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DermatologiaDermatologiaDermatologia ALOPECIA Possuímos cerca de 100-150 mil folículos pilosos no couro cabeludo. O crescimento diário é de cerca de 0,35 mm ao dia, ou seja, cerca de 1 cm ao mês. Há uma queda fisiológica de 50-150 fios por dia. Vellus < 0,03 mm, cabelos finos e adultos. Terminal < 0,06 mm, fios grossos, típico de cabelo de adulto. Lanugem: é o pelo fetal, que irá cair depois. Fase anágena - crescimento: 90% dos pelos estão nessa fase, demora 2-6 anos. Fase catágena - transição: 10% está nessa etapa, na qual o crescimento está parado, cerca de 3 semanas antes da queda. Fase telógena - fase de queda: 9% está nessa fase, demora 3 meses. Ao cair, a raiz do cabelo se regenera e reinicia o ciclo. Além disso, cada fio tem seu ciclo individual o que evita a alopecia. É a diminuição dos pelos do corpo. Pode ser causada por desordem no ciclo do pelo, condições inflamatórias que danificam o folículo, anormalidade herdada ou adquirida dos fios. Pode ser difusa (cicatricial e não cicatricial) ou focal (cicatricial ou não cicatricial). Lúpus cutâneo crônico discoide - fibrose do couro cabeludo. O diagnóstico e o tratamento devem ser precoces. É caracterizado por uma borda hiperpigmentada com centro atrófico. Cabelos: Tipos de pelos: Ciclo do pelo: ALOPECIA: Cicatricial Alopecia fibrosante frontal - (implantação capilar começa depois, dando a impressão de que a testa está maior), ao redor do folículo há presença de bolinhas. Tricoscopia diagnóstica. Líquen plano pilar - envolve pele e couro cabeludo. Os linfócitos agridem o folículo e geram cicatriz. O tratamento deve ser precoce. Foliculite decalvante - ocorre fibrose do couro cabeludo, fazendo com que o pelo cresça em tufos. Pode estar relacionada com infecção por S. aureus com a reposta inflamatória do paciente. Foliculite abscedante/dissecante - patogenia semelhante a da acne conglobata, ocorrem danos nos folículos, causando obstrução do crescimento. Alopecia areata - acomete 2% da população, é mais comum entre os 15-29 anos (mas pode ocorrer em qualquer idade). Se relaciona com fatores genéticos e imunológicos, além do estresse. O início é abrupto e a evolução depende da forma clinica Na dermatoscopia, nas bordas os pelos apresentam aspecto de ponto de exclamação (!). Pode se associar com outras doenças, como tireoidopatias, vitiligo, anemia perniciosa, DM1, doenças genéticas. Pode ser limitada (placa única), ofiásica (parte posterior da cabeça), ou total (acomete o corpo todo). Tratamento - suporte psicológico; primeira-linha (corticoide tópico de alta potência por períodos curtos, corticoide intralesional imunoterapia tópica (difenciprone - difícil conseguir no SUS); segunda linha (minoxidil, antralina, PUVA ou terapia sistêmica - corticoide oral ou imunossupressor). Não cicatricial Eflúvio anágeno: É uma interrupção abrupta (por dano intenso, agudo e rápido) na fase anágena do pelo. O mais comum é ser causado pela quimioterapia. Atualmente estão sendo desenvolvidas toucas que congelam os cabelos na fase anágena, evitando a queda. Eflúvio telógeno: É muito comum, geralmente acontece 2-4 meses após estímulo (estresse psicológico, estresse cirúrgico, deficiência nutricional, pós-parto, por uso de anticoncepcional). Os fios passam da fase anágena pala a telógena, pode ser agudo ou crõnico (>4-6 meses). O paciente percebe aumento das entradas, maior aparecimento de linha média e queda capilar. O diagnóstico é feito com base no teste da tração positiva (puxa o comprimento do cabelo, + se cair mais do que 5 fios), tricoscopia (observa-se retração biparietal). Devem ser solicitados alguns exames laboratoriais (hemograma, Fe, ferritina, TSH, Zn, 25OH-D, VDRL). O tratamento se baseia na remoção dos fatores desencadeantes, podem ser usados nutracêuticos ou minoxidil (tópico ou sistêmico - em casos crônicos). Alopecia androgenética: É muito comum, principalmente entre os homens. Está associada com uma predisposição genética, na qual há uma transição do pelo terminal para o pelo vellus, gerando uma miniaturização do fio. Nos homens, aparecem reentrâncias parietais e no vértice, estendendo-se posteriormente. Nas mulheres, aparece um alargamento de linha média, que se estende. O tratamento deve ser vitalício. Tópico (minoxidil 1 ou 2 vezes ao dia e 17-alfa-estradiol). Sistêmico (finasterida, dutasterida, ciproterona, espironolactona, minoxidil). Pode ser feita LEDterapia, infusão medicamentosa (MMP e intradermoterapia) ou transplante capilar. Alopecia por tração: É comum em negros e em pessoas que passam muito tempo com os cabelos presos. Tricotilomania: Mania de puxar os próprios cabelos, geralmente o paciente vem ao médico por alopecia e não admite que puxa os cabelos. Tricoscopia com pelos em diferentes estágios, O tratamento é ansiolítico, pois é uma causa psicológica.
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