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ESPINHA BÍFIDA

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CESED - CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO 
UNIFACISA - CENTRO UNIVERSITÁRIO 
CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA 
BEATRIZ COSTA PAULINO MACIEL
LETÍCIA ELLEN ALVES DA SILVA
HELEN DA COSTA 
MARIA FERNANDA PIMENTEL DE ARAÚJO
MYLENA BARBOSA BORGES 
RAFAELA BASÍLIO DA CUNHA 
ESPINHA BÍFIDA
CAMPINA GRANDE - PB 
2021 
 BEATRIZ COSTA PAULINO MACIEL
LETÍCIA ELLEN ALVES DA SILVA
HELEN DA COSTA
MARIA FERNANDA PIMENTEL DE ARAÚJO
MYLENA BARBOSA BORGES 
RAFAELA BASÍLIO DA CUNHA 
ESPINHA BÍFIDA
Trabalho apresentado à disciplina de 
Neurologia como pré-requisito para a obtenção do título Bacharel em Fisioterapia, pela UniFacisa - Centro Universitário. 
Prof da UniFacisa Teresinha Lemos. 
CAMPINA GRANDE - PB 
2021 
ESPINHA BÍFIDA 
A espinha bífida é uma anomalia congênita decorrente de defeito de fechamento do tubo neural (DFTN), que ocorre no primeiro mês de gravidez e após o nascimento a lesão é normalmente visível no dorso. A malformação envolve tecidos sobrejacentes à medula espinhal, arco vertebral, músculos dorsais e pele representa 75% das malformações do tubo neural. O não fechamento do tubo produz defeitos de graus variáveis, podendo afetar todo o comprimento do tubo neural ou limitar-se a uma pequena área. 
É um defeito no fechamento da coluna vertebral com uma causa não conhecida, mas segundo pesquisas o risco aumenta diante de níveis baixos de folato durante a gestação. Alguns casos são assintomáticos ( que não apresentam sintomas ), outros causam grave disfunção neurológica abaixo da lesão. As causas da espinha bífida são multifatoriais, ou seja, interações com fatores genéticos, ambientais a exposição à hipertermia e a radiação e nutricionais como a deficiência do ácido fólico, a deficiência de folato é um fator significativo e a ausência de vitamina A, e outros fatores de risco que incluem uso materno de certos fármacos e o diabetes materno. 
 
Tipos de Espinha Bífida: 
 
A espinha bífida aberta é a forma mais grave. Caracteriza-se pela perda da integridade da camada epidérmica, de forma a deixar em contato com o meio externo estruturas do sistema nervoso, como medula espinhal e meninges. Verifica-se a presença de cisto na região dorsal. A mielomeningocele (protrusão de meninges e medula) é o tipo mais comum e mais grave, mas existe também a meningocele (protrusão somente de meninges). 
Espinha bífida oculta, é a mais comum, como o próprio nome indica, pode não causar qualquer sintomatologia e caracteriza-se por apenas envolver a coluna vertebral, que não encerrou completamente, sendo que não há envolvimento da medula espinhal e meninges, ou seja não causa graves problemas, tanto que às vezes passa despercebida. O aspecto externo pode ser normal, uma vez que a integridade da camada epidérmica se mantém, ou apresentar-se com tufos de pêlos, depressão, lipoma subcutâneo, nervo hemangiomatoso ou lesão circunscrita na pele.
DIAGNÓSTICO 
 O diagnóstico pode ser feito de diversas maneiras, na ecografia obstétrica, na ultrassonografia e na amniocentese. Durante o período de diagnóstico no pré-natal, a mais indicada é a ecografia obstétrica, podendo realizar a ressonância magnética. É importante ressaltar a eficácia ultrassonografia para detecção da mielomeningocele, a qual se encontra de 80% a 90%. No entanto, ela depende do profissional examinador e dos equipamentos utilizados na avaliação fetal, podendo identificar o nível e a extensão da abertura da coluna vertebral. 
O diagnóstico da espinha bífida oculta pode ser feito por meio da amniocentese,e por ultrassonografias o qual tem como objetivo verificar a qualidade de alfa fetoproteína no líquido amniótico, uma proteína encontrada em altas quantidades em caso de espinha bífida. Após o nascimento através de observação dos sinais que a criança pode apresentar, além de resultados de imagem, como raio-x e ressonância magnética, que além de identificar a espinha bífida oculta permite que o médico verifique se há sinais de comprometimento da medula espinhal.
A espinha bífida aberta pode ser diagnosticada na ultrassonografia pré-natal ou sugerida diante dos níveis elevados da alfa-fetoproteína em soro materno e líquido amniótico.
 
TRATAMENTO
O tratamento modifica de acordo com o tipo, normalmente o tratamento no caso de espinha bífida oculta e em casos de espinha bífida cística, o tratamento consiste na cirurgia que deve ser realizada nos primeiros dias de vida da criança para voltar a introduzir todas as estruturas no interior da coluna vertebral e fechar o defeito na coluna porém e esta cirurgia nem sempre consegue evitar alguns problemas neurológicos. 
O tratamento para a Espinha Bífida é tipicamente realizado entre 18° a 26° semana de gestação, dentre as formas de tratar essa má-formação destaca-se a cirurgia pós-natal, a correção intra-útero convencional da mielomeningocele com incisões de 6 a 10 cm no útero, técnica SAFER (técnica brasileira para correção endoscópica de mielomeningocele- Dra. Denise Pedreira), e cirurgia fetal a céu aberto para correção intra uterina de mielomeningocele fetal por mini-esternotomia, conhecida como técnica peralta (abertura d 2,5 a 3,5 cm) Por fim, vale ressaltar que a primeira técnica listada pode apresentar complicações, como sangramentos, descolamento de placenta, rotura prematura de membranas e cicatriz permanente no útero.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
Um dos recursos importantes do tratamento, é a fisioterapia para espinha bífida cística pois vai ter como objetivo ajudar a criança a ser o mais independente possível, ajudando-a a andar ou a usar cadeira de rodas, prevenir o desenvolvimento de contraturas e deformidades e controlar os músculos da bexiga e intestinos.
REFERÊNCIAS 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/anomalias-neurol%C3%B3gicas-cong%C3%AAnitas/espinha-b%C3%ADfida 
https://www.scielo.br/j/ean/a/zhL5jGLhkFyBBVKxSvR9jKm/?lang=pt&format=pdf 
https://depto.icb.ufmg.br/dmor/Disciplinas/Embriologia/espinhabifida.htm 
https://revistacrescer.globo.com/amp/Bebes/Saude/noticia/2020/06/espinha-bifida-entenda-o-que-e-tipos-e-tratamentos.html

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