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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA 2 Insuficiência Respiratória aguda incapacidade do sistema respiratório em manter a ventilação e/ou a oxigenação. Não atende as necessidades metabólicas do organismo Expressão gasométrica: Pao2 < 60 mmhg e/ou Paco2>50 mmhg DPOC = Ph < 7,35 4 Insuficiência Respiratória Aguda A) Classificação: A1) IRpA Hipoxêmica- PaO2<50 mmhg A2) IRpA Hipercápnica- PaCO2> 50 mmhg 5 Insuficiência respiratória aguda B) Causas de IRpA ◼ Adulto – multifatoriais ◼ Lesões pulmonares x distúrbios ñ pulmonares ◼ Anormalidades do SNC,sistema neuromuscular,VAS e VAI,Parênquima pulmonar e Sist. cardiovascular 6 Insuficiência respiratória aguda 7 Insuficiência respiratória aguda 8 Insuficiência respiratória aguda 9 Insuficiência Respiratória Aguda 10 Insuficiência Respiratória Aguda 11 Insuficiência respiratória aguda Curso de Fisiologia Respiratória Professor Osmar Theodoro e Thiago Fernandes Membrana Alvéolo-Capilar Curso de Fisiologia Respiratória Professor Osmar Theodoro e Thiago Fernandes Membrana Alvéolo-Capilar Curso de Fisiologia Respiratória Professor Osmar Theodoro e Thiago Fernandes Leis da Difusão – Lei de Fick Propriedades •Superfície de Contato; •Espessura da Membrana; •Solubilidade do Gás e Peso Molecular (Constante de Difusão); •Diferença de Pressão Parcial do Gás Curso de Fisiologia Respiratória Professor Osmar Theodoro e Thiago Fernandes Leis da Difusão – Lei de Fick Diferença de Pressão dos Gases •CO2 = Pressão Parcial do Sangue da Artéria Pulmonar é maior que Pressão Alveolar. •O2 = Pressão Parcial do Sangue da Artéria Pulmonar é menor que Pressão Alveolar. 16 Insuficiência Respiratória aguda B1) Causas de IRpA Hipoxêmica: ◼ Captação anormal de oxigênio: ◼ Neoplasia ◼ Infecções : virais ,bacterianas ,fúngicas ◼ Trauma:contusão pulmonar,laceração ◼ Outros:broncoespasmo, ICC,SDRA, atelectasia,embolia pulmonar 17 Insuficiência Respiratória Aguda B2) Causas de IRpA Hipercápnica: Distúrbios associados com eliminação inadequada de CO2 ◼ CÉREBRO Drogas:opióides,benzodiazepínicos,vene-nos,barbituricos Metabólicos:hiponatremia,hipocalcemia,hiperglic,mixedema ,neoplasias Infecção:meningite ,encefalite,poliomielite 18 Insuficiência Respiratória Aguda B2) Causas de IRpA hipercápnica: ◼ Nervos e músculos: Trauma : medula espinhal,diafragma Drogas /toxinas: Bnm ,aminoglicosídeos Metabólicos:hipocalemia ,hipercalemia , hipofosfatemia,hipomagnesemia Infecções: tétano, poliomielite, ◼ Outras : miastemia gravis,esclerose múltipla, distrofia muscular, Guilhain- barre 19 Insuficiência Respiratória Aguda B2) Causas de IRpA Hipercápnica: ◼ Vias aéreas superiores: Crescimento tissular:neoplasias malignas, pólipos,bócio Infecções : epiglotite,laringotraqueíte Trauma:fratura de costela,contusão torácica Outras:paralisia bilateral de cordas vocais, edema de laringe,traqueomalácia 20 Insuficiência respiratória aguda C)Fisiopatologia da IRpA C1) Hipoxemia: ◼ Incompatibilidade entre a ventilação alveolar e perfusão pulmonar. ◼ Shunt: perfusão > ventilação ◼ Difusão diminuída de o2 através da membrana ◼ Hipoventilação alveolar ◼ Altitudes elevadas Distúrbios ventilação/perfusão “Efeito Shunt” Redução da ventilação em relação à perfusão Ex: pneumonias, SDRA, atelectasias Mecanismo fisiopatológico mais comum PaO2 PcO2=35 PvO2=35 PcO2=105 PvO2=35 Fisiopatologia da Insuficiência Respiratória Relação V/Q Determina a composição de O2 e CO2 no final de cada capilar pulmonar – Causa mais comum de hipoxemia – Milhões de unidades de troca Rel V / Q = 0,8 Reflexos pulmonares: – Vasoconstricção hipóxica – Broncoconstrição Shunt: – diferença alvéolo-arterial de O2 aumentada Sem repercussão na PaCO2 Reflexos Pulmonares PACO2 Fisiopatologia da Insuficiência Respiratória Aguda Baixa Relação V/Q Redução na ventilação: – doenças obstrutivas (asma, DPOC, bronquiolite) Diminuição do volume alveolar: – pneumonia, edema, SDRA Excesso de perfusão: – tromboembolismo pulmonar Distúrbios ventilação/perfusão Efeito espaço morto Redução da perfusão em relação à ventilação Ex: tep, hipertensão pulmonar primária Distúrbio de Difusão Dificuldade em se manter as trocas gasosas entre o alvéolo e o capilar pulmonar por deposição de líquido ou outras substâncias na membrana alveólo capilar Difusão depende: – ÁREA DE TROCA – ESPESSURA DA MEMBRANA – GRADIENTE DE PRESSÃO PARCIAL ENTRE O ALVÉOLO E O CAPILAR PvO2 PcO2 40 105 0,25s 0,25s 0,25s Tempo de trânsito do sangue no capilar pulm. Distúrbio de Difusão 29 Insuficiência Respiratória Aguda C2) Fisiopatologia da IRpA HIPERCAPNIA: ◼ VA=(VC-VD)FR ◼ Incapacidade de detectar PaCO2 elevada ◼ Incapacidade de resposta neurológica com mecanismos efetores da ventilação ◼ Incapacidade resposta muscular ◼ Espaço morto:fluxo gasoso adequado x fluxo sanguíneo inadequado Respiração normal Oferta de O2 adequada precisa chegar ao alvéolo O O2 precisa ser exposto ao sangue capilar pulmonar Esta interface alvéolo-capilar precisa ocorrer por tempo suficiente Mecanismos Fisiopatológicos que levam à Insuficiência Respiratória HIPOVENTILAÇÃO DISTÚRBIOS VENTILAÇÃO/PERFUSÃO ESPAÇO MORTO “SHUNT” DISTÚRBIO DE DIFUSÃO V Q Hipoventilação VOLUME MINUTO = VC x FR VM= ELIMINAÇÃO DE CO2 CO2 ALVEOLAR O2 ALVEOLAR CO2 ARTERIAL O2 ARTERIAL O2 CO2 N H2O CO2 Fisiopatologia da Insuficiência Respiratória Aguda Ventilação Corresponde ao movimento de ar para dentro e para fora dos pulmões Monitorada minuto a minuto pelo nível arterial de CO2 Quimiorreceptores carotídeos e SNC Fisiopatologia da Insuficiência Respiratória Aguda Hipoventilação Ocorre quando a ventilação minuto ou o volume minuto é incapaz de manter a PaCO2 normal para uma determinada demanda metabólica VM= VC x FR VC = VEM + VA VA= (VC – VEM) x FR Ventilação Minuto Ventilação Alveolar Fisiopatologia da Insuficiência Respiratória Aguda Hipoventilação - Causas Doenças neuromusculares Aumento do trabalho respiratório – aumento da resistência nas VA (asma, bronquiolite) – aumento da resistência tecidual (fibrose pulmonar) – diminuição da complacência pulmonar e da parede torácica 36 Insuficiência Respiratória aguda D) Manifestações clinicas: ◼ Estado mental alterado- agitação sonolência ◼ Trabalho respiratório aumentado: batimento de asa de nariz,uso de musculatura acessória,taquipnéia , hiperpnéia ◼ Bradipnéia ◼ Cianose de membranas e mucosas ◼ Diaforese ,taquicardia ,hipertensão 37 Insuficiência respiratória aguda 38 Insuficiência respiratória aguda E) Testes laboratoriais : Gasometria arterial Raio x tórax Hemograma , eletrólitos etc Relação Pao2 / FiO2 ◼ Normal > 400 ◼ Lesão pulmonar aguda : > 200 < 300 ◼ Hipoxemia refratária : < 200 ◼ Sdra grave : < 100 39 Insuficiência Respiratória Aguda F) Tratamento F1) Fornecimento de o2 -Movimento do O2 pela MAC:PAo2 e Po2 capilar -PAo2 – aumenta com o fornecimento de o2 suplementar, melhorando Po2. 40 Insuficiência respiratória aguda Fornecimento de 02 Dispositivos com alta concentração e alto fluxo CÃNULA NASAL O2 100% - fluxo baixo ( 0,5 – 5 lim/min) Fio2 traqueal ( 0,4 – 0,5) Resseca mucosa – fluxo alto Baixo fluxo – baixo o2 41 Insuficiência Respiratória Aguda Fornecimento de o2 Máscara facial de entrada de ar (máscara de Venturi) Liberam 100% de o2 atraves da mistura de jato de ar Fio2 0,24 – 0,50 Alto fluxo e o2 controlado 42 Insuficiência respiratória aguda Fornecimento de o2 Máscara facial com aerosol O2 variável e fluxo moderado Máscara facial com reservatório Alto fluxo e alta concentração Fio2 0,6 – 0,7 43 Insuficiência Respiratória Aguda Fornecimento de o2 Ventilação não Invasiva com pressão positiva Assistência ventilatória sem uma via aérea definitiva Máscara nasal ou facial conectado VM 44 Insuficiência Respiratória Aguda Ventilação mecânica não invasiva Objetivo: Melhorar trocas gasosas Aliviar trabalho respiratório Evitar TOT 45 Insuficiência respiratória aguda Ventilação mecânica não invasiva Vantagens: Redução dos riscos da VM Redução da infecção respiratória Redução da morbi- mortalidade Redução estadia UTI/hospital
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