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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES

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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES
	
	
	
	
	
		1.
		Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões que se diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina a mudança dessas percepções.
	
	
	
	no início do Século XVI os europeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuíam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a plantation;
	
	
	no início do Século XVI os europeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuíam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resistência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis;
	
	
	no início do Século XVI os europeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuíam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resistência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis;
	
	
	no início do Século XVI os europeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuíam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para praticar o escambo;
	
	
	no início do Século XVI os europeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuíam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resistência indígena diminuiu e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis;
	
Explicação:
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma negativa por não aceitarem a escravidão.
 
	
		2.
		Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia encheu-se de nativos. Eles sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao longe. Quando D. Henrique acabou a pregação, os indígenas se ergueram e começaram a soprar conchas e buzinas, saltando e dançando (...) Náufragos Degredados e Traficantes (Eduardo Bueno) Este contato "amistoso" entre brancos e índios preservado:
	
	
	
	sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o genocídio e a escravidão.
	
	
	pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportação.
	
	
	Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese.
	
	
	até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e extermínio, passou a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal.
	
	
	em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio para o imaginário social como "o bom selvagem e forte colaborador da colonização".
	
Explicação:
Slide 20 aulas 1
Desde o início da colonização manifestaram-se em relação aos índios dois tipos de atitude:
Considerados "infantis".
"Imorais", justificando com isso os castigos e a escravidão a que foram submetidos.
	
	
		3.
		Eram Pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho e quartejados, assim nos corpos, como nas pernas, que certo pareciam bem assim. (Carta de Pero Vaz de Caminha dirigida a D. Manuel - Porto Seguro, Ilha de Vera Cruz, 1º de Maio de 1500). Nos relatos dos portugueses era notório a diversidade dos povos indígenas. Contudo, esse foram agrupados em dois grandes grupos linguísticos. são eles:
	
	
	
	Juruna e Tapuias.
	
	
	Tapuias e Tikunas.
	
	
	Guajarás e Tikunas.
	
	
	Tupi-Guarani e Tapuias.
	
	
	Tupi-guarani e Tikunas.
	
Explicação:
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no Sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
 Tapuias
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de língua enrolada”) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
	
		4.
		"Não se pode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a natureza semeou por toda esta terra do Brasil. (...) Deus permitiu que fossem contrários uns dos outros, e que houvesse entre eles grandes ódios e discórdias, porque se assim não fosse os portugueses não poderiam viver na terra nem seria possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses começaram a povoar a terra, havia muitos destes índios pela costa junto das Capitanias. Porque os índios se levantaram contra os portugueses, os governadores e capitães os destruíram pouco a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e assim ficou a costa despovoada de gentio ao longo das capitanias." (Pero de Magalhães Gandavo. "Tratado da Terra do Brasil". São Paulo: Obelisco, 1964) O relato de Gandavo sobre os índios e as suas relações com os portugueses no Brasil é do século XVI. Sobre essas relações é correto afirmar que I. os portugueses e os índios praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a empresa colonizadora portuguesa teve, também, um caráter militar; III. os índios resistiram ao domínio português; IV. os índios não defenderam as suas terras situadas no litoral. Estão corretas:
	
	
	
	III e IV, somente.
	
	
	II e III, somente.
	
	
	I, II e IV, somente.
	
	
	I, II, III e IV.
	
	
	I e IV, somente.
	
Explicação:
Pelo contexto da conquista do território e pelo conhecimento acumulado do aluno, podemos perceber que a dominação territorial de Portugal na Colônia teve características militares e também queriam escravizar os indígenas, tanto que possuímos o exemplo da Confederação dos Tamoios como uma forma de resistência indígena.
 
		5.
		Consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Estamos falando da:
	
	
	
	Coivara
	
	
	Pajelança
	
	
	Queimadas
	
	
	Plantation
	
	
	Corvéia
	
		6.
		Sobre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso território é correto dizer:
	
	
	
	Que a maioria se apresentava como nômade ou semi-nômade.
	
	
	Que a maioria apresentava características e hábitos sedentários.
	
	
	Que a maioria desconhecia qualquer método agrícola.
	
	
	Que a maioria praticava apenas caça, pesca e coleta.
	
	
	Que a maioria ainda apresentava características de sociedades coletoras, não tendo assim nenhuma forma de produção ou cultivo.
	Explicação:
Como sugerido há pouco, traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medidaem que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia.
Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570.
	
		7.
		Os habitantes do território brasileiro foram vítimas de um processo de genocídio ao longo da colonização portuguesa. O europeu, baseado em suas crenças e percepções de mundo, subestimou e tentou eliminar a cultura do outro. Ao analisarmos os dados fornecidos pelos viajantes dos séculos XVI e XVII, percebemos um significativo decréscimo da população. Os elementos que mais auxiliaram para que este genocídio ocorresse podem ser associados aos seguintes fatores:
I - Ao emprego dos indígenas como trabalhadores nas lavouras.
II - Ao canibalismo e ao perfil cruel e sanguinários dos indígenas.
III - às epidemias introduzidas pelos europeus.
	
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretos.
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas II e III estão corretos.
	
	
	Apenas I e III estão corretos.
	
Explicação:
A população indígena sofreu um intenso processo de dizimação ao longo dos séculos. Dentre os fatores que podem ser associados a este processo estão a exploração da mão de obra indígena no trabalho dos campos e ainda, a disseminação de doenças desconhecidas pela população nativa. 
	
	
		8.
		Após os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram fazendo uma distinção da população indígena em dois grandes grupos. São eles:
	
	
	
	Aimorés e apaches;
	
	
	Tupiguaranis e tapuias;
	
	
	Guaranis e apaches;
	
	
	Apaches e tupis.
	
	
	Tupis e guaranis;
	Explicação:
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os ¿fugidos da aldeia¿, ou ¿aqueles de língua enrolada¿) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
		1
          Questão
	
	
	Os portugueses, no início da colonização, utilizaram quase que exclusivamente a mão de obra índígena. Essa postura vai ser mudada ainda no século XVI, com a introdução do escravo de origem africana nas plantações de cana-de açucar. Em relação à escravidão indígena é correto afirmar que:
		
	
	foi diminuindo em virtude de sua pouca rentabilidade no trabralho, ou seja, inaptidão para a atividade laborativa.
	 
	foi diminuindo nas áreas voltadas para a exportação, mas continuou maciça em áreas ligadas à produção interna
	
	foi aumentando na mesma proporção que o tráfico negreiro embora fosse menos lucrativa que essa atividade.
	
	foi aumentando nas áreas de lavoura a partir do século XVIII quando precisavam dos africanos para a exploração do ouro.
	
	foi declinando com o passar dos tempos até ser completamente erradicada já no início do século XVII.
	
Explicação:
Os indígenas sabiam lidar com "desbravamento" terrotorial o que foi muito útil e foram parte essencial das missões jesuíticas e para a subsistência da colônia. Desse modo, ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos. Grande parte desses índios tinha origem tupi, embora alguns povos tapuias tenham sido encontrados nos registros.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
Tal substituição tinha duas razões principais:
 1 – A 1ª era relativa fragilidade dos grupos indígenas em relação as inúmeras epidemias que associam os engenhos açucareiro.
2 – A outra razão consistia na grande circulação de dinheiro promovida pelo tráfico transatlântico de africanos escravizados.
	
	
	
		2
          Questão
	
	
	Sobre as características da sociedade escravista colonial da América portuguesa estão corretas as afirmações abaixo, À EXCEÇÃO de uma. Indique-a.
		
	
	Na América portuguesa, ocorreu o predomínio da utilização da mão-de-obra escrava africana seja em áreas ligadas à agro-exportação, como o nordeste açucareiro a partir do final do século XVI, seja na região mineradora a partir do século XVIII.
	
	O início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados ´´negros da terra´´ como mão-de-obra.
	
	Nas cidades coloniais da América portuguesa, escravos e escravas trabalharam vendendo mercadorias como doces, legumes e frutas, sendo conhecidos como ¿escravos de ganho¿.
	 
	A partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa.
	
	Em algumas regiões da América portuguesa, os senhores permitiram que alguns de seus escravos pudessem realizar uma lavoura de subsistência dentro dos latifúndios agroexportadores, o que os historiadores denominam de ¿brecha camponesa¿.
	
Explicação:
A escravidão indígena co-existe com a escravidão africana, tendo cada uma dela uma especificidade
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar. D3essa froma, a primeira mão d eobra escrava foi a índígena que foi substituida aos poucos devido às epidemias e a lucratividade da maõ de obra africana.
Assim, a partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados, tendo como trabalho as lavouras, o trabalho braçal.
	
		
3 - Questão
	
	
	A escravidão dos africanos foi intensificada a partir da ampliação da lavoura canavieira. Em geral, os senhores de escravos brasileiros optavam por um determinado perfil de mão de obra no momento de sua compra. 
Sobre esta afirmativa podemos considerar como correta(s) a(s) seguinte(s) opção(ões):
I - A mão de obra africana preferida era a dos homens entre a adolescência e início da idade adulta porque eram vigorosos e fortes.
II - A mão de obra feminina era a mais desejada porque as mulheres poderiam gerar escravos em abundância.
III - Dada à necessidade de mão de obra de forma urgente, os homens eram preferidos em relação às mulheres no momento da compra.  
		
	 
	Apenas I e III estão corretas.
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	Apenas II está correta.
	
	Apenas III está correta.
	
	Apenas I está correta.
	
Explicação:
A força era algo essencial na visão dos senhores que consumiam a mão de obra africana,. por isso, eles definiam os homens jovens e fortes como os melhores para o trabalho braçal optando por eles em suas compras.  Para conseguir cumprir a demanda da produção em larga escala, os escravos enfrentavam jornadas de trabalho que variavam de dozea dezoito horas e eram constantemente vigiados por feitores e capatazes para que otimizassem seu tempo.
	
	
		4
          Questão
	
	
	O navio negreiro ou tumbeiro  foi o tipo de cargueiro usado para trazer mais de 11 milhões de africanos para serem escravizados na América. Em caravelas ou barcos a vapor, europeus, americanos e até mesmo negros se metiam no infame comércio. Os traficados eram, na maioria, meninos e jovens de 8 a 25 anos. Isso mudou nos últimos anos do tráfico. Tudo quanto se podia trazer foi trazido: o manco, o cego, o surdo, tudo; príncipes, chefes religiosos, mulheres com bebês e mulheres grávidas, disse o ex-traficante Joseph Cliffer, em depoimento ao Parlamento Britânico, em 1840." O texto acima aborda a questão da situação dos escravos na viagem. Com relação à sua vida no cativeiro, é correto afirmar que:
I - Os escravos possuíam uma enorme possibilidade de conseguir a liberdade depois de chegar ao Brasil;
II - A vida no cativeiro era bem insalubre e a expectativa de sobrevivência baixa.
III - A jornada de trabalho nas lavouras era extenuante.  
		
	
	Todas estão corretas.
	
	Apenas III está correta.
	
	Apenas I e III estão corretas.
	 
	Apenas II e III estão corretas.
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
Explicação:
As condições de vida dos africanos após sua chegada eram bem difíceis. com alimentação precária e jornada de trabalho exaustiva; isso sem contar os castigos corporais. As possibilidades de conseguir a liberdade eram mínimas, aumentando um pouco nas regiões de mineração. A concessão da carta de alforria, contudo, era exceção, não regra.
	
		5
          Questão
	
	
	 "O tráfico de escravos entre a África e o porto de Salvador crescia, e a Costa da Mina era a principal região de origem dos que desembarcavam, especialmente os oriundos dos portos de Grande Popó, Ajudá, Jaquim e Apá. Durante todo o século XVIII e os primeiros anos do seguinte a comunidade mercantil baiana reforçou seus laços comerciais e mesmo políticos com a Costa da Mina, proximidade que por vezes gerou reações da parte de Lisboa, descontente com a liberdade de comércio dos traficantes de Salvador e de suas ligações com rivais de Portugal. " (FLORENTINO, Manolo; RIBEIRO, Alexandre. ASPECTOS COMPARATIVOS DO TRÁFICO DE AFRICANOS PARA O BRASIL (SÉCULOS XVIII e XIX)
A partir da leitura do texto acima, podemos concluir que:
I - Havia uma disputa saudável entre os traficantes de escravos da Bahia e os portugueses.
II - Os traficantes de escravos portugueses estavam incomodados com o estreitamento das relações entre os baianos e os africanos;
III - A maior parte dos africanos que desembarcavam em Salvador eram oriundos da Costa da Mina.
IV - Os laços comerciais entre traficantes de Salvador e Costa da MIna foram aprofundados no século XIX 
		
	
	Apenas I e IV estão corretas.
	
	Apenas III e IV estão corretas.
	 
	Apenas II e III estão corretas.
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	Apenas I, III e IV estão corretas.
	
Explicação:
Em relação à rota de escravos oriundos da África, os traficantes de Salvador começaram a ocupar os espaços deixados pelos traficantes portugueses. Isso gerou um crescente desconforto e até um pedido de intervenção por parte da Coroa. Nos séculos XVII e XVIII, os traficantes de Salvador se aproximaram da Costa da Mina de onde vinham a maior parte dos cativos.
		6
          Questão
	
	
	(UFPB 2008) O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. ¿O bojo dos navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a casa e a cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ (Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112). Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar:
		
	
	A) As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, praticamente, desapareceu o tráfico interno entre as regiões.
	
	B) A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de cana-de-açúcar, às minas e à produção do café.
	
	C) A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos.
	 
	E) Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos morriam antes de chegarem ao destino.
	
	D) Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de alforria. Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se grandes proprietários de terras.
	
Explicação:
A opção E destaca as condições precárias de viagem dos escravos trazidos para o Brasil. Os traficantes economizavam nos cuidados mínimos além de amontoar a maior quantidade possível de pessoas com a intenção de maximizar os lucros obtidos com a venda destes seres humanos na colonia.
		7
          Questão
	
	
	Entre os motivos da substituição dos escravos indígenas por negros nos engenhos de açúcar, podemos afirmar que:
		
	 
	A grande circulação de dinheiro promovida pelo tráfico transatlântico de africanos escravizados
	
	A substituição foi feita por que os índios organizavam exércitos contra os engenhos.
	
	Porque os negros não eram considerados gente, e deveriam ser tratados como animais.
	
	A substituição foi feita porque os índios eram preguiçosos
	
	Os negros aceitavam a escravidão
	
Explicação:
O grande motivo sempre foi  o quanto se ganha com um determinado produto atentendo o jogo de interesse dos envolvidos.
Neste aspecto, isso não significa dizer que os indígena snão foram escravizados. Houve a coexistência dssas escravidões. Ou seja, os indígenas também foram escravizados, mas o lucro obtido com o tráfico negreiro dos africanos era muito mais interessantes.
	
		8
          Questão
	
	
	Os africanos foram trazidos do chamado continente negro para o Brasil em um fluxo de intensidade variável. Os cálculos sobre o número de pessoas transportadas como escravos variam muito. Estima-se que, entre 1550 e 1855, entraram pelos portos brasileiros 4 milhões de escravos, na sua grande maioria jovens do sexo masculino.
 (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo,1995. p. 51.)
 Sobre a escravidão no Brasil, é correto afirmar que:
		
	 
	o Quilombo dos Palmares, organizado no interior do Estado da BAHIA, é considerado o mais importante do período colonial e foi liderado por Zumbi.
	
	aos escravos só restava a rebeldia como forma de reação, a qual se manifestava através do assassinato de feitores, das fugas e até do suicídio. Não havia qualquer forma de negociação com vistas a melhores condições de vida por parte dos negros.
	
	o dia da consciência negra celebra a assinatura da Lei Áurea no século XIX, que proclamou a liberdade dos escravos.
	
	eram chamados quilombos os espaços determinados para alojar os escravos destinados ao comércio e foram fundamentais na estrutura produtiva dos engenhos de açúcar.
	 
	através das obras do pintor e desenhista alemão Johan Moritz Rugendas e Debret, é possível conhecer aspectos do cotidiano da escravidão. Ele aqui esteve no século XIX e deixou preciosa fonte iconográfica sobre a vida no Brasil.
	
Explicação:
1Falso. Quilombos eram os espaços para os quais os escravos se deslocavam quando fugiam de seus "donos". Lá encontravam outros escravos fugidos e
uma certa organizaçãosocial.
2.Falso. O dia da consciência negra é um dia erigido em homenagem à morte de Zumbi dos Palmares, um dos principais líderes de quilombo.
3.Falso. Algumas negociações poderiam ser feitas, principalmente para evitar fugas e confrontos diretos.
4. FAlso.o Quilombo dos Palmares, organizado no interior do atual Estado de Alagoa
5.Correto. Rugendas tem obras belíssimas (no sentido artístico) representando o cotidiano brasileiro do período. É bom, no entanto, tomar cuidado e não aceitar como verdade tudo o que o pintor expressa em suas obras.
		1.
		"Os povos indígenas integrados à administração portuguesa na colônia, como aliados, tornaram-se índios aldeados e, como súditos cristãos do Rei, passaram a desempenhar diferentes papéis na nova sociedade em formação. Pouco valorizados em nossa historiografia, cuja perspectiva assimilacionista apresenta sua trajetória como um processo de perdas culturais contínuas, é surpreendente encontrá-los no século XIX, afirmando sua identadidade (...)"
(ALMEIDA, Maria Regina Celestino.Os índios aldeados. Revista Tempo, p.51.)
Segundo seus estudos, qual seria a melhor interpretação para a passagem acima:
	
	
	
	os índios integrados à administração portuguesa nunca foram interpretados pela historiografia como aculturados.
	
	
	os índios assimilados pela administração portuguesa foram continuamente atacados pelos seus iguais.
	
	
	os índios integrados à administração portuguesa foram interpretados pela historiografia tradicional como assimilados e sempre foram subestimados. 
	
	
	os índios assimilados foram determinantes para o sucesso da dominação colonial no Brasil porque atacavam seus iguais.
	
	
	os índios assimilados foram de pouca utilidade no empreendimento colonial português porque atacavam seus iguais o que gerava revolta por parte da população.
	
Explicação:
A historiografia tradicional brasileira sempre negligenciou e subestimou os indígenas integrados à administração portuguesa visto que eram considerados como assimilados e, por conta disso, "índios" que não preservaram e guardaram suas raízes.
	
	
		2.
		Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus membros. Uma destas práticas é o:
	
	
	
	Clientelismo
	
	
	Pajelismo
	
	
	Arrebatamento
	
	
	Ecumenismo
	
	
	Apadrinhamento
	
Explicação:
Família extensa, foi uma forma muito interessante que desenvolveram em cima de uma ideia de família muito próxima daquela encontrada em diversas regiões africanas, devido ao rompimento pelo processo de escravização, encontrando no apadrinhamento e essa foi uma forma eficaz e legitima frente das autoridades, de reconstruírem a suas redes de parentesco.
A resposta da questão está correta, pois atende ao que foi pedido no enunciado.
 
		3.
		Uma alternativa que muitos escravos encontraram não só para construir suas famílias extensas, mas também para lutar pela liberdade, se deu através da filiação às:
	
	
	
	Associações islâmicas criadas no Brasil
	
	
	Fileiras do exército brasileiro
	
	
	Irmandades negras católicas
	
	
	Associações de Moradores dos Subúrbios
	
	
	Macumba criada nos Quilombos
	Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
		4.
		"Convém lembrar que, no imaginário e na expressão artística afro-brasileira, os orixás costumam ser caracterizados com atributos de santos católicos, quase todos brancos, como por exemplo o guerreiro romano, pelo qual Ogum é representado em muitos candomblés. Vários outros orixás são também caracterizados assim. Além disso o calendário da maior parte dos cultos afro- -brasileiros, como não podia ter sido diferente, é construído basicamente em cima do calendário ocidental cristão."
O texto menciona a questão do sincretismo utilizado de forma sistemática pelos nativos e afrodescentes ao longo do período colonial. Relacionando o texto e seu conhecimento prévio podemos aferir que:
I - O sincretismo foi uma forma de resistência cultural utilizada pelas populações oprimidas.
II - Os africanos e afrodescendentes associavam os orixás a santos católicos como forma de "disfraçar" suas práticas.
III - O calendário afrodescendente foi associado ao calendário cristão. 
	
	
	
	Apenas II está correta. 
	
	
	Apenas I está correta. 
	
	
	Apenas II e III estão corretas. 
	
	
	Apenas I, II e III estão corretas. 
	
	
	Apenas I e III estão corretas. 
	Explicação:
O sincretismo foi uma forma das populações indígenas e africanas ou afrodescendentes resistirem à assimilação cultural exercida pelos portugueses. Eles associavam os orixás aos santos católicos como forma de camuflar suas práticas e evitar a perseguição. Além disso, preservavam parte de sua cultura.  
	
		5.
		As festas tinham uma função específica na sociedade brasileira. Para os escravos foi algo ainda mais intenso. As festas dos padroeiros era um dos poucos momentos em que havia liberdade para se reunir e festejar. Sobre estas festas temos que destacar o papel da(o):
	
	
	
	Coroa que fazia comemorações nacionais
	
	
	Governador Geral que fazia o édito de comemoração
	
	
	Igreja protestante
	
	
	Candomblé
	
	
	Igreja Católica
	
Explicação:
A festa era uma das formas que os negros encontraram de integrarem à sociedade. Desta maneira podiam expressar sua devoção, sua religião e ao mesmo tempo contribuíam para sua aceitação na sociedade. Essas festividades reuniam negros e mestiços, escravos libertos, na comemoração do Santo Padroeiro. Era um dos poucos momentos em que eles tinham a liberdade de se reunir e festejar, pois, essas festividades tinham o apoio da Igreja.
A resposta se justifica porque a Igreja Católica detinha todo o poder, impunha os seus valores religiosos e se dependesse dela, todos deveriam se integrar ao catolicismo como forma de controle.
		6.
		De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso do negro africano é possível identificar as seguintes formas de resistências:
	
	
	
	banzo, quilombos e religiosa
	
	
	partidária, religiosa e quilombos
	
	
	religiosa, voluntária, individual
	
	
	quilombos, jurídica, banzo
	
	
	jurídica, religiosa e quilombos
	
Explicação:
Banzo
Estado de depressão profunda que pode levar à morte.
 Quilombos 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
Religiosa
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens,guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
		7.
		Os movimentos de resistência africana à escravidão foram constantes ao longo da história brasileira. Acerca deles podemos afirmar que:
I - Oscilavam entre movimentos ativos como fuga, assassinatos e passivos, negligência com o trabalho.
II - Foram mais intensos a partir do século XX, com a ascensão do Abolicionismo.
III - Não auxiliaram em nada os escravos no tange a melhorias de suas condições de trabalho.
	
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
Explicação:
Em relação aos movimentos de resistência dos escravos de origem africana no Brasil podemos observar que variavam entre atos concretos, ou seja, fugas, assassinatos de feitores, formação de quilombos ou de resistência passiva, negligência no trabalho, boicote das atividades. Estes movimentos foram fundamentais para mudar a realidade da escravidão ao longo dos séculos. O Abolicismo foi importante para intensificar estas práticas e data do século XIX. Desta forma, apenas a opção I está correta. 
	
		8.
		¿Reconhecem-se todos obedientes a um que se chama o Ganga Zumba, que quer dizer senhor grande; a este têm por seu Rei e Senhor [...] todos os que chegam a sua presença põem logo o joelho no chão e batem as palmas das mãos em sinal de seu reconhecimento e protestação de sua excelência; [ a cidade de Macaco] está fortificada por um cerco de pau-a-pique [...] e pela parte de fora toda se semeia de armadilhas de ferro e de covas tão ardilosas que perigará nelas a maior vigilância; ocupa esta cidade dilatado espaço, formado de mais de 1.500 casas.¿
O fragmento acima explica parte do funcionamento do Quilombo de Palmares sobre a autoridade de Ganga Zumba. Desta citação podemos aferir que:
I - Ganga Zumba era a autoridade local e respeitado por todos.
II - Este fragmento expressa a organização do quilombo baseada, provavelmente, na descrição de um estrangeiro.
III - O texto apresenta o Quilombo como um espaço organizado e formado por um grupo bem grande.
	
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I está correta.
 
	Explicação:
Não dispomos de descrições sobre os quilombos deixadas pelos próprios habitantes. Sua história foi contada pelos vencedores, não pelos vencidos. Pela descrição percebemos que a comunidade era bem organizada e havia uma liderança, Ganga Zumba, identificada com um monarca, um rei. 
		1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Qual era a língua falada pela maioria das populações que habitavam o litoral do território que se tornaria Brasil?
		
	
	macro-tupi.
	
	tapuia-guarani;
	
	micro-jê,
	 
	tupi-guarani;
	
	macro-jê;
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	" No começo, porém, a empresa colonial portuguesa não se desassociou da missão evangelizadora protagonizada pelos jesuítas com os povos indígenas que habitavam as terras brasílicas. Esse traço distintivo do Brasil Colonial teve início em 1549, ano da chegada dos primeiros padres inacianos, obedientes às resoluções emanadas do Concílio de Trento (1545-1563), que propugnava converter todos os "negros da terra" (BITTAR, Marisa. Infância, catequese e aculturação no Brasil do século XVI).
Considerando o texto acima, podemos constatar que:
I - Houve uma grande associação entre a empresa colonial e o processo de catequese.
II - A ideia dos religiosos era converter a população nativa ao Catolicismo.
III - O termo pelo qual os jesuítas identificavam os indígenas era "negros da terra".
IV - O termo pelo qual os jesuítas identificavam os escravos africanos era "negros da terra".
		
	
	Apenas I e III estão corretas.
	 
	Apenas I, II e III estão corretas.
	
	Apenas I, III e IV estão corretas.
	
	Apenas II, III e IV estão corretas.
	
	Todas as opções estão corretas.
		Explicação:
Os indígenas eram identificados pelos religiosos e por todos os colonos como negros da terra. A expressão denota o desprezo que sentiam pela população local porque negros eram considerados inferiores assim como os indígenas. Como eles eram nativos foi inserido o termo "da terra".   
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Com relação à escravidão houve preferência dos africanos em relação aos indígenas. Identifique dentre as assertivas abaixo aquela que melhor explica esta opção:
		
	
	os africanos sempre foram mais fortes que os indígenas - subnutridos - por isso foram escolhidos em seu lugar. 
	 
	os africanos traziam mais vantagem para os portgueses que lucravam bastante com seu tráfico.
	
	os africanos, embora se negassem a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito, apresentavam mais resultados que os indígenas.
	
	os indígenas se negavam a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito. 
	
	os indígenas aceitaram a conversão rapidamente, por isso, passaram a ser defendidos pela Igreja Católica em detrimento dos africanos.
		Explicação:
A mão de obra dos africanos foi preferida em relação aos indígenas porque os traficantes de cativos lucravam de forma significativa com o tráfico.
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	De que forma o sincretismo religioso pode ser entendido como forma de resistência?
		
	
	O sincretismo religioso foi a maneira que índios e africanos encontraram para manter plenamente puras suas religiões.
	
	O sincretismo religioso era a forma pela qual os escravos se recusavam a passar pela catequese.
	
	O sincretismo religioso é o processo em que há o total abandono das práticas religiosas e culturais natais pelas populações escravas, que assumem por completo a religião e a cultura do colonizador.
	 
	O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo.
	
	O sincretismo religioso era a forma pela qual os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo.
		Explicação:
Primeiro é importante conceituar sobre o sincretismo por se tratar de um termo bastante complexo, se não existir um conhecimento prévio das religiões e elementos que o compõem.Em se tratando da questão proposta, a resposta sinalizada está correta, pois mostra exatamente o sincretismo como a fusão de diferentes doutrinas para a formação de uma nova, o sincretismo mantém características típicas de todas as suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc.
	
	
		5a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A situação adversa dos escravos provocou uma série de manifestações de resistência. Os escravos, ao contrário do que possamos pensar, não aceitavam pacificamente sua condição. Dentre as formas de resistência utilizadas por estes grupos é correto indicar:
I - as fugas, a formação dos quilombos e o sincretismo.
II - O assassinato de feitores e o suicídio.
III - A demora ao praticar as atividades solicitadas pelos senhores.   
		
	 
	Todas estão corretas
	
	Apenas I está correta.
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	Apenas III está correta.
	
	Apenas II está correta.
	
	Explicação:
Os escravos utilizaram várias formas  para resistir à escravidão, desde práticas menos visíveis como a procrastinação no trabalho e o sincretismo até aquelas mais observáveis tais como: suicídios, assassinatos e a formação de quilombos.
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Que ciência afirmava que o progresso só seria possível em sociedades puras, sem miscigenação, e que apenas uma raça, a ariana (branca), era perfeita?
		
	
	A poligenia;
	
	O darwinismo espiritual.
	
	A monogenia;
	
	A monogamia;
	 
	A eugenia;
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Em fins do século XIX e início do século XX, teóricos como Sílvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha, estudaram a sociedade brasileira e construíram um discurso que possibilitou o surgimento de teorias raciais científicas que desvalorizavam/inferiorizavam negros e mestiços. A respeito desses teorias podemos afirmar que:
		
	
	Herdeiras do evolucoinismo, essas teorias serviram como base para explicar a colonização brasileira.
	
	Herdeiras do evolucionismo, essas teorias, no Brasil, vigoraram apenas entre o grupo citado pois não foi possível disseminá-la em amplos setores da sociedade.
	
	Herdeiras do evolucionismo, essas teorias foram logo descartadas pela dificuldade em comprová-las.
	 
	Herdeiras do evolucionismo, essas teorias raciais definiram, no Brasil, uma identidade nacional pautada na superioridade branca, legitimaram o passado escravista recente, e explicaram a não inserção política e social de determinados grupos, mesmo após a proclamação da República.
	
	Herdeiras do evolucionismo, essas teorias explicaram a diversidade étnica e cultural do Brasil.
	
	
	Explicação:
O darwinismo social acredita na premissa da existência de sociedades superiores às outras e que, nessa condição, as que se sobressaem física e intelectualmente devem e acabam por se tornar as governantes, enquanto as outras - menos aptas - deixariam de existir porque não eram capazes de acompanhar a linha evolutiva da sociedade; entrariam em extinção acompanhando o princípio de seleção natural da Teoria da Evolução.
		8a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Assinale a opção que indica corretamente quais foram os principais motivos que levaram à extinção do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) em 1967, dando lugar à Fundação Nacional do Índio (FUNAI):
I - Má gestão e  falta de recursos
II - corrupção funcional e vulnerabilidade do órgão.
III - A necessidade de uma renovação nos quadros burocráticos do Estado.
IV - necessidade de um órgão mais enérgico para implantar as políticas indigienistas.
		
	
	Todas estão corretas.
	 
	Apenas I e II estão corretas. 
	
	Apenas III e IV estão corretas. 
	
	Apenas II, III e IV estão corretas. 
	
	Apenas II e III estão corretas. 
	
	
	Explicação:
O SPI foi extinto no ano de 1967 e substituído pela FUNAI. Os motivos que teriam levado a esta extinção são; falta de recursos, mau gerenciamento dos recursos existentes, fragilidade do órgão e ainda, mudança na política em relação aos indígenas, eliminando a prática de assimilação cultural.
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	"Na década de 1980, foi fundado o Movimento Negro Unificado que, com outras organizações parecidas, inclusive movimentos e ONGs que trabalham com a dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras, tem lutado para que negros e mestiços tenham a mesma oportunidade que o restante da população brasileira." Essa afirmação abaixo comprova:
		
	
	Que não há discriminação racial no Brasil;
	
	Que no Brasil há igualdade de oportunidades para brancos, negros e mestiços;
	 
	Que a luta contra a discriminação no Brasil está longe de terminar.
	
	Que graças à luta do Movimento Negro, não há mais discriminação racial no Brasil;
	
	Que no Brasil, a discriminação é econômica e não racial;
	
	
	Explicação:
A questão já possui em seu corpo o entendimento para que a resposta possa ser marcada.
Pela leitura, percebemos que a discriminação e o preconceito ainda hoje existem.
 
	
		10a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	"Dados obtidos por diferentes órgãos de pesquisa (como o IBGE e o IPEA) indicam que a população brasileira está cindida por uma significativa desigualdade que se expressa por meio da cor." Essa afirmação pode ser explicada:
		
	
	Porque a diferença salarial, a população carcereira, a entrada nas Universidades públicas e os índices de assassinatos passam por uma crise social, política e econômica;
	 
	Porque o salário mínimo não atende todas as necessidades básicas do brasileiro.
	
	Porque o índice de criminalidade, sobretudo nas grandes capitais brasileiras, é altíssimo;
	
	Porque as cadeias brasileiras estão lotadas e em péssimas condições;
	 
	Porque a diferença salarial, a população carcereira, a entrada nas Universidades públicas e os índices de assassinatos passam pelo crivo racial;
	1a Questão (Ref.: 201903648526)
	Os Jesuítas tiveram participação destacada na relação com os povos indígenas. Qual foi esse papel?
		
	
	Tiveram fundamental importância na aculturação dos povos indígenas, ensinando lhes a língua, a religião bem como toda a moral do dominador europeu.
	
	Foram responsáveis pela preservação da memória indígena, através da formação de institutos de memória escrita e oral.
	
	Tiveram fundamental importância na aculturação indígena pois era essa a única forma de protegê-los da escravidão e da implementação do projeto colonial no Brasil.
	
	Os Jesuítas, descontentes com a situação dos povos indígenas se destacaram como lideranças revoltosas a frente destes povos, contestando assim toda a ordem colonial.
	
	Tiveram o papel de se integrar as comunidades indígenas, desempenhando tal papel com tanta profundidade que ao fim haviam se transferido para as aldeias e abandonando sua vida religiosa para adotar por inteiro a vida indígena.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201903733449)
	Fruto de uma importante discussão teológica em 1570 a Coroa Portuguesa:
		
	
	Criava o sistema assalariado para o trabalho dos indígenas
	
	Impôs a obrigatoriedade de todos os indígenas cumprirem jornada de trabalho compulsório
	
	Impôs um registro de escravos indígenas, limitando o número por propriedades
	
	Proibiu a escravização dos gentios
	
	Criou a proibição de escravização de escravos negros
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201903648992)
	Dentre as formas de resistência negra e indígena à escravidão, pode-se destacar:
		
	
	A prática, entre as escravas negras, de amamentar os filhos dos donos para estreitar assim seus vínculos com a família.
	
	A recusa em desempenhar algumas das funções dadas pelo senhor, o banzo, as revoltas e a fuga para quilombos.
	
	A conversão de negros e índios ao catolicismo.
	
	A formação de quilombos exclusivamente por escravos negros fugidos, evitando contato com indígenas, para assim manter suas práticas culturais intactas.
	
	O uso de seus conhecimentos medicinais para o auxílio aos senhores em troca de sua alforria.4a Questão (Ref.: 201903733537)
	Os membros de uma mesma irmandade criavam laços de amizade, parentesco e, sobretudo, solidariedade: muitas vezes, o padrinho de um recém-nascido era escolhido dentro da irmandade que os pais da criança faziam parte. Estas característica permitiam:
		
	
	O aparecimento de revoltas negras no Brasil, com uma grande confederação negra
	
	O aparecimento dos primeiro movimentos de branqueamento, uma vez que as irmandades promoviam os casamentos de negros e brancos como base de sua política.
	
	O crescimento de irmandades brancas, criadas para concorrer com as Igrejas dos negros e querendo manter sua hegemonia.
	
	O entendimento de que a Igreja Católica havia mudado de lado e agora lutava pelo fim da escravidão
	
	O crescimento de associações e movimentos que lutavam contra a escravidão
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201903870759)
	Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta um exemplo de rebelião indígena contra a escravidão.
		
	
	Confederação dos Tamoios.
	
	Quilombo de Palmares.
	
	Revolta de Vila Rica.
	
	Guerra de Canudos.
	
	Inconfidência Mineira.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201904224798)
	Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta uma disciplina relacionada à teoria científica poligenista, que foi muito importante no pensamento científico racial do século XIX.
		
	
	Aritmética.
	
	Antropologia Criminal.
	
	Anatomia.
	
	História,
	
	Geometria.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201903790872)
	A miscigenação entre as diversas raças, no território brasileiro, tem sido historicamente usada como argumento para afirmação de inexistência de preconceito racial no Brasil. Assinale a teoria que melhor representa a afirmação.
		
	
	Teoria da Evolução.
	
	Teoria Eugênica;
	
	Teoria da Democracia Racial;
	
	Teoria do Branqueamento;
	
	Darwinismo Social;
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201903873133)
	"O Brasil não terá índios no final do século XXI (...) E por que isso? Pela razão muito simples que consiste no fato de o índio brasileiro não ser distinto das demais comunidades primitivas que existiram no mundo. A história não é outra coisa senão um processo civilizatório, que conduz o homem, por conta própria ou por difusão da cultura, a passar do paleolítico ao neolítico e do neolítico a um estágio civilizatório." (Hélio Jaguaribe, cientista político, Folha de S. Paulo, 2 de setembro de 1994) Pode-se afirmar, segundo o texto, que:
		
	
	A ideia de Jaguaribe é anticonstitucional, pois fere o direito à identidade cultural dos índios.
	
	Jaguaribe propõe que haja integração e que ela resulte de decisão autônoma das comunidades indígenas.
	
	Jaguaribe é de opinião que, até o final do século XXI, seja feita uma limpeza étnica no Brasil.
	
	Jaguaribe propõe ideias inadequadas, pois deseja o confinamento de tribos.
	
	Jaguaribe acredita na inevitabilidade do processo de aculturação dos índios e de sua incorporação à sociedade brasileira.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201904227681)
	Marque entre as opções abaixo aquela que apresente o evento histórico que marcou a resistência negra durante o governo republicano no Brasil.
		
	
	Revolta da Chibata.
	
	Quilombo de Palmares.
	
	Lei Áurea.
	
	Revolução Mallet.
	
	Guerra do Paraguai.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201904230595)
	"(...) A Anistia internacional afirma que, com a Constituição de 1988, 'o Brasil adotou as leis mais progressistas para a proteção dos direitos humanos na América latina', No entanto persiste um enorme fosso entre o espírito dessas leis e sua implementação, diz a organização." (Folha de São Paulo, 27/02/2008) Tomando como base a afirmação acima, assinale a alternativa que melhor a explica.
		
	
	Práticas discriminatórias e/ou racistas estão extintas ou pelo menos são punidas pelas autoridades que, desde 1988, têm como ferramenta a Constituição Brasileira;
	
	Práticas discriminatórias e/ou racistas nunca existiram no Brasil;
	
	Práticas discriminatórias e/ou racistas deveriam estar extintas ou pelo menos punidas pelas autoridades que, desde 1988, têm como ferramenta a Constituição Brasileira;
	
	Práticas discriminatórias e/ou racistas estão extintas no Brasil;
	
	A Constituição de 1988 extinguiu todas as práticas discriminatórias ou racistas no Brasil.

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