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Prof. Nonato Miranda UNIDADE II Política e Organização da Educação Básica São objetivos desta unidade: Explicitar o sistema de organização do ensino e a estrutura escolar. Compreender as incumbências dos sistemas de ensino e dos profissionais da educação em relação ao ensino. Apresentar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e analisar sua relação com a formação de profissionais da educação. Objetivos Estrutura da educação básica: O sistema escolar brasileiro compreende uma rede de escolas e uma estrutura de sustentação. A rede de escolas é composta de estabelecimentos de ensino que atendem aos alunos, nos níveis de ensino descritos a seguir. Primeira etapa: Educação Infantil: creche, do 0 aos 3 anos; pré-escola, dos 4 aos 5 anos. Segunda etapa: Ensino Fundamental: anos iniciais (dos 6 aos 10 anos); anos finais (dos 11 aos 14 anos). Terceira etapa (final): Ensino Médio: dos 15 aos 17 anos (1ª a 3ª séries). Sistema de ensino e organização escolar A organização da educação nacional está prevista no art. 8º, da LDB 9.394/1996, trazendo o seguinte texto: a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino. § 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva (que supre uma falta ou carência de algo) em relação às demais instâncias educacionais. § 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos desta Lei (BRASIL, 1996). Organização da educação nacional As incumbências da União para com a educação estão previstas no art. 9º, da LDDB 9.394/1996. I. elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os estados, o Distrito Federal e os municípios; II. organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do sistema federal de ensino e o dos territórios; Incumbências da União As incumbências da União para com a educação estão previstas no art. 9º, da LDDB 9.394/1996. III. prestar assistência técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória, exercendo sua função redistributiva e supletiva; IV. estabelecer, em colaboração com os estados, o Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum; Incumbências da União V. coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação; VI. assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no Ensino Fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino; VII. baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação; VIII.assegurar processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, com a cooperação dos sistemas que tiverem responsabilidade sobre este nível de ensino; IX. autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino. Incumbências da União Art. 10. Os estados incumbir-se-ão de: I. organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino; II. definir, com os municípios, formas de colaboração na oferta do Ensino Fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público; III. elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos seus municípios; Incumbências dos estados IV. autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino; V. baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; VI. assegurar o Ensino Fundamental e oferecer, com prioridade, o Ensino Médio a todos [os] que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei; VII. assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual. Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as competências referentes aos estados e aos municípios (BRASIL, 1996). Incumbências dos estados Art. 11. Os municípios incumbir-se-ão de: I. organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos estados; II. exercer ação redistributiva em relação às suas escolas; III. baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; Incumbências dos municípios Art. 11. Os municípios incumbir-se-ão de: IV. autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino; V. oferecer a Educação Infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o Ensino Fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino. Incumbências dos municípios VI. assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal. Parágrafo único. Os municípios poderão optar, ainda, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema único de educação básica (BRASIL, 1996). Incumbências dos municípios Assinale a alternativa cuja incumbência é dos municípios. a) Oferecer a Educação Infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o Ensino Fundamental. b) Assegurar o Ensino Fundamental e oferecer, com prioridade, o Ensino Médio. c) Assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual. d) Definir, com os municípios, formas de colaboração na oferta do Ensino Fundamental. e) Elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e os planos nacionais de educação. Interatividade Assinale a alternativa cuja incumbência é dos municípios. a) Oferecer a Educação Infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o Ensino Fundamental. b) Assegurar o Ensino Fundamental e oferecer, com prioridade, o Ensino Médio. c) Assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual. d) Definir, com os municípios, formas de colaboração na oferta do Ensino Fundamental. e) Elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e os planos nacionais de educação. Resposta Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I. elaborar e executar sua proposta pedagógica; II. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV. velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V. prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; Incumbências dos estabelecimentos de ensino VI. articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII. informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e [o] rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; VIII.notificar ao Conselho Tutelar do município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei(BRASIL, 1996). Incumbências dos estabelecimentos de ensino Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: I. participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; II. elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; III. zelar pela aprendizagem dos alunos; IV. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; V. ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; VI. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade (BRASIL, 1996). Incumbências dos docentes Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I. participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes (BRASIL, 1996). Gestão democrática do ensino público na educação básica Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público (BRASIL, 1996). Autonomia da gestão Art. 21. A educação escolar compõe-se de: I. educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; II. educação superior. Com relação às modalidades, temos: educação de jovens e adultos, educação especial, educação profissional e tecnológica, educação do campo, educação indígena, educação a distância, educação quilombola. Níveis e modalidades da educação e do ensino Art. 22. A Educação Básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (BRASIL, 1996). Art. 23. A Educação Básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. Educação Básica Art. 26. Os currículos da educação infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. § 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil. § 2º O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação básica. § 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno em alguns casos. Currículo da educação básica A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno que: Escolha a alternativa incorreta. a) Cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas. b) Seja maior de trinta anos de idade. c) Tenha algum tipo de deficiência. d) Estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física. e) Tenha prole (filho). Interatividade A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno que: Escolha a alternativa incorreta. a) Cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas. b) Seja maior de trinta anos de idade. c) Tenha algum tipo de deficiência. d) Estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física. e) Tenha prole (filho). Resposta § 6º As artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que constituirão o componente curricular de que trata o § 2o deste artigo (Artes é um componente curricular obrigatório). § 7º A integralização curricular poderá incluir, a critério dos sistemas de ensino, projetos e pesquisas envolvendo os temas transversais de que trata o caput. § 8º A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais. O artigo 26 traz várias outras informações sobre o currículo da Educação Básica. Currículo da educação básica Art. 29. A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Art. 30. A Educação Infantil será oferecida em: I. creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; II. pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade. Educação Infantil Art. 32. O Ensino Fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Ensino Fundamental Art. 35. O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III. o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV. a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. Ensino Médio Art. 36 A. O ensino médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas. Parágrafo único. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional. Art. 36 B. A educação profissional técnica de nível médio será desenvolvida nas seguintes formas: I. articulada com o Ensino Médio; II. subsequente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o Ensino Médio. Educação Profissional Técnica de Nível Médio Art. 37. A Educação de Jovens e Adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria. § 1º Os sistemasde ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames. § 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si. § 3º A Educação de Jovens e Adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional. Modalidades de ensino: Educação de Jovens e Adultos Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. § 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão: I. no nível de conclusão do Ensino Fundamental, para os maiores de quinze anos; II. no nível de conclusão do Ensino Médio, para os maiores de dezoito anos. § 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames (BRASIL, 1996). Exame supletivo Art. 39. A Educação Profissional e Tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. § 1º Os cursos de Educação Profissional e Tecnológica poderão ser organizados por eixos tecnológicos, possibilitando a construção de diferentes itinerários formativos, observadas as normas do respectivo sistema e nível de ensino. § 2º A Educação Profissional e Tecnológica abrangerá os seguintes cursos: I. de formação inicial e continuada ou qualificação profissional; II. de educação profissional técnica de nível médio; III. de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação. Modalidade de ensino: Educação Profissional e Tecnológica Art. 58. Entende-se por Educação Especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. § 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de Educação Especial. § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. Modalidade de ensino: Educação Especial A Educação de Jovens e Adultos se destina àqueles que: a) Não tiveram acesso ou continuidade de estudos na Educação Infantil. b) Não tiveram acesso ou continuidade de estudos nos Ensinos Fundamental e Médio na idade própria. c) Concluíram o Ensino Fundamental na idade certa, mas pretendem reduzir o tempo de duração do Ensino Médio. d) Mesmo não tendo idade para ingressar nessa modalidade de ensino, optaram por reduzir em 50% o tempo de integralização do Ensino Médio. e) Pretendem ingressar mais cedo no Ensino Superior, pois o tempo de duração dessa modalidade de ensino é de 50% dos cursos regulares. Interatividade A Educação de Jovens e Adultos se destina àqueles que: a) Não tiveram acesso ou continuidade de estudos na Educação Infantil. b) Não tiveram acesso ou continuidade de estudos nos Ensinos Fundamental e Médio na idade própria. c) Concluíram o Ensino Fundamental na idade certa, mas pretendem reduzir o tempo de duração do Ensino Médio. d) Mesmo não tendo idade para ingressar nessa modalidade de ensino, optaram por reduzir em 50% o tempo de integralização do Ensino Médio. e) Pretendem ingressar mais cedo no Ensino Superior, pois o tempo de duração dessa modalidade de ensino é de 50% dos cursos regulares. Resposta Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são: I. professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na Educação Infantil e nos Ensinos Fundamental e Médio; II. trabalhadores em educação portadores de diploma de Pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas; III. trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim. Profissionais da educação Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na Educação Infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do Ensino Fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal. O curso de Pedagogia está regulamentado pelo Parecer CNE/CP nº 3, de 21 de fevereiro de 2006, e pela Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006. Formação de professores A formação de professores no Brasil também será pautada com base na BNCC, conforme determina a Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Art. 2º A formação docente pressupõe o desenvolvimento, pelo licenciando, das competências gerais previstas na BNCC-Educação Básica, bem como das aprendizagens essenciais a serem garantidas aos estudantes, quanto aos aspectos intelectual, físico, cultural, social e emocional de sua formação, tendo como perspectiva o desenvolvimento pleno das pessoas, visando à Educação Integral. Art. 3º Com base nos mesmos princípios das competências gerais estabelecidas pela BNCC, é requerido do licenciando o desenvolvimento das correspondentes competências gerais docentes. Base Nacional Comum Curricular e a Formação de Professores A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE) (BRASIL, 2018). Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Base Nacional Comum Curricular Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), a BNCC deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. A BNCC estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica. Orientada pelos princípios éticos, políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, a BNCC soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva (BRASIL, 2018). Base Nacional Comum Curricular Com relação aos profissionais da educação é correto o que se afirma em: a) Dentre outros, são profissionais da educação professores habilitados, apenas, no nível superior para a docência na Educação Infantil e nos Ensinos Fundamental e Médio. b) Dentre outros,são profissionais da educação professores habilitados, apenas, no nível médio para a docência na Educação Infantil e nos Ensinos Fundamental e Médio. c) Dentre outros, são profissionais da educação professores habilitados no nível médio ou superior para a docência na Educação Infantil e nos Ensinos Fundamental e Médio. d) Somente os professores habilitados em superior para a docência na Educação Infantil são considerados profissionais da educação. e) A formação de professores para educação básica ocorre exclusivamente em nível superior. Interatividade Com relação aos profissionais da educação é correto o que se afirma em: a) Dentre outros, são profissionais da educação professores habilitados, apenas, no nível superior para a docência na Educação Infantil e nos Ensinos Fundamental e Médio. b) Dentre outros, são profissionais da educação professores habilitados, apenas, no nível médio para a docência na Educação Infantil e nos Ensinos Fundamental e Médio. c) Dentre outros, são profissionais da educação professores habilitados no nível médio ou superior para a docência na Educação Infantil e nos Ensinos Fundamental e Médio. d) Somente os professores habilitados em superior para a docência na Educação Infantil são considerados profissionais da educação. e) A formação de professores para educação básica ocorre exclusivamente em nível superior. Resposta BRASIL. Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. BRASIL. Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Brasília-DF: CNE, 2006. BRASIL. Resolução CNPE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019- pdf/135951-rcp002-19/file. Acesso em: 09 jan. 2021. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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