em que duas condições são cumpridas: O momento total é conservado (válida para todas as colisões) Colisões Uma colisão perfeitamente inelástica é definida com aquela em que os objetos em colisão se aderem após colidirem. Se os dois objetos se aderem, suas velocidades finais após a colisão devem ser idênticas: A energia cinética total é conservada: Colisões inelásticas Suponha que duas esferas, A e B, colidissem de tal modo que suas energias cinéticas, antes e depois da colisão, tivessem os valores mostrados na figura a seguir. Exemplo 4: Colisão elástica em 1d Observe que, se calcularmos a energia cinética total do sistema, encontraremos: Antes da Colisão: EcA + EcB = 8+4 = 12j Após a Colisão: EcA + EcB = 5+7 = 12j Neste caso, a energia cinética total dos corpos que colidiram se conservou. Esse tipo de colisão, na qual, além da conservação de movimento (que sempre ocorre), há também a conservação da energia cinética, é denominada colisão elástica. Exemplo 4: Colisão elástica em 1d ■Solução: Digamos que você dispara uma bala de um canhão ■O canhão recuará ■Este efeito é a Terceira Lei de Newton. ■Este efeito é a conservação do momento Exemplo 5: Movimento de recuo ■A conservação do momento nos diz (índice 1 para o canhão e 2 para a bala) ■O canhão pode recuar somente na direção horizontal ■Então, para a componente horizontal obtemos ■Sabemos que o ângulo de lançamento é de 45 graus (alcance máximo) e o alcance está ligado à velocidade inicial por Exemplo 5: Movimento de recuo ■A componente x da velocidade inicial é ■Ao colocar este resultado de volta na nossa equação de conservação de momento obtemos ■Inserindo os números obtemos Exemplo 5: Movimento de recuo Exemplo 6: colisão frontal Solução: ■Mudança de velocidade para a caminhonete: ■Mudança de velocidade para o carro compacto: ■Razão das mudanças de velocidades: 32,12/12,58 = 2,55=inverso da razão das massas ■Ambos os carros têm uma mudança em suas velocidades durante um intervalo de tempo idêntico; então a razão da aceleração também é 2,55 => as forças sentidas pelo corpo do motorista do carro compacto são 2,55 vezes maiores que as do da caminhonete. ■(Mas ainda: as forças que a caminhonete e o carro compacto exercem entresi são as mesmas - 3a lei de Newton!) Questão: Um projétil (v=300 m/s, m=0,020 kg) atinge um bloco (M=4,0 kg) e se adere a ele. Qual é a energia cinética do bloco+projétil logo após o impacto? Resposta: Trata-se logicamente de uma colisão perfeitamente inelástica Compare: Exemplo 7: Pêndulo balístico Exemplo 7: Pêndulo balístico Questão: Se o bloco está suspenso por cordas, até que altura o pêndulo vai balançar? Resposta: A altura da conversão de energia cinética em energia potencial: Exemplo 8: colisão com um carro estacionado Questão: Um caminhão atinge um carro estacionado. Durante a colisão, os veículos se aderem e deslizam até parar. O caminhão em movimento tem massa total de 1982 kg (incluindo o motorista), e o carro estacionado tem massa total de 966,0 kg. Se os veículos deslizaram 10,5 m antes de chegar ao repouso, qual era a velocidade do caminhão? O coeficiente de atrito deslizante entre os pneus e a estrada é 0,350. Resposta: ■Esta situação é uma colisão perfeitamente inelástica de um caminhão em movimento com um carro estacionado. ■Após a colisão, os dois veículos deslizam até parar ■A energia cinética da combinação caminhão/carro logo após a colisão é reduzida pelo trabalho realizado pelo atrito enquanto os veículos estão deslizando. ■A energia cinética da combinação caminhão/carro pode ser relacionada à velocidade inicial do caminhão antes da colisão. Exemplo 8: colisão com um carro estacionadoc ■A energia cinética da combinação caminhão/carro logo após a colisão é ■Solucionar este problema usando o teorema do trabalho e energia ■A mudança de energia cinética é igual a zero (já que o caminhão e o carro acabam parando) menos a energia cinética do sistema caminhão/carro logo após a colisão ■Então, podemos escrever e ■Podemos combinar duas equações anteriores para obter ■Podemos então obter ■A solução de vi1 nos leva a ■Inserindo os números obtemos Exemplo 8: colisão com um carro estacionado I. Um dêuteron é uma partícula nuclear constituída por um próton e um nêutron. Sua massa é cerca de 3,4.10−24 g. Um dêuteron, acelerado por um cíclotron a uma velocidade de 109 cm/s, colide com um outro dêuteron em repouso. (a) Se as duas partículas permanecem juntas formando um núcleo de hélio, qual é a velocidade do núcleo resultante? II. Em seguida o núcleo de hélio desintegra-se em um nêutron com massa aproximada de 1,7.10−24 g e um isótopo de hélio de massa igual a 5,1.10−24 g. (b) Se o nêutron é emitido em uma direção perpendicular à direção da velocidade original, com velocidade de 5,0.108 cm/s, encontre o módulo e a direção da velocidade do isótopo de hélio. Exemplo 9: Um dêuteron acelerado por um cíclotron Exemplo 9: Um dêuteron acelerado por um cíclotron Referências Fundamentos de Física - Vol. 1 - Mecânica David Halliday, Robert Resnick e Jearl Walker Physics for Scientists and Engineers Raymond A. Serway,Jr. Jewett and John W. Física para Universitários: Mecânica por Wolfgang Bauer, Gary D. Westfall, Helio Dias Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23
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