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SISTEMA REPRODUTOR FEMININO ANATOMIA DESCRITIVA Formado pelos ovários (gônadas), órgão da cópula (vagina), glândulas anexas, estruturas eréteis e órgãos genitais externos. Órgãos genitais internos: situados dentro da cavidade pélvica. (Ovário, tuba uterina e vagina) - Os ovários estão numa região posterior e lateral ao útero, é o único órgão que está dentro de uma cavidade (peritoneal). É fixo na cavidade e tem pouca mobilidade, já o útero tem mais mobilidade. Ligamentos: - Ligamento útero-ovário (sustentação) - Ligamento suspensor do ovário (ajuda a manter o ovário suspenso) – as artéria ovárica, veia ovárica e plexo pampiniforme entram por esse ligamento. - Ligamento largo do útero é formado por 3 mesos (de onde estão): meso-salpingo (envolve a tuba uterina), meso-ovário (envolve o ovário) e mesométrio (envolve o útero). - Na tuba uterina há fímbrias, ajudam na captação do ovócito. Têm a fímbria ovárica que prende o ovário à tuba uterina. - A gravidez tubária é a mais grave porque pode romper a tuba e dar choque hemorrágico. Partes da tuba uterina: Infundíbulo, ampola, istmo e parte intrauterina. - Útero –divisão: corpo, istmo do útero e colo. - A. ovárica desce da aorta abdominal, entra dentro do ligamento e vai para o ovário - Ovário esquerdo drena para a veia renal esquerda - Ovário direito drena para VCI. - A tuba uterina tem irrigação de a. dá pelve e a. do abdômen. - A. uterina: a. vaginal e a. ascendente uterina (ramo para tudo). - Posição do útero: supero-posterior à bexiga (em cima da bexiga, deitado sobre ela). Antiversão e antiflexão. (Em cima mais reto e tem ângulo maior) - Alteração no posicionamento do útero pode acarretar problemas para mulher engravidar. - Fórnice da vagina (parte do óstio externo). Boa parte da ejaculação do homem vai para o fórnice posterior, facilitando a entrada no útero. - Útero gravido vai ter as paredes de miométrios esticados quanto maior o útero estiver. Endometriose: pode haver implante do endométrio desse tecido em outros lugares, se implantando em qualquer lugar as cavidades peritoneais. Como recebe estimulo hormonais, do meio do ciclo para a frente, há maior estimulo hormonal e é comum mais dor. Vagina: posterior a uretra e posterior a bexiga Colo tem duas divisões: supra-vaginal e infra-vaginal. Pudendo (região da vagina): clitóris, lábios menores, lábios maiores, vestíbulo da vagia (que fica entre os lábios) – tem o ostio externo da uretra e o ostio da vagina, monte púbico Lábios maiores determina uma região chamada de rima: rima do pudendo. Glândula de Skene: perto do óstio da uretra. Na maioria das mulheres não produz nada mas, em 2% produz uma ejaculação muito forte. Glandula de Bartholin: inflamação dá uma doença chamada de bartholite. Instalada no lábio maior. Clitóris: formado por dois corpos cavernosos e uma glande. Na parte de baixo, envolta do canal da vagina são como se fosse duas polpas eréteis. HISTOLOGIA Folículos estão em diferentes estágios de desenvolvimento no ovário. O ovário tem medula e córtex. O folículo ovariano não é uma célula, é composto por diversas células. O ovócito é uma delas. (folículo mais maduro – graal- o ovócito está bem na periferia.) - Quando sai o ovócito tudo o que sobra é o corpo lúteo, que produz progesterona (prepara o útero para receber o embrião) se não recebe, descama e menstrua. - A progesterona do anticoncepcional serve para descamar o endométrio, quando há o interrompimento da pílula. Quem mais participa do feedback é o estrógeno. FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Evolução do folículo até o momento da ovulação: foliculogênese que, começa por um folículo primordial (sofre meiose) e, vai ser chamado de folículo primário e, depois vira folículo antral (Secundário). - É importante conhecer em que fase folicular está para saber a relação da responsividade com os hormônios. Como por exemplo, no folículo primordial não existe receptor para FSH no folículo. - O ciclo ovariano é dividido em: fase folicular e fase lútea (são diferenciados pela atividade do folículo, tamanho, tipo de ovócito e pela presença ou ausência de zona pelúcida). - O ciclo menstrual é dividido em: ciclo ovariano e ciclo uterino. (Tem que relacionar as alterações dos dois ciclos) - O aumento da liberação de FSH, atua sobre o córtex do ovário e estimula uma safra de folículos (em torno de 20 folículos) que vão começar a se desenvolver para passar para a próxima etapa. O que determina quais folículos vão ser selecionados para passar para a próxima etapa: receptor para FSH , somente esses com receptores são responsivos ao aumento do FSH. Porque o folículo dominante produz mais estrógeno, o que deixa mais sensível ao FSH. - O folículo dominante é o que apresenta maior sensibilidade ao FSH (+receptor) nas células da granulosa, e portanto vai ser selecionado para seguir para a próxima etapa. O estimulo do FSH sobre o folículo dominante aumenta a produção de inibina (faz feedback negativo no FSH- diminunindo) = auxilia no processo de atresia - (o folículo dominante diminui o FSH mas o outros foliculos que dependiam do FSH para desenvolver, não conseguem porque tem menos, então sofrem atresia-.) O folículo dominante também produz o hormônio anti-mulleriano (diminui a sensibilidade ao FSH) , produz também estrógeno. Inibina: feedback mais a nível hipofisário, diminuindo a produção de FSH Estrógeno: feedback negativo atua mais inibindo o eixo no hipotálamo, diminuindo GnRH. - O estrógeno ativa a beta endorfina, que vai inibir a noradrenalina, inibindo o eixo. - Porém, quando o estrógeno atinge níveis muito altos, inverte e a sua ação. Ou seja, se antes fazia feedback negativo, passa a fazer feedback positivo. Como isso acontece? O estrógeno vai diretamente inibir a liberação da beta endorfina (sendo assim, não vai bloquear a noradrenalina, e assim ocorrerá a ativação do eixo gonadotrófico). Se está ativando o eixo, estimula o GnRH, que ativa o FSH e LH. Se a inibina estava fazendo feedback negativo no FSH, continua mas, ao mesmo tempo voltou a ser estimulado o eixo para produzir o FSH e LH, porém, se o FSH está sendo inibido, a amplitude de resposta do LH vai ser maior que o FSH. (A inibina está controlando a liberação do FSH). - O pico do LH coincide com o pico de estrógeno. (Que é o momento em que o feedback passa a ser positivo pelo aumento do estrógeno). - O pico de LH: maturação da meiose, ovulação, diferenciação das células da granulosa (teca). - O que sai da ovulação é somente o ovócito secundário, o resto é corpo lúteo. - O pico do LH e a ovulação indica o início da fase lútea - A membrana basal separa a células da granulosa das da teca (no corpo luteo não tem mais essa membrana), quando há a junção dessas células (corpo lúteo) é quando ovula, dão início a produçãoda progesterona. - Então, o pico de LH estimula a produção de progesterona (pq estimula a expressão de enzimas que vão juntar as células granulosa com as da teca). Diferenciação das células da granulosa para produção de progesterona: Enzima que transforma em estradiol: aromatase O LH estimula produção de progesterona estimulando produção de enzimas Ovário policístico: É um problema na balança de LH e FSH. LH está hiperestimulado , estimula a produção de andrógenos e a conversão em estradiol. Ou seja, em casos de ovário policístico há um excesso de andrógenos (sintomas: acne, aumento da oleosidade da pele). O FSH não permite que o processo ocorra normalmente, vários folículos estão sendo estimulados, mas de forma errada. A regulação do ciclo é feita com o uso de anticoncepcional. RESUMINDO : Diminuição dos 3 hormônios (progesterona, estrógeno e inibina): eixo é favorecido (liberação de FSH, GnRH). Assim que o FSH começa a aumentar, ele seleciona folículos mais responsivos ao FSH (uma safra de folículos mais sensíveis). O folículo dominante produz principalmente inibina (diminui produção de FSH) e estrógeno (faz feedback positivo, resultando em estimulo do eixo, liberando FSH e LH). Por que o pico do LH é maior? Pois a inibina está fazendo inibição do FSH (feedback negativo). Quem produz progesterona? A camada da granulosa e da teca que sofreram diferenciação. Se não houver fecundação o corpo lúteo vai permanecer ativo durante 14 dias (nível de progesterona vai caindo). Se houver fecundação, ele se mantém por um tempo, até que a produção de progesterona seja assumida por outra estrutura. Progesterona cria ambiente favorável para implantação do blastocisto. Queda de progesterona 🡪 menstruação Corpo lúteo se mantém ativo na fecundação. Fase folicular ou estrogênica: fase proliferativa; termina com a ovulação Fase lútea ou progestacional: fase secretora Mulher que toma pílula contínua tem inibição de FSH e LH. Os 14 dias que o corpo lúteo permanece é o período que o endométrio cresce, preparando o corpo para a fecundação. Data de idade gestacional é apenas uma estimativa, tem variações, pois na maioria dos casos não se sabe a data exata de ovulação. Como saber o dia de ovulação? Exemplo: Ciclo de 35 dias 🡪 calcular através do tempo do ciclo e subtrair 14 -> 35 – 14. Consequência: mais células, maior vascularização, aumento do tecido uterino com o objetivo de preparar o útero para possível implantação. Progesterona estimula substancias que nutrem embrião. Reação decidual: sinciciotrofoblasto Se chama fase secretora pois secreta nutrientes . Insuficiência do corpo lúteo: corpo lúteo não consegue manter a produção de progesterona como deveria no início da gravidez. Risco de aborto devido contração uterina (progesterona tem efeito na ocitocina). Essa insuficiência é tratada com uso de progesterona. Fase menstrual:
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