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2° gran simulado língua portuguesa

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● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente 
a antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe 
apenas UMA resposta válida e de acordo com o gabarito. 
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher 
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se preocupe: o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado.
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designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder 
a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste 
estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa. 
Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar 
de ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-
resposta em caso de respostas erradas.
– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: 
marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É 
preciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão 
com respostas em branco.
● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um 
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Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem 
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2º Gran Simulado – Língua Portuguesa
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS
TEXTO E GRAMÁTICA
FERNANDO MOURA/ELIANE FONTANA/CLAITON NATAL
TEXTO I 
Leia o texto seguinte para responder às questões propostas.
 � Época de eleições sempre é muito agitada. Incrível como muitos aspectos da política 
se assemelham com religião, dado o fervor com que os adeptos de um ou outro candidato 
discutem. Seria essa tendência a unir toda forma de poder e, consequentemente, toda 
forma de defender esse poder algo intrínseco de nossa personalidade? Esse é um bom 
tema para trabalhos de psicologia evolutiva, mas não é sobre isso que quero escrever 
agora. O assunto desse tópico, na verdade, é um pouco mais amplo, para discutir pe-
quenos aspectos de nosso processo eleitoral. Em primeiro lugar, por que é que temos 
eleições? Acho que a resposta mais óbvia é que nosso sistema é de uma democracia 
indireta, ou seja, o povo em si não participa de todos os passos da elaboração das leis 
e do governo em si, mas, na verdade, elege seus representantes. No Brasil, elegemos 
diretamente representantes para os poderes Executivo e Legislativo.
 � O primeiro aspecto que quero discutir é sobre justamente o processo de eleição. O 
voto no Brasil é obrigatório. Todo cidadão acima de dezoito anos tem o dever de com-
parecer no dia e período predeterminados à sua seção eleitoral e depositar seu voto na 
urna. O voto é facultativo apenas para jovens entre dezesseis e dezoito anos e eleitores 
com mais de setenta, de acordo com a Constituição Federal, no artigo 14. Embora haja 
discussão sobre isso, penso que se trata de termos o dever de exercer nosso direito de 
escolher nossos representantes! Isso soa muito estranho. Entretanto, para um povo que 
precisa de uma lei para não votar em políticos corruptos talvez não seja tão estranha as-
sim. Na realidade, parece existir um medo generalizado da classe política de nos dar efe-
tivamente este direito. Um medo de haver um esvaziamento de eleitores pelo menos nas 
primeiras eleições, o que, na minha opinião, demonstraria o tamanho da indignação do 
povo com tanta corrupção vista nessa classe. Por outro lado, embora tenhamos o dever 
de comparecer às urnas, não somos obrigados a escolher entre um ou outro candidato. 
Temos a possibilidade de votar em branco ou nulo. Essa me parece a opção mais demo-
crática e ideal para dar nosso voto de protesto. Vale lembrar que escolher essa opção 
implica invalidar um voto, tornando a quantidade de votos válidos para que um candidato 
se eleja em primeiro turno, por exemplo, menor.
Rubens Pazza, Folha de São Paulo (com adaptações).
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SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS
Julgue os itens a seguir com base nos aspectos morfossintáticos e estilísticos do texto.
1. Em “O primeiro aspecto que quero discutir é sobre justamente o processo de eleição”, 
há indícios de subjetividade no texto em razão da presença da função dêitica, o que não 
ocorre em “Temos a possibilidade de votar em branco ou nulo”, em que há objetividade.
2. Na linha 2 do texto, o pronome relativo “que”, precedido da preposição “com”, exerce 
função sintática de objeto indireto.
3. Em “..., por que é que temos eleições?” e em “…a resposta mais óbvia é que nosso sis-
tema é de uma democracia indireta”, as ocorrências destacadas da palavra “que” têm 
função expletiva.
4. Em “…mas não é sobre isso” e em “Embora haja discussão sobre isso”, os conectivos 
destacados estão no campo da oposição semântica. Destaque-se que o primeiro ele-
mento é adversativo e ocorre nas relações de coordenação, e o segundo elemento é 
concessivo e ocorre nas relações de subordinação.
5. Na penúltima linha do texto, a preposição “em” pode ser registrada após o verbo “impli-
car”, sem que se fira a gramática tradicional ou diacrônica.
6. O trecho “... embora tenhamos o dever de comparecer às urnas, não somos obrigados 
a escolher entre um ou outro candidato” admite a seguinte reescritura, sem prejuízo 
para a correção gramatical e para a coerência textual: “...conquanto se tem o dever de 
comparecer às urnas, não somos obrigados a escolher dentre um ou outro candidato”.
7. O texto de Rubens Pazza não evidencia, nos dois parágrafos, elementos dêiticos.
8. No primeiro período do segundo parágrafo, a preposição “sobre” pode ser eliminada, 
sem prejuízo para a correção gramatical e para a coerência textual.
9. No trecho “Na realidade, parece existir um medo generalizado da classe política de nos dar 
efetivamente este direito. Um medo de haver um esvaziamento de eleitores pelo menos 
nas primeiras eleições, o que, na minha opinião, demonstraria o tamanho da indignação do 
povo com tanta corrupção vista nessa classe”, os termos sublinhados são, respectivamente, 
do ponto de vista sintático, adjunto adnominal, adjunto adnominal e complemento nominal.
10. A retirada do sinal indicativo de crase em “Todo cidadão acima de dezoito anos tem o 
dever de comparecer no dia e período predeterminados à sua seção eleitoral...” (ℓ. 13-14) 
altera as relações de sentido entre os termos, mas preserva sua correção gramatical.
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SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS
11. No trecho “Embora haja discussão sobre isso” (ℓ. 16-17), a locução destacada estabe-
lece um propósito de comparação no período e pode, sem prejuízo para as relações 
semânticas do contexto, ser substituída por “Entretanto”.
12. Em “Seria essa tendência a unir toda forma de poder” (ℓ. 3), “a” é preposição.
13. Na linha 22, as vírgulas utilizadas em “, o que, na minha opinião,”, no interior do período 
que termina na palavra “opinião”, têm a função de separar elementos de mesmafunção 
gramatical.
14. Na frase “Acho que a resposta mais óbvia...”, o termo destacado exerce função sintá-
tica de complemento direto da forma verbal “achar”.
TEXTO II
Leia o texto a seguir para responder às questões seguintes.
À Carolina
Querida ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei pobre querida
Trazer-te o coração do companheiro.
Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
Que, à despeito de toda a humana lida,
Fez a nossa existência apetecida
E num recanto pos um mundo inteiro.
Trago-te flores ─ restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa e separados.
Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos. (Machado de Assis. In: LINS, Álvaro & BUARQUE DE 
HOLANDA, Aurélio/adaptado.)
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Com base no texto, julgue os itens seguintes.
15. O termo “Em que” (v. 2) representa, sintaticamente, adjunto adverbial.
16. O verbo “Pulsa” (v. 5) classifica-se, quanto à predicação, como transitivo direto e indireto.
17. No verso “Da terra que (A) nos (B) viu passar unidos (C)”, destacaram-se, respecti-
vamente: (A) sujeito do verbo “viu”; (B) sujeito do verbo “passar”; (C) predicativo do 
sujeito “nos”.
18. Em “Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro / Que, a despeito de toda a humana lida, / Fez a 
nossa existência apetecida”, destacaram-se os núcleos de um predicado verbo-nominal.
19. Considerando que o texto foi adaptado para a realização desta prova, provocaram-se 
erros de natureza gramatical nos versos 1, 3, 6 e 8.
20. Quanto à tipologia, o texto corresponde a uma prosa poética.
21. As expressões “o coração do companheiro” e “Pensamentos de vida” são estruturas 
semelhantes sintaticamente, pois são formadas por substantivos mais preposição 
de seguida de outro substantivo. Na primeira, tem-se adjunto adnominal – termo que 
desempenha papel de agente. Na segunda, o termo desempenha papel de paciente, 
logo é complemento nominal.
22. No verso 1 da primeira estrofe, pode-se afirmar que há um desvio sintático.
23. No verso 1 da terceira estrofe, o pronome “te” pode ser deslocado para o início do perí-
odo sem causar prejuízo para correção gramatical e ideias do texto.
24. No trecho “Que, à despeito de toda a humana lida”, a locução destacada pode, sem 
prejuízo para o sentido original do texto, ser substituída por “apesar de”, “em que pese 
a” ou “não obstante”.
25. No verso “Em que descansas dessa longa vida,” a palavra “que” exerce função sintática 
de objeto indireto.
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 � A modernidade é um contrato. Todos nós aderimos a ele no dia em que nascemos e 
ele regula nossa vida até o dia em que morremos. Pouquíssimos entre nós são capazes 
de rescindi-lo ou transcendê-lo. Esse contrato configura nossa comida, nossos empre-
gos e nossos sonhos; ele decide onde moramos, quem amamos e como morremos. À 
primeira vista, a modernidade parece ser um contrato extremamente complicado, por isso 
poucos tentam compreender no que exatamente se inscreveram. É como se você tivesse 
baixado algum software e ele te solicitasse assinar um contrato com dezenas de páginas 
em “juridiquês”; você dá uma olhada nele, passa imediatamente para a última página, 
tica em “concordo” e esquece o assunto. Mas a modernidade, de fato, é um contrato 
surpreendentemente simples. O contrato interno pode ser resumido em uma única frase: 
humanos concordam em abrir mão de significado em troca de poder.
Yuval Noah Harari. Homo Deus: uma breve história do amanhã. São Paulo: Companhia das 
Letras, 2016 (com adaptações).
A respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens seguintes.
26. A expressão “em que” (linha 1) poderia ser substituída por no qual ou onde, sem pre-
juízo para a correção e para as ideias do texto.
27. Com os necessários ajustes de letras maiúsculas e minúsculas, na linha 4, a substitui-
ção do ponto e vírgula por ponto mantém a correção e a coerência do texto.
28. Considerando-se as regências do verbo esquecer prescritas para o português, estaria 
correta a seguinte reescrita para a oração “e esquece o assunto” (linha 9): e esquece-
-se do assunto.
29. Na linha 1, a inserção de uma vírgula imediatamente antes do conectivo “e” prejudica a 
correção gramatical do período.
30. No trecho “poucos tentam compreender no que exatamente se inscreveram” (linha 6), a 
substituição de “no que” por o que preserva a correção gramatical do texto.
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 � Esta é uma declaração de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é 
maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência 
é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que 
temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e de “alerteza”. E 
de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo 
para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo. 
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com 
o imprevisível de uma frase. Eu gosto de manejá-la — como gostava de estar montada 
num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às vezes a galope. Eu queria 
que a língua portuguesa chegasse ao máximo nas minhas mãos. E esse desejo todos os 
que escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram para nos dar para sempre 
uma herança de língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo 
do pensamento alguma coisa que lhe dê vida. Essas dificuldades nós as temos. Mas não 
falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de 
herança não me chega.
Clarice Lispector. Declaração de amor. In: Crônicas para jovens: de escrita e vida. Rio de 
Janeiro: Rocco Digital, p. 11 (com adaptações)
A respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens seguintes.
31. Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto, o trecho “E, como não foi 
profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas 
e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam 
transformá-la numa linguagem de sentimento e de 'alerteza'” (linhas de 2 a 4) poderia 
ser reescrito da seguinte maneira: Visto que não foi profundamente trabalhada pelo 
pensamento, sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um 
verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa lin-
guagem de sentimento e de “alerteza”.
32. A substituição do vocábulo “Sobretudo” (linha 5) por Mormente prejudica a correção e 
o sentido original do texto.
33. A forma verbal “escrevem” (linha 11) está no plural para concordar com o vocábulo “os”.
34. A inserção de uma vírgula imediatamente após “Às vezes” (linha 7) prejudica a correção 
gramatical do texto.
35. Na linha 7, o emprego do sinal indicativo de crase em “Às vezes” independe da regência 
do verbo reagir (linha 7).
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REDAÇÃO OFICIAL
MÁRCIO WESLEY
Acerca das orientações do Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), 3ª 
edição, de 27/12/2018, no que se refere à adequação da linguagem nas correspondências 
oficiais, julgue os itens sobre os atributos da redação oficial.
36. A concisão em correspondências oficiais requer economia na quantidade de palavras e 
limitação no conteúdo. Para alcançar a concisão, é fundamental administrar o tempo a 
fim de ser possível uma revisão do texto.
37. A impessoalidade consiste na observância de modelos de formatação e no emprego de 
um padrão oficial de linguagem.
38. Deve-se evitar,em comunicações oficiais, expressões como “Tenho a honra de”, “É 
com imensa satisfação que comunico”, “cordiais saudações”.
Quanto ao emprego de pronomes de tratamento e de vocativo, bem como quanto ao for-
mato adequado para o endereçamento de correspondências oficiais, julgue os itens seguintes.
39. Em ofício encaminhado para o Governador de um estado, é correto empregar o voca-
tivo “Senhor Governador,” e o tratamento “Vossa Excelência” (por extenso ou abre-
viado), bem como iniciar o endereçamento com “A Sua Excelência o Senhor”.
40. Uma comunicação recebida por um Deputado Federal deve ter no vocativo a expressão 
“Excelentíssimo Senhor Deputado,”, sem abreviação.
41. Quando enviada a um Juiz de direito que tenha concluído o curso de doutorado, 
uma correspondência oficial deve empregar o tratamento formal “doutor” e o adjetivo 
“digníssimo”.
Quanto à adequação do formato das correspondências oficiais, de acordo com o Manual 
de Redação da Presidência da República, 3ª edição, julgue os itens subsequentes.
42. Os parágrafos devem ser todos numerados, desde o primeiro, sempre que o texto ultra-
passar a quantidade de quatro parágrafos. Os números dos parágrafos são dispostos 
junto à margem esquerda, e depois é deixado um espaço de recuo de 2,5 cm até o 
início do parágrafo.
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43. No alto, após a identificação do expediente, posicionada na margem direita, a data é 
corretamente indicada da seguinte forma: Salvador, 7 de outubro de 2020.
44. Entre os fechos adequados para encerrar uma correspondência oficial, pode-se esco-
lher entre os seguintes, conforme a hierarquia entre remetente e destinatário: “Atenta-
mente,” e “Respeitosamente,”.
45. O trecho seguinte está adequado para iniciar um ofício de mero encaminhamento que 
atendeu ao pedido recebido por meio de outro ofício: Em atendimento ao OFÍCIO No 
XX/2020/PGR, de 28/9/2020, encaminho anexas as cópias do relatório e as planilhas 
de custos correspondentes.
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GABARITO
1 e 16 e 31 c
2 e 17 c 32 e
3 e 18 c 33 c
4 c 19 c 34 e
5 e 20 e 35 c
6 e 21 e 36 e
7 e 22 c 37 e
8 c 23 e 38 c
9 c 24 c 39 c
10 e 25 e 40 e
11 e 26 e 41 e
12 c 27 c 42 e
13 e 28 c 43 c
14 e 29 e 44 e
15 c 30 e 45 c
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TEXTO E GRAMÁTICA
FERNANDO MOURA/ELIANE FONTANA/CLAITON NATAL
TEXTO I 
Leia o texto seguinte para responder às questões propostas.
 � Época de eleições sempre é muito agitada. Incrível como muitos aspectos da política 
se assemelham com religião, dado o fervor com que os adeptos de um ou outro candidato 
discutem. Seria essa tendência a unir toda forma de poder e, consequentemente, toda 
forma de defender esse poder algo intrínseco de nossa personalidade? Esse é um bom 
tema para trabalhos de psicologia evolutiva, mas não é sobre isso que quero escrever 
agora. O assunto desse tópico, na verdade, é um pouco mais amplo, para discutir pe-
quenos aspectos de nosso processo eleitoral. Em primeiro lugar, por que é que temos 
eleições? Acho que a resposta mais óbvia é que nosso sistema é de uma democracia 
indireta, ou seja, o povo em si não participa de todos os passos da elaboração das leis 
e do governo em si, mas, na verdade, elege seus representantes. No Brasil, elegemos 
diretamente representantes para os poderes Executivo e Legislativo.
 � O primeiro aspecto que quero discutir é sobre justamente o processo de eleição. O 
voto no Brasil é obrigatório. Todo cidadão acima de dezoito anos tem o dever de com-
parecer no dia e período predeterminados à sua seção eleitoral e depositar seu voto na 
urna. O voto é facultativo apenas para jovens entre dezesseis e dezoito anos e eleitores 
com mais de setenta, de acordo com a Constituição Federal, no artigo 14. Embora haja 
discussão sobre isso, penso que se trata de termos o dever de exercer nosso direito de 
escolher nossos representantes! Isso soa muito estranho. Entretanto, para um povo que 
precisa de uma lei para não votar em políticos corruptos talvez não seja tão estranha as-
sim. Na realidade, parece existir um medo generalizado da classe política de nos dar efe-
tivamente este direito. Um medo de haver um esvaziamento de eleitores pelo menos nas 
primeiras eleições, o que, na minha opinião, demonstraria o tamanho da indignação do 
povo com tanta corrupção vista nessa classe. Por outro lado, embora tenhamos o dever 
de comparecer às urnas, não somos obrigados a escolher entre um ou outro candidato. 
Temos a possibilidade de votar em branco ou nulo. Essa me parece a opção mais demo-
crática e ideal para dar nosso voto de protesto. Vale lembrar que escolher essa opção 
implica invalidar um voto, tornando a quantidade de votos válidos para que um candidato 
se eleja em primeiro turno, por exemplo, menor.
Rubens Pazza, Folha de São Paulo (com adaptações).
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Julgue os itens a seguir com base nos aspectos morfossintáticos e estilísticos do texto.
1. Em “O primeiro aspecto que quero discutir é sobre justamente o processo de eleição”, 
há indícios de subjetividade no texto em razão da presença da função dêitica, o que não 
ocorre em “Temos a possibilidade de votar em branco ou nulo”, em que há objetividade.
Errado.
Em “O primeiro aspecto que (eu) quero discutir é sobre justamente o processo de eleição” 
há indícios de subjetividade no texto em razão da presença da função dêitica (“eu”: dêitico 
subjetivo, marca de quem redige o texto). Em “(Nós) Temos a possibilidade de votar em 
branco ou nulo”, a subjetividade é transferida: “Nós” (inclusive “eu”).
2. Na linha 2 do texto, o pronome relativo “que”, precedido da preposição “com”, exerce 
função sintática de objeto indireto.
Errado.
Na linha 2 do texto, o pronome relativo “que”, precedido da preposição “com”, exerce fun-
ção sintática de adjunto adverbial de modo. Veja: “dado o fervor com que os adeptos de um 
ou outro candidato discutem”. Como o pronome relativo “que” retoma “fervor”, obtém-se: 
“... os adeptos de um ou outro candidato discutem com fervor (aspectos da política e da 
religião)...”. Portanto, discutem “com fervor”, “fervorosamente”.
3. Em “..., por que é que temos eleições?” e em “…a resposta mais óbvia é que nosso sis-
tema é de uma democracia indireta”, as ocorrências destacadas da palavra “que” têm 
função expletiva.
Errado.
Em “..., por que é que temos eleições?”, há a função expletiva (“por que temos eleições), 
mas, em “…a resposta mais óbvia é que nosso sistema é de uma democracia indireta”, 
temos conjunção integrante que introduz oração subordinada substantiva predicativa.
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4. Em “…mas não é sobre isso” e em “Embora haja discussão sobre isso”, os conectivos 
destacados estão no campo da oposição semântica. Destaque-se que o primeiro ele-
mento é adversativo e ocorre nas relações de coordenação, e o segundo elemento é 
concessivo e ocorre nas relações de subordinação.
Certo.
De fato, em “…mas não é sobre isso” e em “Embora haja discussão sobre isso”, os co-
nectivos destacados estão no campo da oposição semântica. Destaque-se que o primeiro 
elemento é adversativo e ocorre nas relações de coordenação, e o segundo elemento é 
concessivo e ocorre nas relações de subordinação.
5. Na penúltima linha do texto, a preposição “em” pode ser registrada após o verbo “impli-
car”, sem que se fira a gramática tradicional ou diacrônica.
Errado.
Na penúltima linha do texto, a preposição “em” não pode ser registrada após o verbo “impli-
car” sem que se fira a gramática tradicional ou diacrônica. Segundo esta, o verbo “implicar”, 
coma acepção de “acarretar”, é transitivo direto.
6. O trecho “... embora tenhamos o dever de comparecer às urnas, não somos obrigados 
a escolher entre um ou outro candidato” admite a seguinte reescritura, sem prejuízo 
para a correção gramatical e para a coerência textual: “...conquanto se tem o dever de 
comparecer às urnas, não somos obrigados a escolher dentre um ou outro candidato”.
Errado.
O trecho “... embora tenhamos o dever de comparecer às urnas, não somos obrigados 
a escolher entre um ou outro candidato” não admite a seguinte reescritura, sem prejuízo 
para a correção gramatical e para a coerência textual: “...conquanto se tem o dever de 
comparecer às urnas, não somos obrigados a escolher dentre um ou outro candidato”. O 
emprego do conectivo concessivo “conquanto” exige o emprego do verbo do modo subjun-
tivo: “tenha”. Ademais, a forma “dentre” (com valor de “do meio de”) não cabe no contexto. 
Deve-se usar a forma “entre”.
7. O texto de Rubens Pazza não evidencia, nos dois parágrafos, elementos dêiticos.
Errado.
O texto de Rubens Pazza evidencia, nos dois parágrafos, elementos dêiticos, marcas de 
quem redige: “Acho”, “quero discutir”, “na minha opinião” e outras.
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8. No primeiro período do segundo parágrafo, a preposição “sobre” pode ser eliminada, 
sem prejuízo para a correção gramatical e para a coerência textual.
Certo.
No primeiro período do segundo parágrafo, a preposição “sobre” pode ser eliminada, sem 
prejuízo para a correção gramatical e para a coerência textual. Veja: “O primeiro aspecto 
que quero discutir é justamente o processo de eleição”. Nesse caso, a oração principal 
apresenta a estrutura de sujeito, verbo de ligação e predicativo, sem prejuízo para a cor-
reção gramatical: “O primeiro aspecto (sujeito) é (verbo de ligação) justamente o processo 
de eleição (predicativo do sujeito)”.
9. No trecho “Na realidade, parece existir um medo generalizado da classe política de nos 
dar efetivamente este direito. Um medo de haver um esvaziamento de eleitores pelo 
menos nas primeiras eleições, o que, na minha opinião, demonstraria o tamanho da 
indignação do povo com tanta corrupção vista nessa classe”, os termos sublinhados 
são, respectivamente, do ponto de vista sintático, adjunto adnominal, adjunto adnomi-
nal e complemento nominal.
Certo.
No trecho “Na realidade, parece existir um medo generalizado da classe política (relação 
subjetiva: o medo parte da classe política) de nos dar efetivamente este direito. Um medo 
de haver um esvaziamento de eleitores pelo menos nas primeiras eleições, o que, na minha 
opinião, demonstraria o tamanho da indignação do povo (relação subjetiva: a indignação 
parte do povo) com tanta corrupção vista nessa classe (relação completiva: a indignação 
recai sobre a corrupção)”, os termos sublinhados são, respectivamente, do ponto de vista 
sintático, adjunto adnominal (relação subjetiva), adjunto adnominal (relação subjetiva) e 
complemento nominal (relação completiva).
10. A retirada do sinal indicativo de crase em “Todo cidadão acima de dezoito anos tem o 
dever de comparecer no dia e período predeterminados à sua seção eleitoral...” (ℓ. 13-14) 
altera as relações de sentido entre os termos, mas preserva sua correção gramatical.
Errado.
Pode-se escolher usar o determinante artigo diante de pronomes possessivos femininos. 
Logo, a ocorrência da crase é facultativa. Caso haja retirada, não haverá prejuízo semântico 
e nem gramatical, pois a palavra “seção” já está particularizada por meio do pronome “sua”.
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11. No trecho “Embora haja discussão sobre isso” (ℓ. 16-17), a locução destacada estabe-
lece um propósito de comparação no período e pode, sem prejuízo para as relações 
semânticas do contexto, ser substituída por “Entretanto”.
Errado.
A conjunção subordinativa concessiva “Embora” estabelece sentido de adversidade e não 
deve ser substituída por “Entretanto”, por se tratar de conjunção coordenada adversativa.
12. Em “Seria essa tendência a unir toda forma de poder” (ℓ. 3), “a” é preposição.
Certo.
Palavra invariável que liga ideias ou nomes.
13. Na linha 22, as vírgulas utilizadas em “, o que, na minha opinião,”, no interior do período 
que termina na palavra “opinião”, têm a função de separar elementos de mesma função 
gramatical.
Errado.
Trata-se de a primeira vírgula isolar oração subordinada explicativa e, dentro dela, há uso 
de vírgulas isolando termo explicativo expletivo. Dessa forma, as vírgulas foram utilizadas 
por motivos distintos.
14. Na frase “Acho que a resposta mais óbvia...”, o termo destacado exerce função sintá-
tica de complemento direto da forma verbal “achar”.
Errado.
A partícula “que” introduz oração subordinada substantiva e não tem valor sintático; trata-
-se, simplesmente, de uma conjunção integrante.
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TEXTO II
Leia o texto a seguir para responder às questões seguintes.
À Carolina
Querida ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei pobre querida
Trazer-te o coração do companheiro.
Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
Que, à despeito de toda a humana lida,
Fez a nossa existência apetecida
E num recanto pos um mundo inteiro.
Trago-te flores ─ restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa e separados.
Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos. (Machado de Assis. In: LINS, Álvaro & BUARQUE DE 
HOLANDA, Aurélio/adaptado.)
Com base no texto, julgue os itens seguintes.
15. O termo “Em que” (v. 2) representa, sintaticamente, adjunto adverbial.
Certo.
O termo “Em que” (v. 2) representa, sintaticamente, adjunto adverbial de lugar. Como o 
pronome relativo “que” retoma “o leito derradeiro”, obtém-se: “No leito derradeiro (tu) des-
cansas desta longa vida”. Veja a ordem direta: “Tu (sujeito) descansas (v.t.i.) desta longa 
vida (objeto indireto) no leito derradeiro (adjunto adverbial de lugar).
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16. O verbo “Pulsa” (v. 5) classifica-se, quanto à predicação, como transitivo direto e indireto.
Errado.
O verbo “Pulsa” (v. 5) classifica-se, quanto à predicação, como transitivo indireto. Veja a 
ordem direta: “Aquele afeto verdadeiro (sujeito) pulsa (v.t.i.) – lhe (objeto indireto).
17. No verso “Da terra que (A) nos (B) viu passar unidos (C)”, destacaram-se, respecti-
vamente: (A) sujeito do verbo “viu”; (B) sujeito do verbo “passar”; (C) predicativo do 
sujeito “nos”.
Certo.
No verso “Da terra que (A) nos (B) viu passar unidos (C)”, destacaram-se, respectivamen-
te: (A) sujeito do verbo “viu” (o pronome relativo “que” retoma “a terra”); (B) sujeito do verbo 
“passar” (nós – representado por “nos” – passamos unidos); (C) predicativo do sujeito “nos” 
(“unidos tem valor adjetivo e caracteriza o sujeito “nos” – com valor de “nós”).
18. Em “Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro / Que, a despeito de toda a humana lida, / Fez a 
nossa existência apetecida”, destacaram-se os núcleos de um predicado verbo-nominal.
Certo.
Em “Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro/ Que, a despeito de toda a humana lida,/ Fez a 
nossa existência apetecida”, destacaram-se os núcleos de um predicado verbo-nominal. 
O verbo transitivo direto (“Fez”) e o predicativo do objeto (“apetecida” = predicativo do ob-
jeto direto “existência”) são núcleos concomitantes do predicado. Portanto, o predicado é 
verbo-nominal.
19. Considerando que o texto foi adaptado para a realização desta prova, provocaram-se 
erros de natureza gramatical nos versos 1, 3, 6 e 8.
Certo.
Considerando que o texto foi adaptado para a realização deste simulado, provocaram-se 
erros de natureza gramatical nos versos 1,3, 6 e 8. Verso 1: faltou vírgula após “Querida” 
(vocativo); verso 3: faltou vírgula após “virei” e “querida” (vocativo); verso 6: deve-se eli-
minar o acento grave na locução prepositiva com núcleo masculino “a despeito de”; verso 
8: faltou acento circunflexo na forma verbal “pôs” (monossílabo tônico terminado em “ôs”).
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20. Quanto à tipologia, o texto corresponde a uma prosa poética.
Errado.
Na prosa poética, utiliza-se a função poética (preocupação com a construção, com a se-
leção de vocábulos) em texto estruturado em parágrafos. O texto de Machado de Assis 
evidencia a função poética em texto estruturado em versos.
21. As expressões “o coração do companheiro” e “Pensamentos de vida” são estruturas 
semelhantes sintaticamente, pois são formadas por substantivos mais preposição 
de seguida de outro substantivo. Na primeira, tem-se adjunto adnominal – termo que 
desempenha papel de agente. Na segunda, o termo desempenha papel de paciente, 
logo é complemento nominal.
Errado.
Ambas as expressões recebem função sintática de objeto direto dos verbos trazer e ter, 
respectivamente.
22. No verso 1 da primeira estrofe, pode-se afirmar que há um desvio sintático.
Certo.
Deve-se inserir uma vírgula obrigatória para isolar o vocativo “Querida”.
23. No verso 1 da terceira estrofe, o pronome “te” pode ser deslocado para o início do perí-
odo sem causar prejuízo para correção gramatical e ideias do texto.
Errado.
Na gramática normativa, existe a proibição do uso do pronome oblíquo átono no início 
do período.
24. No trecho “Que, à despeito de toda a humana lida”, a locução destacada pode, sem 
prejuízo para o sentido original do texto, ser substituída por “apesar de”, “em que pese 
a” ou “não obstante”.
Certo.
Todas as expressões propostas para substituição expressam uma ideia contrária ao que 
ocorre anteriormente sem impedir sua realização. Trata-se de expressões subordinativas 
que manifestam valores de quebra de expectativa, adversidade, concessão.
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25. No verso “Em que descansas dessa longa vida,” a palavra “que” exerce função sintática 
de objeto indireto.
Errado.
A palavra “que”, pronome relativo, retoma a expressão “ao pé do leito derradeiro”; sendo 
assim, o “que” exerce papel sintático de adjunto adverbial de lugar. 
 � A modernidade é um contrato. Todos nós aderimos a ele no dia em que nascemos e 
ele regula nossa vida até o dia em que morremos. Pouquíssimos entre nós são capazes 
de rescindi-lo ou transcendê-lo. Esse contrato configura nossa comida, nossos empre-
gos e nossos sonhos; ele decide onde moramos, quem amamos e como morremos. À 
primeira vista, a modernidade parece ser um contrato extremamente complicado, por isso 
poucos tentam compreender no que exatamente se inscreveram. É como se você tivesse 
baixado algum software e ele te solicitasse assinar um contrato com dezenas de páginas 
em “juridiquês”; você dá uma olhada nele, passa imediatamente para a última página, 
tica em “concordo” e esquece o assunto. Mas a modernidade, de fato, é um contrato 
surpreendentemente simples. O contrato interno pode ser resumido em uma única frase: 
humanos concordam em abrir mão de significado em troca de poder.
Yuval Noah Harari. Homo Deus: uma breve história do amanhã. São Paulo: Companhia das 
Letras, 2016 (com adaptações).
A respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens seguintes.
26. A expressão “em que” (linha 1) poderia ser substituída por no qual ou onde, sem pre-
juízo para a correção e para as ideias do texto.
Errado.
Onde
Para empregarmos o vocábulo “onde” sem transgredir a norma culta da língua, devemos 
observar dois quesitos: a ideia de lugar e a exigência da preposição “em”.
No trecho, o vocábulo “onde” retoma “dia”. Isso provoca incorreção gramatical, visto que 
não há relação com uma expressão locativa.
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27. Com os necessários ajustes de letras maiúsculas e minúsculas, na linha 4, a substitui-
ção do ponto e vírgula por ponto mantém a correção e a coerência do texto.
Certo.
No trecho, o ponto e vírgula separa estruturas coordenadas entre si, ou seja, independen-
tes sintaticamente.
Nesse caso, pode-se empregar o ponto, pois não há dependência sintática entre as orações.
28. Considerando-se as regências do verbo esquecer prescritas para o português, estaria 
correta a seguinte reescrita para a oração “e esquece o assunto” (linha 9): e esquece-
-se do assunto.
Certo.
LEMBRAR, ESQUECER, RECORDAR, ADMIRAR
Esses verbos possuem duas construções básicas:
1) Sem pronome (não pronominal) – transitivo direto.
Os envolvidos não lembraram o detalhe do crime.
2) Com pronome (pronominal) – transitivo indireto.
Os envolvidos não se lembraram do detalhe do crime.
Observação: na construção pronominal, o pronome tem de estar na mesma pessoa grama-
tical do verbo. Nesta oração, o pronome “se” e a forma verbal “lembraram” estão na terceira 
pessoa do plural.
29. Na linha 1, a inserção de uma vírgula imediatamente antes do conectivo “e” prejudica a 
correção gramatical do período.
Errado.
O conectivo “e” introduz oração coordenada sindética aditiva com o sujeito diferente do da 
oração anterior. Assim, o emprego da vírgula é recomentado.
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30. No trecho “poucos tentam compreender no que exatamente se inscreveram” (linha 6), a 
substituição de “no que” por o que preserva a correção gramatical do texto.
Errado.
No trecho “poucos tentam compreender no que exatamente se inscreveram”, o vocábulo 
“no” é a contração da preposição “em” + o demonstrativo “o” (aquilo). Nesse caso, a pre-
posição é obrigatória, porquanto é exigida pela forma verbal “se inscreveram” (quem se 
inscreve, se inscreve em).
 � Esta é uma declaração de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é 
maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência 
é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que 
temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e de “alerteza”. E 
de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo 
para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo. 
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com 
o imprevisível de uma frase. Eu gosto de manejá-la — como gostava de estar montada 
num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às vezes a galope. Eu queria 
que a língua portuguesa chegasse ao máximo nas minhas mãos. E esse desejo todos os 
que escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram para nos dar para sempre 
uma herança de língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo 
do pensamento alguma coisa que lhe dê vida. Essas dificuldades nós as temos. Mas não 
falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de 
herança não me chega.
Clarice Lispector. Declaração de amor. In: Crônicas para jovens: de escrita e vida. Rio de 
Janeiro: Rocco Digital, p. 11 (com adaptações)
A respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens seguintes.
31. Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto, o trecho “E, como não foi 
profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas 
e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam 
transformá-la numa linguagem de sentimento e de 'alerteza'” (linhas de 2 a 4) poderia 
ser reescrito da seguinte maneira: Visto que não foi profundamente trabalhada pelo 
pensamento, sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezescom um 
verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa lin-
guagem de sentimento e de “alerteza”.
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Certo.
Temos aqui um item de reescrita. Sempre digo para meus alunos o seguinte: neste tipo de 
abordagem, façam, em primeiro lugar, a revisão gramatical do trecho proposto, pois, se 
acharem um erro, não precisarão comparar o texto original com o texto proposto. Atenção! 
Os erros mais recorrentes neste tipo de abordagem são: concordância, pontuação, regên-
cia, crase, colocação pronominal.
No texto original, a oração intercalada “como não foi profundamente trabalhada pelo pen-
samento” possui valor causal. Então, a substituição do conectivo “como” pela locução con-
juntiva causal “visto que” mantém a correção e o sentido do texto.
32. A substituição do vocábulo “Sobretudo” (linha 5) por Mormente prejudica a correção e 
o sentido original do texto.
Errado.
O vocábulo “mormente” equivale a “sobretudo”, "principalmente", "especialmente".
33. A forma verbal “escrevem” (linha 11) está no plural para concordar com o vocábulo “os”.
Certo.
No trecho “E esse desejo todos os que escrevem têm”, o vocábulo “que” é pronome rela-
tivo, portanto possui a propriedade de retomar o pronome demonstrativo “os” (aqueles). 
Ao se substituir o “que” pelo antecedente imediato “os”, a construção ficará assim: aque-
les escrevem.
Importante!
Concordância
Quando o pronome relativo “que” exercer a função sintática de sujeito, o verbo concordará 
com o seu antecedente imediato.
São muitos os que me aconselham a nada dizer a respeito dos episódios que atingiram 
diretamente a minha honra.
Análise
No trecho “...dizer a respeito dos episódios que atingiram diretamente a minha honra”, o 
pronome relativo “que” exerce a função sintática de sujeito, visto que retoma o substantivo 
“episódios”. Note: nesse caso, o verbo não concorda com o termo sintático “que”; mas, sim, 
com o termo semântico “episódios”.
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34. A inserção de uma vírgula imediatamente após “Às vezes” (linha 7) prejudica a correção 
gramatical do texto.
Errado.
O termo “Às vezes” é um adjunto adverbial topicalizado, então o emprego da vírgula não 
prejudica a correção gramatical do texto.
35. Na linha 7, o emprego do sinal indicativo de crase em “Às vezes” independe da regência 
do verbo reagir (linha 7).
Certo.
O sinal indicativo de crase foi empregado em razão de o termo “Às vezes” ser locução ad-
verbial feminina, ou seja, uma expressão fixa.
REDAÇÃO OFICIAL
MÁRCIO WESLEY
Acerca das orientações do Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), 3ª 
edição, de 27/12/2018, no que se refere à adequação da linguagem nas correspondências 
oficiais, julgue os itens sobre os atributos da redação oficial.
36. A concisão em correspondências oficiais requer economia na quantidade de palavras e 
limitação no conteúdo. Para alcançar a concisão, é fundamental administrar o tempo a 
fim de ser possível uma revisão do texto.
Errado.
O erro está em afirmar que a concisão requer limitação no conteúdo. Lemos na página 18 
do MRPR: “Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo de informações com o mí-
nimo de palavras. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamen-
to, isto é, não se deve eliminar passagens substanciais do texto com o único objetivo de 
reduzi-lo em tamanho. Trata-se, exclusivamente, de excluir palavras inúteis, redundâncias 
e passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.”
37. A impessoalidade consiste na observância de modelos de formatação e no emprego de 
um padrão oficial de linguagem.
Errado.
A impessoalidade consiste, na sua essência, em eliminar manifestações subjetivas como 
expressões do ponto de vista pessoal ou formas de tratamento afetivo, bem como em limi-
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tar os assuntos tratados somente ao interesse público e, ainda, uniformizar os tratamentos 
a fim de que não se passe jamais qualquer impressão de privilegiar ninguém. Quanto a 
observar modelos de formatação, trata-se aqui do atributo chamado de formalidade e pa-
dronização. Quanto a empregar padrão oficial de linguagem, trata-se aqui de um equívoco 
condenado pelo MRPR: “Pode-se concluir que não existe propriamente um padrão oficial 
de linguagem, o que há é o uso da norma padrão nos atos e nas comunicações oficiais.” 
(página 21).
38. Deve-se evitar, em comunicações oficiais, expressões como “Tenho a honra de”, “É 
com imensa satisfação que comunico”, “cordiais saudações”.
Certo.
Deve-se, realmente, evitar tais expressões. Além de prolixas, pois empregam maior quan-
tidade de palavras do que o necessário, essas expressões revelam também subjetividade: 
honra, satisfação, cordiais (a palavra “cordial” vem do latim cordialis, que deriva do latim 
cor/cordis, que se traduz como “coração”, ou seja, a palavra “cordial” remete a um aspecto 
subjetivo e afetivo inadequado em comunicações oficiais, as quais devem ser impessoais).
Quanto ao emprego de pronomes de tratamento e de vocativo, bem como quanto ao for-
mato adequado para o endereçamento de correspondências oficiais, julgue os itens seguintes.
39. Em ofício encaminhado para o Governador de um estado, é correto empregar o voca-
tivo “Senhor Governador,” e o tratamento “Vossa Excelência” (por extenso ou abre-
viado), bem como iniciar o endereçamento com “A Sua Excelência o Senhor”.
Certo.
Devemos levar em conta uma abertura deixada pelo enunciado globalizador (Quanto ao 
emprego de pronomes de tratamento e de vocativo, bem como quanto ao formato adequa-
do para o endereçamento de correspondências oficiais, julgue os itens seguintes.). Esse 
enunciado não limitou a análise aos critérios do MRPR. Sendo assim, podemos considerar 
uma atualização posterior: o Decreto n. 9.758, de 11/4/2019. Mesmo levando em conta 
esse decreto, o item ainda está correto. Esse decreto só alterou o pronome de tratamento e 
o endereçamento (não alterou o vocativo) em correspondência dirigida a agentes públicos 
federais do Poder Executivo. Não alterou nada em correspondências dirigidas a autori-
dades do Poder Judiciário nem do Poder Legislativo, nem nos estados e nos municípios. 
Portanto, continua correto o tratamento “Vossa Excelência” dirigido a um Governador (e 
pode ser abreviado; só não pode ser abreviado quando se dirige a Presidente da Repú-
blica, do STF ou do Congresso Nacional). Para quem é tratado como “Vossa Excelência”, 
deve corresponder o endereçamento na forma “A Sua Excelência o Senhor” seguido de 
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nome, cargo e endereço (sem crase, porque é proibida a crase diante de pronomes de tra-
tamento). Lembrete: o endereçamento informa os Correios sobre a pessoa que receberá a 
correspondência; dessa forma, o endereçamento não fala diretamente com o Governador, 
mas fala primeiro com os Correios e, por isso, assume a forma de 3ª pessoa “A Sua Ex-
celência o Senhor”, e não a forma de 2ª pessoa “Vossa Excelência”. A forma de 2ª pessoa 
“Vossa Excelência” é empregada no interior dos parágrafos, pois aí estamos nos dirigindo 
ao Governador como leitor da correspondência.
40. Uma comunicação recebida por um Deputado Federal deve ter no vocativo a expressão 
“Excelentíssimo Senhor Deputado,”, sem abreviação.
Errado.
O vocativo só assume a forma “Excelentíssimo Senhor + Cargo,” quando a comunicação é 
dirigida ao Presidente do Congresso Nacional, que é a mesma pessoa que preside o Sena-
do Federal, ou quando se dirige ao Presidente do STF. Quanto ao Presidente da República, 
o MRPR continua indicando o vocativo “Excelentíssimo Senhor Presidente,”, e o Decreto 
n. 9.758, de 11/4/2019, não alterou o emprego de vocativo, mas somente o emprego depronome de tratamento e a forma de indicar o endereçamento.
41. Quando enviada a um Juiz de direito que tenha concluído o curso de doutorado, 
uma correspondência oficial deve empregar o tratamento formal “doutor” e o adjetivo 
“digníssimo”.
Errado.
Quando o destinatário tiver concluído o curso de doutorado, é possível empregar o título 
“doutor”, mas não é obrigatório, nem é um tratamento (é apenas um título acadêmico). A 
questão afirmou que “deve empregar” esse tratamento — é errado, pois não é obrigatório. 
Além disso, o adjetivo “digníssimo” já foi abolido pelo MRPR desde a 1ª edição, em 1991, 
e continua abolido na 3ª edição, em 2018. Lemos na página 27 do MRPR: “Em comunica-
ções oficiais, está abolido o uso de Digníssimo (DD) e de Ilustríssimo (Ilmo.). Evite-se o uso 
de “doutor” indiscriminadamente. O tratamento por meio de Senhor confere a formalidade 
desejada.” Note-se que a recomendação é “evite-se” o uso de “doutor”, mas não é uma 
proibição. Já quanto aos adjetivos “Digníssimo” e “Ilustríssimo”, o alerta é mesmo uma 
proibição (está abolido).
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Quanto à adequação do formato das correspondências oficiais, de acordo com o Manual 
de Redação da Presidência da República, 3ª edição, julgue os itens subsequentes.
42. Os parágrafos devem ser todos numerados, desde o primeiro, sempre que o texto ultra-
passar a quantidade de quatro parágrafos. Os números dos parágrafos são dispostos 
junto à margem esquerda, e depois é deixado um espaço de recuo de 2,5 cm até o 
início do parágrafo.
Errado.
Correção: A numeração é obrigatória quando houver três ou mais parágrafos. Lemos na 
página 30 do MRPR: “numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três 
ou mais parágrafos, desde o primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho”. 
No restante, o item está correto.
43. No alto, após a identificação do expediente, posicionada na margem direita, a data é 
corretamente indicada da seguinte forma: Salvador, 7 de outubro de 2020.
Certo.
A identificação do expediente é formada pelo nome da correspondência (OFÍCIO) e pela 
sua numeração com sigla da origem, posicionados na margem esquerda. Após essa iden-
tificação, na margem direita, é indicada a data. Segundo o MRPR, é informado apenas o 
nome da cidade (Salvador), sem a unidade federativa (BA) e seguido de vírgula, o numeral 
do dia não tem zero à esquerda, o nome do mês é escrito com inicial minúscula, e o ano é 
indicado com quatro dígitos (2020, e não apenas “20”).
44. Entre os fechos adequados para encerrar uma correspondência oficial, pode-se esco-
lher entre os seguintes, conforme a hierarquia entre remetente e destinatário: “Atenta-
mente,” e “Respeitosamente,”.
Errado.
Correção: o fecho correto é “Atenciosamente,”, e não “Atentamente,”. O restante do item 
está correto. De fato, o critério de escolha é mesmo a hierarquia entre remetente e destina-
tário: escolhemos o fecho “Respeitosamente,” quando o remetente ocupa cargo inferior na 
hierarquia em relação ao destinatário; e escolhemos o fecho “Atenciosamente,” quando o 
remetente ocupa cargo igual ou superior na hierarquia em relação ao destinatário.
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45. O trecho seguinte está adequado para iniciar um ofício de mero encaminhamento que 
atendeu ao pedido recebido por meio de outro ofício: Em atendimento ao OFÍCIO No 
XX/2020/PGR, de 28/9/2020, encaminho anexas as cópias do relatório e as planilhas 
de custos correspondentes.
Certo.
Em ofício de mero encaminhamento, basta mesmo o parágrafo inicial. É dispensável, mas 
não proibido, escrever outros parágrafos quando se fizer necessário algum esclarecimen-
to. Quando atende a um pedido recebido por meio de correspondência anterior, é mesmo 
regra que o ofício inicie com a referência a qual correspondência está atendendo. O ad-
jetivo “anexas” assumiu a forma feminina e plural para concordar com “cópias” (núcleo do 
sujeito composto mais próximo) ou com ambos os núcleos do sujeito composto (cópias e 
planilhas).

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