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Tip�� d� estud�� epidemiológic�� 27/09 Aline Etur 1) ECOLÓGICO ● O pesquisador não intervém nos acontecimentos. Ele apenas observa e analisa as associações encontradas ● O estudo ecológico aborda áreas geográficas delimitadas, analisando comparativamente os dados agregados ● Vantagens e indicações - Baixo custo e conveniência - Interesse nos efeitos ecológicos - Simplicidade da análise e apresentação ● Falácia ecológica: associações encontradas em estudos ecológicos não podem ser inferidas como associações individuais ● Geralmente expresso em mapas 2) ENSAIO CLÍNICO ● Também chamado de "experimento"ou "estudo de intervencao". ● O único que intervém nos acontecimentos ● Pode ser classificado de acordo com: 1. Presença de grupo controle: - Controlado: quando existe um grupo controle no estudo (sujeitos da pesquisa = grupo intervenção e grupo controle) - Não controlado: quando não existe um grupo controle no estudo (sujeitos da pesquisa) 2. Forma como os indivíduos são divididos nos grupos: - Randomizado: quando os participantes da pesquisa são divididos de forma aleatória entre os grupos - Não randomizado: o pesquisador escolhe quem vai participar do grupo experimental e quem vai participar do grupo controle 3. Conhecimento do participante do estudo sobre qual grupo ele pertence: - Aberto: o pesquisador e o participante sabem os medicamentos que estão sendo utilizados - Cego: somente o pesquisador sabe os medicamentos que estão sendo utilizados - Duplo cego: o pesquisador e o participante não sabem os medicamentos que estão sendo utilizados ● Esquema básico de um ensaio clínico ● Os estudos epidemiológicos podem ser: - Estudos de intervenção: testa intervenção introduzida pelo pesquisador, são prospectivos e há comparações entre os dois grupos (intervenção e nao intervencao) - Estudos observacionais ● Fases dos ensaios clínicos: produtos farmacêuticos para utilização em humanos estão sujeitos a fases de ensaio - Fase 1: testa-se a segurança básica (toxicidade, efeitos secundários…) e não a eficácia. Em geral com algumas dezenas de voluntários saudáveis. Se passar… - Fase 2: Determinação da melhor formulação, coadjuvante, etc. Estudos dose-resposta. Em geral com 1 a 2 centenas de doentes. Se passar… - Fase 3: ensaio clínico propriamente dito. Destina-se a avaliar a eficácia. Envolve um número elevado de indivíduos. O produto fica pronto para licenciamento. Se passar… - Fase IV: produto já no mercado. Estuda-se o efeito a longo prazo do produto (eficácia e efeitos secundários) ● Tem que ter: - Seleção dos participantes, representatividade - Critérios diagnósticos - Acompanhamento e medidas semelhantes nos grupos - Desfechos: medidas para avaliação de impacto - Critérios para interrupção - Monitorização dos efeitos colaterais ● Vantagens: - alta credibilidade para evidências científicas - grupos podem ser comparáveis - intervenção e procedimentos decididos a priori - ordem cronológica dos eventos ● Limitações - questões éticas e dificuldades para intervenção - exigência de população estável e cooperativa - grupo investigado pode ser altamente selecionado - impossibilidade de ajudar o tratamento as características individuais - dificuldade de se obter conclusões sobre efeitos a longo prazo - estudo caro e requer estrutura técnica e administrativa ● Eficácia X efetividade - Eficácia: é a redução percentual da taxa do desfecho ": negativo" resultante da intervenção ou medicamento, no contexto de um ensaio clínico em condições ideais (ex: todas as pessoas são alocadas aleatoriamente são seguidas até a ocorrência do desfecho ou o fim do estudo, o mascaramento funciona perfeitamente bem - Efetividade: é função não só a eficácia, mas também das condições reais em que se realiza a intervenção. Ex: eficácia de 100% porém se a metade dos participantes se recusa a tomar a medicação experimental, a efetividade será de apenas 50%. 3) Transversal ● Determinar se existe associacao estatistica entre uma exposico e a doenca no individuo ● Tambem chamados de estudos seccionais, de corte transversal ou estudos de prevalencia ● VER SLIDES ●
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