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DOSIMETRIA
· Dosimetria conforme artigo 68 C.P.
· Na 1ª fase cálculo a pena base conforme o artigo 59.
· P.B. = pena mínima + (x/8.pena mínima)
· Elementos negativos:
1. Circunstâncias;
2. Culpabilidade;
3. Comportamento da vítima;
4. Conduta social;
5. Consequências do crime;
6. Antecedentes;
7. Motivo;
8. Personalidade.
 
· Na 2ª fase, verifico se existem circunstâncias agravantes e atenuantes.
· Pena base +/- (x/6.pena base)
· Artigos 61 e 62 (circunstâncias agravantes)
· Artigos 65 e 66 (circunstancias atenuantes)
· Na 3ª fase verifico que existe causa de redução ou aumento de pena.
· 2ª fase +/- (x.2ª fase)
· Causas de aumento ou diminuição de pena (majorantes e minorantes)
1 - Marcos, 18 anos de idade, pessoa boa, de ótimo relacionamento com amigos e vizinhos, não violento, desempregado, primário e de bons antecedentes, é preso em flagrante uma vez que estava na localidade de Rio das Ostras expondo a venda substância entorpecente (lei 11.343), conhecida como maconha. Qual a classificação jurídica da conduta realizada por João da Silva? Proceda a dosimetria da pena do réu estabelecendo também o regime prisional. Fundamente a decisão. Verifique se existe alguma causa para agravar, atenuar, aumentar ou diminuir a pena.
Crime: tráfico de drogas - Lei 11.343 art. 33
Pena de reclusão de 5 – 15 anos
1ª fase – P.B. = 5 anos (art. 59) não há elementos negativos
2ª fase circunstâncias agravantes e atenuantes (61,62, 65 e 66) 
· Não há circunstâncias agravantes
· Circunstância atenuante – art. 65, I – ser menos de 21 anos 
 Obs.: Não precisa fazer conta valendo ainda 5 anos, pois nessa fase ainda não pode ser menos do mínimo.
3ª fase 
· Não há causa de aumento de pena segundo o artigo 33 da lei 11.343.
· Causa de diminuição de pena segundo art. 33§4º lei 11.343
OBS.: Como há mais causas elementos positivos que negativos usa 2/3 para o cálculo.
 5 – (2/3 . 5) = 5 - 40 meses = 60 – 40 = 20 => 1 ano e 8 meses
 Regime: Aberto
Julgo procedente a pretensão punitiva do Estado no sentido de condenar Marcos pelo crime de venda de entorpecente do artigo 33 da lei 11.343, procedendo a dosimetria da pena conforme artigo 68 do C.P.
Analisando a 1ª fase, calculo a pena base conforme o artigo 59 onde verifico tratar-se de pessoa sem elementos negativos, com relação a conduta social, culpabilidade, antecedentes, personalidade, motivo, circunstâncias e consequência do crime, bem como comportamento da vítima. Verifico que não existem provas que levem a reprovabilidade dessa situação e, assim, fixo a pena base em 5 anos.
Passando para a 2ª fase, verifico que não existem circunstancias agravantes, porém tem-se uma atenuante; o fato de ser menor de 21 anos, conforme o artigo 65, I C.P.
Na 3ª fase verifico que existe causa de redução de 2/3 de pena por não haver elementos negativos iniciais. Desta forma, defino a pena em 1 ano e 8 meses em regime inicial aberto.
No entanto, o artigo 44 C.P. possibilita a troca de pena de privativa de liberdade pela pena de restritiva de direito, já que o crime foi cometido sem violência ou grave ameaça e sendo também a pena inferior a 4 anos.
Condeno ao réu a pena de prestação de serviços à comunidade pelo período de 1 ano e 8 meses.
2 - Shirley, de 20 anos de idade, decide empregar-se como babá do filho de seu amante, Franklin, com o fim de matar a criança, motivo dado por ele como impedimento para sua separação de Rosemary. Após asfixiar o bebê, com uma almofada, consegue matá-lo (CP, artigo 121). Após o crime, percebendo a falsidade do motivo, dedica seu carinho e solidariedade à família da vítima. Aplique-lhe as penas cabíveis, legalmente justificadas.
Crime: Homicídio qualificado – 12 a 30 (usei motivo do crime)
1ª fase - P.B. = 12 anos, pois não há elementos negativos.
2ª fase 
· Agravantes - art. 61 – d, f e h
Obs.: a alínea “a” que é o “motivo” foi usado inicialmente, não entrando mais no cálculo.
· Atenuante – art. 65 I – menor de 21 anos
12 + (x/6.12) => 12 + 2/6. 12 = 16 anos
3ª fase – art. 121 § 4º C.P. – crime cometido contra menor de 14 anos – aumento de pena de 1/3
16 + 1/3 . 16 = 16 A + 5 A 4 meses = 21 anos e 4 meses
 Regime: Fechado
Julgo procedente a pretensão do Estado em punir Shirley pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe segundo o artigo 121 § 2º II C.P. Procedo com a dosimetria da pena conforme o artigo 68 C.P.
Analisando a 1ª fase passo a calcular a pena base conforme o artigo 59 onde verifico tratar-se de pessoa sem elementos negativos com relação a conduta social, culpabilidade, antecedentes, personalidade, motivo, circunstâncias e consequência do crime, bem como comportamento da vítima. Verifico que não existem provas que levem a reprovabilidade dessa situação e, assim, fixo a pena base em 5 anos.
Passando para a 2ª fase, verifico que existem três circunstancias agravantes, no artigo 61 “d” por meio insidioso ou cruel, “f” relações domésticas e “h” contra criança. Porém há uma atenuante; o fato de ser menos de 21 anos, conforme o artigo 65, I C.P.
Na 3ª fase verifico que existe causa de aumento de 1/3 de pena por ser crime cometido contra criança segundo artigo 121 § 4. Desta forma, defino a pena em 21 anos e 4 meses em regime inicial fechado.
Condeno ao réu pelo crime de homicídio qualificado pelo período de 21 anos e 4 meses em regime fechado.
3 - Nelson pessoa de personalidade agressiva, de maus antecedentes e tomado pelo estado de embriagues preordenada, foi preso em flagrante delito, logo após a prática do crime estupro de vulnerável, praticado contra seu enteado Tício de 10 anos. Qual a classificação jurídica da conduta realizada por Nelson? Proceda a dosimetria da pena do réu estabelecendo também o regime prisional. Fundamente a decisão. Verifique se existe alguma causa para agravar, atenuar, aumentar ou diminuir a pena.
Crime: Estupro de vulnerável – Art. 217 A (8 a 15 anos)
1ª fase - P.B. => 8 + (2/8.8) => 8 + 16/8 => 8+2 = 10 anos
· Personalidade agressiva
· Maus antecedentes
(Dois elementos negativos)
2ª fase: 10 + (2/6.10) => 10+1/3.120 = 120+40 = 140 meses = 11 anos e 8 meses
· “h” – criança
· “l” – estado de embriaguez preordenada
(duas circunstâncias agravantes)
3ª fase: 11 anos e 8 meses + (1/2. 11 anos e 8 meses)
 140 meses + (1/2. 140) = 210 meses = 17 anos e 6 meses
Pena máxima = 15 anos 
Regime : Fechado
 
Julgo procedente a pretensão do Estado em punir Nelson pelo crime de estupro de vulnerável, segundo o artigo 217 A C.P., procedendo com a dosimetria da pena conforme o artigo 68 C.P.
Analisando a 1ª fase passo a calcular a pena base conforme o artigo 59 onde verifico tratar-se de pessoa de maus antecedentes e personalidade agressiva. Com relação a conduta social, culpabilidade, motivo, circunstâncias e consequência do crime, bem como seu comportamento da vítima, verifico que não existem provas que levem a reprovabilidade dessa situação e, assim, fixo a pena base em 10 anos.
Passando para a 2ª fase, verifico que não existem atenuantes, porém temos duas circunstancias agravantes. O fato do crime ter sido praticado contra criança e o agressor estar tomado por embriagues preordenada, conforme artigo 61 II, alínea l e h do C.P. Por isso altero a pena para 13 anos e 4 meses.
Na 3ª fase verifico que não existem causas de diminuição, mas sim de aumento de pena por ser crime cometido pelo padrasto em face de seu enteado segundo artigo 226 C.P. Desta forma, defino a pena em 15 em regime inicial fechado.
Condeno ao réu pelo crime de estupro de vulnerável pelo período de 15 anos em regime fechado.
	
4 - Alzira, cozinheira de restaurante de comida a quilo distraidamente não percebe quando o vidro de “diabo verde”, produto químico destinado a desentupir ralos, tem seu conteúdo derramado dentro de recipiente onde é preparada uma feijoada, prato do dia. Após sua ingestão, José morrem, (CP, artigos 121). Aplique-lhe a pena cabível, legalmente justificadas.Crime: Homicídio qualificado Art. 121 
Pena de 6 a 20 anos
1ª fase: P. B. = elemento = consequência 
P.B. = 6 + (1/8.6) = 6 + 9meses = 6 anos e 9 meses
2ª fase: circunstâncias agravantes e atenuantes (61,62, 65 e 66) há 1 circunstâncias agravantes = alínea d
6 a 9 m + (1/6. 6 a 9 m) = 6 a 9 m +13 m e 15 dias = 7 a 10 m 15 d
 
3ª fase: 7 a 10 m 15 d + (1/3. 7 a 10 m 15 d) = 7 a10 m 15 d + 2 a 7 m 5 dias = 10 a 5 meses 5 dias
Regime: Fechado
Julgo procedente a pretensão do Estado em punir Alzira pelo crime de homicídio qualificado segundo o Art. 121 procedendo com a dosimetria da pena conforme o artigo 68 C.P.
Analisando a 1ª fase passo a calcular a pena base conforme o artigo 59 onde verifico tratar-se de pessoa com relação a conduta social, antecedentes, personalidade, culpabilidade, motivo, circunstâncias e bem como seu comportamento, no entanto, verifico que existem o caso da consequência do crime, fixando a pena base em 6 anos e 9 meses.
Passando para a 2ª fase, verifico que existe um atenuante que é ... alínea d.
Na 3ª fase verifico que não existem causas de diminuição, mas sim de aumento de pena por ser crime cometido em face de falta técnica da profissão segundo artigo 121 § 4º C.P. Desta forma, defino a pena em 10 a 5 meses 5 dias em regime inicial fechado.
5 - Em 27/10/1975 Migueletto, de maus antecedentes, foi condenado à pena de 6 anos de reclusão, pela prática do crime descrito no artigo 157, caput, do CP. Preso no dia seguinte ao da condenação, cumpriu ele, integralmente, sua pena. Em 27/10/1982, apesar de sua boa condição financeira, advinda de herança recebida, cometeu ele, movido por razões repugnantes, crime idêntico contra pessoa paupérrima, sendo novamente condenado na mesma capitulação legal. Fixe, justificadamente, a pena.
Crime: roubo art. 157
Pena: 4 a 10 anos e multa
28/10/75 até 28/10/81 (pena) 
De 1981 até 1986 (período para constar como reincidência) – como o segundo crime foi em 82 ele é considerado reincidente.
Obs.: se passar dos 5 anos é considerado maus antecedentes.
· Maus antecedentes
1ª fase: PB: 4 + (1/8.4) = 4 anos e 6 meses
2ª fase: circunstâncias agravantes - art. 61 I e II (reincidência e motivo torpe)
54 + (2/6. 54) = 6 anos 
3ª fase: não há minorante ou majorante
6 anos
Julgo procedente a pretensão do Estado em punir Alzira pelo crime de roubo segundo o art. 157 C.P. procedendo com a dosimetria da pena conforme o artigo 68 C.P.
Analisando a 1ª fase passo a calcular a pena base conforme o artigo 59 onde verifico tratar-se de pessoa de maus antecedentes. No entanto, com relação a conduta social, personalidade, culpabilidade, motivo, circunstâncias e consequência do crime, bem como seu comportamento, verifico que não existem provas que levem a reprovabilidade dessa situação e, assim, fixo a pena base em 4 anos e 6 meses.
Passando para a 2ª fase, verifico que existe uma circunstância agravante, conforme o art. 61, I e II alínea a; a de ter cometido o agente crime por motivo fútil ou torpe e ser reincidente. Por isso, altero a pena para 6 anos e 10 meses.
Na 3ª fase verifico que não existem causas de diminuição, nem de aumento. Desta forma, defino a pena 6 anos em regime semi-aberto pelo crime de roubo.

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