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Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Alunos de Ciências Biológicas fizeram um experimento para verificar a influência dos cotilédones no desenvolvimento inicial de plântulas de feijão. 8 sementes de feijão, após germinação, foram separadas em dois grupos de 4 plântulas: grupo A e grupo B. No grupo A as plântulas tiveram 1 dos cotilédones retirado e as plântulas do grupo B permaneceram com os dois cotilédones. Após 30 dias, observou-se que o peso seco do sistema radicular e da parte aérea das plântulas do grupo A eram aproximadamente 55% da massa seca das plântulas do grupo B. Ao final, eles tiraram as seguintes conclusões: I- Os cotilédones são as fontes de assimilados II- O epicótilo é um dreno de assimilados III- O sistema radicular é a fonte de assimilados IV- Como os assimilados armazenados na raiz foram translocados para o cotilédone restante, o epicótilo e as raízes não receberam assimilados para o seu desenvolvimento. Analise as conclusões e marque a resposta correta: Apenas II e III estão corretas Apenas II e IV estão corretas Apenas I e III estão corretas Apenas III e IV estão corretas Apenas I e II estão corretas Explicação: Nas plântulas em desenvolvimento, os cotilédones são a fonte de assimilados e o epicótilo e o sistema radicular os drenos, até que a fotossíntese realizada pelas folhas seja capaz de superar as suas necessidades metabólicas de açúcares, quando passarão a ser fontes e distribuirão para todo o corpo da planta. 2. As folhas são órgãos vegetativos cuja anatomia e fisiologia são influenciados fortemente pelas condições do ambiente. Desta forma, através da anatomia foliar é possível determinar o ambiente de origem da planta. Entre as características a seguir, marque a que não corresponde a uma folha de planta xerófita. Estômatos abaixo do nível das células epidérmicas Parênquima aquífero Hipoderme Aerênquima Criptas contendo estômatos Explicação: O aerênquima é um tipo de parênquima que armazena ar em seus espaços intercelulares, característico de plantas hidrófitas (que vivem na água). 3. O processo de fotossíntese, tal como era compreendido no início dos anos 30, pode ser resumido pela seguinte expressão Nessa época, o microbiologista holandês C. Van Niel estudava a fotossíntese de sulfobactérias. Assim como as células de plantas verdes, essas bactérias utilizam a luz nesse processo, mas, em lugar de água, utilizam o sulfeto de hidrogênio (H2S). Os estudos de Van Niel contribuíram para que fosse respondida uma das mais intrigantes perguntas a respeito desse processo: o oxigênio liberado pelas plantas vem do gás carbônico ou da água? Depois de formular hipóteses e de fazer observações, Van Niel constatou que a expressão equivalente da fotossíntese das sulfobactérias que estudava era a seguinte. Admitindo-se que o processo fotossintético nas sulfobactérias seja similar ao das plantas verdes, que hipótese poderia ter Van Niel formulado acerca dos produtos liberados na fotossíntese pelas plantas verdes? O oxigênio provém da molécula de água, e não da molécula de dióxido de carbono. O carboidrato provém da molécula de água, e não da molécula de dióxido de carbono. O oxigênio provém da molécula de carboidrato, e não da molécula de água. A água provém do carboidrato, e não da molécula de dióxido de carbono. A água provém tanto da própria molécula de água quanto da molécula do dióxido de carbônico, mas não da molécula de carboidrato. Explicação: A equação de Van Niel demonstra, através da liberaação do enxofre, do mesmo modo que o oxigênio da fotossíntese das plantas, que o oxigênio liberado provém da água. 4. Sabemos que na fotossíntese a planta absorve CO2 e libera O2 na atmosfera, e na respiração, as plantas consomem O2 e liberam CO2, como os demais seres aeróbios. Sabemos também que a fotossíntese é dependente da presença e intensidade de luz; quanto maior a intensidade de luz, maior a taxa de fotossíntese. A respiração não é dependente da luz. Com isso, há uma faixa de intensidade luminosa em que a liberação de O2 pela planta vai ser menor do que a absorção de CO2; uma faixa em que a liberação de O2 e a absorção de CO2 se igualam e uma faixa em que a liberação de O2 pela planta vai ser maior do que a absorção de CO2. Quando a liberação de O2 e a absorção de CO2 se igualam, dizemos que a intensidade luminosa alcançou o ponto de compensação luminosa (PCL) ou fotótica. Plantas que vivem preferencialmente em ambiente sombreado possuem PCL baixo, enquanto plantas que vivem em ambiente plenamente ensolarado possuem PCL alto. Com isso, o ponto de compensação luminosa representado no gráfico abaixo é: IV III II III e IV I Explicação: Sendo o PCL a intensidade luminosa em que fotossíntese e respiração se igualam, em termos de trocas gasosas, o ponto II é o que corresponde a esta situação. 5. A planta respira 24 horas por dia. Então, mesmo quando ela está fazendo fotossíntese, ela também respira. Com isso, pode haver aproveitamento dos gases CO2 e O2 de um processo para o outro. Observe o gráfico abaixo, onde estão representadas as taxas de fotossíntese e de respiração de uma planta submetida a diferentes intensidades luminosas. A partir do ponto A, com o aumento da intensidade luminosa pode-se dizer que Está havendo redução da taxa de fotossíntese e redução da produção de CO2. Está havendo aumento da taxa de respiração e produção de CO2. A planta está produzindo e consumindo o mesmo volume de CO2. A planta está produzindo mais matéria orgânica do que consumindo. A planta está produzindo e consumindo matéria orgânica em iguais quantidades. Explicação: O ponto A marca o PCL (ponto de compensação). A partir do PCL, a taxa de fotossíntese aumenta em relação à respiração, fazendo com que o consumo de CO2 e liberação de O2 pela fotossíntese sejam mais elevados, em comparação com a liberação de CO2 e consumo de O2 pela respiração. Isto significa que a síntese de carboidrato é maior do que a quebra dessas moléculas para produção de energia para os processos celulares. Logo, a opção correta é: A planta está produzindo mais matéria orgânica do que consumindo. 6. A existência da via C4 é um exemplo interessante da relação estrutura-função em plantas. A bainha vascular Kranz e seus mecanismos bioquímicos acoplados à via C3 criaram, durante a evolução, uma espécie de ¿bomba¿ que torna o sistema fotossintético mais eficiente em certas situações, praticamente eliminando a fotorrespiração. O resultado é que quando se compara o rendimento quântico de plantas C3 e C4 em diferentes temperaturas, nota-se que há diferenças entre o desempenho dos dois sistemas, ilustrado no gráfico abaixo. (adaptado de:http://felix.ib.usp.br/pessoal/marcos/minhaweb3/PDFs/Pratica%20fotossintese.pdf) Sobre as plantas C3 e C4, pode-se verificar que acima de, aproximadamente, 28 ºC o rendimento quântico de C4: cresce, conferindo a estes vegetais, cujos ácidos fosfoglicéricos de três carbonos são os primeiros produtos da fixação do CO2, vantagens em comparação com C3. se mantém estável, conferindo a estes vegetais,cujos ácidos dicarboxílicos de quatro carbonos são os primeiros produtos da fixação do CO2, vantagens em comparação com C3. cresce, conferindo a estes vegetais, cujos ácidos dicarboxílicos de quatro carbonos são osprimeiros produtos da fixação do CO2, vantagens em comparação com C3. se mantém estável, conferindo a estes vegetais, cujos ácidos fosfoglicéricos de quatro carbonos são os primeiros produtos da fixação dos fótons, vantagens em comparação com C3. se mantém estável, conferindo a estes vegetais, cujos ácidos fosfoglicéricos de três carbonos são os primeiros produtos da fixação do CO2, vantagens em comparação com C3. Explicação: O gráfico mostra que, independente da temperatura, o rendimento se mantém estável na planta C4, enquanto na planta C3 o rendimento cai, porque a elevação de temperatura aumenta a concentração de O2, ocasionando a fotorrespiração. No ciclo metabólico C4, a primeira molécula estávei formada é um ácido dicarboxílico de 4 carbonos, nas células do mesofilo, sob ação da PEP-Carboxilase e não pela RuBisCO. A RuBisCO fica confinada nas células da bainha kranz, onde o CO2 é liberado pela quebra do ácido dicarboxílico e entra no ciclo de Calvin. 7. O gráfico abaixo representa as taxas fotossintéticas e de respiração para duas diferentes plantas, uma delas umbrófita (planta de sombra) e a outra heliófita (planta de sol). Considere que a taxa respiratória é constante e igual para as duas plantas. Pode-se concluir que: as plantas A e B são, respectivamente, umbrófita e heliófita. no intervalo X-Y, cada uma das plantas consome mais oxigênio do que aquele produzido na sua fotossíntese. no ponto X, a planta A consome mais oxigênio do que aquele produzido na sua fotossíntese, e a planta B produz a mesma quantidade de oxigênio que aquela consumida na sua respiração. a partir do ponto Y, cada uma das plantas consome mais oxigênio do que aquele produzido na sua fotossíntese. no intervalo X-Y, cada uma das plantas produz mais oxigênio do que aquele consumido na sua respiração. Explicação: O ponto x é o ponto de compensação luminosa da planta B e o ponto y é o ponto de compensação da planta A. O ponto de compensação é o momento em que as taxas de fotossíntese e respiração se igualam, isto é o consumo e liberação dos gases são equilibrados. A partir do ponto de compensação luminosa, as taxas de fotossíntese passam a ser maiores do que as taxas de respiração. Ao mesmo tempo, vemos no gráfico que a planta B é a planta de sombra e a planta A é a planta de sol, pois o ponto de compensação da planta de sombra é menor do que o ponto de compensação da planta de sol. Logo, a resposta é: no ponto X, a planta A consome mais oxigênio do que aquele produzido na sua fotossíntese, e a planta B produz a mesma quantidade de oxigênio que aquela consumida na sua respiração. 8. Observe e analise a figura abaixo, do corte transversal de uma folha. Marque a correta descrição dos seus atributos anatômicos: Folha com epidermes adaxial e abaxial simples, anfiestomática, mesofilo simétrico, sem tricomas Folha com epidermes adaxial e abaxial simples, hipoestomática; mesofilo simétrico, sem tricomas Folha com epidermes adaxial e abaxial simples, hipoestomática; mesofilo homogêneo, sem tricomas Folha com epidermes adaxial e abaxial simples, epiestomática; mesofilo dorsiventral, sem tricomas Folha com epidermes adaxial e abaxial simples, anfiestomática; mesofilo dorsiventral, sem tricomas Explicação: A presença do parênquima paliçádico em ambas as faces indica que o mesofilo é simétrico. A presença de estômatos na face onde o floema está voltado, indica que é a face abaxial, logo a folha é hipoestomática.
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