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Recife Patrimônio Brasileiro

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Patrimônio Afro-Brasileiro: culturas étnicas populares 
 
Atividade Final 
Centro Histórico de Recife 
 
 
Marco Zero de Recife, com a vista da Rosa dos Ventos e Edifícios Históricos da Região. 
Cada cidade tem a sua história e, em linhas gerais, é possível afirmar que os 
primeiros aglomerados urbanos apareceram e se fortaleceram pela necessidade 
de dar lugar ao encontro, de promover a interação de grupos com interesses 
distintos e complementares e para permitir as trocas, seja de mercadorias, seja 
de conhecimentos. Algumas cidades surgiram de forma planejada para atender 
a uma demanda específica; outras, a maioria delas, se estabeleceu de forma 
espontânea e circunstancial em resposta a condicionantes geográficos, 
econômicos, culturais e sociais diversos. 
“A funcionalidade do núcleo inicial de ocupação de uma 
cidade pode se modificar desde uma condição inicial em 
que o centro tradicional é toda a cidade a outra, em que 
este se converte em uma parte que cumpre uma função 
de centralidade urbana, a uma outra fase em que este 
define sua condição de centro histórico.” (CARRIÓN, 
2001, p. 27). 
 
Os centros históricos brasileiros, apesar de sua importância funcional para a 
cidade e simbólica para os moradores da cidade, geralmente passam por um 
processo de transformação de sua dinâmica urbana. 
 A diminuição do número de habitantes, a fuga de moradias pela população rica, 
a apropriação de espaços pelos usos e usuários de outros grupos de renda e, 
em muitos da degradação para ambos os o parque construído e a superfície dos 
espaços públicos caracterizam a dinâmica recente dos centros históricos de 
algumas cidades importantes. 
 
O pequeno porto de Olinda era pouco significativo, sem profundidade para 
receber as grandes embarcações que cruzavam o Oceano Atlântico. Por sua 
vez, Recife, povoado chamado pelo primeiro donatário de “Arrecife dos navios“, 
segundo a Carta de Foral passada a 12 de Março de 1537, veio a ser o porto 
principal da capitania. 
A cidade do Recife tem sua origem intimamente ligada à de Olinda. No foral 
(carta de direitos feudais) de Olinda, concedido por Duarte Coelho em 1537, há 
uma referência a “Arrecife dos navios”, um lugarejo habitado por mareantes e 
pescadores. 
 
Edificações de Recife que carregam um pouco da Historia da Invasão Holandesa no Estado. 
A cidade do Recife começou com alguns pescadores e homens do mar que se 
estabeleceram na estreita porção de terra, que vinha de Olinda e se alargava 
para as bandas do extremo sul. Os pesados veleiros, que precisavam refrescar 
em águas bem abrigadas, livres da agitação do ancoradouro de Olinda, 
buscaram a sombra dos arrecifes, que se erguiam ao sul. 
Assim surgiu o Recife, em função do velho ancoradouro situado entre os 
arrecifes de arenito e a península, onde se misturavam as águas do mar e as 
dos dois rios, o Capibaribe e o Beberibe. 
A pequena colônia de pescadores fundada em 1537, numa localização 
privilegiada, chamou a atenção de colonizadores portugueses que fundaram um 
porto no local. 
O Recife, há um amplo centro histórico, bastante preservado. As construções 
locais apresentam características barrocas, fruto do período de colonização do 
Brasil, assim como influências da arquitetura holandesa, em razão da ocupação 
de invasores dos Países Baixos na região(1637-1657). Os principais 
equipamentos culturais da cidade são o Museu da Abolição e o Museu do 
Homem do Nordeste. Esses centros valorizam as tradições africanas e 
nordestinas, que foram fundamentais para a construção da identidade recifense. 
A cidade de Recife é berço de importantes pensadores brasileiros, como Paulo 
Freire, considerado um dos maiores estudiosos em educação do mundo. A 
cidade guarda ainda um rico artesanato tipicamente nordestino e uma culinária 
muito diversa. Os pratos típicos de Recife são o bolo de rolo, a tapioca, a carne 
de bode, o bobó de camarão e a feijoada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias Bibliograficas 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/paulo-freire.htm
ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte como História da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 
1998. 
CARRIÓN, Fernando. Los centros Históricos de América Latina y El Caribe. Quito: Flasco, 2001. 
Bernardino, Iana Ludermir. Para morar no centro histórico: condições de habitabilidade no 
sítio histórico da Boa Vista. Recife,2011. 
Site: Visita Recife <Acesso em: 7 de Outubro de 2021 Disponível em: 
https://visitarecife.com.br/historia-do-recife/>

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