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Síndrome Coronariana Aguda

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Síndrom� Coronarian�
Agud�
Ate󰈸󰈡󰈼c󰈗󰇵󰈹os󰈩
É um processo crônico e contínuo caracterizado por
uma resposta inflamatória e fibroproliferativa da
parede arterial mediada por lesões da superfície
arterial. O processo em si, é caracterizado por
acúmulo de lípides e elementos fibróticos
A lesão arterial inicial ocorre na superfície Endotelial,
ocasionando disfunção endotelial Tal disfunção
desencadeia interações com monócitos, plaquetas,
células musculares lisas e, eventualmente, linfócitos,
dando início a formação da placa de ateroma
In󰇾a󰈹t󰈡 A󰈇󰉊󰇶o d󰈡 M󰈏o󰇹á󰈹d󰈎󰈢
LO󰉑󰉝󰈳󰈽ZAÇÃ󰈮 󰉍󰉚 Á󰈣E󰉝 󰈽N󰉇A󰈣T󰉝󰉍󰉚
An󰈇i󰈞󰈀 Es󰉃á󰉐el
Síndrome caracterizada por sensação de dor ou
desconforto precordial ou torácico. Em geral ocorre
em pacientes com doença aterosclerótica obstrutiva,
desencadeada ou agravada por esforço físico e emoções
e aliviada com repouso e nitrato sublingual.
→ Ocupa espaço importante entre angina estável e
infarto agudo do miocárdio
→ Pode ocorrer por diminuição da luz do vaso
decorrente:
● FISSURA DA PLACA, TROMBO OU ALTERAÇÕES DA
VASOMOTRICIDADE
● Ocupa espaço importante entre angina estável
e infarto agudo do miocárdio
● Pode ocorrer por diminuição da luz do vaso
decorrente
● FISSURA DA PLACA,
● TROMBO OU ALTERAÇÕES DA VASOMOTRICIDADE
IAM
É a limitação do fluxo sangüíneo de tal magnitude e
duração que leva à necrose do músculo cardíaco
IAM – Medidas Iniciais
Realização do ECG.
IAM – Terapêutica farmacológica inicial Finalidade:
– Consumo de O2 pelo
– Retardar o processo de obstrução
IAM – Medidas Iniciais
1. Atentar para os cuidados na administração de
medicamentos prescritos:
– AAS – investigar história de alergia.
– Nitrato - sublingual.
– Morfina - quando a dor é muito intensa.
- Repouso absoluto.
IAM – Terapia de Reperfusão
Con󰉃󰈹󰈀-󰈏n󰇷i󰇸󰈀çõ󰇵s
Absolutas:
1. Sangramento ativo
2. Sangramento intracraniano prévio e processo
expansivo cerebral
3. AVC ou trauma de crânio (dentro de 6 meses)
Alergia conhecida à droga considerada para
uso Relativas:
- Cirurgia e sangramento gastro-intestinal
recentes (<2 meses)
- Gravidez ou pós-parto(<1 mês)
4. Hipertensão grave e persistente (PAd > 110
mmHg)
5. Trauma recente (<2 semanas), incluindo PCR
com fraturas de costela
Fár󰈚a󰇸󰈡s T󰈸󰈢󰈛bo󰈗í󰉄󰈎c󰈢󰈻
Principais
Estroptoquinase,
• Proteína extraída de cultura de estreptococos.
• Baixa especificidade – se liga no plasminogênio
circulante.
• Ação bloqueada por anticorpos.
• Reações alérgicas.
• Meia-vida: 20 minutos.
Indicação: IAM e TEP.
Reação indesejada: hipotensão.
Alteplase
• Ativador de plasminogênio tissular.
• Mais seletiva
• Age sobre o plasminogênio ligado à fibrina.
•Meia-vida: 5 minutos.
Indicação: IAM,AVC isquêmico, TEP.
Tenecteplase
• Molécula modificada do Ativador de Plasminogênio
Tecidual (t-PA).
• Infusão em bolus, ação imediata.
• Uso pré-hospitalar.
• Meia-vida: 20 minutos.
Indicação: IAM.
AS󰈠󰈾󰈟TÊ󰈰󰉎󰈽A D󰉋 󰉈󰈰󰉆ER󰈲󰉝󰉁󰉈M
- Princípios
- Cuidado contínuo e seguro
- Ações no tempo certo
- Vigilância
Atendimento Inicial
Antes da infusão do trombolítico
• Histórico de enfermagem.
•Horário de início dos sintomas.
• Ofertar oxigênio com o objetivo de diminuir a carga de
trabalho do coração e, a inalação do oxigênio mesmo em
doses baixas, eleva o nível circulante de oxigênio e
reduzindo a dor associada a hipoxemia;
• Monitorização dos sinais vitais.
• Obtenção de dois acessos venosos periféricos
calibrosos.
• Coleta de exames (enzimas cardíacas e coagulograma).
• ECG, raio-X de tórax e TC crânio (AVC).
Preparo e Administração
DO󰈠󰉋󰈟
Cu󰈎d󰇽󰇷o󰈼 d󰈩 E󰈝󰇿󰇵r󰈚a󰈈󰈩m
Dur󰈀󰈝󰉄󰇵 e 󰈀pó󰈻 󰈏󰈞fu󰈻ã󰈡 󰇶󰈢 t󰈸o󰈛b󰈡󰈗í󰉄󰈏co
•Manter os acessos venosos permeáveis.
•Controle rigoroso da pressão arterial:
- Acada 15 minutos – primeiras 2 horas.
- Acada 30 minutos – próximas 6 horas.
- Acada 60 minutos – até completar 24 horas.
•Controle da glicemia capilar.
• Observar alterações do nível de consciência, cefaléia,
náuseas e vômitos.
•Manter jejum nas primeiras 24h.
• Evitar procedimentos invasivos nas próximas 24h.
• Manter material de emergência, drogas, bombas de
infusão e eletrodos de marca-passo ao lado do paciente;
• Monitorizar/avaliar continuamente a freqüência e o
ritmo cardíaco, a fim de detectar precocemente
arritmias de reperfusão;
• Avaliar nível de consciência, pois alterações de
consciência podem ser produzidas por medicamentos,
choque cardiogênico e má perfusão cerebral;
• Reavaliar a melhora da dor pela sintomatologia do
paciente;
• Avaliar e relatar sinais de baixo débito cardíaco: PA
baixa, débito urinário baixo, ausência de pulsos
periféricos, cianose e dispnéia no momento da infusão
trombolítica;
• Atentar a sinais de hemorragias leves ou graves (caso
ocorra, suspender a infusão);
• Observar sinais de reações anafiláticas (caso ocorra,
suspender a infusão);
• Registrar todos os procedimentos realizados, assim
como o estado hemodinâmico do paciente;
• Colher amostras de sangue no final do exame (TP, TTPA,
HMG e enzimas cardíacas);
• Evitar injeções intramusculares ou punções arteriais
Efeito Colateral
Sangramento
• Atentar para alterações neurológicas.
• Não realizar punção venosa central ou arterial nas
24 h iniciais.
• Não passar SNE nas 24h iniciais.
• Não passar SVD até 30’ após o uso do trombolítico.
• Observar melhora dos sintomas do evento isquêmico.
• Observar e comunicar imediatamente o aparecimento
de dor torácica (com ou sem irradiação),
dispnéia,palpitações, desmaio, transpiração excessiva.
Anotar a hora,duração e se há fatores precipitantes e
atenuantes;
• Monitorizar freqüência e ritmo cardíaco;
• Realizar ECG após 60 a 90 minutos do início da
trombólise (para verificar se houve reperfusão);
• Observar e anotar volume e aspecto urinário. A
oligúria é um sinal precoce de choque cardiogênico;
• Realizar balanço hídrico. A atenção cuidadosa para o
balanço hídrico evitará uma sobrecarga cardíaca e
pulmonar;
• Administrar medicamentos conforme prescrição
(anticoagulantes e antiplaquetários). Em associação
com trombolíticos ajudam a inibir a coagulação;
• Evitar a administração de medicações
intramusculares, ou punções profundas, porém se
houver necessidade, em caso de medicação IM, utilizar
agulhas finas e longas, realizando compressões por
pelo menos 10 minutos, a fim de evitar sangramentos;
• Observar a presença de hematomas disseminados,
assim como a presença de melena, hematúria e
hematêmese, uma vez que os trombolíticos tem como
efeitos adversos
• sangramentos sistêmicos;
• Manter repouso absoluto nas primeiras 48 horas, até
que chegue o resultado da CKMB;
• Manter o paciente em jejum nas primeiras doze horas.
• Ofertar dieta conforme prescrição médica
REPOUSO
- Repouso mínimo de 12h
- Repouso prolongado para pacientes com
instabilidade hemodinâmica e desconforto
típico de isquemia
- Liberar atividades leves - promover
condicionamento fisiológico
DISTÚRBIO D0 RÍTMO CARDÍACO
- Monitorização cardíaca
- IDENTIFICAR AS ARRITMIAS ECG DIÁRIO -
alterações do segmento ST, bloqueio de ramos
- ECG - precordialgia e arritmias
- VERIFICAR FC E RITMO: antes da administração
de drogas
DOR PRECORDIAL
- ESTAR ATENTO E IDENTIFICAR O QUADRO DE DOR
ISQUÊMICA
- REALIZAR ECG
- COMUNICAR AO MÉDICO
- ADMINISTRAR DROGAS CONFORME PRESCRIÇÃO
- HIPOTENSÃO/HIPERTENSÃO O INTERVALO DEPENDE
DA GRAVIDADE DA DOENÇA - 2/2h
- VERIFICAR PA ANTES DA ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS
ANTI HIPERTENSIVAS
ESTRESSE
CAUSAS: própria patologia, dependência, uso de
nicotina e cafeína, ambiente estranho,
SINTOMAS: ansiedade, insônia, depressão, delírio,
irritabilidade,
CUIDADOS:
- Orientação (gradativa) - diminui o estresse,
aumenta o conhecimento e mudanças de
comportamento. Liberar acompanhante. Ouvir
o paciente
HÁBITOS
- MENSURAR DÉBITO URINÁRIO - uso de diuréticos
- AVALIAR HÁBITOS INTESTINAIS
AVALIAÇÃO
→ REALIZAR AUSCULTA PULMONAR E CARDÍACA
→ AVALIARPULSO E PERFUSÃO PERIFÉRICA
→ SatO2
→ INSTALAR OXÍMETRO DE PULSO - com instabilidade,
→ ofertar O2
CARRO DE URGÊNCIA
É ESSENCIAL - OS PACIENTES NÃO “AVISAM” QUANDO
APRESENTARÃO DISTÚRBIOS DO RITMO CARDÍACO
•Levar em conta a característica da dor, os
antecedentes de doenças cardiovascular, idade e
fatores de risco
• Com base na clínica, ECG e marcadores séricos de
necrose, obtém-se a estratificação de risco
•Obtenção dos SSVV
•Oxigenação por cateter ou máscara
•Obtenção de cateter venoso
•Monitorização do risco cardíaco e saturação de O2
•Obtenção de ECG de 12 derivações, complementado
com derivações direitas (V3R e V4R) e dorsais (V7 e V8) se
infarto inferior
•Observação de sangramentos devido a utilização de
antiplaquetários e trombolíticos
•Repouso absoluto
Avaliação de sinais de baixo débito cardíaco
•Avaliação contínua da FC com vistas às arritmias
•Avaliação dos eletrólitos e função renal
•Acompanhar intensivamente a administração de
trombolíticos (estreptoquinase)
•Cuidados com os aspectos emocionais
Di󰈀g󰈝ó󰈼t󰈏󰇹o󰈼 d󰈩 E󰈝󰇿󰇵r󰈚a󰈈󰈩m
1. Intolerância a atividade relacionada com o
desequilíbrio entre o aporte e a demanda de
oxigênio.
2. Adaptação prejudicada relacionado a
incapacidade.
3. Ansiedade relacionado com a crise
situacional.
4. Débito cardíaco diminuído relacionado com a
redução com a redução da perfusão
miocárdica.
5. Dor aguda relacionado a agentes físicos,
biológicos ou químicos.
6. Baixa auto-estima situacional relacionada
com a hospitalização e a dependência forçada
da equipe de saúde.
7. Perfusão tissular alterada relacionada com a
diminuição da troca celular.

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