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Profa. Dra. Fabiana Taubert de Freitas Ribeirão Preto – SP 2015 � Expressa a saúde como um direito de todos os brasileiros. � Cabe ao Estado cuidar da assistência pública, da edição de normas de proteção à saúde e da prestação de assistência médica e hospitalar mediante políticas sociais e econômicas. Dois Subsistemas de Saúde PÚBLICO PRIVADO SUS Saúde Suplementar Liberal Clássico Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. § 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. PÚBLICO SUS � Sistema universal de saúde � Financiamento público e participação das esferas da federação, gestão pública, única, com integração e articulação entre as diferentes esferas e a prestação de assistência, � Através de serviços de rede própria de municípios, estados e União, de serviços públicos de outras áreas de governo e de serviços privados contratados ou conveniados. Brasil, 2007 PRIVADO Saúde Suplementar Liberal Clássico � Composto por serviços particulares autônomos, caracterizados por clientela própria, captada por processos informais, em que os profissionais estabelecem diretamente as condições de tratamento e de sua remuneração. Brasil, 2007 � Composta pelos serviços financiados pelos planos e seguros de saúde PRIVADO Saúde Suplementar Liberal Clássico � Composta pelos serviços financiados pelos planos e seguros de saúde (predominante). � Possui um financiamento privado, mas com subsídios públicos, gestão privada regulada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). � Os prestadores de assistência são privados, credenciados pelos planos e seguros de saúde ou pelas cooperativas médicas, serviços próprios dos planos e seguros de saúde, serviços conveniados ou contratados pelo subsistema público � São contratados pelas empresas de planos e seguros de saúde que fazem parte de sua rede credenciada. Brasil, 2007 PRIVADO Saúde Suplementar Liberal Clássico Planos de � devido à opção de se pagar um seguro privado para ter acesso à assistência médica, mesmo com a contribuição compulsória para a seguridade social, que inclui o direito ao acesso ao serviço público. Planos de Saúde Também poderia ser classificado de complementar -> supõe a existência e a limitação do sistema de saúde público. O sistema privado complementa a cobertura de determinados serviços. � Realizada através de intervenção do governo, por meio de regras, leis e normas, no mercado de prestação de serviços de saúde ou no sistema de saúde. � Essa função regulatória pode ter várias formas, como a definição de arcabouço legal, a regulação da competitividade, os parâmetros mínimos e de excelênciacompetitividade, os parâmetros mínimos e de excelência e as várias formas de incentivo financeiro. Regulação ocorre quando o governo controla ou influencia determinada atividade, pela manipulação de preço, quantidade e qualidade. Manter foco no objetivo Assegurar o desempenho do sistema de saúde Prestar uma assistência eficiente e equitativa e atender às necessidades de saúde da população. 19501950 Sistemas Assistenciais Próprios fornecidos pelas empresas estatais e multinacionais que prestavam 19401940 Revolução Industrial Revolução Industrial Caixas de Assistência (Cassi - BB). Beneficiavam empregados de empresas por reembolso pela utilização de serviços de saúde externos à previdência social Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) Trabalhadores que compravam as prestações de serviços de saúde 19701970 Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) -> Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS). Privilegia a compra de serviços do setor privado. Capitalização crescente deste setor. Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) credenciamento de prestadores de serviços privados de saúde, privilegiando hospitais e multinacionais de medicamentos 19661966 19501950 fornecidos pelas empresas estatais e multinacionais que prestavam assistência médica de forma direta 19801980 Criação do SUS e ampliação do setor suplementar crises políticas, sociais e econômicas movimento sanitário brasileiro � Pelo fato de boa parte dos trabalhadores já possuir planos de saúde. � Por serem observadas diversas possibilidades de assistência médica: � a rede INPS, com unidades próprias e credenciadas; serviços credenciados para atendimento a trabalhadores� serviços credenciados para atendimento a trabalhadores rurais; � serviços credenciados das empresas médicas; � autogestões de empresas com planos próprios. � Ofereciam a mesma cobertura para todos os empregados independentemente do nível hierárquico na empresa. Na maioria dos países Setor de Saúde Suplementar brasileiro ≠ à experiência internacional No Brasil regular fortemente a Na maioria dos países � A regulação é feita a partir da atividade econômica em si. � Atua sobre as empresas do setor e garante suas condições de solvência e a competitividade do mercado. No Brasil o regular fortemente a assistência à saúde, o proibição da seleção de risco e do rompimento unilateral dos contratos. E a regulação tinha como objetivos principais corrigir as distorções quanto às seleções de risco e preservar a competitividade do mercado � Regulação do setor de saúde suplementar surgiu após mais de 30 anos de operações sem controle do governo. � Após 1998, os consumidores passaram a ser mais protegidos, com a adoção do Código de Defesa do Consumidor, que trouxe a estrutura jurídica que deve nortear as relações de consumo, e com a atuação nosnortear as relações de consumo, e com a atuação nos Procons estaduais e municipais. O acolhimento de demandas pelos Procons beneficiou os consumidores em seus conflitos com as operadoras de planos de saúde. No entanto, a atuação dos Procons mostrou-se insuficiente para regular as relações entre consumidores e operadoras. � Houve a necessidade de intervenção do governo, visando a corrigir e atenuar as falhas do mercado: � exclusões de atendimento e as mensalidades abusivas. � Somente após a promulgação da Lei nº 9.656/98, o setor de saúde suplementar ganhou a sustentação legal para que se iniciassem as ações de regulamentação.iniciassem as ações de regulamentação. Lei nº 9.656/98 � Dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde. � Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de direito privado que operam planos de assistência à saúde, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas estabelecidas. � SISTEMA DE SAUDE PÚBLICO � EM 1998... � O SUS já apresentava cinco importantes marcos em seu processo de construção: � SISTEMA DE SAUDE PRIVADO � Proteção aos beneficiários de planos de saúde apresenta avanços � A Lei nº 9656/98 não resolveu os principais conflitos entre os processo de construção: � a Lei Orgânica da Saúde, Lei nº 8.080/90, � a extinção do INAMPS, � as Normas Operacionais Básicas � implantação do Piso da Atenção Básica (PAB) os principais conflitos entre os beneficiários e as operadoras. � Pareceu desobrigar o setor privado de obedecer à Lei Orgânica da Saúde. � A regulamentação do setor de saúde suplementar, exigida pela Constituição de 1988, surge apenas em 1998. � Marco legal do processo de regulação: � Lei nº 9.656/98 e a Medida Provisória 1.665. � Lei nº 9.961/00 -> Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS) Atualmente: �Grande heterogeneidade nos padrões de qualidade, fragmentação e descontinuidade da atenção que comprometem a efetividade e a eficiência do sistema. �Atinge as redes de cuidados básicos, especializados e hospitalares, que atendem à clientelade planos de saúde. atribuições de regulação do setor 19981998 20002000 Promulgação da Lei nº 9.656 (03/06/1998) Lei nº 9.961/00 - ANS 19881988 Constituição / SUS Definição da saúde privada como setor regulado Código de Defesa do Consumidor - CDC19911991 19971997 Debate no Congresso Focos: atividade econômica e assistência à saúde Saúde Suplementar antes e depois da regulamentação Antes da RegulamentaçãoAntes da Regulamentação Após a RegulamentaçãoApós a Regulamentação Operadoras (empresas ) Livre Atuação • Legislação do tipo societário Atuação Controlada �Autorização de funcionamento �Regras de operação uniformes (balanço, por exemplo) �Sujeitas à intervenção e liquidação �Exigência de reservas(garantias financeiras) Assistência à Saúde e Acesso (produto) Livre Atuação • Livre definição da cobertura assistencial • Seleção de risco • Livre exclusão de usuários (rompimento de contratos) • Livre definição de carências • Livre definição de reajustes financeiras) Atuação Controlada • Assistência integral à saúde obrigatória • Proibição da rescisão unilateral dos contratos • Definição e limitação das carências • Reajustes controlados • Proibição de limites de internação � Autarquia sob o regime especial vinculada ao Ministério da Saúde, � Sede e foro na cidade do Rio de Janeiro - RJ, � Prazo de duração indeterminado � Atuação em todo o território nacional, � Órgão de regulação, normatização, controle e fiscalização das� Órgão de regulação, normatização, controle e fiscalização das atividades que garantam a assistência suplementar à saúde. � Autarquia especial: autonomia administrativa, financeira, patrimonial e de gestão de recursos humanos, autonomia nas suas decisões técnicas e mandato fixo de seus dirigentes. Possui competência de política normativa, decisória e sancionaria sobre qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que apresente; Garantia de cobertura financeira de riscos de assistênciaGarantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que diferenciem de atividades exclusivamente econômico financeiras. � Promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde; � Regular as operadoras setoriais -> inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores;relações com prestadores e consumidores; � Contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país. �� OperadorasOperadoras:: atuarem como gestoras de saúde, oferecendo o conjunto de intervenções necessárias à promoção e recuperação da saúde do beneficiário. �� PrestadoresPrestadores:: atuarem como produtores do cuidado de saúde, articulando os diferentes saberes e tecnologias na perspectiva de uma atenção integralos diferentes saberes e tecnologias na perspectiva de uma atenção integral às necessidades do beneficiário. �� BeneficiáriosBeneficiários:: serem usuários com consciência sanitária, com capacidade de superarem o processo de medicalização a que estão submetidos. �� ANSANS:: aprimorar-se como órgão qualificado e eficiente para regular um setor que objetiva produzir saúde. 1. Assegurar aos consumidores de planos privados cobertura assistencial integral e regular as condições de acesso; 2. Definir e controlar as condições de ingresso, operação e saída das empresas que operam no setor; 3. Definir e implantar mecanismos de garantias assistenciais e financeiras que assegurem a continuidade da prestação de serviços de saúde 3. Definir e implantar mecanismos de garantias assistenciais e financeiras que assegurem a continuidade da prestação de serviços de saúde contratados pelos consumidores; 4. Dar transparência e garantir a integração do setor de saúde suplementar ao SUS e o ressarcimento dos gastos gerados por usuários de planos privados no sistema público; 5. Estabelecer mecanismos de controle da abusividade de preços; 6. Definir o sistema de regulamentação, normatização e fiscalização do setor de saúde suplementar. � Existem dois grandes blocos de atuações estratégicas: � medidas preventivas � regimes especiais Medidas preventivas Processos de ajuste acordados entre a ANS e as operadoras de planos de saúde e os planos de recuperação Regimes especiais Direções técnicas e fiscais que são instaurados pela ANS quando as empresas descumprem os processos de ajuste e realizam processos de monitoramento das anormalidades administrativas � O aumento da fiscalização - regulação – causou aumento da visibilidade dos problemas estruturais e dos desequilíbrios existentes no setor da saúde suplementar. � A fiscalização não precisa ser unicamente exercida pela� A fiscalização não precisa ser unicamente exercida pela ANS; � Pode ser auxiliada pelos Procons, que possuem atividades estaduais e municipais; � Por outros órgão privados como as experiências de auto- regulação. � Submetem-se: pessoas jurídicas que operam planos de assistência à saúde, sem prejuízo do cumprimento da legislação que rege a sua atividade, adotando-se as seguintes definições: � Plano Privado de Assistência à Saúde: prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pósserviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado. � Finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pelo acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, � Paga integral ou parcialmente às custas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor. � Operadora de Plano de Assistência à Saúde: pessoa jurídica constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade de autogestão, que opere produto, serviço ou contrato de assistência médica, hospitalar e odontológica.odontológica. � Carteira: conjunto de contratos de cobertura de custos assistenciais ou de serviços de assistência à saúde em qualquer das modalidades de assistência médica, hospitalar e odontológica, com todos os direitos e obrigações nele contidos. � Está subordinada à fiscalização da ANS qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira, tais como: custeio de despesas;� custeio de despesas; � oferecimento de rede credenciada ou referenciada; � reembolso de despesas; � mecanismos de regulação; � qualquer restrição contratual, técnica ou operacional para a cobertura de procedimentos solicitados por prestador escolhido pelo consumidor; � vinculação de cobertura financeira à aplicação de conceitos ou critérios médico-assistenciais. � Incluem-se nesta Lei as cooperativas que operem os produtos de assistência médica, hospitalar e odontológica e as entidades ou empresas que mantêm sistemas de assistência à saúde, pela modalidade de autogestão ou de administração. � As pessoas físicas ou jurídicas do exterior podem constituir ou participar do capital, ou do aumento do capital, de pessoas jurídicas As pessoas físicas ou jurídicas do exterior podem constituir ou participar do capital, ou do aumento do capital, de pessoas jurídicas de direito privado para operar planos privados de assistência à saúde. � É vedada às pessoas físicas a operação dos produtos de assistência médica, hospitalar e odontológica. � É vedada às pessoas físicas a operação de plano ou seguro privado de assistência à saúde. � Para obter a autorização de funcionamento, as operadoras de planos privados de saúde devem seguir os seguintes requisitos: � registro nos Conselhos Regionais de Medicina e Odontologia, conforme o caso; � descrição detalhada dos serviços de saúde próprios oferecidos e daqueles a serem prestados por terceiros;daquelesa serem prestados por terceiros; � descrição de suas instalações e equipamentos destinados a prestação de serviços; � especificação dos recursos humanos qualificados e habilitados, com responsabilidade técnica de acordo com as leis que regem a matéria; � especificação da área geográfica coberta pelo plano privado de assistência à saúde. � Contratos, regulamentos ou condições gerais dos produtos de assistência médica, hospitalar e odontológica devem constar dispositivos que indiquem com clareza: � as condições de admissão; � o início da vigência; � os períodos de carência para consultas, internações, procedimentos e exames; os períodos de carência para consultas, internações, procedimentos e exames; � as faixas etárias e os percentuais; � as condições de perda da qualidade de beneficiário; � os eventos cobertos e excluídos; � o regime, ou tipo de contratação: individual ou familiar; coletivo empresarial coletivo por adesão; � os bônus, os descontos ou os agravamentos da contraprestação; � a área geográfica de abrangência; � os critérios de reajuste e revisão das contraprestações pecuniárias. � Há a cobertura médico-ambulatorial e hospitalar (partos e tratamentos, realizados no Brasil, padrão de enfermaria, CTI e internação), das doenças e Problemas Relacionados com a Saúde da OMS, exceto: � tratamento clínico ou cirúrgico experimental; � procedimentos clínicos ou cirúrgicos para fins estéticos, bem como órteses e próteses para o mesmo fim; inseminação artificial;� inseminação artificial; � tratamento de rejuvenescimento ou de emagrecimento com finalidade estética; � fornecimento de medicamentos importados não nacionalizados; � fornecimento de medicamentos para tratamento domiciliar, com ressalvas; � fornecimento de próteses, órteses e seus acessórios não ligados ao ato cirúrgico; � tratamentos ilícitos ou antiéticos, assim definidos sob o aspecto médico, ou não reconhecidos pelas autoridades competentes. � A aceitação de prestador de serviço ou profissional de saúde, contratado, referenciado, credenciado ou cooperado de uma operadora de assistência médica, hospitalar e odontológica implica as obrigações e direitos: � o consumidor não pode ser discriminado ou atendido de forma distinta dos clientes vinculados a outra operadora ou plano;distinta dos clientes vinculados a outra operadora ou plano; � marcação de consultas, exames e outros procedimentos deve privilegiar os casos de emergência ou urgência, pessoas com mais de 65 anos, as gestantes, lactantes, lactentes e crianças até cinco anos; � vedado às operadoras impor contratos de exclusividade ou de restrição à atividade profissional. � Os prestadores de serviço ou profissionais de saúde não poderão manter contrato com operadoras que não tiverem registros para funcionamento e comercialização, sob pena de responsabilidade por atividade irregular. 1. Oferta de tecnologias com garantia de segurança e efetividade; 2. Quantidade e qualidade dos profissionais de saúde: formação, certificação e educação continuada; Regulação integral para redução das desigualdades e aumento da segurança dos cidadãos: certificação e educação continuada; 3. Pagamento dos profissionais e prestadores por resultados e incentivo financeiro para atuar em regiões críticas; 4. Certificação e Acreditação de estabelecimentos de saúde; 5. Parâmetros da qualidade assistencial para 50 condições de saúde mais prevalentes; 6. Produção e oferta de medicamentos e insumos em saúde. � A ANS possui excelentes possibilidades com a criação, verificação e divulgação de indicadores da qualidade da promoção e dos cuidados integrais da saúde. � A busca pela qualificação das operadoras de seguros de saúde impulsiona a regulação. � Há a necessidade de que a ANS amplie seu rol de atuação a todos os� Há a necessidade de que a ANS amplie seu rol de atuação a todos os tipos de contratos de planos de saúde, principalmente aos contratos coletivos, para que os funcionários e empresários gozem de todas as prerrogativas da legislação do Código de Defesa do Consumidor, uma vez que a Lei nº 9.656/98 e a normas da ANS não contemplam este tipo de contratação. � ANS atue mais diretamente entre as operadoras de planos de saúde, prestadores de serviços e beneficiários, mediando as tensões e contribuindo para a melhoria do sistema de saúde como um todo. � BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Regulação em Saúde. Brasília: CONASS, 2007. � BRASIL. Lei no 9.961 de 28 de Janeiro de 2000. Cria a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9961.htm � BRASIL. Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998. Dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde. Disponível em:privados de assistência à saúde. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9656.htm � Pietrobon L, Prado ML, Caetano JC. Saúde suplementar no Brasil: o papel da Agência Nacional de Saúde Suplementar na regulação do setor. Physis [serial on the Internet]. 2008;18(4):767-83. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 73312008000400009&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0103- 73312008000400009.