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O PAPEL DA GESTÃO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES MODERNAS

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O PAPEL DA GESTÃO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES MODERNAS 
 
Christiana Fialho Santos 
Graduada em Serviço Social, 
Universidade Federal do Amazonas – UFAM 
 
Márcia Ethiane Almeida de Miranda 
Graduada em Serviço Social 
 Universidade Nilton Lins 
 
 
 
RESUMO 
Este trabalho apresentará a importância do papel da gestão de pessoas nas 
organizações modernas, bem como suas dificuldades, benefícios e inovações. O 
papel da gestão de pessoas para o sucesso da empresa, em conformidade com os 
dados obtidos através de pesquisas bibliográficas, livros, revistas eletrônicas e 
internet, demostrando o crescimento e a evolução na qualificação e desenvolvimento 
dos profissionais junto as organizações, através de seus colaboradores. Para que a 
empresa alcance a excelência é necessário a valorização e o reconhecimento do 
capital humano, tornando-se assim uma questão primordial para o sucesso da 
empresa. Dito isto, esta pesquisa procura contribuir para o entendimento da 
importância do papel da gestão de pessoas nas organizações modernas, através da 
valorização e motivação do colaborador para obtenção de resultados junto a empresa. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Gestão de Pessoas; organizações; valorização; motivação e 
sucesso. 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 A gestão de pessoas passou por um longo processo de modificação ao longo 
da história e teve início no final do século XIX, com o Movimento da Administração 
Cientifica, marcado por Frederick W. Taylor (1856-1915) e Henri Fayol (1841-1925). 
Esse movimento tinha como objetivo proporcionar fundamentação cientifica para a 
padronização das atividades administrativas, a fim de que a improvisação e o 
empirismo fossem substituídos (GIL, 2009). 
 Ressalta-se que, não é fácil administrar pessoas, sendo muitos os desafios 
encontrados no cotidiano organizacional e, por isso é necessário investir na 
capacitação e qualificação do profissional para obter melhor desenvolvimento deste 
junto à organização. Contudo, muitas organizações hoje, não possuem essa visão e, 
por sua vez, não estão dispostas a investir capital na qualificação de seus 
funcionários, buscando apenas o próprio lucro e, possuindo uma visão de que a busca 
de qualificação só gera despesas à organização. 
 Ao longo do trabalho será abordado o conceito sobre organização, assim como 
o trabalho com uma equipe de gestão de pessoas, corroborando a teoria de que a 
gestão de pessoas funciona realmente e que a organização cresce e produz, cada 
vez mais, com uma equipe engajada quando bem desenvolvida, mostrando que um 
profissional qualificado e desenvolvido pode ser a peça chave de uma organização 
bem-sucedida. 
 Cabe mencionar ainda que, uma organização e seus colaboradores possuem 
objetivos semelhantes, estas, por sua vez, buscam qualidade e excelência na 
fabricação de seus produtos ou serviços e, por outro lado, seus colaboradores 
almejam alcançar a valorização e o reconhecimento do seu trabalho. Isto é, as duas 
partes ganham, pois um profissional qualificado e reconhecido desenvolve seu 
trabalho de forma mais prazerosa e apresenta melhores resultados. 
É fundamental que as organizações se preocupem em proporcionar a seus 
colaboradores capacitação, educação, atendimento psicológico e desenvolvimento 
intelectual e profissional, para melhor rendimento do colaborador e excelência no 
atendimento ao cliente. 
Sendo assim, este artigo objetiva expor a importância em investir no 
profissional de gestão de pessoas para as organizações modernas, bem como, 
compreender a evolução da área de gestão de pessoas e demonstrar as 
oportunidades e desafios da referida área. 
 Os estudos sobre o comportamento humano nas organizações aumentaram 
em número e importância e incluem temas como: motivação, liderança, participação 
nas decisões, resolução de conflitos, saúde e lazer (TONELLI; LACOMBE; CALDAS, 
2002). 
Quanto a relevância deste artigo, pode-se dizer que, o trabalho em questão 
busca contribuir no entendimento sobre a importância da Gestão de Pessoas nas 
organizações modernas, identificando a motivação do funcionário como um degrau a 
mais no alcance de melhores resultados e de melhor desempenho na organização. 
Sendo assim, com o intuito de justificar a importância do profissional da área 
de gestão de pessoas para o alcance dos objetivos da organização, realizou-se uma 
pesquisa bibliográfica, onde serão analisados os conceitos bibliográficos, levando em 
consideração a opinião de diversos autores e, desta forma, mostrando a importância 
em possuir um profissional qualificado na área de gestão de pessoas nas 
organizações, analisando os conceitos e as novas formas de se administrar pessoas, 
baseando-se também em artigos científicos sobre motivação, qualidade de vida no 
trabalho e sobre administração de pessoas em uma determinada organização. 
 
1 – AS ORGANIZAÇÕES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DE PESSOAS 
 
Um aspecto muito importante dentro das organizações é a definição das 
metas de trabalho a serem cumpridas pelos colaboradores, sejam de forma individual 
ou coletiva, os quais deverão se dispor a atingir e alcançar resultados satisfatórios 
para a organização. 
Segundo Maximiano (1992), 
Uma organização é uma combinação de esforços individuais que 
tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma 
organização tornando-se possível perseguir e alcançar objetivos 
que seriam inatingíveis para uma pessoa. Uma grande empresa ou 
uma pequena oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um 
hospital ou uma escola, são todos exemplos de organizações. 
Contudo, devemos acompanhar as constantes mudanças do mercado de 
trabalho, que a cada dia está mais competitivo e, por isso, é necessário manter o foco 
na busca por profissionais qualificados. Desta feita, nota-se que as organizações 
passaram a buscar e contratar profissionais por suas qualificações, estes, por sua vez, 
são recrutados, desenvolvidos e avaliados, buscando sempre a motivação deste e, é 
nesse processo que se obtém os melhores profissionais (MELO, et all,2012). 
Outro fator existente é que, atualmente, as organizações estão investindo 
cada vez mais em um ambiente motivacional de aprendizado e em programas de 
desempenho, visando obter resultados satisfatórios para a organização (MARINHO et 
all, 2014). 
Segundo ROCON (2010), o mundo dos negócios experimenta um processo 
de mudanças contínuas, exigindo uma dinâmica organizacional que compreenda um 
ambiente mutável e incerto. O impacto dessas influências pode ser sentido tanto pelos 
empregados, quanto por gestores, que procuram apoio e suporte em uma gestão de 
pessoas mais estratégicas e menos centralizadora. 
Segundo GIL (2009), nessa nova era da informação, as equipes de gestão de 
pessoas passam a assumir atividades estratégicas de orientação global que 
substituem os antigos Departamentos de Recursos Humanos. 
As tarefas operacionais e burocráticas são transferidas para terceiros, 
enquanto a gestão é focada no gerenciamento de pessoas, considerando os 
colaboradores como sujeitos dotados de talentos, capacidades, habilidades e atitudes 
capazes de gerar sucesso organizacional (ARAÚJO, 2006). 
 
2 - A GESTÃO DE PESSOAS COMO INSTRUMENTO DE VALORIZAÇÃO DA 
FORÇA DE TRABALHO E DAS COMPETÊNCIAS EM UMA ORGANIZAÇÃO 
 
Ao falarmos de gestão de pessoas, envolvemos também o comportamento 
humano, pois um bom ambiente de trabalho propicia ao colaborador o alcance de suas 
metas e objetivos junto à organização e com qualidade. Toda e qualquer organização 
necessita de uma liderança bem preparada e competente, capaz de se colocar no 
lugar do outro e motivar a equipe, característica esta, bastante valorizada no mundo 
dos negócios. 
Quanto a isto, CARVALHO (2013), afirma que a motivação é uma importante 
ferramenta, onde a conquista deve ser diária, pois seus resultados se dão através da 
forma como aspessoas são tratadas e vistas dentro de determinada organização. 
Pode-se dizer que a Gestão de Pessoas é o diferencial no crescimento de 
uma organização, visto que esta é capaz de propiciar um bom ambiente de trabalho, 
promovendo a eficiência e a motivação dos empregados, ou seja, os resultados da 
gestão de pessoas em uma organização serão visualizados através do aumento da 
produtividade, bem como por meio de uma equipe engajada. 
Segundo CHIAVENATO (2000), para que uma empresa seja bem sucedida, 
esta deve pensar em toda sua estrutura organizacional e, para isso acontecer, o 
capital humano é de fundamental importância. O resultado é sempre positivo quando 
a gestão de pessoas é implantada em uma organização que investe no capital humano 
que possui, pois não só desperta o espírito de equipe nos empregados, mas também 
treina a liderança, focando sempre no resultado. 
O objetivo da gestão de pessoas em uma determinada organização é 
justamente capacitar sua equipe e, assim, prepará-la para o enfrentamento de 
problemas que possam vir a ocorrer futuramente. 
No que tange a Gestão de Pessoas por Competências, esta inclui o 
planejamento, identificação, desenvolvimento e qualificação das competências 
necessárias para alcançar os objetivos da organização. 
Quanto as competências, podemos citar duas: as Competências Humanas e 
as Competências Institucionais. As Competências Humanas são constituídas pelas 
qualidades do ser humano, podendo ser classificadas em três categorias: Técnicas, 
Gerenciais e Essenciais. Já as Competências Institucionais são constituídas pelas 
características de uma determinada organização. Desta feita, a gestão por 
competências exige a realização de um diagnóstico, onde deverá constar a relação e 
a descrição das competências que serão trabalhadas. 
No que se refere a gestão de pessoas, esta é representada pela junção entre 
pessoas e organização, sendo que, se não houver pessoas e organizações, não há 
necessidade de existir a terminologia Gestão de Pessoas. Isto acontece porque as 
organizações são compostas de pessoas e precisam delas para atingir suas metas e 
cumprir sua missão, da mesma forma que as pessoas precisam das organizações 
para alcançar seus objetivos pessoais (CHIAVENATO, 2005). 
A gestão de pessoas em uma organização poderá, não somente alavancar o 
crescimento e o sucesso desta, como também definir o empregado mais condizente 
para executar cada função. Sendo assim, surge uma pergunta: De que forma ocorre 
a gestão de pessoas em uma organização? 
Conforme CHIAVENATO, “com a crescente globalização dos negócios e a 
gradativa exposição à forte concorrência mundial, a palavra de ordem passou a ser 
produtividade, qualidade e competitividade” (CHIAVENATO, 2000, p11). 
Desta feita, sabendo-se que a gestão de pessoas objetiva a humanização da 
organização, bem como o crescimento desta e dos profissionais que compõem a 
equipe de trabalho, a gestão de pessoas acontece através da capitalização, 
participação, desenvolvimento e envolvimento da equipe de trabalho. 
Nesse contexto, as organizações modernas buscam profissionais que 
possuam conhecimento nesta área específica, visando treinar suas equipes de forma 
eficiente, a fim de que estas possam compreender o trabalho a ser desenvolvido, 
buscando também motivar a equipe e recompensá-la de forma justa. Destarte, 
SANTOS (2004), salienta que é necessário redefinir os profissionais e olhar com mais 
atenção ao principal recurso das organizações que é o capital humano. 
Neste sentido, CHIAVENATO (2000), concorda ao afirmar que, é bem mais 
vantajoso administrar inteligência humana, que administrar a empresa somente com 
a força do capital financeiro, dependendo apenas da força humana. 
O capital somente será bem aplicado quando for inteligente bem 
investido e administrado. Para tanto, administrar pessoas vem 
antes, durante e depois da administração do capital ou da 
administração de qualquer outro recurso empresarial, como 
máquinas, equipamentos, instalações, cliente etc. As empresas 
bem-sucedidas deram-se conta disso e voltaram-se para seus 
funcionários como os elementos alavancadores de resultados 
dentro da organização. (CHIAVENATO,2000, p2). 
 
É importante enfatizar que, o profissional da área de gestão de pessoas, deve, 
no mínimo, sentir prazer em trabalhar em equipe, tendo em vista que a principal tarefa 
deste profissional será trabalhar com pessoas e, portanto, deve saber ouvir 
atentamente e entender as demandas, a fim de que possa motivar a equipe em 
questão. 
Para tanto, a fim de que se possa realizar tais tarefas, o gestor deve possuir 
inteligência emocional, além de conhecimentos e técnicas especializadas no 
gerenciamento da relação das pessoas com a organização, visando não somente 
atingir o objetivo da organização, mas também promover a satisfação e a realização 
das pessoas da equipe envolvidas no processo. 
Dessa forma, caso o gestor de uma organização deseje alcançar destaque 
frente a concorrência e obter resultados diferenciados, faz-se necessário que este, 
primeiramente, entenda a importância da gestão de pessoas na organização 
moderna. 
 
3 – OS BENEFÍCIOS E RESULTADOS DA GESTÃO DE PESSOAS EM UMA 
ORGANIZAÇÃO MODERNA. 
 
As organizações modernas buscam, não apenas ofertar uma boa 
remuneração, mas também oferecer uma série de benefícios e ações, visando atrair 
e cativar seus potenciais talentos. E estas organizações modernas fazem isso através 
da valorização do quadro funcional, visto que é através dele que a empresa poderá 
crescer e gerar lucro. 
Nota-se que, existe uma constante busca de mão-de-obra especializada por 
parte das organizações para exercer as atividades de forma eficiente, bem como para 
desenvolver os talentos já existentes, visando a potencialização do seu quadro 
funcional. Quanto ao recrutamento de profissionais, CHIAVENATO afirma que 
É feito a partir das necessidades presentes e futuras de recursos 
humanos das organizações. Consiste na pesquisa e intervenção 
sobre as fontes capazes de fornecer à organização um número 
suficiente de pessoas necessárias à execução dos seus objetivos 
imediatos de atrair candidatos, dentre os quais serão 
selecionados os futuros participantes da organização. 
(CHIAVENATO, 2006, p. 166) 
Neste sentido, a área de gestão de pessoas atua com o objetivo de assegurar 
o planejamento, a liderança, a organização e o controle do pessoal e das atividades, 
com o intuito de alinhar suas ações às metas da organização e, consequentemente, 
promover a satisfação do empregado no desenvolvimento de suas atividades. 
As organizações modernas utilizam a gestão de pessoas como estratégia 
para alcançar seus objetivos e, simultaneamente, manter uma relação trabalhista 
vantajosa em prol dela. Quanto a isto, CHIAVENATO (2004) assevera que, “cada uma 
das partes depende da outra, uma relação de mútua dependência na qual há 
benefícios recíprocos”. 
Por outro lado, atualmente, a gestão de pessoas ainda é confundida como 
sendo uma atividade restrita a área de Recursos Humanos, e por esta razão, as 
habilidades humanas constituem-se de suma importância para quaisquer gestor, visto 
que, a gestão de pessoas pode ser considerada uma arte, a qual se utiliza do ser 
humano para atingir os objetivos coletivos de uma determinada organização. 
Ainda convém lembrar que, a gestão de pessoas na organização moderna é 
um assunto desafiador e, ao mesmo tempo, estratégico, pois segundo argumenta 
CHIAVENATO, a 
Gestão de pessoas é uma área muito sensível à mentalidade que 
predomina nas organizações. Ela é contingencial e situacional, 
pois depende de vários aspectos, como a cultura que existe em 
cada organização, a estrutura organizacional adotada, as 
características do contexto ambiente, o negócio da organização, 
a tecnologia adotada, os processos internos e uma infinidade de 
variáveis importantes” (CHIAVENATO, 1999, p.6). 
Sendo assim,a gestão de pessoas tem como objetivo o bem comum, isto é, 
alcançar resultados eficazes, através de empregados satisfeitos, motivados e 
integrados com as estratégias das organizações, já que o fator motivacional aliado ao 
reconhecimento do bom desempenho traz resultados eficazes, pois todo e qualquer 
funcionário quer ser reconhecido pelo trabalhado que realiza e sentir-se valorizado 
por seu bom desempenho. 
É justamente isto que as organizações modernas buscam através da gestão 
de pessoas, ou seja, promover o fator motivacional, levando o empregado ao 
crescimento, ao desenvolvimento e a uma perspectiva de progressão no futuro, 
gerando uma devolutiva à organização, haja vista que, um funcionário entusiasmado 
com seu trabalho, esforça-se para conseguir atingir resultados positivos para si próprio 
e para a organização em que está inserido, resultando na eficácia e efetividade das 
atividades desenvolvidas por ele. 
No que se refere a isto, SILVA e RODRIGUES (2007, p.9) corroboram que 
a motivação é um fenômeno que depende de numerosos fatores 
para existir, dentre eles, o cargo em si, ou seja, a tarefa que o 
indivíduo executa, as características individuais e, por último, os 
resultados que este trabalho pode oferecer. Portanto, a motivação 
é uma força que se encontra no interior de cada pessoa, estando 
geralmente ligada a um desejo. Dessa forma, suas fontes de 
energia estão dentro de cada ser humano. 
Quanto à isto, não seria errôneo afirmar que a realização pessoal pode ser 
considerada como um fator determinante, pois conforme defende SILVA e 
RODRIGUES (2007, p. 51), “...a pessoa evidencia um alto nível de motivação para a 
auto realização e busca sua autonomia, assumindo desafios reais no seu trabalho e 
lutando continuamente pelo seu sucesso pessoal”. 
A motivação é capaz de mover o ser humano para uma ação positiva, não só 
para seu benefício próprio, mas para seu próximo, bem como para a organização onde 
se encontra inserido. Neste sentido, CHIAVENATO (2002, p.51) relata que a 
“motivação, refere-se às forças dentro de cada pessoa que a conduzem a um 
determinado comportamento”. 
Contudo, MAXWEL enfatiza a importância da função do líder, a qual vai além 
de motivar funcionários para obter um bom desempenho, mas 
 A responsabilidade pelo desenvolvimento das pessoas recai 
sobre o líder. E isso significa mais do que apenas ajudá-las a 
adquirir habilidades profissionais. Os melhores líderes ajudam os 
liderados não só em relação à carreira, mas também em relação 
à vida pessoal. Eles os ajudam a se tornar pessoas melhores, e 
não apenas bons profissionais. Os líderes potencializam os 
liderados. E isso é muito importante, pois promover o crescimento 
das pessoas gera crescimento para a organização. (MAXWEL, 
2008, p.96) 
 
Sendo a motivação um fator importante no crescimento de uma organização, 
a gestão de pessoas torna-se imprescindível dentro desta, sendo capaz de estimular 
e orientar o desempenho dos colaboradores e, desta forma, aumentar a produtividade 
e o crescimento dentro de uma organização. 
Dado ao exposto, é imprescindível que o gestor busque a boa convivência 
entre os empregados, visto que as organizações são formadas por um grupo de 
pessoas, as quais possuem características pessoais, cultura, situação familiar e 
situação financeira diferentes, e depende destas pessoas para atingir as metas e 
alcançar o sucesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Deveras, o papel da gestão de pessoas na organização é justamente formar 
gerentes com uma postura participativa, capazes de estimular o desenvolvimento dos 
empregados, através de mecanismos para avaliar o nível de satisfação do funcionário 
e os indicadores organizacionais, bem como possuir ações para identificar, analisar e 
solucionar problemas. 
Para LACOMBE (2005), deve-se partir da formação de uma equipe 
competente, a fim de que os competidores tenham dificuldade de conseguir formar 
uma equipe com a mesma qualidade e a condução dessa equipe deve ter o objetivo 
de motivá-la, visando o comprometimento desta com a organização, que só assim 
atingirá seus objetivos de forma eficaz e eficiente. 
Assim, a moderna gestão de pessoas vem sendo desempenhada com foco 
nos negócios da organização, pois estas, por sua vez, se encontram em um período 
de constante mudanças. E, em virtude disso, a gestão de pessoas deve vir sempre na 
frente, coordenando todas essas alterações, desenvolvendo e ampliando os 
horizontes das organizações e de seus colaboradores. (CHIAVENATO, 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
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Paulo: Atlas, 2006. 
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vida no trabalho e fatores motivacionais dos colaboradores nas organizações. 
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