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Distúrbios Circulatórios

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Distúrbios Circulatórios 
 Letícia Vianna-Enfermagem
Sistema Circulatório
Coração + Vasos Sanguíneos
As principais funções são:
· Transporte de gases, nutrientes, metabólitos e hormônios;
· Regulação de temperatura, volume de líquidos e assim manutenção da homeostase;
· Controle hídrico e eletrólito;
· Prevenção da perda de líquido (hemostasia);
Hemostasia: é o conjunto de mecanismos que permite fluidez e permanência do sangue dentro dos vasos, sem que haja coágulos;
Células endoteliais tem atividade trombolítica;
Sistema de Coagulação: a cascata de coagulação permite que ao ocorrer a proteólise de uma proenzima, haja uma enzima ativa, levando assim a ativação da trombina e produção de fibrina;
Esta cascata pode ocorrer pela via intrínseca (contato dos fatores de coagulação com uma superfície) e via extrínseca ( ocorre pela liberação de tromboplastina quando há destruição celular);
Quando tem-se o caso de hemofilia, o mesmo tem problemas nesta ativação de cascata levando a não coagulação sanguínea;
Doenças provenientes de distúrbios no volume sanguíneo
Hiperemia
Hiperemia- aumento da quantidade de sangue no interior dos vasos de um órgão, sem causar rompimento;
Pode ser ativa, quando o aumento arteriolar e consequentemente do volume sanguíneo, pode ocorrer via simpática ou humoral, nos vasos ocorre de forma fisiológica, quando fazemos exercícios físicos por exemplo, e de forma patológica na inflamação por exemplo;
A forma passiva, da hiperemia é uma congestão, que é caracterizada pela redução do fluxo sanguíneo que provoca distensão em veias e capilares sanguíneos;
Nesta, pode-se observar caso de cianose nas extremidades do paciente devido a alta concentração de hemoglobina desoxigenada, causada pela falta de suprimento (O2) no local;
A congestão pode ser local ou sistêmica;
Na congestão local, ocorre a obstrução por compressão do vaso ou trombose;
Na congestão sistêmica, ocorre a redução do retorno venoso para o coração, causando a Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), muitas vezes causa por fim edema ou até hemorragia;
Na congestão aguda o órgão apresenta aumento de tamanho pela grande distensão dos vasos, já na crônica o órgão pode sofrer hipotrofia e apresentar micro hemorragias antigas;
Importante: Se a hiperemia passiva ocorre do lado direito do coração (chegada de sangue venoso) a congestão será hepática (sistema porta hepático), se a hiperemia passiva ocorre do lado esquerdo do coração (chegada de sangue arterial) a congestão será pulmonar, por problema cardíacos;
Congestão Pulmonar- ocorre quando os capilares dos alvéolos estão cheio de sangue e dilatados, os septos ficam alargados devido ao edema;
Este é a maior causa de EDEMA PULMONAR;
Congestão Hepática-é normalmente associada a Insuficiência Cardíaca Congestiva, ou ainda por obstrução das veias hepáticas ou da veia cava inferior;
Aguda- o fígado encontra-se aumentado de peso e tamanho e com coloração azul vinhosa (arroxeada) com veias centro lobulares bem dilatadas;
Crônica- o fígado tem coloração vermelho azulada, com depressões nas regiões centro lobulares e circundadas por parênquima hepático as vezes amarelado;
Nos casos mais sérios, pode ocorrer necrose e hemorragia centrolobular e fibrose hepática (fibrose das veias centro lobulares e sinusoides);
Congestão do baço- aguda é causada normalmente por insuficiência cardíaca, o órgão encontra-se aumentado e repleto de sangue, a crônica é causada principalmente em casos de hipertensão porta (cirrose hepática, esquistossomose e etc..), pode acompanhar-se de hiperesplenismo, que se caracteriza por anemia, leucopenia e plaquetopneia;
Hemorragia
Hemorragia- consiste na saída de sangue do vasos, ou do coração para o exterior, interstício, ou cavidade pré- formadas;
Fatores que medem a gravidade da hemorragia:
· Quantidade (de sangue)
· Velocidade (do sangramento)
· Local afetado;
Hemorragia pode ser por rexe, onde ocorre ruptura da parede vascular ou do coração, ou por diapedese, onde o sague escapa por entre as células endoteliais (lesão endotelial por endotoxinas);
Hemorragias Internas:
· Petéquias- manchas vermelhas, hemorragia que ocorre dentro das mucosas ou serosas, normalmente ocorrem em quadros de plaquetopenia (baixa de plaquetas), aparecem pontos puntiformes na pele;
· Púrpuras- hemorragia superficial difusa, normalmente causada por fragilidade vascular;
· Equimoses- hematomas subcutâneos oriundos de contusões, ou seja de origem traumática, normalmente roxas;
· Hematoma- Sangramento circunscrito formando coleção volumosa, pode ocorrer em órgão principais, tornando casos sérios, por exemplo os hematomas intracranianos;
Hemorragia em cavidades pré- existentes:
· Hemotórax- acúmulo de sangue dentro da cavidade torácica/pleural;
· Hemopericárdio- acúmulo de sangue no revestimento do coração, pericárdio;
· Hemoperitônio- acúmulo de sangue no peritônio, revestimento do abdômen, pode ocorrer em qualquer órgão da cavidade abdominal;
· Hemoartrose- acúmulo de sangue na articulação; 
Hemorragia externa:
· Hemoptise- hemorragia oriunda do pulmão ou trato respiratório, pela boca com presença de tosses;
· Epistaxe- hemorragia através das narinas, oriunda da ruptura de vasos;
· Otorragia- hemorragia oriunda do conduto auditivo;
· Melena- sangue digerido sai pelas fezes;
· Hematúria- hemorragia através da urina;
· Hematênese- Vômito de sangue;
· Menorragia- oriunda da mestruação;
 Possíveis consequências de Hemorragias:
· Choque Hipovolêmico- perda abrupta do volume sanguíneo;
· Anemia- ocorre quando há hemorragia crônica e repetida, perda de ferro;
· Asfixia- quando há hemorragia pulmonar e a respiração falha por encharcamento dos alvéolos por sangue;
· Tamponamento cardíaco- sague ocupa todo o pericárdio, impedindo o bombeamento sanguíneo;
· Hemorragia Intracraniana- aumento da pressão em regiões vitais, devido a hemorragia que formam coágulos;
· Aneurismas- enfraquecimento da parede vascular, fazendo com que forme uma bolha de sague, quanto maior a bolha mais comum estourar e virar um aneurisma hemorrágico;
Trombose
Trombose- processo patológico, onde ocorre a formação do trombo caracterizado pela solidificação de sague dentro dos vasos ou no coração;
Trombo ≠ Coágulo
A tríade de Virchow, trás a ativação patológica no processo normal de coagulação.
1- Lesão Endotelial- pode ser causadas por traumatismos, metástases e etc.
2- Alteração do fluxo sanguíneo- o fluxo fica turbulento, ou seja, perde velocidade, sentido e etc.
3-Hipercoaguabilidade sanguínea- aumento dos níveis de coagulação;
Tipos de Trombose
Quanto a composição- pode ser branca (plaquetas), vermelha (hemácias) e mistas ou hialinas (mais comuns em capilares e vênulas);
Quanto a localização do vaso- Parietais ou murais (na parede vascular ou de cavidades) e oclusivos (na luz do vaso);
Quanto ao local- arteriais (principalmente na aorta, nos Mie nas artérias viscerais, cerebrais e coronarias), venosos (oriundos da estase venosa) de capilares e arteríolas e cardíacos;
Depois de formado o trombo pode propagar-se (crescendo por meio de agregação plaquetária), resolver-se (lise) (são dissolvidos pelos fatores anticoagulantes), tornar-se organizados (com revestimento de epitélio vascular) ou podem embolizar ( se desprendem e deslocam- se pela vasculatura), podem infeccionar (septicemia ou vasculite infecciosa) ou calcificar (formando flebólito, visível em radiografias)
A trombose causa lesão tecidual por oclusão vascular local ou embolização distal;
A trombose é o “inicio” de uma embolia;
Os Trombos podem ser venosos ou arteriais;
CIVD (Coagulação Intravascular Disseminada)- grande coagulação de sangue em pequenos vasos, formando centenas de microtrombos;
Embolia
Embolia- consiste na existência de um corpo sólido, líquido ou gasoso sendo transportado pelo sangue para longe do seu local de origem, sendo este capaz de obstruir vasos.
A obstrução normalmenteocorre após ramificações dos vasos com redução de calibre;
Os êmbolos pulmonares são mais comuns e derivam de trombos de veias dos membros inferiores;
Os êmbolos sistêmicos derivam principalmente de trombos cardíacos ou valvulares, aneurismas aórticos ou placas ateroscleróticas;
Um êmbolo pode causar infarto tecidual, depende do local e da presença ou ausência da circulação colateral;
Normalmente o êmbolo, é uma parte que soltou-se do trombo e percorreu a circulação sanguínea até chegar a algum vaso de pequeno calibre e obstrui-lo;
A embolia pode ser do tipo:
Pulmonar- tromboembolia pulmonar- origina-se de trombos oriundo de veias profundas ou iliofemorais dos M.I`s, ocorrem normalmente em indivíduos acamados e em pós cirúrgico, se os êmbolos forem volumosos pode acontecer sobrecarga no Ventrículo esquerdo, gerado pelo aumento da pressão pulmonar, quando há bloqueio arterial pode ocorrer baixa de fluxo no átrio esquerdo, podendo resultar em choque; em êmbolos pequenos são mais simples e podem ser lisados, organizados ou recanalizados;
Arterial- tromboembolismo arterial- são êmbolos formados de trombos oriundo do coração, as principais sedes de obstrução arterial são: encéfalo, artérias mesentéricas, baço ou rins e membros inferiores;
Embolia Gasosa (punção sem líquido pode causar)-grande quantidade de bolhas obstruem vasos sanguíneos, pode ser venosa se o ar penetra quando há abertura e quando existe um gradiente de pressão negativo entre a veia e o átrio direito, o ar no fluxo lesa células endoteliais e em contato com ar o sague ativa os fatores de coagulação gerando grande chance de isquemia, e na arterial o ar passa para circulação arterial sistêmica através de capilares, defeitos cardíacos congênitos, cateteres arteriais e oxigenadores em circulação extracorpórea também podem ser porta d entrada.;
Embolia Gordurosa;-
Embolia Tumoral
Embolia do Líquido Amniótico- ocorre quando o líquido amniótico entra na circulação da mãe antes ou depois do parto, pela presença de prostaglandina F2 esta embolia pode causar Coagulação Intravascular Disseminada);
Isquemia 
Redução ou falta de suprimento sanguíneo em determinado órgão ou estrutura;
Dependendo do grau de obstrução vascular, pode ser rápida (trombos) ou lenta (obstrução por placa de aterosclerose);
É causada pela oferta de sangue ser menor que o necessário, isto ocorre por meio de diminuição da pressão entre artérias e veias, obstrução da luz vascular (pode ocorrer por meio de obstrução por meio de compressão ou por espasmos vasculares, este se estuda decorrer de bacteriemia ), aumento da viscosidade sanguínea e aumento de demanda;
Fisiopatologia
-
A Isquemia pode ser, Relativa Temporária onde só surge quando há sobrecarga, as células tendem a não morrer pois a energia não caí a nível critico, á exemplo tem-se a Angina;
OBS.: Quando o órgão tem irrigação dupla, ele tem possibilidade de sobre angiogênese/arteriogênese, isto diminui os riscos de morte celular em caso de isquemia;
Outro ponto importante deste tipo de isquemia é o pré - condicionamento isquêmico, que ocorre quando as células se adaptam após processos repetidos de isquemia e reperfusão sanguínea, trazendo também diminuição de riscos;
A Isquemia subtotal temporária, conta com o fenômeno de penumbra isquêmica, que nada mais é que a obstrução incompleta dos vasos, e o fluxo chega a esta área que é chamada assim por que expressam proteínas resistente a choques, então essas áreas são salvas com reperfusão; 
Isquemia absoluta temporária, ocorre quando há interrupção total do fluxo, ou seja, as células entram em disfunção mas não estão mortas e quando há reperfusão voltam a sua atividade, exemplo: parada cardíaca com sucesso na reanimação;
E Isquemia persistente, que consiste em bloqueio total ou subtotal por tempo prolongado, seja por trombos, placas de arterosclerose ou êmbolos, em pequena densidade tem-se hipotrofia e degeneração enquanto em grande densidade causa o Infarto;
OBS.: Existe uma Isquemia Crônica sem que ocorra infarto, é a Hibernação do Miocárdio, 
Infarto
 Consiste em área circundada de necrose tecidual po isquemia absoluta prolongada por obstrução arterial ou venosa;
O infarto pode ser branco, quando a causa do mesmo é isquemia e a área fica com aspecto esbranquiçado por falta de suprimento, ou pode ser Vermelho, que decorre de uma hemorragia na área necrosada, ocorre em órgãos frouxos com dupla irrigação;
Pode ocorrer um infarto crescente ;
Reperfusão- Se dá pelo reestabelecimento de fluxo sanguíneo por meio de administração de substâncias trombolíticas, mediante tromboplastia (dilatação com balão) ou por cirurgia de revascularização;
A reperfusão tem que ser feita o mais rápido possível para que seja eficaz, e ainda existe o risco de lesão endotelial por reperfusão, devido aos radicais livres liberados no processo;
Choque
Ocorre quando há falência circulatória caracterizada por queda abrupta da pressão arterial, hipoperfusão generalizada de tecidos e órgãos e hipóxia celular, associado a anormalidades celulares e metabólica;Na prática a perfusão tem que ser sempre medida para evitar riscos de choques, isto é feito pela Gasometria Venosa Central (SVO2) e a aferição da Pressão Venosa Central (PVC), e está é cuidada fazendo injeção de volume em caso de hipoperfusão e retirada de volume em caso de hiperperfusão;
Tome Nota
O choque pode ser causado por distúrbio na macro circulação ou no volume sanguíneo, ambos resultam em queda de pressão e baixa perfusão;
Tipos de Choque
· Choque Cardiogênico
Coração incapaz de bombear adequadamente;
Pode ocorrer, tamponamento cardíaco, infarto do miocárdio e SIRS (Sindrome de Resposta Inflamatória Sistêmica);
· Choque Hipovolêmico
Perda súbita de volume de líquidos (sangue, plasma, desidratação);
Pode ocorrer por meio de traumatismos, cirurgias, ruptura de vasos calibrosos, queimaduras extensas, diarreia profusa;
Pode ocorrer, diminuição da função contrátil do coração;
· Choque Séptico
Provocado principalmente por bactérias gram-negativas (produtoras de endotoxinas), podendo também, mas em exceções, por bactérias gram-positivas, fungos e outras toxinas bacterianas;
Ocorre muitas vezes a ativação generalizada de leucócitos, conhecida como SIRS ( Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica), por esta resposta imune dá-se a vasodilatação;
A SIRS pode ainda deprimir o sistema imune, tornando possível a translocação de bactérias pelo organismo e agrave de casos;
· Choque Anafilático
É uma reação de hipersensibilidade, na interação antígeno-anticorpo, mediada por IgE ( mediador de reações alérgicas) na superfície de mastócitos e basófilos;
Funciona liberando várias substâncias, que podem em estado grave gerar dilatação de vasos sistêmica e por isso maior permeabilidade vascular, resultando em queda da pressão arterial e do retorno venoso;
· Choque Neurogênico
Caracteriza-se por desregulação neurogênica, o que resulta em redução do tônus de veias e artérias, queda de resistência vascular periférica e diminuição do retorno venoso ao coração;
Pode ser causado por, traumatismos, sangramentos insolação, anestesias, lesão espinal, ou excesso de medicamentos bloqueadores de gânglios, pois estes podem provocar vasodilatação e assim choque;
Fase Hiperdinâmica do Choque 
Fase Hipodinâmica do Choque
· Pode começar por ela, ou evoluir para ela;
1º - DÉBITO CARDÍACO CAÍ
Fase Compensatória
Fase Descompensada
Edema 
Consiste em acúmulo anormal de líquido no interstício ou em cavidades;
Sempre será sinal de patologia;
Pode ser transudato, líquido leve com baixo teor de proteínas, indica permeabilidade vascular preservada; Exudato, que tem maior teor de proteínas e pesado, maior densidade, sinal de aumento da permeabilidade, agindo também células de processo inflamatório;
O edema ocorre quando a drenagem de líquidos (sistema linfático) é inferior ao movimento destes dentro de tecidos;
Etiopatologia
O equilíbrio no vaso sanguíneo é definido pela regulação das pressões hidrostática (retira) e coloidosmoíca (puxa);
Pode ser formado pelos seguintesfatores, além da redução de drenagem linfática: aumento da permeabilidade vascular, aumento da pressão hidrostática, e diminuição da pressão osmótica intravascular;
Pode ser generalizado ou localizado;
O generalizado se desenvolve mais no subcutâneo, e tem presença de transudato;
Causas de um edema generalizado:
Redução de pressão oncótica (hipoproteinemia e retroalimentação do edema por reabsorção renal), Insuficiência Cardíaca ( baixo débito cardíaco e baixa filtração renal), Doenças Renais, Cirrose Hepática (redução de síntese proteica, redução da pressõa oncótica)
O localizado é normalmente o início de um generalizado, e tem principais sedes como: Edema de Membros inferiores, Edema Pulmonar, e Edema cerebral;
Distúrbios na osmolaridade, permitem que por vezes líquidos tenham maior movimentação através de membranas, facilitando o edema;
Alguns tipos de Edemas Localizados
Edema de Membros Inferiores: que pode ser causado por insuficiência cardíaca, obstrução da veia cava inferior (trombose), Insuficiência Valvular Venosa;
Edema Pulmonar: Pode ser causada por infarto do miocárdio, baixa da pressão oncótica e aumento da pressão capilar e agressão dos capilares;
Edema Cerebral: este compromete a perfusão sanguínea com a compressão que o edema faz no tecido, e pequenos acúmulos podem gerar edema pois o cérebro não tem drenagem linfática;
Nomenclaturas Comuns
Anasarca( edema generalizado), Hidroperitônio, Ascite (edema localizado na cav. Abdom.), Hidrotórax e Hidropericádio;
Redução do fluxo sanguíneo
Células mudam para via aneróbia, menos energia
Íons de fosfato e adenosina irritam terminações nervosas de dor= ANGINA
Quando ultrapassa o limite de resistência células ficam disfuncionais
Se a área perisistir sem fluxo, estas células morrem e ocorre a necrose por isquemia
Inflamação intensa, ativa a SIRS
São usados PAMP´S para primeiro reconhecimento
Depois de reconhecido, o sistema começa a liberar citocinas
Com citocina e TNF-α as células endoteliais são ativadas e geram radicais livres, as proteases lesam o endotélio= EDEMA E CID 
Transtorno de microcirculação e tentativa de adaptação pelos sistemas adrenérgicos, e renina- antgiotensina.
O que provica taquicardia e retenção de líquido (tentando manter a volemia) 
Caso o choque não cesse, entra para forma hipodinâmica
Adaptação- sistema renina-angiotensina-aldosterona -reabsorção de sódio e água
Estimulação adrenérgica- libera adrenalina e vasopressora (receptores α diminuição do fluxo e redução da perfusão)
Hiporperfusão aumenta o retorno de líquido do intertiscio mantendo ainda o volume, porém O2 já falta 
Metabolismo passa a ser anaéróbio 
Aumeto de Lactato e queda de pH = ACIDOSE LÁTICA
Acidose progressiva
PARALISA MUSCULATURA VASCULAR = DILATA-SE 
+ PERMEABILIDADE + SAÍDA DE LÍQUIDO PARA O INTERTÍCIO;
Isto gera,
+ HIPOVOLEMIA +VISCOSIDADE + ADERENCIA A LEUCÓCITOS
+ RESISTÊNCIA E DIMINUI O FLUXO
SIRI 
ALTA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA E FORMAÇÃO DE MICROTROMBOS
FALÊNCIA MÚLTIPLA DOS ÓRGÃOS
Menor resistência arterial e menor débito cardíaco
Redução da pressão capilar e colodosmoíca = EDEMA
Enchimento do leito arterial (plasma sanguíneo), e ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona= acúmulo de Na e H2O= expansão do volume total

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