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Atos, Fatos e Negócios Jurídicos Defeitos dos Negócios Jurídicos Erro Caracteriza-se pela falsa percepção da realidade Erro Substancial Para ser anulado por erro necessita ser Incide sobre a essência(substância) do ato que se praticaeste não teria se realizado. Pode ser (art. 139, CC) Art.140, CC O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinanteFalso Motivo Transmissão errônea da vontade por meios interpostos Erro de indicação da pessoa ou da coisa Erro de calculo Erro seguido de execução Podendo ser: Erro sobre o negócio: é aquele que incide sobre a natureza do ato que se realiza. Erro sobre o objeto: é aquele que incide nas características do objeto do próprio negócio. Erro sobre pessoa: incide nos elementos de identificação ou da qualidade da outra parte do negócio. Erro de direito: erro interpretativo sobre a ilicitude do fato, desde que não implique recusa maliciosa à aplicação da lei. Art. 141,CC A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta. Art. 142.,CC O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, não viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa ou pessoa cogitada. Art. 143,CC O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade. Art. 144.,CC O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante. EM REGRA NÃO GERA A ANULABILIDADE GERA ANULABILIDADE NÃO GERA A ANULABILIDADE NÃO NULA O NEGÓCIO JURÍDICO, POSSIBILIDA A RETIFICAÇÃO DO CÁLCULO NÃO GERA A ANULABILIDADE Defeitos dos Negócios Jurídicos Dolo O dolo é a provocação intencional do erro. contraria a boa fé Dolo Principal Dolo Ocidental Espécies Incidesobreelementosdecisivosdo negóciojurídico. Não existindo haveria vicio de consentimento gerando anulabilidade (art. 145 do Código Civil). Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo. Classificação Dolo bom Dolo mau Dolo poromissão Dolo de terceiros Dolo do representante Dolo reciproco Não tem poder para enganar outrem, não compromete a validade do negócio É a regra, é o dolo que gera anulabilidade Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado. Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou. Art. 149. O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos. Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização Atos, Fatos e Negócios Jurídicos Atos, Fatos e Negócios Jurídicos Defeitos dos Negócios Jurídicos Coação Coação é toda ameaça ou pressão exercida sobre um indivíduo para forçá-lo, contra a sua vontade, a praticar um ato ou realizar um negócio.? Especies de Coação Coação absoluta ou física Coação relativa ou moral É aquele que o coator obtém vantagem por intermédio de um emprego de força disica Se mareriliza por se tratar de uma coação psicologica Método de análise Coação Principal Coação Acidental Coação de Terceiro INEXISTÊNCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO Requisitos da Coação 1) Causa determinate do ato 2) Coação deve ser considerada grave 3) A coação deve ser considerada injusta 4) Dano deve ser atual e eminente 5) Constituir ameaça de prejuizo a pessoa ou bens da vitima ou a pessoa de sua familía Aquela que atinge a essência do negócio Aquela que não atinge a causa determinante do negócio, mas apenas as condições do acordo, a coação sem a qual o negócio se realizaria de forma menos desfavorável à vítima NÃO MATERIALIZA A ANULABILIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO, APENAS INDENIZAÇÃO POR PENAS E DANOS Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos. GERA ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURIDICO CC, Art. 152. No apreciar a coação, ter-se-ão em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela? Atos, Fatos e Negócios Jurídicos Defeitos dos Negócios Jurídicos Lesão Ocorre quando uma pessoa sob necessidade ou inexperiênciaela se obriga a prestação manifestadamente desproporcional Elementos Elemento Objetivo Elemento Subjetivo É a existência desiquilíbrio entre as partes A premente necessidade ou inexperiência, da parte. Anulabilidade Enunciado n. 149: Art. 157 - Em atenção ao princípio da conservação dos contratos,averificação da lesão deverá conduzir,sempre que possível,à revisão judicialdo negócio jurídico e não à sua anulação,sendo dever do magistrado incitar os contratantes a seguir as regras do art. 157, § 2.º, do Código Civil de 2002. Atos, Fatos e Negócios Jurídicos Defeitos dos Negócios Jurídicos Estado de Perigo A situação de extrema necessidade que conduz uma pessoa a celebrar um negocio assumindo neste negocio uma desproporção excessiva. Elementos Consequência do Estado de Perigo É a anulabilidade do negocio jurídico 1) Situação de necessidade 2) Eminencia de dano atual e grave 3) Nexo de casualidade entre a declaração e o perigo grave 4) Insistência de dano na própria pessoa ou de pessoa de sua família 5) Conhecimento do perigo pela a outra parte 6) A assunção de obrigação excessivamente onerosa O Estado de perigo é a ofensa de dois princípios 1- Ao principio da função social do contrato e 2- Ao principio da boa fé No instituto é Estado de Perigo enquanto defeito de negocio jurídico é necessário a existência de perigo de vida Atos, Fatos e Negócios Jurídicos Defeitos dos Negócios Jurídicos Fraude Contra Credores Fraude contra credores é quando um devedor que é insolvente ou que estar na iminência de se tornar insolvente ele celebra negócios jurídicos que desfalcam seu patrimônio em detrimento da garantia ou do direito de credores Requisitos Subjetivo Objetivo Conluio fraudulento: existe uma vontade de fraudar os interesses de Evento danoso: prejuízo causado ao credor Consequência da fraude contra credores É a anulabilidade ao qual se dar pela ação Pauliana Hipóteses de anulabilidade Doação, perdão de dividas, insolvência notória, antecipação de pagamento ao quirografário em detrimento de outros e etc . Exceção: Art. 164. Presumem-se, porém, de boa-fé e valem os negócios ordinários indispensáveis à manutenção de estabelecimento mercantil, rural, ou industrial, ou à subsistência do devedor e de sua família. Defeitos dos Negócios Jurídicos Simulação Absoluta Relativa Espécies É quando aparenta negócio jurídico que não existe. É quando aparentar conferir ou transferir direitos à pessoa diversa daquela a que realmente se confere ou transfere Atos, Fatos e Negócios Jurídicos Requisitos 1)Divergência intencional entre a vontade real e a exteriorizada 2)Acordo simulatório entre as partes3) Objetivo de prejudicar terceiros Simulação maliciosa simulação inocente Consequência Absoluta: negócio jurídico NULO Relativa:Art. 167. Na simulação relativa, o negócio simulado (aparente) é nulo, mas o dissimulado será válido se não ofender a lei nem causar prejuízos a terceiros (Enunciado n. 153 da III Jornada de Direito Civ il). Não ter por efeito atingir intereses de terceiros. Toda simulação, inclusive a inocente, é invalidante. (Enunciado n. 153 da III Jornada de Direito Civ il). Tem por efeito atingir interesse jurídicamente protergido de terceiros É a declaração enganosa da vontade, visando obter efeito diverso da qual o negócio jurídico aparenta ter
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