Buscar

APG 12 - DAOP

Prévia do material em texto

I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ 
 
FELIPE RIBEIRO – MEDICINA 
 
 
DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFERICA 
Conhecida também como arter iosclerose 
obli terante . 
Refere-se principalmente a uma doença o qual 
o f luxo sanguíneo para as extremidades 
infer iores ou superiores está obstruído , 
geralmente associado a uma aterosclerose , 
trombose , embolia , vasculi te , displas ia 
f ibromuscular ou aprisionamento . 
Pessoas com DAOP queixam de dor na parte 
poster ior da panturri lha , porque o musculo 
gastrocnêmio tem um maior consumo de 
oxigênio . Logo , se torna incapaz de se 
caminhar longas distancias 
 
LOCAIS DE DORES 
A local ização da dor está geralmente refer ida 
com o sít io de estenose mais proximal . 
• Dor no quadri l / coxa: artér ia i l íaca 
• Dor em panturri lha : femorais e 
poplíteas 
• Dor nos pés e tornozelo : T ibial , f ibular 
 
 
 
 
POSSIVE IS CAUSAS – FATORES DE RISCO 
• Idade 
• Tabagismo: 2x ou 4x mais recorrentes 
em fumantes comparado a não 
fumantes 
• Hipertensão 
• Diabetes : “MAIOR CALC IF ICAÇÃO ARTERIAL ” 
o r isco de uma DAOP aumenta em 28% 
para cada 1% de aumento na 
hemoglobina gl i cada , está aí o motivo 
de se ter um alto índice de amputação 
• Disl ipidemia 
• Arter iosclerose 
• Embolia - 
• Trombose local 
• Vasculi te 
 
 
 
 
I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ 
 
 
F ISIOPATOLOGIA AGUDA 
Basicamente a DAOP é uma isquemia abrupta 
dos membros infer iores , causada por 
trombose ou embolia que vai causar uma 
hipoperfusão do membro. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS – AGUDA 
• Paciente com extremidades fr ias e 
dolorosa 
• Ausência de pulso ajuda achar o local 
de oclusão 
• Alterações de cor e temperatura , 
geralmente o lado anter ior a obstrução 
está fr io e o subsequente está quente 
• Palidez no inicio que evolui para 
cianose 
• Pulsos poplíteo e podálico fracos ou 
inexistentes 
 
*PRINC IPAL FORMA DE DIAGNOSTICAR E PELA 
DIFERENCIAÇÃO DE PULSO E REDUÇAÕ DO ITB* 
 
F ISIOPATOLOGIA CRÔNICA 
Basicamente a DAOP é uma isquemia mais 
moderada, manifestada por sintomas de 
claudicação intermitente 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS – CRÔNICA 
• Claudicação intermitente – desconforto 
ao esforço e al iviado com repouso . Essa 
claudicação nada mais é que o consumo 
de oxigênio maior que o fornecimento 
de oxigênio para a área , o que gera uma 
ativação de receptores sensoriais 
devido ao acumulo de l actato . 
• Dor ao caminhar 
• Pulsos poplíteo e podálico fracos ou 
inexistentes 
 
I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ 
 
*PRINC IPAL FORMA DE DIAGNOSTICAR E PELA 
DIFERENCIAÇÃO DE PULSO E REDUÇAÕ DO ITB* 
 
 
 
 
 
Ulceração 
 
 
 
 
F ISIOPATOLOGIA CRÔNICA E CR ÍTICA 
• Dor mesmo em repouso ou com perda 
t issular iminente 
• Risco de amputação mesmo com 
traumas mínimos, como por exemplo a 
ut i l ização de um calçado mal adaptado 
ou unhas cortadas de maneira 
incorreta 
• NÃO OCORRE CICATRIZAÇÃO 
 
 
 
I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ 
 
DIAGNÓSTICO 
1 . Inspeção : 
• Atrof ia subcutânea 
• Unhas quebradiças 
• Queda de pelos 
• Pele l isa e br i lhante 
• Palidez 
• Fr ieza 
• Rubor pendente 
• Ulceras nas pontas dos dedos 
dos pés ou calcanhar 
 
2 . Palpação: 
• Pulsos femoral , poplítea , t ibial 
poster ior e dorsal 
• Comparação entre pulso 
braquial (braço) e t ibial (perna) 
para detectar uma obstrução 
signif icat iva 
• Sem pulso é sinal de uma 
possível estenose . 
 
3 . Ausculta 
• Auscultar as artér ias em busca de 
algum sopro 
 
TRATAMENTO 
• Diminuir o r isco cardiovascular 
considerável 
• Reduzir os sintomas 
• Confer ir a existência de aterosclerose 
coronariana através do ultrassom com 
doppler 
• Agentes antiplaquetários 
• Cirurgia : By-pass femoropoplíteo 
 
TESTES NA DAP 
MEDIDAS DA PRESSÃO SEGMENTAR 
Método não invasivo mais simples 
Coloca os manguitos nas porções superiores e 
infer iores da coxa 
 
 
CALCULANDO O INDICE TORNOZOLE BRAQUIAL 
( ITB) - METODO NÃO INVASIVO 
Razão entre pressão arter ial s istól ica no 
tornozelo com relação a braquial . 
1 . Veri f ica a pressão arter ial s istól i ca no 
tornozelo (acima do maléolo) COM O 
DOPPLER 
I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ 
 
2 . Veri f ica a pressão arter ial s istól ica 
braquial no braço COM O DOPPLER 
3 . Divide-se a pressão arter ial s istól i ca do 
tornozelo pela pressão arter ial s istól i ca 
braquial 
4 . Veri f ique o valor na tabela de ITB
 
 
I ns ta : @ fe l ip e s r ibe i i r o_ - s i t e : l i nk t r . e e / f e l ip e s r i be i r o_ 
 
 
A , Angiografia basal da perna esquerda 
mostrando oclusão (setas) do segmento 
femoropopl íteo . 
B , Angiografia após angioplast ia com balão e 
colocação de stent . 
C , Mais de 5 anos depois , o paciente retorna 
com claudicação e índice tornozelo -braquial 
reduzido. A angiografia por tomografia mostra 
estreitamento da artér ia femoral superf icia l 
entre os dois stents . 
D , Angiografia f inal após angioplast ia com 
balão e co locação de stent .

Continue navegando