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Profa. Dra. Sirlei Pitteri UNIDADE I Mercado Financeiro e de Capitais Usura x juros Os juros passam a ser definidos por lei. No Brasil: 1933 – Getúlio Vargas – definiu valor máximo para os juros em 6 % a.a. (Decreto, 1933). 1988 – Constituição Federal – 12% a.a. (Constituição, 1988). 2003 – Emenda constitucional liberou as taxas de juros. (Emenda, 2003). Como nasceu o conceito de juros Intermediação financeira Poupadores e investidores Tomadores de empréstimos (Depositam R$) (Recebem R$) Recebem juros Pagam juros Instituições financeiras Spread bancário Economia de mercado (visão liberal) EMPRESAS MERCADO DE BENS E SERVIÇOS MERCADO FATORES DE PRODUÇÃO Recebem R$ Fatores e produção Pagam R$ Fatores e produção Recebem R$ Bens e serviços Pagam R$ Bens e serviços FAMÍLIAS OFERTA X DEMANDA Três vazamentos importantes no fluxo circular Poupança – Investimentos. Importações – Exportações. Impostos – Políticas públicas (saúde, educação, previdência). John Maynard Keynes Fonte: https://www.wook.pt/livro/teoria-geral- do-emprego-do-juro-e-da-moeda-john- maynard-keynes/10017515 Estado regulador (visão keynesiana) EMPRESAS MERCADO DE BENS E SERVIÇOS MERCADO FATORES DE PRODUÇÃO Recebem R$ Fatores e produção Pagam R$ Fatores e produção Recebem R$ Bens e serviços Pagam R$ Bens e serviços FAMÍLIAS POLÍTICAS ECONÔMICAS Política fiscal: responsável pelo planejamento orçamentário do Estado. Política monetária: responsável por controlar a quantidade de dinheiro na economia, a oferta da moeda, as taxas de juros, a inflação, a balança de pagamentos. Política cambial: administra as operações financeiras entre países (exportações e importações). Políticas econômicas Inflação Deflação Estagflação Indicadores de inflação Fonte: livro-texto. Taxa CDI (DI): Média ponderada das operações interbancárias – Selic efetiva. Taxa Selic: Copom – Comitê de Política Monetária – Taxa básica de juros – Selic meta. Tem como base o IPCA. Políticas monetárias – Taxas de juros Composição das taxas de juros Taxa livre de risco Taxa de risco Inflação Taxa nominal Taxa real Selic (taxa básica de juros definida pelo Copom) Spread Custo do dinheiro Fatores que influenciam a taxa de risco: Grau de concorrência no mercado financeiro. Risco de inadimplência. Instabilidade econômica e política. Carga tributária incidente nos empréstimos. Percentual de depósitos compulsórios. Custo do dinheiro Fonte: livro-texto. Analise o gráfico e assinale a alternativa incorreta. a) O spread bancário se distanciou da taxa Selic, atingindo seu maior valor no início de 2017. b) A instabilidade política e econômica do país contribui para aumentar o custo do dinheiro. c) O spread aumenta quando existe alta concentração bancária no país. d) O spread aumenta quando a inadimplência aumenta. e) O gráfico apresenta o spread bancário e a taxa Selic com uma amplitude constante ao longo do tempo. Interatividade Spread bancário x Taxa Selic em % 22,24 21,62 21,76 22,81 24.77 25,12 27,07 29,8 31,74 34,5 39,57 42,07 37,73 35,1 41,39 7,25 8 9 10,5 11 11 12,25 13,25 14,25 14,25 14,25 14,25 13 11,25 8,25 jan/13 jul/13 fev/14 ago/14 mar/15 set/15 abr/16 nov/16 mai/17 Spread Taxa Selic Fonte: adaptado de https://www.politize.co m.br/spread-bancario/ Analise o gráfico e assinale a alternativa incorreta. a) O spread bancário se distanciou da taxa Selic, atingindo seu maior valor no início de 2017. b) A instabilidade política e econômica do país contribui para aumentar o custo do dinheiro. c) O spread aumenta quando existe alta concentração bancária no país. d) O spread aumenta quando a inadimplência aumenta. e) O gráfico apresenta o spread bancário e a taxa Selic com uma amplitude constante ao longo do tempo. Resposta Fonte: adaptado de https://www.politize.co m.br/spread-bancario/ Spread bancário x Taxa Selic em % 22,24 21,62 21,76 22,81 24.77 25,12 27,07 29,8 31,74 34,5 39,57 42,07 37,73 35,1 41,39 7,25 8 9 10,5 11 11 12,25 13,25 14,25 14,25 14,25 14,25 13 11,25 8,25 jan/13 jul/13 fev/14 ago/14 mar/15 set/15 abr/16 nov/16 mai/17 Spread Taxa Selic Cuida de toda a receita do governo federal. Organiza a maneira como o dinheiro é gasto. Libera verbas para ministérios e governos estaduais e municipais. Cuida do pagamento de emendas parlamentares. Conversa com empresários sobre impostos e desonerações Propõe medidas e sua negociação com o Congresso. Responde diretamente ao presidente da República. Auxilia o presidente da República e administra as contas do governo. É um cargo técnico e político. Ministro da Economia Ministro da Fazenda Ministro do Planejamento Ministro Des. Ind. Comércio Ministro do Trabalho Ministro da Economia 01/01/2019 Paulo Guedes Fonte: https://www.camara.leg.br/ Roberto Campos Neto Responsável por zelar pela solidez do sistema bancário do país. Responsável pela condução das políticas monetária, cambial, de crédito e de relações financeiras com o exterior. Tem autonomia operacional – apesar de ser nomeado e demitido pelo presidente da República, não deve aceitar ingerências na condução da política monetária. É um cargo técnico, que costuma ser ocupado por economistas ou executivos vindos do mercado financeiro. É um cargo técnico com autonomia operacional e, além de ser responsável pelo sistema bancário, sua missão é controlar a inflação. Presidente do Banco Central Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/ Composição e Segmentos do Sistema Financeiro Nacional Fonte: https://www.bcb.gov.br/pre/comp osicao/composicao.asp?frame=1 Normativos: CMN (moeda, crédito, capitais e câmbio); CNSP e CNPC (seguros e previdência). Supervisores: BCB (BC ou Bacen); CVM; Susep e Previc. Operadores: Bancos, caixas econômicas, bolsas de valores, bolsas de mercadorias e futuros. Seguradoras, cooperativas, administradoras de cartões de crédito; centrais de custódia, entre outros. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN) Conselho Monetário Nacional (CMN): Presidido pelo Ministro da Economia, órgão normativo e regulador das políticas econômicas. Banco Central do Brasil (BC/Bacen): Órgão executor das políticas do Sistema Financeiro Nacional estabelecidas pelo CMN. Responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional. Comissão de Valores Mobiliários (CVM): Órgão responsável pelo controle, normatização e fiscalização do mercado de capitais para que as bolsas de valores funcionem de acordo com os princípios éticos e legais. Órgãos normativos e reguladores (Moeda, Crédito, Cambial e Capitais) 1. Mercado monetário: políticas monetárias do governo (compulsório), operações entre bancos (open market), emissão de títulos (LTN, CDI, CDB, debêntures). 2. Mercado de crédito: intermediação financeira – investimentos e empréstimos entre bancos, empresas e pessoas. 3. Mercado cambial: trocas de moedas estrangeiras por reais. O Bacen é o responsável pelas operações e taxas de câmbio. Câmbio fixo, câmbio flutuante (1999), câmbio híbrido. 4. Mercado de capitais: compra e venda de títulos e valores mobiliários. Ações, mercadorias e futuros, fundos de investimento imobiliário. Mercado primário e secundário. Os quatro mercados A classificação entre instituições bancárias e não bancárias se relaciona com o tipo de ativos que a instituição está autorizada a emitir e/ou negociar. Instituições bancárias são aquelas que aceitam depósitos à vista e podem fazer empréstimos. Instituições não bancárias são todas as outras que participam do sistema financeiro. Bancárias: bancos comerciais, bancos múltiplos, caixas econômicas, cooperativas de crédito. Não bancárias: bancos de investimentos, administradoras de cartão de crédito, corretoras e distribuidoras de valores, bolsas de valores, de mercadorias e futuros,centrais de custódia de títulos. Instituições bancárias e não bancárias Operações ativas são aquelas em que o banco oferece crédito aos clientes. Operações passivas são aquelas em que os clientes deixam seu dinheiro sob responsabilidade ou administração dos bancos. As operações acessórias ou especiais geralmente são aquelas em que o banco atua como intermediador entre duas pessoas físicas ou jurídicas. Ativas: empréstimos, descontos de títulos, capital de giro. Passivas: depósitos à vista ou a prazo, emissão de CDB, emissão de CDI. Acessórias: câmbio, cartões de crédito, custódia de títulos e valores, fianças. Operações ativas, passivas e acessórias A classificação entre instituições bancárias e não bancárias se relaciona com o tipo de ativos que a instituição está autorizada a emitir e/ou negociar. Desse modo, podemos afirmar que: I. As instituições bancárias operam nos mercados monetário e de crédito e as não bancárias operam no mercado de capitais e de câmbio. II. As instituições bancárias operam com depósitos e podem fazer empréstimos. III. As instituições não bancárias são todas aquelas que não podem fazer empréstimos, porém, podem intermediar operações bancárias. Está correto o que se afirma em: a) I, apenas b) II, apenas c) III, apenas d) I e II, apenas e) II e III, apenas Interatividade A classificação entre instituições bancárias e não bancárias se relaciona com o tipo de ativos que a instituição está autorizada a emitir e/ou negociar. Desse modo, podemos afirmar que: I. As instituições bancárias operam nos mercados monetário e de crédito e as não bancárias operam no mercado de capitais e de câmbio. (F) II. As instituições bancárias operam com depósitos e podem fazer empréstimos. (V) III. As instituições não bancárias são todas aquelas que não podem fazer empréstimos, porém, podem intermediar operações bancárias. (V) Está correto o que se afirma em: a) I, apenas b) II, apenas c) III, apenas d) I e II, apenas e) II e III, apenas Resposta Fundamentos de matemática financeira C = capital J = juros M = montante i = taxa de juros (interest rate) n = prazo C = capital = Valor Presente (PV) (VP) M = montante = Valor Futuro (FV) (VF) Simples: o montante é igual ao capital somado aos juros, obtidos pelo capital x taxa de juros x período total. Composto: o valor dos juros do primeiro período se agrega ao capital, formando o montante (M), que passa a ser o capital para o segundo período e assim sucessivamente. Regimes de capitalização J = C i n M = C + J i = M / C - 1 M = C (1 + i)n Juros simples para n períodos R$ 1.500,00R$ 1.000,00 1 2 3 4 5 C = PV n = 5 mesesi = 10% a.m. M = FV J = Cin J = R$ 1.000,00 x 0,10 x 5 J = R$ 500,00 M = C + J M = R$ 1.000,00 + R$ 500,00 M = R$ 1.500,00 Juros compostos para n períodos R$ 1.000,00 1 2 3 4 5 C = PV n = 5 mesesi = 10% a.m. M1 M2 M3 M4 M5 M1 = 1.100,00 M = FV M2 = 1.210,00 M3 = 1.331,00 M4 = 1.464,10 M5 = 1.610,51 R$ 1.610,51 Equação genérica para juros compostos M2 = M1 (1 + i) M1 = C (1 + i) M2 = C (1 + i) (1 + i) M2 = C (1 + i) 2 M3 = M2 (1 + i) M3 = C (1 + i) 2 (1 + i) M3 = C (1 + i) 3 . . . Mn = C (1 + i) n A taxa de juros é cotada/expressa em diferentes bases e formas. Pode ser expressa em dias corridos ou dias úteis. Dias corridos: ano de 360 dias – 12 meses – mês de 30 dias. Dias úteis: ano de 252 dias úteis – mês de 21 dias úteis. O formato de dias úteis se aplica à taxa Selic, que remunera títulos públicos, e à taxa CDI, que remunera operações com títulos privados no interbancário. Prazos exatos e prazos comerciais Taxa nominal: é expressa por prazos que não correspondem, necessariamente, ao regime de capitalização. Exemplo: 12% a.a. com regime de capitalização mensal. Taxa efetiva: é aquela em que o regime de capitalização coincide com aquele em que a taxa está referida. Exemplo: 5% a.m. com regime de capitalização mensal. Taxa real: é a taxa efetiva descontada a inflação do período. Exemplo: taxa de juros de 5% a.m. em que a inflação foi de 1% = 4% a.m. Taxa nominal, efetiva e real Regime de capitalização simples, utilizamos a expressão taxas proporcionais. im = ia / 12 Regime de capitalização composto, utilizamos a expressão taxas equivalentes. iq = (1 + it) dq/dt – 1 Em que: iq = taxa que eu quero it = taxa que eu tenho dq = número de dias do período da taxa que eu quero dt = número e dias do período da taxa que eu tenho Taxas equivalentes e proporcionais iq = (1 + it) dq / dt – 1 Calcular a taxa equivalente anual de 5% a.m. dt = 30 (nº de dias do período da taxa it) dq = 360 (nº de dias do período da taxa iq) ia = (1 + 0,05) 360/30 – 1 ia = 1,05 12 – 1 ia = 1,795856 - 1 Ia = 0,7959 ou 79,59% a.a. Exemplo de cálculo de taxas equivalentes As taxas de juros podem ser cotadas e expressas em diferentes bases e formas. Assim, existem nomenclaturas diferentes para designar as taxas de juros, associando-as ao prazo das operações e ao regime de capitalização. Assim, a única alternativa incorreta é: a) A taxa CDI é expressa em porcentagem ao ano, mesmo quando o regime de capitalização é composto. b) A taxa nominal pode ser informada ao ano, mesmo que o regime de capitalização seja mensal. c) A taxa efetiva deve ser informada em porcentagem ao mês quando o regime de capitalização é mensal. d) A taxa Selic é expressa em porcentagem ao ano e o regime de capitalização é de juros simples. e) A taxa real é a taxa efetiva, qualquer que se seja o prazo ou regime de capitalização, descontando-se a inflação do período. Interatividade As taxas de juros podem ser cotadas e expressas em diferentes bases e formas. Assim, existem nomenclaturas diferentes para designar as taxas de juros, associando-as ao prazo das operações e ao regime de capitalização. Assim, a única alternativa incorreta é: a) A taxa CDI é expressa em porcentagem ao ano, mesmo quando o regime de capitalização é composto. b) A taxa nominal pode ser informada ao ano, mesmo que o regime de capitalização seja mensal. c) A taxa efetiva deve ser informada em porcentagem ao mês quando o regime de capitalização é mensal. d) A taxa Selic é expressa em porcentagem ao ano e o regime de capitalização é de juros simples. e) A taxa real é a taxa efetiva, qualquer que se seja o prazo ou regime de capitalização, descontando-se a inflação do período. Resposta LTN – Letras do Tesouro Nacional – títulos do governo federal. CDB – Certificados de Depósitos Bancários – títulos emitidos por bancos. CDI – Certificados de Depósitos Interbancários – títulos emitidos por bancos para operações interbancárias. Notas promissórias – títulos emitidos por empresas para curto prazo. Debêntures – títulos emitidos por empresas para médio e longo prazos. Operações no mercado monetário Títulos de remuneração prefixada, definida no momento da compra. Remuneração é obtida por meio da compra dos títulos com um deságio sobre o valor nominal (VN) – sempre múltiplos de R$ 1.000,00. Preço pago pelo título é denominado preço unitário (PU). Taxa de juros é expressa em termos efetivos anuais, incidindo somente em dias úteis, fixados em 252 dias por ano. O prazo máximo das LTNs é 24 meses. Em que: PU = preço unitário com seis casas decimais. VN = valor nominal (sempre múltiplos de R$ 1.000). i = taxa de rentabilidade anual do título, considerando só dias úteis. du = dias úteis – data da compra (inclusive)/vencimento (exclusive). Letras do Tesouro Nacional (LTN) São títulos emitidos pelos bancos para a captação de recursos de investidores. Os CDBs podem ser pré-fixados, pós-fixados, indexados à taxa flutuante (por exemplo, CDI ou TR) e também por variações cambiais. Nas aplicações de CDB, o Imposto sobre operações financeiras (IOF) incide quando o resgate/vencimentofor inferior a trinta dias. A alíquota de Imposto de Renda (IR) é variável e depende do prazo de aplicação como tabela a seguir: Certificado de Depósito Bancário (CDB) São títulos de curto prazo, emitidos por empresas, não necessariamente de capital aberto. Objetivo é captar recursos de curto prazo, geralmente para capital de giro. Vantagem da nota promissória sobre empréstimos bancários é a eliminação do intermediário financeiro. É necessário ter registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Podem ser negociadas no mercado com um desconto (deságio) sobre o valor de face (nominal). Notas promissórias (commercial papers) São títulos de médio e longo prazos, emitidos por empresas, de capital aberto ou fechado. Lançamento de debêntures pode ser feito por meio de oferta pública ou privada. Ofertas públicas somente empresas de capital aberto, com registro na CVM. Remuneração pode ser com taxas de juros fixas ou flutuantes, com ou sem atualização monetária, por índices de preços (IGP-M ou IPCA), por participação nos lucros. Mercado pouco desenvolvido no Brasil. Debêntures Hotmoney: empréstimos caros – necessidades imediatas de caixa das empresas. Desconto de títulos: antecipação de recebimentos das empresas. Factoring: prestação de serviço – cobrança de títulos. Leasing: operacional, lease-back e financeiro. Operações no mercado de crédito Operação de curtíssimo prazo. Custo do dinheiro nessa modalidade de empréstimo é muito alto. Suas operações geralmente são atreladas à taxa do CDI mais um spread bancário. O empréstimo é repactuado diariamente e incide IOF, cobrado antecipadamente, a cada dia que a operação durar. Hotmoney Possui duas classificações: desconto racional (por dentro) e desconto comercial ou bancário (por fora). Ambas incorporam os conceitos e relações básicas de juros simples. A diferença entre as duas modalidade é sobre qual valor a taxa de desconto deve incidir: se incidir sobre o valor nominal, será um desconto comercial ou bancário (“por fora”) e se incidir sobre o valor descontado, será um desconto racional (“por dentro”). Desconto de títulos Valor descontado = Valor nominal – desconto Valor líquido = Valor descontado – IOF – taxas É uma prestação de serviços: lembra muito o desconto de duplicatas. Surgiu nos Estados Unidos: terceirizar as contas a receber de pequenas empresas. A factoring faz um contrato com a empresa, compra todos os recebíveis pagando à vista por isso. A factoring fica com todos os direitos e deveres sobre aqueles títulos. Não existe cobrança de IOF, pois não é uma operação financeira, porém, os outros custos, como despesas bancárias, são repassados à empresa cliente. Factoring Leasing: (legislação brasileira) – “arrendamento mercantil”. As partes desse contrato são denominadas “arrendador” (banco ou sociedade de arrendamento mercantil) e “arrendatário” (cliente). Leasing operacional: não estabelece opção de compra para o arrendatário. Lease-back: a empresa vende seus ativos ao arrendador e continua utilizando-os. Objetivo é o levantamento de recursos para capital de giro. Leasing financeiro: tradicionalmente conhecido como leasing. Operações de leasing Vantagens: Liberação de recursos financeiros para capital de giro. Efeito fiscal: pagamentos podem ser deduzidos de despesas integralmente. Custos de manutenção e riscos de obsolescência reduzidos na renovação do contrato. Desvantagens: Depreciação pertence ao proprietário do ativo, não pode ser deduzida do lucro tributável. Valor residual não é dedutível do lucro tributável. Vantagens e desvantagens do leasing x recursos próprios Com relação às debêntures, pode-se afirmar que: a) São títulos emitidos pelo governo federal e mais vantajosos que outros títulos públicos ou privados. b) São títulos emitidos por instituições financeiras e se diferenciam dos CDBs porque possuem prazos mais longos e são isentas de imposto de renda. c) São títulos emitidos por empresas, geralmente por prazos longos, cuja finalidade é a obtenção de recursos financeiros para expansão dos negócios. d) São títulos emitidos por empresas sob normas do CMN. e) São títulos emitidos por instituições financeiras sob normas da CVM. Interatividade Com relação às debêntures, pode-se afirmar que: a) São títulos emitidos pelo governo federal e mais vantajosos que outros títulos públicos ou privados. b) São títulos emitidos por instituições financeiras e se diferenciam dos CDBs porque possuem prazos mais longos e são isentas de imposto de renda. c) São títulos emitidos por empresas, geralmente por prazos longos, cuja finalidade é a obtenção de recursos financeiros para expansão dos negócios. d) São títulos emitidos por empresas sob normas do CMN. e) São títulos emitidos por instituições financeiras sob normas da CVM. Resposta BORDEAUX-RÊGO, Ricardo et al. Viabilidade econômico-financeira de projetos. Coleção Gerenciamento de Projetos. Rio de Janeiro: Publicações FGV Management, Editora FGV, 2006. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em jul. 2020. BRASIL. Decreto-lei n. 22.626, de 13 de abril de 1933. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D22626.htm>. Acesso em: jul. 2020. BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n. 40. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/9801/juros-apos-a- emenda-constitucional-n-40-2003>. Acesso em: jul. 2020. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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