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CARDIOLOGIA Valvulopatias POR: JÚLIA MICHELI PEREZ Anatomia Fisiologia SISTOLE DIASTOLE Abertas: Aórtica e pulmonar Abertas: Mitral e tricúspide Fechadas: Mitral e tricúspide Fechadas: Aórtica e pulmonar ESTENOSE: Restrição a aberta INSUFICIÊNCIA: Fechamento inadequado Semiologia B1: Fechamento da mitral e tricúspide B2: Fechamento da aórtica e pulmonar B3: Sobrecarga de volume B4: Sobrecarga de pressão *Pessoa com F.A. não pode ter B4. Estágios de Progressão ESTÁGIO A → Fatores de risco para Valvopatia B → Valvopatia leve a moderada e assintomática (Doença progressiva) C → Valvopatia grave e assintomática D → Valvopatia grave e sintomática Indicação cirúrgica “CLASSE I”: Doença grave desde que sintomática (D) ou com F.E. reduzida (alguns C) CARDIOLOGIA Etiologia A valvulopatia pode ocorrer em qualquer uma das 4 válvulas do coração: tricúspide, mitral, pulmonar ou aórtica, que abrem e fecham a cada batimento cardíaco permitindo que o coração bombeie sangue para todo o corpo. Esta doença pode estar presente ao nascimento, sendo chamada de valvulopatia congênita, mas também pode surgir ao longo da vida devido a fatores como: • Febre reumática, também chamada de valvulopatia reumática; • Endocardite, que é um tipo de infecção no coração; • Degeneração das válvulas; • Calcificação das válvulas; • Doença inflamatória sistêmica; • Doença coronariana ou infarto; • Cardiomiopatia; • Arritmia; • Aneurisma da artéria aorta; • Sífilis; • Pressão alta; • Colesterol alto; • Diabetes. Esses fatores podem causar o fechamento incorreto das válvulas do coração ou o seu endurecimento, dificultando a passagem do sangue, podendo levar à insuficiência cardíaca. ESTENOSE MITRAL Causas Reumática (95%) → Febre Reumática Quadro clínico Os sintomas mais comuns desta doença podem ser sensação de falta de ar, tosse, fadiga, náuseas, palpitações e aparecimento de inchaço nos pés e pernas. AUMENTO DO ÁTRIO ESQUERDO F.A., rouquidão disfagia CONGESTÃO PULMONAR Dispneia (Piora com aumento da FC, pois quanto maior a FC menor o tempo de diástole e o enchimento do ventrículo com sangue) Exames complementares ELETROCARDIOGRAMA (ECG) “P” alarga > 100 ms (> 2,5 quadradões) em D2; Índice de Morris... (-) > 1mm² (V1) RADIOGRAFIA Sinal do duplo contorno a direita Sinal da bailarina ECOCARDIOGRAMA (ECO) Área valvar < 1,5 cm² = GRAVE Exame físico B1 hiperfonética + reforço pré-sistólico Estalido de abertura + ruflar diastólico ESTENOSE AÓRTICA Causas Calcifica (Degeneração) Bicúspide (Má formação) Reumática História Natural Hipertrofia do Ventrículo esquerdo (Só dilata em fases avançadas...) H.V.E. ↑Demanda ↓Fluxo Disfunção Angina Síncope ICC (Dispneia) Exames complementares ELETROCARDIOGRAMA Sinais de HVE: Aumento QRS em V5/V6 e STRAIN... RADIOGRAFIA Dilatação do VE → Aum. Diâmetro transverso, deslocamento caudal da ponta (mergulha...) CARDIOLOGIA ECOCARDIOGRAMA Área Valvar < 1cm² = GRAVE Exame físico Sopro (Meso)Sistólico (Irradia para Carótidas) B4 (Sobrecarga de pressão) PULSO PARVUS/TARDUS (↓Amplitude/↑Duração) Tratamento MEDICAMENTOSO: Insatisfatório (EVITAR B-bloqueador) INTERVENÇÃO: Troca valvar INSUFICIÊNCIA MITRAL (Cobra pouco) Causas CRÔNICA: Prolapso AGUDA: Endocardite, Infarto, Reumática Fisiopatologia ↑ do Átrio esquerdo e ↑ do Ventrículo Esquerdo (Eles trabalham com sobrecarga de volume, pois devolve sangue durante a sístole. Logo, desenvolve Insuficiência cardíaca). Exames complementares ELETROCARDIOGRAMA O que foi visto anteriormente quando a causa é aumento de A.E e V.E. RADIOGRAFIA O que foi visto anteriormente quando a causa é aumento de Átrio e ventrículo esquerdos. ECOCARDIOGRAMA Fração regurgitante ≥ 50% = GRAVE Exame físico Sopro (Holo)sistólico B3 (Sobrecarga de volume) Tratamento Tratar a ICC e/ou Operar. INSUFICIÊNCIA AÓRTICA Causas CRÔNICA: Valva: Reumática / Aorta: Aterosclerose e Marfan AGUDA: Valva: Endorcadite / Aorta: Dissecção História natural ↑ do V.E. (Sobrecarga de volume): Desenvolve ICC... ↓ PA Diastólica: Isquemia Exames complementares ELETROCARDIOGRAMA O que foi visto quando a causa é: Aumento de V.E. RADIOGRAFIA O que foi visto quando a causa é: Aumento de V.E. ECOCARDIOGRAMA Fração regurgitante ≥ 50% = GRAVE Exame Físico Foco aórtico acessório: 3° E.I.C esquerdo. B3 (Sobrecarga de volume) Sopro (Proto)Diastólico Jato regurgitante gera Estenose Mitral (Sopro de Austin- flint) “Tudo pulsa na Insuficiência Aórtica” - Sinal de Corrigan / Sinal de Quincke/ Sinal de Muller CARDIOLOGIA Tratamento Medicamentoso: Vasodilatador para os sintomáticos (Abrir os vasos para não regurgitar) Intervenção: Trocar válvula
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