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PCC DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL-

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO: PEDAGOGIA
MAUÁ-2021
AVALIAÇÃO INTITUCIONAL
PCC DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
JORDANA RAFAELA LIMA GOUVEATRABALHO APRESENTADO NO CURSO DE PEDAGOGIA NA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ, COMO REQUISITO PARA APROVAÇÃO DA DISCIPLINA: AVALIAÇÃO INTITUCIONAL
MATRÍCULA: 201809087538
PROFESSOR ORIENTADOR: MARILIA GOMES GODINHO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
3. O IMPACTO DA AVALIAÇÃO INTITUCIONAL NA VIDA DO ESTUDANTE
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Entende-se por Avaliação Institucional o processo contínuo de inventariar, avaliar, apoiar, orientar e corrigir os aspectos avaliados na instituição. Visando seu aperfeiçoamento constante e melhoria dos métodos utilizados para o alcance dos objetivos.
No de que diz respeito ao processo educacional, as avaliações institucionais no Brasil são coordenadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep. O Inep é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação MEC.
Ao longo dessa pesquisa pretende-se entender os processos de avaliação institucional no âmbito nacional e seus reais impactos na vida dos estudantes brasileiros.
DESENVOLVIMENTO
Existem três ferramentas utilizadas no Brasil para esse processo avaliativo cuja missão é promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas para a área educacional a partir de parâmetros de qualidade e equidade, bem como produzir informações claras e confiáveis aos gestores, pesquisadores, educadores e público em geral.
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB 
O Ideb foi criado INEP em 2007, em uma escala de zero a dez. Sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil.
Sistema de Avaliação da Educação Básica - SAEB
O Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb é composto por dois processos: a Avaliação Nacional da Educação Básica – Aneb e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar – Anresc. A Aneb é realizada por amostragem das Redes de Ensino, em cada unidade da Federação e tem foco nas gestões dos sistemas educacionais. Por manter as características, a Aneb recebe o nome do Saeb em suas divulgações. A Anresc é mais extensa e detalhada que a Aneb e tem foco em cada unidade escolar. Por seu caráter universal, recebe o nome de Prova Brasil em suas divulgações. A partir de 2013, implantou-se a Avaliação Nacional de Alfabetização – ANA. Esta avaliação, aplicada anualmente a partir deste ano, tem caráter censitário e avalia a qualidade, equidade e eficiência do ciclo de alfabetização das redes públicas.
Prova Brasil
A Prova Brasil é aplicada censitariamente aos alunos de 5º e 9º anos do ensino fundamental público, nas redes estaduais, municipais e federais, de área rural e urbana, em escolas que tenham no mínimo 20 alunos matriculados na série avaliada. A Prova Brasil oferece resultados por escola, município, Unidade da Federação e país que são utilizados no cálculo do Ideb. As avaliações realizadas a cada dois anos, quando são aplicadas provas de Língua Portuguesa e Matemática, além de questionários socioeconômicos aos alunos participantes e à comunidade escolar.
Provinha Brasil
 A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas brasileiras. Essa avaliação acontece em duas etapas, uma no início e a outra ao término do ano letivo. A aplicação em períodos distintos possibilita aos professores e gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso que permite conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de leitura dentro do período avaliado.
Além dos sistemas nacionais de avaliação, os estados possuem seus meios para nivelar e otimizar os dados institucionais das escolas. No caso de São Paulo pode-se sitar o Saresp No Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo, os alunos do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do ensino médio têm seus conhecimentos avaliados por meio de provas com questões de Língua Portuguesa e Matemática. Os resultados são utilizados para orientar as ações no âmbito educacional e integram o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp).
O estado de São Paulo também possui o sistema de Avaliação de Aprendizagem em Processo, é um exame é aplicado duas vezes ao longo do ano letivo para alunos a partir do 2º Ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio. Os resultados são utilizados pela Educação para produzir orientações aos educadores e desenvolver ações que atuem nas dificuldades dos alunos. Nas escolas, os educadores recebem o manual "Comentários e Recomendações Pedagógicas", desenvolvido por especialistas da SEE com sugestões de trabalho para cada etapa da escolaridade.
Nas escolas a avaliação institucional interna é feita de acordo com a PPP ( Projeto Político Pedagógico ). Porque a avaliação institucional e escolar coloca em evidência o projeto institucional, os fins da educação e as concepções pedagógicas, ela se constitui num momento privilegiado de discussão do projeto político-pedagógico da escola. Discutir um referencial para esse projeto é essencial.
O IMPACTO DA AVALIAÇÃO INTITUCIONAL NA VIDA DO ESTUDANTE
Durante período atual que estamos vivendo, em que uma pandemia mundial alterou os processos da sociedade em um modo geral, se fez necessário mudanças em todo sistema educacional. Fez-se necessário significativas e densas reestruturações, dentre elas os processos avaliativos de ensino e de aprendizagem.
Dentre os vários desafios esta o ensino remoto ou metodologia híbrida. Refletindo sobre as novas configurações e dinâmicas nos processos – e nas relações – entre ensino e aprendizado, sobretudo no atual momento de pandemia que atravessamos, um dos desafios da educação de certa forma tem sido as avaliações, bem como diagnostico e as possíveis resoluções.
Analisando esse aspecto e o fato de os estudantes terem um papel ativo no processo de aprendizagem. E isso inclui o acompanhamento da evolução do educando.
Buscando entender as dificuldades sobre esse processo alunos relatam suas vivências: ‘’ São métodos não funcionais, pois aparenta atraso no conteúdo
e desorganização. Os aplicativos disponíveis para os alunos responder as questões
não permitem tirar dúvidas e por vezes não consta as atividades que foram entregues por eles.”( Thiago Nery, aluno do ensino médio da rede pública do estado de São Paulo).’’
 “O conteúdo está defasado gerando dificuldade e incertezas aos conhecimentos obtidos. Notei um regresso no aprendizado devido ao período de pandemia. ( Caroliny Lima Gouvea, aluna do fundamental II da rede estadual de ensino).”
CONCLUSÃO
 A educação tem seus princípios e institutos próprios, como a sua universalização, o acesso à escola, qualidade de ensino, liberdade acadêmica, direitos e deveres, progressividade, integração curricular e, não podemos esquecer, a avaliação.
Para tanto, devemos associar as técnicas de ensino com as pedagógicas, e nunca esquecer que, quanto mais variadas forem. Pois, modernamente, o ensino, além do acúmulo de conhecimento, deve buscar a capacidade de discernimento do alunado.
A partir daí a avaliação entra em cena como um dos maiores problemas da educação ou, pelo menos, o mais visível. Avaliar, julgar, definir o valor de alguém, convenhamos, não é tarefa fácil. Normalmente, pelos mais diversos motivos, o professor só faz a avaliação de tipo somativa (grifos dos autores), que é a institucional, ou seja, aquela que os pontos valem pela somatória de trabalhose provas; mas devemos também associar a este modelo as avaliações de tipo formativa e diagnóstica, com o propósito de acompanhar o aluno e corrigir possíveis rumos dentro do processo de ensino e aprendizagem e sabermos a situação real de cada aluno/turma. Portanto, antes da avaliação institucional devemos aplicar uma avaliação formativa para clarear as possíveis lacunas que estejam existindo
"O que nos parece indiscutível é que, se pretendemos a libertação dos homens não podemos começar por aliená-los ou mantê-los alienados. A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mistificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo"(FREIRE, 1987, p. 67).
Observando as dificuldades na época atual e os relatos dos educandos, é possível constatar que as avaliações continuam, porém de forma híbrida, ou totalmente dependente da tecnologia. Onde esbarramos na grande questão de as ferramentas oferecidas não atenderem a população escolar de forma a gerar dados avaliativos confiáveis e condizentes com a realidade.
Por tanto se faz necessário reavaliar esses parâmetros avaliativos para que possamos ter uma educação que alcance de forma igualitária toda a população. E que suas avaliações tanto no âmbito nacional, quanto internamente nos muros escolares, possam gerar dados que realmente vão modificar de forma eficaz a vida escolar do educando.
 
REFERÊNCIAS
FREIRE, 1987, p. 67
PORTAL.MEC.GOV.BR
EDUCACAO.SP.GOV.BR
MEUARTIGO.BRASILESCOLA.UOL.COM.BR
DIRECIONALESCOLAS.COM.BR
JUS.COM.BR

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