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EIXO HIPOTALÂMICO-HIPOFISÁRIO

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Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
EIXO HIPOTALÂMICO-HIPOFISÁRIO
● Por muitos anos, a glândula hipófise foi chamada de glândula endócrina
“mestra” porque secreta vários hormônios que controlam outras
glândulas endócrinas. Hoje, sabemos que a hipófise propriamente dita
tem um mestre, o hipotálamo.
● Hipotálamo: Pequena região do encéfalo abaixo do tálamo; principal
conexão entre os sistemas nervoso e endócrino. As células no hipotálamo
sintetizam, pelo menos, nove hormônios diferentes e a hipófise secreta
sete.
● Glândula hipófise: Estrutura em forma de ervilha com 1 a 1,5 cm de
diâmetro e que se localiza na fossa hipofisária da sela turca do esfenóide.
Fixa- se ao hipotálamo por um pedículo, o infundíbulo.
➔ Apresenta duas partes anatômica e funcionalmente separadas: a
adeno hipófise (lobo anterior) e a neuro hipófise (lobo posterior).
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
ADENO-HIPÓFISE
➔ Lobo anterior;
➔ Representa cerca de 75% do peso total da glândula e é composta por
tecido epitelial.
➔ No adulto, a adeno hipófise consiste em duas partes: a parte distal, que é a
porção maior, e a parte tuberal que forma uma bainha ao redor do
infundíbulo.
➔ Secreta hormônios que regulam uma ampla variedade de atividades
corporais, desde o crescimento até a reprodução.
➔ A liberação de hormônios da adeno hipófise é estimulada por hormônios
liberadores e suprimida por hormônios inibidores do hipotálamo. Sendo
assim, os hormônios hipotalâmicos constituem uma ligação importante
entre os sistemas nervoso e endócrino.
TIPOS DE CÉLULAS
ADENO-HIPÓFISE E SEUS
HORMÔNIOS
Cinco tipos de células da adeno hipófise,
que secretam 7 hormônios:
● Somatotrofos
● Tireotrofos
● Gonadotrofos
● Lactotrofos
● Corticotrofos
Os somatotrofos secretam hormônio do crescimento (GH), também conhecido
como somatotrofina. O hormônio do crescimento, por sua vez, estimula vários
tecidos a secretarem fatores de crescimento insulino símiles (IGF), hormônios
que estimulam o crescimento corporal geral e regulam aspectos do
metabolismo.
Os tireotrofos secretam hormônio tireoestimulante (TSH), também conhecido
como tireotrofina. O TSH controla as secreções e outras atividades da glândula
tireóide.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
Os gonadotrofos secretam duas gonadotrofinas: hormônio
foliculoestimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH). O FSH e o LH atuam
nas gônadas; estimulam a secreção de estrogênios e progesterona e a maturação
de ovócitos nos ovários, além de estimularem a produção de espermatozoides e
a secreção de testosterona nos testículos.
Os lactotrofos secretam prolactina (PRL), que inicia a produção de leite nas
glândulas mamárias.
Os corticotrofos secretam hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), também
conhecido como corticotrofina, que estimula o córtex da glândula suprarrenal a
secretar glicocorticóides como cortisol. Alguns corticotrofos, remanescentes da
parte intermédia, também secretam hormônio melanócito estimulante (MSH).
CONTROLE DA SECREÇÃO PELA ADENO-HIPÓFISE
A secreção dos hormônios da adeno hipófise é regulada de duas maneiras:
● Na primeira, células neurossecretoras no hipotálamo secretam cinco
hormônios liberadores, que estimulam a secreção de hormônios da
adeno hipófise, e dois hormônios inibidores, que suprimem a secreção
de hormônios da adeno hipófise.
● Na segunda, o feedback negativo na forma de hormônios liberados
pelas glândulas alvo diminui secreções de três tipos de células da
adeno hipófise.
➢ Nessas alças de retroalimentação negativa, a atividade secretora
dos tireotrofos, gonadotrofos e corticotrofos diminui quando os
níveis sanguíneos dos hormônios das suas glândulas alvo se
elevam.
➢ Por exemplo, o ACTH estimula o córtex das glândulas suprarrenais
a secretar glicocorticóides, principalmente cortisol. Por sua vez, o
nível elevado de cortisol diminui a secreção tanto de corticotrofina
quanto de hormônio liberador de corticotrofina (CRH) pela
supressão da atividade dos corticotrofos da adeno hipófise e das
células neurossecretoras do hipotálamo.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
HORMÔNIOS DO CRESCIMENTO E FATORES DE CRESCIMENTO
INSULINO-SÍMILES
Os somatotrofos são as células mais numerosas na adeno hipófise e o hormônio
do crescimento (GH) é o hormônio mais abundante da adeno hipófise.
● A principal função do GH é promover a síntese e a secreção de pequenos
hormônios proteicos chamados fatores de crescimento insulino símiles
ou somatomedinas.
➢ Em resposta ao hormônio do crescimento, as células no fígado, no
músculo esquelético, na cartilagem, nos ossos e em outros tecidos
secretam fatores de crescimento insulino símiles (IGFs), que
podem entrar na corrente sanguínea a partir do fígado ou atuar de
maneira local em outros tecidos como autócrinos ou parácrinos.
FUNÇÕES DO GH E DO IFG
Os IGFs fazem com que as células cresçam e se multipliquem pela intensificação
da captação de aminoácidos nas células e aceleração da síntese proteica. Os IGFs
também reduzem a degradação de proteínas e o uso de aminoácidos para a
produção de ATP. Devido a esses efeitos dos IGFs, o hormônio do crescimento
aumenta a taxa de crescimento do esqueleto e dos músculos esqueléticos
durante a infância e a adolescência.
Em adultos, o hormônio do crescimento e os IGF ajudam a manter a massa dos
músculos e ossos e promovem a cicatrização de lesões e o reparo tecidual. Os
IGFs também intensificam a lipólise no tecido adiposo, aumentando o uso dos
ácidos graxos liberados para a produção de ATP pelas células corporais.
● Além de afetar o metabolismo proteico e lipídico, o hormônio do
crescimento e os IGFs influenciam o metabolismo dos carboidratos pela
redução da captação de glicose, diminuindo o uso de glicose para a
produção de ATP pela maioria das células corporais.
➢ Essa ação economiza glicose de forma a deixá- la disponível aos
neurônios para produzir ATP nos períodos de escassez de glicose.
● Os IGFs e o hormônio do crescimento também podem estimular os
hepatócitos a liberar glicose no sangue.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
● Sua atividade secretora é controlada principalmente por dois hormônios
hipotalâmicos:
➔ Hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH), que
promove a secreção do GH
➔ Hormônio inibidor do hormônio do crescimento (GHIH), que o
suprime.
● O principal regulador da secreção de GHRH e de GHIH é o nível de
glicose sanguínea.
A hipoglicemia, uma concentração sanguínea de glicose anormalmente baixa,
estimula o hipotálamo a secretar GHRH, que flui em sentido à adeno hipófise nas
veias porto hipofisárias. Ao chegar à adeno hipófise, o GHRH estimula os
somatotrofos a liberar GH. O hormônio do crescimento estimula a secreção de
fatores do crescimento insulino símiles, que aceleram a degradação de
glicogênio hepático em glicose, fazendo com que a glicose entre no sangue com
mais rapidez. Consequentemente, a glicemia se eleva ao nível normal (cerca de
90 mg/100 ml de plasma sanguíneo). A elevação da glicemia acima do nível
normal inibe a liberação de GHRH.
A hiperglicemia, uma concentração sanguínea de glicose anormalmente
elevada, estimula o hipotálamo a secretar GHIH (ao mesmo tempo que inibe a
secreção de GHRH). Ao chegar à adeno hipófise no sangue portal, o GHIH inibe a
secreção de hormônio do crescimento pelos somatotrofos. Níveis baixos de GH
e IGFs retardam a degradação de glicogênio no fígado e a glicose é liberada no
sangue mais lentamente. A glicemia cai para o nível normal. A queda da glicemia
abaixo do nível normal (hipoglicemia) inibe a liberação de GHIH.
Estímulos que promovem a secreção do GH:
➔ Diminuição de ácidos graxos;
➔ Aumento de aminoácidos no sangue;
➔ Sono profundo (estágios 3 e 4 do sono não REM);
➔ Intensificação da atividade da parte simpática da divisão autônoma do
sistema nervoso, como pode ocorrer durante o estresse ou exercícios
físicos vigorosos;
➔ Outros hormônios, inclusive glucagon, estrogênios, cortisol e insulina.
Fatores que inibem a secreção do GHLetícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
➔ Nível sanguíneo mais elevado de ácidos graxos e mais baixo de
aminoácidos;
➔ Sono de movimento rápido dos olhos;
➔ Privação emocional;
➔ Obesidade;
➔ Baixos níveis de hormônios da tireoide;
➔ Hormônio do crescimento propriamente dito (por meio de feedback
negativo).
➔ Hormônio inibidor do hormônio do crescimento (GHIH), alternativamente
conhecido como somatostatina.
EFEITO DIABETOGÊNICO DO GH
A hiperglicemia é um sinal de excesso de (GH). A hiperglicemia persistente, por
sua vez, estimula o pâncreas a secretar insulina de maneira contínua. Essa
estimulação excessiva, se durar semanas ou meses, pode causar esgotamento
das células beta, uma capacidade das células beta pancreáticas de sintetizar e
secretar insulina fortemente reduzida. Dessa maneira, a secreção excessiva de
GH pode ter efeito diabetogênico; isto é, causa diabetes melito.
HORMÔNIO TIREO-ESTIMULANTE (TSH)
O hormônio tireoestimulante (TSH) estimula a síntese e a secreção de
tri iodotironina (T3) e tiroxina (T4), que são produzidas pela glândula tireóide.
O hormônio liberador de tireotrofina (TRH) do hipotálamo controla a secreção
de TSH.
A liberação de TRH, por sua vez, depende dos níveis sanguíneos de T3 e T4�
Níveis elevados de T3 e T4 inibem a secreção de TRH via feedback
negativo. Não existe hormônio inibidor da tireotrofina.
HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE (FSH)
Nas mulheres, os ovários são os alvos do hormônio folículo estimulante (FSH). A
cada mês, o FSH inicia o desenvolvimento de vários folículos ovarianos,
coleções em forma de saco de células secretoras que rodeiam o ovócito em
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
desenvolvimento. O FSH também estimula as células foliculares a secretar
estrogênios (hormônios sexuais femininos).
Nos homens, o FSH promove a produção de espermatozoides nos
testículos.
O hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) do hipotálamo estimula a
liberação de FSH.
● A liberação de GnRH e FSH é suprimida por estrogênios nas mulheres e
pela testosterona (principal hormônio sexual masculino) nos homens por
sistemas de feedback negativo.
● Não existe hormônio inibidor da gonadotrofina.
HORMÔNIO LUTEINIZANTE
Nas mulheres, o hormônio luteinizante (LH) desencadeia a ovulação, que
consiste na liberação de um ovócito secundário (futuro ovo) por um ovário.
● O LH estimula a formação do corpo lúteo (estrutura formada após a
ovulação) no ovário e a secreção de progesterona (outro hormônio sexual
feminino) pelo corpo lúteo.
● Juntos, o FSH e o LH também promovem a secreção de estrogênios pelas
células ovarianas.
● Os estrogênios e a progesterona preparam o útero para a implantação de
um ovo fertilizado e ajudam a preparar as glândulas mamárias para a
secreção de leite.
Nos homens, o LH estimula células nos testículos a secretar testosterona.
A secreção de LH, assim como a do FSH, é controlada pelo hormônio
liberador de gonadotrofina (GnRH).
PROLACTINA
A prolactina (PRL), junto com outros hormônios, inicia e mantém a produção
de leite pelas glândulas mamárias. Sozinha, a prolactina exerce um efeito
fraco. Somente depois da preparação das glândulas mamárias promovida pelos
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
estrogênios, progesterona, glicocorticóides, GH, tiroxina e insulina, que exercem
efeitos permissivos, que a PRL promove a produção de leite.
A ejeção de leite das glândulas mamárias depende do hormônio ocitocina,
liberado pela adeno hipófise. Em conjunto, a produção e a ejeção de leite
constituem a lactação.
O hipotálamo secreta hormônios tanto inibitórios quanto excitatórios que
regulam a secreção de prolactina.
Inibição: Nas mulheres, o hormônio inibidor de prolactina (PIH), que vem a ser
a dopamina, inibe a liberação de prolactina da adeno- hipófise na maior parte do
tempo.
Todo mês, pouco antes de começar a menstruação, a secreção de PIH diminui e
o nível sanguíneo de prolactina se eleva, porém não o suficiente para estimular a
produção de leite. A hipersensibilidade das mamas pouco antes da menstruação
pode ser causada pela elevação do nível de prolactina. Quando o ciclo menstrual
começa de novo, o PIH é mais uma vez secretado e o nível de prolactina cai.
Estímulo: Durante a gravidez, o nível de prolactina sobe estimulado pelo
hormônio liberador de prolactina (PRH) do hipotálamo. A sucção realizada pelo
recém nascido promove a redução da secreção hipotalâmica de PIH.
● A função da prolactina não é conhecida nos homens, porém sua
hipersecreção causa disfunção erétil (incapacidade de apresentar ou
manter ereção do pênis).
● Nas mulheres, a hipersecreção de prolactina causa galactorreia (lactação
inapropriada) e amenorreia (ausência de ciclos menstruais).
HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO (ACTH)
Os corticotrofos secretam principalmente hormônio adrenocorticotrófico
(ACTH). O ACTH controla a produção e a secreção de cortisol e outros
glicocorticóides pelo córtex das glândulas suprarrenais.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
O hormônio liberador de corticotrofina (CRH) do hipotálamo promove a
secreção de ACTH pelos corticotrofos. Estímulos relacionados com o estresse,
como glicose sanguínea baixa ou traumatismo físico, e a interleucina 1, uma
substância produzida pelos macrófagos, também estimulam a liberação de
ACTH. Os glicocorticóides inibem a liberação de CRH e ACTH via feedback
negativo.
HORMÔNIO MELANÓCITO-ESTIMULANTE
O hormônio melanócito-estimulante (MSH) aumenta a pigmentação da pele em
anfíbios pela estimulação da dispersão de grânulos de melanina nos melanócitos.
Sua função exata em humanos é desconhecida, porém a presença de receptores
de MSH no encéfalo sugere que pode influenciar a atividade encefálica. Há
pouco MSH circulante em humanos. Entretanto, a administração contínua de
MSH ao longo de vários dias produz escurecimento da pele.
Níveis excessivos de hormônio liberador de corticotrofina (CRH) podem
estimular a liberação de MSH; a dopamina inibe a liberação de MSH.
HORMÔNIOS DA ADENO-HIPÓFISE
Hormônio Secretado
por
H.
hipotalâmic
o liberador
H.
hipotalâmic
o inibidor
Tecidos
alvo
Principais ações
GH/
somatotrofina
Somatotrofos GHRH/
somatocrinin
a
GHIH)/
somatostatin
a
Células no
fígado, no
músculo
esquelético
, na
cartilagem,
nos ossos e
em outros
tecidos
Estimula fígado,
músculos,
cartilagem,osso e outros
tecidos a sintetizar e
secretar fatores de
crescimento
insulina-símiles (IFG);os
IFG promovem o
crescimento de células
corporais,a
síntese proteica, o
reparo tecidual, a
lipólise e a elevação da
concentração de glicose
sanguínea.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
TSH/
tireotrofina
Tireotrofos TRH GHIH Glândula
tireóide
Estimula a síntese e a
secreção de hormônios
da tireoide pela
glândula tireóide
FSH Gonadotrofos GnRH - Ovários e
testículos
Nas mulheres, inicia o
desenvolvimento de
ovócitos e induz à
secreção ovariana de
estrogênios.
Em homens, estimula os
testículos a produzirem
espermatozoides.
LH Gonadotrofos GnRH - Ovários e
testículos
Nas mulheres, estimula
a secreção de
estrogênios e
progesterona, a
ovulação e a formação
do
corpo lúteo. Nos
homens, estimula os
testículos a produzirem
testosterona.
PRL Lactotrofos PRH PIH/
dopamina
Glândulas
mamárias
Junto com outros
hormônios, promove a
produção de leite nas
glândulas mamárias.
ACTH/
corticotrofina
Corticotrofos CRH - Córtex da
glândula
suprarrena
l
Estimula a secreção de
glicocorticóides
(principalmente
cortisol)pelo córtex da
glândula
suprarrenal.
MSH Corticotrofos CRH Dopamina Encéfalo A função exata em
humanos é
desconhecida, porém
pode influenciar a
atividade encefálica;
quando presente em
excesso, pode causar
escurecimento da pele.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
NEURO-HIPÓFISE
➔ Composta por tecido
neural.
➔ Também consiste em
duas partes: a parte
nervosa, a porção
bulbosa maior, e o
infundíbulo.
➔ Embora não sintetize
hormônios, a
neuro hipófise armazena
e libera dois hormônios.
➔ É composta por axônios eterminais axônicos de mais de 10.000
células hipotalâmicas neurossecretoras.
● Os corpos celulares das células neurossecretoras se encontram nos
núcleos paraventricular e supraóptico do hipotálamo; seus axônios
formam o trato hipotálamo- hipofisial. Esse trato começa no hipotálamo e
termina perto de capilares sanguíneos na neuro hipófise.
Os corpos das células neuronais dos dois núcleos paraventricular e supraóptico
sintetizam o hormônio ocitocina (OT) e o hormônio antidiurético
(ADH)/vasopressina.
➔ Após sua produção nos corpos celulares das células neurossecretoras, a
ocitocina e o hormônio antidiurético são envolvidos em vesículas
secretoras, que se movimentam por transporte axônico rápido até os
terminais axônicos na neuro hipófise, onde são armazenados até que
impulsos nervosos desencadeiam a exocitose e a liberação hormonal.
CONTROLE DA SECREÇÃO PELA NEUROHIPÓFISE:
OCITOCINA
Parto: Durante e depois do parto, a ocitocina atua em dois tecidos alvo: o útero
e as mamas da mãe. Durante o parto, o alongamento do colo do útero estimula
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
a liberação de ocitocina, que, por sua vez, intensifica a contração das células
musculares lisas da parede uterina; depois do parto, a ocitocina estimula a
ejeção de leite (“descida”) das glândulas mamárias em resposta ao estímulo
mecânico produzido pela sucção do bebê.
➔ A ocitocina sintética muitas vezes é administrada para induzir o parto ou
para aumentar o tônus uterino e controlar a hemorragia logo após o
parto.
A função da ocitocina em homens e mulheres não grávidas não é clara.
Experimentos realizados em animais sugerem que a ocitocina exerça ações no
encéfalo que promovem o comportamento parental de cuidado em relação ao
filho. Também pode ser responsável, em parte, pelas sensações de prazer sexual
durante e depois do intercurso.
CONTROLE DA SECREÇÃO PELA NEUROHIPÓFISE:
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO
Um antidiurético é uma substância que diminui a produção de urina. O HAD faz
com que os rins devolvam mais água ao sangue, diminuindo o volume urinário e
aumentando o volume sanguíneo.
Na ausência de HAD o débito urinário aumenta mais de 10 vezes, passando do
normal 1 ou 2 dois litros para cerca de 20 por dia. Muitas vezes, a ingestão de
álcool causa micção frequente e copiosa porque o álcool inibe a secreção de
hormônio antidiurético.
O HAD também diminui a perda de água pela sudorese e causa constrição das
arteríolas, elevando a pressão sanguínea.
A quantidade de HAD secretado varia com a pressão osmótica do sangue e com
o volume sanguíneo.
● A pressão osmótica sanguínea alta (ou diminuição do volume sanguíneo),
devido a desidratação ou um declínio no volume sanguíneo em
decorrência de hemorragia, diarreia ou sudorese excessiva, estimula os
osmorreceptores, neurônios no hipotálamo que monitoram a pressão
osmótica do sangue.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
● A pressão osmótica sanguínea elevada ativa os osmorreceptores
diretamente; eles também recebem estímulo excitatório de outras áreas
encefálicas quando o volume de sangue diminui.
● Os osmorreceptores ativam as células hipotalâmicas neurossecretoras
que sintetizam e liberam hormônio antidiurético.
● Quando as células neurossecretoras recebem estímulo excitatório dos
osmorreceptores, elas geram impulsos nervosos que promovem a
exocitose das vesículas cheias de hormônio antidiurético nos seus
terminais axônicos na neurohipófise. Isso libera hormônio antidiurético,
que se difunde para os capilares sanguíneos da neuro hipófise.
● O sangue transporta hormônio antidiurético para três tecidos alvo: rins,
glândulas sudoríparas (suor) e musculatura lisa das paredes dos vasos
sanguíneos. Os rins respondem retendo mais água, o que reduz o débito
urinário.
➔ A atividade secretora das glândulas sudoríparas diminui, o que
restringe a taxa de perda de água pela transpiração da pele.
➔ A musculatura lisa nas paredes das arteríolas contrai em resposta
aos elevados níveis de hormônio antidiurético, causando constrição
dos vasos sanguíneos e elevação da pressão sanguínea.
● A baixa pressão osmótica do sangue (ou aumento do volume sanguíneo)
inibe os osmorreceptores. A inibição dos osmorreceptores reduz ou
cessa a secreção de hormônio antidiurético.
➔ Os rins retêm menos água, formando um volume maior de urina, a
atividade secretora das glândulas sudoríparas se intensifica e as
arteríolas se dilatam.
➔ O volume de sangue e a pressão osmótica dos líquidos corporais
voltam ao normal.
A secreção de HAD também pode ser alterada de outras maneiras. Dor, estresse,
trauma, ansiedade, acetilcolina, nicotina e substâncias como morfina,
tranquilizantes e alguns anestésicos estimulam a secreção de HAD. O efeito
desidratante do álcool etílico pode causar tanto a sede quanto a cefaleia típicas
da ressaca. A hipossecreção de HAD ou receptores não funcionais de
HAD causam diabetes insípido.
Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
HORMÔNIOS DA NEURO-HIPÓFISE
Hormônio Tecidos alvo Controle da
secreção
Principais ações
Ocitocina/OT Útero e glândulas
mamárias
Células
neurossecretorasd
o hipotálamo
secretam OT em
resposta à
distensão uterina e
à estimulação dos
mamilos
Estimula a
contração das
células musculares
lisas do útero
durante o parto;
estimula a
contração de
células
mioepiteliais nas
glândulas mamárias
para promover a
ejeção
de leite
Hormônio
antidiurético(HA
D)/ vasopressina
Rins, glândulas
sudoríparas,
arteríolas
As células
neurossecretorasd
o hipotálamo
secretam HAD em
resposta a elevação
da pressão
osmótica do
sangue,
desidratação, perda
de volume
sanguíneo, dor ou
estresse;
baixa pressão
osmótica do
sangue, volume
sanguíneo elevado
e álcool etílico são
inibidores da
secreção de HAD
Conserva a água
corporal por meio
da
diminuição do
volume de urina;
reduz a perda
de água pela
perspiração; eleva a
pressão
arterial por meio da
constrição das
arteríolas
Bibliografia:
Tortora, G. J. et al. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2016. 653 p.
ISBN 978 85 277 2885 0

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