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CABEÇA E PESCOÇO DE PEQUENOS ANIMAIS

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CABEÇA E PESCOÇO DE PEQUENOS 
ANIMAIS 
Sensor Índice Biespectral (BIS) = monitora a 
profundidade anestésica do paciente. 
 - Em cães: necessário localizar a protuberância 
occipital externa, crista sagital externa e o processo 
zigomático do osso frontal. 
 
Nervo Trigêmeo (V par) 
❖ Sensorial (aferente) para tecidos; 
❖ Motor (eferente) para músculos mandibulares. 
❖ Ramos: Mandibular, oftálmico e maxilar. 
❖ Lesionados ou comprometidos: deficiência 
sensorial. 
 
Forame Infraorbitário (N. infraorbitário). 
❖ Local = dorsal ao 3º pré molar. 
❖ Emite o nervo infraorbitário. 
❖ Bloqueio: analgesia dentária e nasal. 
Para bloquear toda a arcada dentária é necessário 
realizar a inserção da agulha caudodorsal dentro do 
canal infraorbitário. 
Realizado por cima da pele ou aplicar na altura do 
2/3º pré-molar. 
❖ Gatos = próximo a órbita ocular. 
*Prova: 
 - Alfinete no esqueleto → forame infraorbitário; 
 - Alfinete no cadáver → Nervo infraorbitário. 
Remoção de Pólipo na narina = bloqueio do nervo 
infraorbital. 
Forame Mandibular (Nervo Mandibular) – 1º ramo do 
N. trigêmeo. 
❖ M. Miloióideo = músculo entre os corpos da 
mandíbula. 
❖ Ramos: 
A) Lingual; 
B) Alveolar Inferior: emite o N. miloióideo. 
Supre dentes molares inferiores antes de 
surgir no forame mentoniano como nervo 
mentoniano. 
 
❖ Bloqueio: interceptar seu trajeto no forame 
mandibular, localizado na face medial da 
mandíbula. 
Carnívoros = possuem a rima labial extensa -> 
possibilita palpar o último molar, encontrar o ramo da 
mandíbula e aplicar o anestésico. 
Retira a sensibilidade das estruturas da mandíbula. 
❖ Lesões destrutivas: paralisia dos músculos 
levantadores de mandíbula. 
Unilateral = atrofia resultante mais evidente que 
qualquer impotência motora. 
❖ Supre o músculo masseter (mastigação). 
 
Forame Mentoniano (Nervo Mentoniano) 
❖ Supre tecidos do lábio inferior e do mento 
(queixo). 
❖ Nervo mandibular → nervo alveolar inferior → 
nervo mentoniano. 
 
Nervo Facial 
❖ Os ramos bucais suprem os músculos da bochecha, 
lábios e narinas. 
❖ Lesões: paralisia dos músculos dos lábios e das 
bochechas. 
 - Deformação de focinho; 
 - Alteração da aparência nem sempre é nítida e o 
lado lesionado pode se apresentar distorcido. 
 
❖ Ramos da porção livre: 
 - Auricular interno e caudal (M. da orelha externa e 
emite ramos para o M.hióideo e parte ventral caudal 
do digástrico). 
 
❖ Ramos Terminais: 
 - Bucal dorsal: ramos divergentes em direção ao 
focinho. 
Equinos = possui 2 ramos dorsais. 
Carnívoros = 1 ramo dorsal. 
 - Bucal ventral: ventral ao ramo bucal dorsal. 
FRATURAS MAXILARES OU MANDIBULARES 
Causas = secundárias a trauma, periodontite grave 
(deficiência na cicatrização) e neoplasias. 
❖ Fraturas Maxilar = lesiona o nervo maxilar. 
❖ Fraturas Mandibulares = lesão no nervo alveolar 
inferior. 
Mais comuns no corpo da mandíbula. 
Redução de fratura mandibular ou maxilar 
❖ Estruturas anatômicas de relevância: 
- Raízes dentárias (realizar RX, evitando que 
sejam lesionadas e o dente caia). 
 
❖ Sondar o animal por farigotomia: 
Incisão feita de fora para dentro passando o 
tubo lateralmente por fora para deixar a 
cavidade oral livre. 
 
❖ Realização: 
Levantar o masseter (cuidado com o ducto 
parotídeo, n. facial e glândula parótida). 
*Lesão no N. Facial → mastigação incompleta → 
acúmulo de alimento na cavidade oral → placa 
bacteriana. 
 
GLÂNDULAS SALIVARES 
1. **Sublingual ou Monostomática = carúncula 
sublingual (ducto). 
2. **Mandibular = palpável. 
Medial – artéria carótida e linfonodo 
retrofaríngeo. 
3. Zigomática = não é visível – atrás do 
zigomático. 
**Ambas produzem saliva que é liberada pela 
carúncula sublingual. 
 
Ducto Parotídeo 
❖ Abertura nos pré-molares superiores. 
❖ Lesão = mucocele salivar → processo 
inflamatório com tecido de granulação formado 
pelo acúmulo de saliva. 
❖ Retirar o tecido e a glândula salivar e sublingual 
(usam o mesmo ducto). 
❖ Cuidado com o N. lingual e N. hipoglosso (XII). 
 
PESCOÇO 
❖ Vértebras cervicais = atlas, áxis e C3-C7. 
- Superfícies Palpáveis: 
Atlas (asa, arco dorsal e tubérculo dorsal); 
Áxis (processo espinhoso). 
 
❖ Principais Estruturas: 
- Jugular Externa = drenagem da cabeça (lateral 
ao M. esternocefálico). 
 
- Carótida Comum = principal artéria. 
 
- Músculos = Esternocefálico, Esternoíoideo, 
Esternotireóideo, Omotransversário e Trapézio. 
 
- Esôfago = dorsal e lateral à traqueia, em contato 
com músculo longo do pescoço. 
 
- Traqueia = palpável, anéis cartilaginosos 
incompletos ligados por ligamentos anulares. 
 Em contato com músculo longo e traqueal. 
 
- Glândula Tireoide = ligada as 3 primeiras 
cartilagens da traqueia. 
 Coberta pelo M. esternoióideo. 
 
- Glândula Paratireoide = associada a tiroide. 
 
❖ Procedimentos: 
a) Traqueotomia = incisão na traqueia. 
Realizada quando não há entrada de ar pelas 
vias respiratórias. 
b) Traqueostomia = criação de uma abertura na 
traqueia temporária ou permanente. 
 
❖ Estruturas de relevância: 
- Bainha carotídea (tronco vagossimpático + 
carótida + veia jugular interna). 
- Tronco vagossimpático (origem toracolombar e 
vai até a cabeça). 
 
❖ Acesso ao Esôfago = atenção com a bainha 
carotídea. 
- Esofagostomia Cervical. 
 Incisão na linha média cervical da laringe ao 
manúbrio. 
 
 Incisão no músculo plástima e tecido 
subcutâneo. 
Acesso: afastar M. esternocefálico e 
esternoioideo. 
 
Atenção com: N. larringorrecorente e bainha 
carotídea (tronco vagossimpático, artéria 
carótida e veia jugular interna). 
 
OCORRÊNCIAS IMPORTANTES 
❖ Esofagostomia Cervical. 
 
❖ Mielografia 
Análise da medula espinhal e suas raízes 
nervosas. 
 
- Entre a protuberância occipital e o atlas. 
- Penetra a pele, fáscias, aponeuroses, 
membranas atlatooccipital, dura-máter e a 
cisterna magna. 
 
- Animal: 
Anestesiado (evitar drogas que reduz o limiar de 
convulsão e hipotensores). 
 
Punção na articulação atlantooccipital para 
retirar líquor e injetar contraste (Iohexol) na 
mesma quantidade. 
 
MÚSCULO DIGÁSTRICO 
❖ Importante na mastigação. 
❖ Os músculos se prendem através de inserções 
(tendíneas, aponeurótica ou carnosa), ligamentos 
e tendões. 
*Prova: 
 - Como ele se prende? Através da inserção carnosa 
entre o corpo e ramo da mandíbula.

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