AV1A UNI CETI 4 - Cidadania e Ética

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AV1-A
Entrega 17 out em 23:59 Pontos 15 Perguntas 10
Disponível 16 out em 0:00 - 17 out em 23:59 2 dias
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1,5 / 1,5 ptsPergunta 1
AV1-A: G.UNI.CETI.4 - Cidadania e Ética https://newtonpaiva.instructure.com/courses/13217/quizzes/28717
1 of 14 17/10/2021 09:44
Considerando a charge, pode-se afirmar que
Não seria o caso de o método científico ser aplicado também à
compreensão das questões morais e éticas visando determinar o
verdadeiro e falso a respeito do que é bom ou ruim?
Marque a alternativa que responda ao questionamento acima.
Não, pois as questões éticas não estão inseridas em uma realidade
já determinada.
I. A justiça está entrelaçada à busca por uma igualdade social,
todavia ela pode mudar ao longo dos tempos.
II. A atuação profissional de todos os trabalhadores especializados é
chancelada pela ciência, que dá credibilidade para a atuação.
III. Deontologia é o conjunto de princípios e regras de condutas e
deveres de uma determinada profissão.
IV. A ética tem um caráter mais ligado à prática profissional e a
deontologia um caráter mais reflexivo.
Assinale a asserção que contém a(s) afirmativa(s) correta(s):
1,5 / 1,5 ptsPergunta 4
Em nossa sociedade, muitas vezes, não somos conduzidos a
ponderar a respeito do que é certo ou errado. Geralmente aceitamos
o que é certo e o que errado de modo passivo. Isso nos conduz,
muitas vezes, a recuperar a origem de muitos termos de modo a
refletir melhor sobre o seu uso moderno. O termo ética, por exemplo,
é recorrentemente utilizado em diversas circunstâncias, mas sua
origem etimológica pode nos auxiliar a compreender melhor sua
polissemia.
Neste sentido, de qual maneira podemos destacar a origem
etimológica da palavra ética? Marque a alternativa correta.
essentialism. Anthropological Quarterly, n. 75, p. 323-330, 2002)
Quando Brodwin diz que ocorre “acesso a recursos e formas de
remediar injustiças historicamente produzidas”, ele se refere a
questões de raça e etnia, pois:
Ao longo do tempo, se pensou que o ser humano poderia ser dividido
por raças, sendo que haveria uma raça com habilidades melhores do
que a outra.
Leia com atenção os seguintes trechos:
(1)
(...) a informação de que 60% da população branca
brasileira descende de negros e índios pode dar algum
combustível para quem gosta de dizer que não existem
brancos no Brasil, mas não é a genética quem vai tornar
isto possível. Dentro dos padrões de relações raciais e
culturais de nossa sociedade, a definição do ser branco
está longe de ser uma questão de genética ou biologia
(MOTTA, Athayde. Genética para as massas. Disponível
em: <http:// www.afirma.inf.br>. Acesso em: 21 jul. 2018).
(2)
O Brasil certamente não é uma "democracia racial" [...].
Pode ser ingênuo de nossa parte, mas gostaríamos de
acreditar que se os muitos brancos brasileiros que têm
DNA mitocondrial ameríndio e africano se
conscientizassem disso, valorizariam mais a exuberante
diversidade genética do nosso povo e, quem sabe,
construiriam no século 21 uma sociedade mais justa e
harmônica (PENA, S. D. J. Há uma base objetiva para
definir o conceito de raça?. Folha de S. Paulo, Caderno
Opinião, 21 dez. 2002, p. A3).
A respeito desses trechos, com base no conceito de raça e etnia e
nos problemas sociais do racismo, podemos afirmar que:
As janelas e portas gradeadas com treliças não eram cadeias
confessas, positivas; mas eram, pelo aspecto e pelo seu destino,
grandes gaiolas, onde os pais e maridos zelavam, sonegadas à
sociedade, as filhas e as esposas.
MACEDO, J. M. Memórias da Rua do Ouvidor (1878). Disponível
em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 20 maio 2013
(adaptado).
A representação social do feminino comum aos dois textos é o(a)
submissão de gênero, apoiada pela concepção patriarcal de família.
que sofreram violência dizem que o agressor era alguém conhecido
(76,4%). Mulheres pretas e pardas são mais vitimadas do que as
brancas; as jovens, mais do que as mais velhas. Os dados são de
um levantamento do Datafolha feito em fevereiro encomendada pela
ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) para avaliar o
impacto da violência contra as mulheres no Brasil.
FRANCO, Luiza. Violência contra a mulher: novos dados mostram
que 'não há lugar seguro no Brasil'. BBC News, 26 de fevereiro de
2019. Disponível em < https://www.bbc.com/portuguese/brasil-
47365503>.
Considerando o texto, avalie as afirmações
I. Os dados sobre a violência contra as mulheres são evidência da
desigualdade de gênero no Brasil, onde as relações sociais são
perpassadas pelo machismo.
II. A violência doméstica representa a menor parte das agressões,
pois na maioria das vezes o agressor era alguém que a vítima
não conhecia.
III. A desigualdade de gênero é maior quando sobreposta pela
desigualdade racial, pois mulheres pretas e pardas sofrem mais
agressões do que as brancas.
IV. A violência contra as mulheres é devida à legislação insuficiente
e à impunidade, uma vez que mais da metade dos casos são
denunciados.
É correto apenas o que se afirma em
1,5 / 1,5 ptsPergunta 10
Costuma-se dizer no Brasil que o racismo não passa simplesmente
de um produto da desigualdade social, pelo fato de boa parte da
população negra ainda carecer do acesso a educação superior e
serviços básicos. Mas o que explicaria, então, a escassez de
técnicos e executivos negros no futebol, já que a maioria dos que
ocupam essas funções é composta por ex-jogadores que, em boa
medida, também vieram das classes mais pobres? (...) Iniciativas
como o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, que
monitora casos e constata o aumento do número de ofensas raciais
no ambiente esportivo, contribuem para desconstruir o mito do
“racismo velado”. O Brasil ainda preserva o racismo estrutural,
escancarado, colocado em prática das mais diversas maneiras. Por
seu caráter popular, o futebol expõe nossas falhas e omissões no
combate à discriminação.
PIRES, Breiller. O futebol desconstrói o mito da democracia racial. El
País, 20 de novembro de 2018.
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações.
I. A ideia de uma democracia racial é um mito, pois supõe que no
Brasil as pessoas de diferentes características raciais estejam na
mesma situação social e que não existe racismo.
II. O racismo no futebol é decorrente da relação emocional que as
pessoas estabelecem com o esporte e, portanto, não serve de
exemplo da desigualdade racial na sociedade brasileira.
III. O racismo velado demonstra que o preconceito na sociedade
brasileira é muito mais uma questão da desigualdade econômica
e da pobreza do que de discriminação racial.
É correto apenas o que se afirma em
I, apenas.