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Distúrbios circulatórios I

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Hiperemia: 
hiper = muito + haimos = sangue 
• Aumento do volume de sangue em um 
órgão ou tecido por intensificação do 
fluxo sanguíneo ou por redução do 
escoamento nervoso. 
• Vaso dilato repleto de sangue. 
 
 
Tipos: 
Existe dois tipos de hiperemia: 
• Hiperemia ativa; 
• Hiperemia passiva (congestão); 
 
Hiperemia ativa: 
Pode ser fisiológica ou patológica; 
Há um aumento na entrada. 
• acúmulo de sangue arterial; 
• Causada por uma dilatação arterial ou 
arteriolar que provoca um aumento do 
fluxo sanguíneo nos leitos capilares com 
abertura dos capilares inativos; 
• Aumento do fluxo sanguíneo local por 
dilatação arterial; 
Ou seja, o sangue chega no tecido com mais 
quantidade (ele dilata mais), 
Chega mais sangue, devido a isso ele é rico em 
O2. 
Características: 
- Vermelhidão local; 
- Aumento local da temperatura; 
- Aumento volumétrico do órgão; 
 
 
Hiperemia ativa FISIOLÓGICA: 
A hiperemia ativa fisiológica ocorre quando 
há maior necessidade de irrigação sanguínea, 
com maior aporte de O2 e de nutrientes como, 
por exemplo, nos músculos esqueléticos durante 
o exercício. 
• Maior exigência funcional do tecido; 
• Dissipação de calor; 
• Emoções; 
 
 
Hiperemia ativa PATOLÓGICA: 
A hiperemia ativa patológica está associada, 
principalmente, a mediadores bioquímicos 
liberados durante a inflamação tecidual, que 
pode ocorrer devido a diversos fatores, como: 
Distúrbios Circulatórios 
 
Maria Luiza Rodrigues 
• Inflamações agudas: ocorre 
vasodilatação, acompanhada de aumento 
do volume sanguíneo local com sinais da 
inflamação (aumento da temperatura 
local e vermelhidão); 
 
• Reações de hipersensibilidade do tipo I: 
ocorre liberação local de histamina, 
promovendo a vasodilatação; 
 
• Queimadura local. 
 
 
Ou seja, exemplo de ativa é a inflamação 
(machucado, picada de mosquito), alergia etc. 
Consequência: 
- Pode levar a edemas e hemorragias; 
 
Morfologia: 
Macroscopia: 
- Área hiperemiada e rósea, vermelho claro, 
macroscopicamente o sangue é mais claro; 
- Aumento de volume (tamanho); 
- Aumento da temperatura; 
 
Microscopia: 
 
Hiperemia Ativa Fisiológica: 
- Ingurgitamento vascular; 
- Hemácias na periferia; 
 
Hiperemia Ativa Patológica: 
- Vasos dilatados e repletos de sangue; 
- Presença de células de defesa; 
- As arteríolas, capilares e vênulas estão dilatados, 
com maior número de capilares permeáveis. 
Ao microscópio, os capilares encontram-se 
repletos de hemácias. 
 
Causas tanto patológica quanto 
fisiológica: 
 
- Circulação colateral; 
- Agentes mecânicos; 
- Agentes físicos; 
- Agentes biológicos; 
- Causas locais, como exercício físico e febre, 
emoção. 
Consequências: aumenta o metabolismo e defesa 
local. 
 
Hiperemia passiva: 
Pode ocorrer de forma local, como nas 
tromboses vasculares e obstrução de uma veia, 
ou de forma sistêmica, como na insuficiência 
cardíaca. 
 
• acontece quando o sangue não consegue 
sair do órgão, ficando acumulando nas 
artérias, e isso acontece normalmente 
como consequência de alguma doença 
que resulta na obstrução da artéria, 
influenciando no fluxo de sangue. 
 
• Redução da drenagem venosa, que 
provoca distensão das veias distais, 
vênulas e capilares. Por isso mesmo a 
região comprometida adquire coloração 
vermelho escuro devida a alta 
concentração de hemoglobina 
desoxigenada. 
 
O sangue represa no tecido (ele não consegue 
sair); 
É pobre em O2; 
Ela é chamada de congestão; 
- Hiperemia passiva leva a hipóxia, hipóxia leva 
a isquemia que pode gerar infarto (necrose); 
 
A congestão pode ser causada por obstrução 
extrínseca ou intrínseca de uma veia ou por 
redução de retorno venoso, como acontece na 
insuficiência cardíaca. 
 
Hiperemia passiva LOCAL: 
 
-- Resulta em uma obstrução ou compressão 
vascular; 
-- Fatores que dificultam o retorno venoso; 
-- Trombose venosa, metástases neoplásicas. 
 
Pode ser aguda (obstrução de uma veia); ou pode 
ser crônica (compressão gradual do retorno 
venoso). 
 
-- Dificulta o retorno venoso (onde fica uma parte 
preta no tecido ou órgão); 
 
 
 
 
Pode ter estrangulamento (gera dor), se demorar 
pode necrosar. 
O estômago por exemplo, ele dilata, pois, o baço 
está estrangulado. 
 
Hiperemia passiva PULMONAR: 
 
- Na insuficiência cardíaca esquerda causa 
congestão pulmonar. 
 
É elástico; A imagem acima, podemos ver o 
pulmão cheio de sangue, aspecto vermelho 
escuro, hepatizado – fibrose pulmonar 
 
Congestão pulmonar- vasos repletos de 
hemácias; 
 
Hiperemia passiva SISTÊMICA: 
Chamado de generalizada; 
-- Na Insuficiência Cardíaca Congestiva; 
-- Trombose e embolia pulmonar, 
-- e nas lesões pulmonares extensas (enfizemas 
graves em equinos, Tbc, neoplasias pulmonares 
etc.). 
 
Processo que dificulta o retorno venoso sistêmico. 
 
Insuficiência cardíaca direita = grande circulação 
Insuficiência cardíaca esquerda = pequena ‘’’’’ 
 
 Fígado necrosado devido a 
hiperemia generalizada fígado em ‘’noz moscada’; 
 
 
 
Causas e consequências: 
- Edema (aumento da pressão homeostática); 
- Hemorragia; 
- Degeneração; 
- Necrose; 
O problema da passiva é que a passagem de 
saída do sangue venoso é bloqueada e assim que 
chega o sangue arterial, ele se mistura com o 
venoso; 
 
Morfologia: 
Macroscopia: 
- Aumento do volume; 
- Coloração vermelho-escura; 
- Diminuição da temperatura; 
 
Microscopia: 
- Tem alta concentração de hemoglobina 
desoxigenada; 
 
Algumas das principais causas de 
hiperemia passiva são: 
- Alteração no funcionamento do ventrículo; 
- Trombose venosa profunda; 
- Trombose da veia porta; 
- Insuficiência cardíaca, isso porque o organismo 
demanda maior quantidade de oxigênio e, 
consequentemente, sangue, porém devido à 
alteração no funcionamento cardíaco, é possível 
que o sangue não circule corretamente, 
resultando na hiperemia. 
Exemplo de hiperemia passiva: 
- Inflamação no intestino; 
- Hipóxia, leva a isquemia que pode gerar 
infarto (necrose); 
 
Resumindo: 
- Edema (ativa e passiva) – o aumento da 
pressão hidrostática eleva a filtração e reduz a 
reabsorção capilar; 
- Hemorragias (ativa e passiva) 
- Degeneração, necrose, hipotrofias e fibrose 
(passiva) – por redução do afluxo de O2 e 
nutrientes; 
- Trombose (passiva) – por diminuição da 
velocidade do fluxo. 
 
 
 
Edema: 
Edema = inchaço 
É o acúmulo de líquido no interstício ou em 
cavidades do organismo. 
➢ Edema pode ser localizado ou sistêmico e, 
de acordo com sua composição, 
transudato ou exsudato. 
 
Edema TRANSUDATO: 
É um líquido com baixo conteúdo de proteínas e 
com densidade (menor que 1.020 g/ml). 
A existência de um transudato indica que a 
permeabilidade vascular continua preservada, 
permitindo a passagem de água, mas não a de 
macromolécula de proteínas. 
Macroscopicamente ele é um líquido claro e 
seroso. 
 
Ou seja, é um líquido claro e seroso, com pouca 
proteína, permeabilidade vascular preservada. 
 
 
Edema EXSUDATO: 
É um líquido rico em proteínas com a densidade 
(maior que 1.020 g/ml) 
Exsudato indica aumento da permeabilidade 
vascular, o que decorre caracteristicamente da 
ação de substâncias químicas liberadas nos 
processos inflamatórios. 
Macroscopicamente, o líquido é turvo e, devido 
ao conteúdo de fibrinogênio pode mostrar o 
precipitado de proteínas. Ainda revela a 
presença de células infamatórias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Edema: Distribuição 
- Pode ser localizado ou generalizado! 
 
 
Edema GENERALIZADO: aumento de 
líquido intersticial em muito ou todos os órgãos. 
- Redução da pressão osmótica; 
- Insuficiência cardíaca; 
- Edema renal; 
 
Edema LOCALIZADO: é provocado por um 
fator que atua localmente, podendo às vezes ser 
a manifestação inicial de um edema 
generalizado. 
- Edema dos membros inferiores; 
- Edema pulmonar; 
- Edema cerebral;Isquemia: 
Isquemia = reter sangue (gera infarto). 
Significa redução ou falta do suprimento 
sanguíneo em determinado órgão ou estrutura. 
A intensidade da isquemia depende do grau da 
obstrução vascular e pode ocorrer de forma 
rápida ou lenta. 
 
É quando há uma falta de suprimento sanguíneo 
para uma determinada região, cujas possíveis 
causas a serem destacadas, têm-se a obstrução 
vascular, hipotensão e aumento da viscosidade 
sanguínea. 
 
Infarto: 
Consiste em uma área circunscrita de necrose 
tecidual causada por isquemia absoluta 
prolongada por obstrução arterial ou venosa. 
Se prolongada, a isquemia resulta em consumo 
da reserva energética na área afetada, 
provocando necrose. 
O infarto pode ser branco ou vermelho. 
Branco: ocorrem quando a obstrução arterial em 
órgãos sólidos com circulação terminal – 
coração baco e rim. 
Vermelho: é aquele que tem uma região 
vermelha por causa da intensa hemorragia que 
se forma na área de necrose – encontrada em 
pulmões por exemplo. Pode ser causada por 
obstrução arterial ou venosa.

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