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TCC em Pedagogia

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universidade pitágoras unopar
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
licenciatura pedagogia
beatriz dos santos seraine
PROJETO DE ENSINO
EM pedagogia
Cidade
2020
Cidade
Formosa do Rio Preto
2020
beatriz dos santos seraine
PROJETO DE ENSINO
EM pedagogia
Projeto de Ensino apresentado à unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de pedagogia.
Docente supervisor: Prof. Natalia Gomes dos Santos 
Formosa do Rio Preto
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1 TEMA.....................................................................................................................5
2 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................7
3 PARTICIPANTES...................................................................................................8
4 OBJETIVOS...........................................................................................................9 
5 PROBLEMATIZAÇÃO..........................................................................................10
6 REFERENCIALTEORICO....................................................................................11
7 METOLOGIA........................................................................................................18
8 CONOGRAMA......................................................................................................20
9 RECURSOS.........................................................................................................21 
10 AVALIAÇÃO.........................................................................................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................23
REFERRECIAS.........................................................................................................25
INTRODUÇÃO
Em um analise precisa da escola como instituição e a família como principal núcleo social, ponderando suas diferenças e semelhanças, é possível conceber a visão cultural a respeito, quando se leva em consideração os cidadãos, homens e mulheres, tal qual indivíduos inseridos em um contexto social e histórico, tão arraigados de divisores de classes, e inibidores sociais que separam constantemente os homens da natural condição de igualdade. 	Diante de tal fato, a escola, enquanto ferramenta da educação, enfrenta grandes desafios, quanto a atuação que pratica.
	As famílias são os primeiros e mais importantes âmbitos sociais pois é delas que partem os sujeitos sociais que irão manter, ou mudar, a si próprios e, consequentemente, a realidade onde estão inseridos.
Diante desse axioma surge um paradoxo: se a família é tão importante na transmissão de valores morais de suma importância na formação do ser, e a escola a principal responsável pela disseminação de conhecimento objetivo, por quê é tão difícil uma coalisão no desiderato de educar crianças e adolescentes?
	Atualmente a escola se queixa da inércia da família no acompanhamento do desenvolvimento escolar da criança. Em contra partida, a família reclama da exacerbada cobrança da escola para que os pais se comprometam mais na aprendizagem da criança, e no ensinamento de valores éticos que se fundam ultrapassem as fronteiras do meio acadêmico.
	O aprendizado é algo que está intrínseco ao ser humano, a função da família ne itinerário é basilar, pois é ela que norteia qual caminho do conhecimento os filhos precisam percorrer, quais os preceitos devem pautar as melhores decisões.
	Esta razão nos leva discorrer sobre esse trabalho de pesquisa, cuja elaboração foi feita com o objetivo de identificar a importância dos pais no processo educativo dos filhos, onde se presume que atuando adequadamente com a educação e os valores familiares, conseguirá transformar em uma sociedade mais equânime e ética. Neste trabalho defendemos que a conjuntura do objeto e questões da pesquisa que apontam dilemas muito importantes, pois se é necessário a mudança, é preciso que todo educador tenha em mente que a participação da família é extremamente importante no desempenho escolar.
	É preciso compreender a família como um fenômeno historicamente situado, sujeito as alterações, de acordo com as mudanças das relações de produção estabelecidas entre os homens [...] É evidente que as funções da família vão depender do lugar que ela ocupa na organização social e na economia. (ARANHA, 1989, p. 75).
TEMA 
O ambiente de aprendizagem já não pode mais ser pensado de maneira limitada a escola ou a sala de aula, tal como não cabe mais compreender a participação familiar como exclusiva ao ambiente de casa. A interação entre esses dois polos é fundamental, já que o desenvolvimento de crianças e adolescentes não acontece de maneira isolada nos diversos espaços que frequentam.
São inúmeras as benesses trazidas pela proximidade entre a família e a escola, um deles é poder juntos, traçar as expectativas, através de um diálogo aberto, pois o objetivo comum dessa relação é disponibilizar as crianças boas condições de desenvolvimento e aprendizagem.
Essa relação saudável contribui para que potencializar a confiança em suas próprias capacidades, que se tornem independentes e maduros, também como benefícios dessa boa interação pode haver a diminuição de faltas, repetências e dos problemas de comportamento.
São inquestionáveis os méritos conquistados nas últimas décadas pelas políticas públicas na seara educacional. É indubitável que, a evasão, difusão, e universalização escolar são apenas alguns dos benefícios proporcionados pelas políticas públicas, no entanto, em contra partida dessas conquistas, necessitamos de maior qualidade e efetividade em relação aos resultados a serem alcançados pelo ensino no país. 
Diversas vanguardas da sociedade como: governos, iniciativa privada, professores, coordenação pedagógica, têm se dispendido a esses esforços e com toda a razão. Porém, no atual quadro não é conveniente responsabilizar por esses deméritos apenas o professor, como comumente ocorre. Porém, mesmo com as avançadas conquistas sociais e tecnológicos, a tão debatida e proposta qualidade na educação não acontecerá enquanto permanecer um certo desalinhamento entre a família e a escola. De um lado, os profissionais da estrutura educacional, de outro, a família, o primeiro núcleo social a qual no qual a criança é inserida. Deve ocorrer uma complacência entre ambos para que maiores sucessos aconteçam, pois segundo observação e vivência da maioria dos professores o aluno que é acompanhado de forma constante pela família costuma apresentar desenvolvimento mais satisfatório que aquele que não é acompanhado.
Porém, mesmo com as avançadas conquistas sociais e tecnológicos, a tão debatida e proposta qualidade na educação não acontecerá enquanto permanecer um certo desalinhamento entre a família e a escola. De um lado, os profissionais da estrutura educacional, de outro, a família, o primeiro núcleo social a qual no qual a criança é inserida. Deve ocorrer uma complacência entre ambos para que maiores sucessos aconteçam, pois segundo observação e vivência da maioria dos professores o aluno que é acompanhado de forma constante pela família costuma apresentar desenvolvimento mais satisfatório que aquele que não é acompanhado.
O presente trabalho interpela a relação da família com a escola e sua retendo sua importância no desenvolvimento da aprendizagem da criança, com a finalidade de entender papel da família na aprendizagem e identificar de que forma a família pode participar na vida escolar de seus filhos. A justificativa para o desenvolvimento deste tema é a necessidade de um relacionamento amplo da família na vida escolar de seus filhos, e que forma essa participação pode reverbera na aprendizagem dos mesmos. Partindo desse princípio pode - se observar quais as benesses que essa atuação contribui para o desenvolvimentoda aprendizagem no aluno. Para o desenvolvimento desse artigo utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica a partir de livros e artigos de autores que versam sobre o tema, analise e reflexão da importância do envolvimento e a participação da família na vida escolar da criança. 
7
JUSTIFICATIVA
Inúmeras pesquisas veem mostrando essa necessidade, apontando, entre outras práticas, o quanto o trabalho com grupo de pais na escola pode fortalecer espaços democráticos de estudos que favorecem para potencializar a relação família e escola. Nesse rumo, o objetivo aqui estabelecido é a formação integral da criança e do adolescente e sua necessária experiência diária do amor incondicional. São ações que buscam a prevenção, e que deverão se somar aos objetivos de projetos que combatem violências e desordens familiares. 
Uma das áreas mais preocupantes que os pais e a sociedade deveriam ter para com os jovens está relacionada com a saúde emocional em que vários aspectos predominam. Entre eles, estaria o de educá-los desde a tenra infância para que tenham envergadura moral de discernir o certo e o errado. Isso porque o autocontrole nem sempre é obtido por todos para tomar decisões certas, pois, a boa aparência moral não reflete os princípios e valores constituídos interiormente na personalidade do indivíduo. Ensinar o que é certo e o que devem fazer, em vez de ensinar somente o que é errado e o que não devem fazer, e restringir o erro, precisam ser acompanhados pela instrução da justiça e pelo encorajamento do viver virtuoso. Nesse processo, é necessário o resgate contínuo dos princípios da ética, do bem e das virtudes em busca de uma conduta adequada. 
Os pressupostos teóricos acerca dos limites ou do estabelecimento de regras a serem trabalhados no presente projeto, destacam a importância das mesmas para um bom ajustamento entre as pessoas nos contextos familiar, escolar ou profissional e em sociedade. 
Por outro lado, a disciplina relaxada em qualquer situação social, contribui para o desenvolvimento de comportamentos inadequados (a falta de comprometimento e manipulação emocional, por exemplo), sejam direcionados a pessoas ou instituições. 
Os estilos parentais positivos a serem estudados neste projeto são relevantes para o desenvolvimento de comportamentos pró-sociais, já os estilos parentais negativos contribuem para o desenvolvimento de comportamentos antissociais. Ambos são aprendidos inicialmente na relação com os pais e generalizados para outras situações ou outros contextos, a escola, por exemplo, (GOMIDE, 2003, 2004). 
Diante dessas questões surgem algumas indagações no sentido de pensar a escola como um lugar aberto para aceitação e valorização dos pais como coadjuvantes no processo educacional formal. Espera-se iniciar ou fortalecer ações de parceria com eles, visando o sucesso dos alunos e a busca por modificação de atitudes negativas no contexto de sala de aula e consequentemente da sociedade.
PARTICIPANTES
Nesse processo de construção do conhecimento do indivíduo a principal ideia deve ser em fazer uma ligação entre o aluno, a família e a escola através de estratégias de ensino de acordo com a realidade do aluno, para conseguir obter bons resultados. tanto no ambiente escolar como familiar,
· Alunos da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental;
· Equipe Pedagógica;
· Equipe Diretiva;
· Comunidade Escolar;
· Pais e Responsáveis;
OBJETIVOS
• Ter mais presente a família e corresponsável no ambiente escolar para que, juntamente com os professores, esteja mais envolvida na busca pela efetiva educação integral dos alunos, não apenas no aspecto cognitivo; 
• Otimizar a manutenção de atividades escolares voltadas à família, onde esta possa encontrar um ambiente favorável para orientar-se no sentido de cumprir todos os seus deveres e usufruir, igualmente, de todos os seus direitos sociais.
• Promover, periodicamente, espaços e eventos voltados para a interação entre familiares e professores em torno do tema educação integral da criança e do adolescente; 
• Pesquisar e implementar, envolvendo os responsáveis pelos alunos, ações focadas no amor incondicional, regras e limites e desenvolvimento socioemocional; 
• Gerar encontros para aplicação de atividades ou testes de avaliação dos estilos parentais; 
• Promover famílias conscientes da existência dos instrumentos legais que possuem para a garantia de soluções de problemas sociais que vivenciam, e que afetam direta ou indiretamente o desempenho escolar de seus adolescentes.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
A participação da família tem três pontos importante: a comunicação e relação entre família e a escola, confiança mútua e o aluno passar a se interessar pela escola, possuindo um melhor rendimento. As escolas tem programas e atividades que visam trazer os pais para dentro da escola, tendo sua participação de diversas formas, através de projeto voltados para escola e familiares, já que sabemos que a escola e para todos.
Algumas escolas ficam retratadas a falta da opção por um projeto mais arrojado que garanta essa participação. Uma questão importante e o sentido da palavra “participar/participação” assim passa a entender que para a escola esta parceria se concretiza em conversas, reuniões de pais, encontros familiares, etc.. 
 Alguns pais gritam pela postura da escola em relacionamento ao seu filho. Com uma simples frase eles denunciam que a escola deveria ao menos fazer o seu papel: ensinar. Entretanto, nas palavras deles tem que a participação dos pais na escola e regulada pelo comportamento dos seus filhos. Sabendo que podem ajudar, mas não são tratados como sujeitos participantes da escola.
Como melhorar a relação entre familiares e a escola? Fazer com que se interaja melhor, através de diálogo, atividades culturais, reuniões de pais.
REFERENCIAL TEÓRICO
 Os últimos resultados foram desastrosos, mostraram uma educação com baixos limites em sua estrutura vem crescendo, além de uma série de relacionamentos ruins, que são trabalhados, em partes, como circunstância desse engano. Contudo a natureza é única, e as possibilidades não possuem limites. Aqueles que acordam com nova esperança encontrarão forças para fazer a diferença do seu jeito particular. Próprio de cada família. Destacam-se alguns pontos chaves no processo da educação.
Eles determinam o grau de êxito de cada caso. São o sacrifício, conhecimento, o acordo, os objetivos, a perseverança, a firmeza e a paciência.
Sacrifício: a tarefa da educação requer sacrifício como paciência, perseverança e firmeza. Tudo tem um preço na vida, compreender o resultado do sacrifício torna a vida mais leve. Há tempos, as pessoas evitam o sacrifício, cujo significado é “privação de coisas apreciada”.
Acordo: Todos os cuidadores precisam conhecer e agir em comum acordo e em parceria, assim, a força estará concentrada na união e na provação da formar de educar. A criança percebe se o conjunto é coerente.
Objetivos: Esta tarefa da educação visa educar a criança e, consequentemente, trazer mais harmonia para o lar. Todos devem ter conhecimento acerca do que se pretende com a educação. Conhecimento: A criança a partir de 2 anos de idade, aproximadamente, testará e contestará os pais, utilizando-se da famosa birra como instrumento para essa finalidade. “Quem não chora não mama.” Paciência sem a paciência, desistimos do nosso projeto; com ela, nos alimentamos diariamente, dando forças para firmeza.
Firmeza: Manter a prática firme na educação e criar o seu hábito levam á consciência e à segurança da criança. Lembre-se de que o tempo gera hábito, e o hábito gera economia.
Perseverança: No dia a dia e quem constrói a educação: portanto, a sua manutenção persistente é fundamental.
Em nossa vivência em sala de aula podemos presenciar muitas crianças tendo o controle da situação sob seus pais, somente com uso do choro, e estes pais perdem rapidamente a paciência e realizam as vontades de seus filhos, com isso os filho vem crescendo e formando suas personalidades, de maneira equivocada e em suavivência, a escola tem muitas dificuldades com as regras de convivência proposta.
Vale lembrar a questão humana presente na vida familiar: o quanto se está envolvido com os filhos e as influências causadas nos pais em virtude de seu comportamento. Eles podem estar “cegos” mediante certos comportamentos dos filhos. A história de vida é singular. Cada um tem a sua, inclusive a criança. Misturar as estações só dificultará o processo educacional e de convivência não é tarefa fácil: todavia, vale a pena. Outra questão é p sentimento de culpa, que é comum nos pais, em virtude do pouco tempo que passam junto com seus filhos, do baixo ânimo e da pouca paciência que oferecem após um dia exaustivo de trabalho, além do acúmulo de noites mal dormidas, etc. No entanto, a culpa apenas dificulta a educação, diminuído a chances de se praticar o necessário. Os pais acabam inventando as prioridades, dão o que não devem aos filhos só para pararem de chorar. Não se deve comprar os filhos com coisas.
O pedido de socorro emitido pelos pais é compreensível, porém as crianças também gritam por ajuda. A birra é uma forma de saciar os prazeres infantis, entretanto, quando atendida, ela agrada e, ao mesmo tempo, gera mal-estar na criança, que precisa de educação. Quando nos sentimos sem apoio, a angústia é a sensação que expressa tal circunstância. O sacrifício de manter a educação é luta diária que cabe aos pais e tem como recompensa a boa formação. Sacrifício requer cota de entrega. Armando Correia de Siqueira Neto/ reunião de pais e mestres.
A família deve ser a primeira educadora dos filhos e, por isso, está zelar constante e diretamente por esse processo fundamental para o desenvolvimento integral deles. É na família que devem ser cultivados os valores éticos e morais do indivíduo: afeto, respeito, autoestima, responsabilidade e solidariedade. São qualidades relevantes para o processo de pertencimento e favorecimento da individuação dos filhos. A Escola, no seu dia a dia, deve se abrir à participação da família e construir com ela uma relação dialógica, crítica e libertadora, estimulando a participação dos pais em seu contexto. Por seu lado, os pais devem entender que a escola não é a única instituição responsável pela formação de seus filhos, transferindo suas responsabilidades para ela.
A escola, concomitantemente, é parceira essencial da família na construção desse ser em formação, pois colabora efetivamente para o crescimento intelectual, cultural, social, cognitivo, crítico, científico e espiritual. Precisamos entender plenamente o papel de ser pai, ser mãe e ser filho. Os pais, em mostrar os valores da vida e fazer com que os filhos compreendam a sua missão; os filhos, em ajudar os pais a se unirem sempre mais, fazendo cumprir dignamente sua missão. A responsabilidade institucional de ensino é da escola e a responsabilidade de educar na plenitude é da família.
Toda instituição denominada mente de ensino tem como objetivo a aprendizagem de seus alunos, pois são neles que as práticas institucionais se concretizam de maneira positiva ou não. Desse modo, a família está envolvida no desenvolvimento de um importante papel, havendo maior possibilidade de sucesso. Tanto conjuntura doméstica como na escolar tem o papel de desenvolver a sociabilidade, afabilidade, a afetividade e a satisfação dos indivíduos. Diante disso é importante traçar um itinerário de como procede a harmonização entre o núcleo familiar e o educacional.
Na definição de Libânio, educação é: O conjunto de ações, processos, influências, estruturas que intervêm no desenvolvimento humano de indivíduos e grupo na relação ativa com o ambiente natural e social, e social, num determinado contexto de relações entre grupos e classes sociais. (LIBÂNEO, 2000, p.22) 
Partindo desse ponto, é comum a excessiva responsabilização e sobrecarga dos professores em sua atividade discente, por parte dos pais, estabelecendo assim preconceitos que só servem a atrofiamento do processo de aprendizagem das crianças. Tal realidade pode ser definida de maneira simples e ilustrativa, através da expressão popular : “jogo de abacaxi”, pois a transferência das responsabilidades, para um outro agente ativo da educação, no momento em que deveriam ser compartilhadas, por mais esforço que haja por parte da escola nunca será suficiente para substituir a família.
Brendler defende que: Para que haja uma articulação entre a família e a escola, é preciso antes de mais saber sobre o que pensam os pais sobre seu papel no processo de escolarização dos seus filhos, e assim tentar sensibilizá-los da sua importância no processo de aprendizado. Pois essa participação poderá auxiliar na prática pedagógica dos professores, e juntos família-escola serão responsáveis pela inserção do sujeito na sociedade, fazendo com que o mesmo seja autônomo e crítico em relação ao contexto em que está inserido. 
(Brendler, 2013, p.18)
É basilar cultivar ideias que compreendam as diferentes configurações e dinâmicas familiares, para que deste modo se posse entender os discursos de atuação dos pais na vida escolar dos filhos. As famílias se formam e existem de diferentes modos, por isso para pensar nesse liame, também é preciso adentrar um pouco sobre as funções e ciclos das famílias. 
Chinoy define o conceito de família como: 
Uma instituição formada por pais e filhos que moram ou não juntos na mesma casa, ou um grupo de pessoas ligadas pelos laços de sangue podendo incluir tios, tias e primos, como também todos os indivíduos que procedem de um progenitor comum. (CHINOY, 2008, p.545)
O modelo de família patriarcal, reverberado comando financeiro do pai, definindo e direcionando as direções que o sujeito deve tomar, deixou à muito, de ser predominante, há muitos casos em que a mulher assume essa responsabilidade além de continuar exercendo a materna. Atualmente é muito comum encontrar famílias que não possuem a figura materna ou paterna. 
Nessa Direção que ruma Cruz em pesquisa: São diversas as tipologias familiares encontradas nas redes municipal e estadual de ensino. Dentre essas tipologias, podemos citar algumas: nucleares (pai, mãe, filho ou filhos), reconstituídas (casais separados que contraem novas núpcias, muitas vezes juntando filhos do casal anterior e gerando outros), monoparentais (chefiadas por mulheres ou homens), casais gays que vêm reivindicando o direito de constituir uma família do tipo nuclear (pai e pai ou mãe e mãe), com filhos adotivos ou naturais, entre outras. Essa multiplicidade de tipologias familiares vem sendo diluída, pelo menos no que se refere às intenções da escola, num único modelo – a família nuclear (CRUZ, 2007, p. 32).
Por tanto substituição da família por outro eixo social pode causar inseguranças e incertezas de caráter emocional e psicológico na criança. Por se tratar de um ambiente diferente a escola pode parecer inóspito a criança para se estabelecer relações com outras sua semelhantes, e com adultos que fazem parte da rotina institucional, é aí que ela recebe o ajuda dos professores na busca de conhecimentos, selando um vínculo de confiança gradual, por isso cabe aos professores além de agregar suportes teoréticos à formação do indivíduo, a função de apoiar as dificuldades apresentadas pelos educandos através da afetividade, função que também é fundamental no convívio familiar. 
Por se tratar de fase inicial da vida, toda a criança precisa de uma base para formar seus conceitos, sendo a família a principal responsável por esse itinerário, assim a sensação de amor e cumplicidade constrói o sentimento de segurança que agirá com um motor para a sua criatividade e estabilidade, abrindo a possibilidade de ser um líder ou apenas um seguidor. 
Nesse sentido, a credibilidade da família sobre a criança simbolizará o seu desempenho escolar a posteriori. Se por exemplo, a família valoriza programas que agreguem valores culturais menores do que outros, a criança adotará também em determinada medida, esses valores para a sua conduta. 
Vale a pena lembrar, que as famílias de renda mais baixanão estão, dentro das devidas proporções, condições de fornecer uma qualidade de vida satisfatória, mas sim que as mesmas podem oferecer e facilitar a boa convivência procedendo assim em resultados também satisfatórios, mesmo não tendo condições econômicas tão favoráveis. 
A relevância defendida pelos pais à educação dos filhos, o trabalho ao incentivar as crianças a estudar, a valorização de ‘seus trabalhos didáticos, e ação participativa da família na escola motiva muito o docente para que este, renda mais o seu desempenho escolar. Assim sendo considera-se que a família na relação com a escola participa do sucesso escolar de diferentes maneiras, suas ações podem contribuir ou não para que seu filho dê continuidade aos estudos, goste disso, outros já apresentam comportamento de resistência à escola. Os responsáveis deveriam ter a compreensão de que para a formação tanto formal quanto não formal dos sujeitos os mesmos precisam estar presentes e incentivá-los nesse processo tão delicado na vida das pessoas, por que não visitar a instituição de ensino e saber como está o comportamento de seus filhos, seu rendimento escolar, ouvir sugestões para saber no que podem ajudar.
No decorrer dos últimas anos, a criança ocupou o centro do núcleo da família. Ao passo que ela passou a ser o foco principal do sistema educacional. Tal circunstância é fruto de uma longa história de independência, na qual as sugestões educacionais têm grande relevância. Essa moção perfila-se aos direitos humanos e fundamenta-se na carta dos direitos da criança, de 1987, que salvaguarda o acesso da criança ao estatuto que se refere aos direitos e dignidade da pessoa. A expressão educação infantil e sua ideia como primeira etapa da educação básica está Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, sancionada em 20 de dezembro de 1996, onde se refere que a criança de 0 a 6 anos tem direito a educação em creches e escolas, assegurados na constituição de 1988 e reverberada no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 1990.
A lei prevê participação conjunta entre as escolas e as famílias:
“Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeita as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: (...) VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola (...)
“Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
(...) colaborar coma as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
(...) II – participação da comunidade escolar local em conselhos escolares ou equivalente”. A tradução deste de grande marco histórico de grande importância para a educação infantil, pois é reconhecimento de que a educação começa nos primeiros anos de vida e é essencial para o cumprimento de sua finalidade.
Afirmada no art. 22 seção I das disposições gerais a educação básica tem por objetivo a evolução do docente, assegurar-lhe a formação básica indispensável para exercício da cidadania e proporciona-lhe caminhos para progredir no trabalho e em estudos a posteriori. A nova Lei de Diretrizes Básicas deu a educação infantil um destaque muito maior, inexistente nas legislações anteriores. É tratada na Seção II da educação Infantil.
“Art. 29 a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os 6 anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e social. Complementando a ação da família e da comunidade.
Art.30 a educação infantil será oferecida em: Creches ou entidades equivalentes, para crianças de até 3 anos de idade;
I. Pré-escolares para crianças de 4 a 6 anos de idades.
II. Art. 31 na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
Em consonância com as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil, essa primeira etapa esta disponibilizada em creches e pré-escolares, ás quais se caracterizam espaços institucionais não domésticos que constituem espaços educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, regulados e supervisionados pelos órgão responsáveis do sistema de ensino e submetidos a controle social. É dever do estado a garantia da oferta de educação infantil pública, gratuita e de qualidade sem requisitos de seleção. 
METODOLOGIA
A participação dos pais na vida escolar de um filho influencia positivamente a aprendizagem. Quem atua no segmento da educação já percebeu que, quando há atuação direta da família, o aluno obtém melhorias efetivas no seu desempenho.
Atualmente, já existem pesquisas relatando que a performance escolar de um sujeito depende, em primeiro lugar, da relação interfamiliar do estudante e, em seguida, da conexão entre professor e aluno.
Esse período é marcado por iniciar o contato da criança com algumas características necessárias para obter sucesso no âmbito acadêmico, profissional e pessoal:
· respeito;
· disciplina;
· paciência;
· socialização;
· responsabilidade.
Isso acontece porque a aprendizagem está diretamente ligada às influências sociais. Quando se trata do aprendizado infantil, a proximidade na relação entre família e escola torna esse processo mais natural, auxiliando no desenvolvimento do indivíduo como pessoa e como estudante.
Portanto este projeto de ensino busca alicerça, o desenvolvimento escolar e familiar, trabalhando e conjunto, deste modo para um desenvolvimento e maior rendimento escolar endo os dois tralhados em um mesmo contexto o aprimoramento do indivíduo como ser . 
 Lembrando que a educação é um assunto muito importante para estar apenas nas mãos da família ou da escola, no entanto são os principais pontos de sustentação do indivíduo, é que me proponho analisar essa relação por vezes conflitante, mas de extrema necessidade para a criança. Portanto, é essa educação partilhada é que constrói o caráter do cidadão consciente que buscamos ter hoje em nossa sociedade, pois a educação passa pela família e depois pela escola mostrando seus reflexos na sociedade. Considerando esta relação tão complexa e importante estarei desenvolvendo esta pesquisa com finalidade de tentar contribuir com esse tema, a fim de ressaltar quais os problemas enfrentados tanta pela família como pela escola e dessa forma sugerir projetos para melhorar a convivência das duas instituições.
 Os pais devem tomar consciência de que a escola não é uma entidade estranha, desconhecida e que sua participação ativa nesta é a garantia da boa qualidade da educação escolar. As crianças são filhos e estudantes ao mesmo tempo. Assim, as duas mais importantes instituições da sociedade contemporânea, a família e a escola, devem unir esforços em busca de objetivos comuns.
CRONOGRAMA
Desenvolver encontros entre a família e a escola, para que o indivíduo se sinta mais a vontade e parra que a família esteja mais inserida na vida escolar do mesmo , assim promovendo uma relação melhor entre ambas .
· Fazer a divulgação previa do projeto;
· Selecionar os alunos para o projeto de acordo com a auto;
· Promover reunião com as famílias e apresentar o objetivo do projeto e pegar autorização para participação dos filhos no espaço;
· Realizar encontros periódicos com famílias, alunos e comunidade escolar;
· Desenvolver atividades 3 vezes por semana no contratempo do ensino regular;
· Incentivar a participação dos pais nos eventos promovidos pela escola;
RECURSOS 
· Professores;
· Coordenadores;
· Alunos; 
· Familiares;
· Materiais 
· Ambiente físico para desenvolvimento das atividades; ;
· Recursos áudio visual; 
· Internet, computador e recursos digitais;
 
AVALIAÇÃO
Os alunos aprendem melhor quando os pais se interessam pelo o que eles aprendem no ambiente escolar, o pai que procurasaber sobre a relação dos filhos com os professores, comportamento em sala de aula, notas e dificuldades nas matérias esta disposto a ajudar o professor a vencer desafios em sala de aula, adotando medidas complementares em casa .
Se os pais e a escola interagem de forma continua e buscam resolver os problemas imediatamente, considerando sempre as causas dos conflitos e dificuldades, por certo encontrarão as soluções que favoreçam a família, os educadores e principalmente o aluno.
A parceria entre família e escola traz impactos positivos não só para a vida e formação do aluno, como também vivifica a escola. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante a realização da pesquisa, pude perceber que a relação escola e família é imprescindível para que ocorra uma educação de qualidade.
É necessário que as famílias criem o hábito de participar da vida escolar das crianças, que perceba a importância de se relacionar com a escola na busca de um objetivo em comum, “educação de qualidade para as crianças. Por outro lado, a escola deve ser a responsável por criar meios de aproximação com as famílias e a comunidade, orientando e mostrando que educar não é papel exclusivo das escolas, é papel de todos. Todos juntos lutando por uma melhor educação.
Nessa análise não podemos desconsiderar o fato de que os professores tendem a culpar a família, pela falta de seu envolvimento, quando os alunos vão mal, ou apresentamproblemas em sua prendizagem.  Não obstante, os professores tenham razão quando afirmam que a participação da família na vida escolar do filho é muito importante para uma melhor aprendizagem, é papel da escola buscar uma prática pedagógica, na qual o aluno possa atribuir significado à sua conteúdos ensinados.
É fundamental e importante uma mudança nas atitudes dos pais e professores, o importante não é encontrar um culpado pelas situações ocorridas nas escolas, mas sim buscar juntas soluções para tais situações problemáticas. A escolar como detentora dos conhecimentos, métodos e técnicas de ensino, deve ter a iniciativa de aproximar família e escola, envolvendo-as em  atividades realizadas na escola como comemorações,  palestras, confraternizações com toda comunidade e orientando-as  sobre a importância de um trabalho de parceria.
Esta não é uma tarefa fácil, mas não impossível, pois ter uma educação de qualidade com o apoio das famílias e comunidade é um sonho, que para virar realidade é preciso agir.
REFERÊNCIAS
PAROLIM, Isabel. As dificuldades de aprendizagem e as relações familiares. Fortaleza, 2003) 
Brendler, Ângela. Família no Contexto Escolar: Sua Participação no Processo de Aprendizagem. Disponível em: https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/1564/1/2016JussaraElisabeteHeineck.pdf.
CHINOY,Ely. Sociedade: uma introdução à sociologia. 20. ed São Paulo: Pensamento-cultrix, 2008.
CRUZ, Antônio Roberto Seixas. Família e escola: um encontro de relações conflituosas. Sitientibus, Feira de Santana, n.37, p.27-45, jul./dez. 2007.
GOMIDE, Paula. Pais ausentes e pais presentes. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

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