Buscar

Prévia do material em texto

9
 (
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Ciências contábeis
)
 (
 
NOMES DOS AUTORES
DAYANE 
CARVALHO ARAUJO TEIXEIRA
DEYSIANE SILVA DE OLIVEIRA 
VITÓRIA REGINA
 DE SOUZA
 
MONTENEGRO 
JORGE
)
 (
ACESSORIA EMPRESARIAL 
)
 (
SÃO FELIX DO XINGU
2021
)
 (
n
ome dos autores
:
DAYANE 
CARVALHO ARAUJO TEIXEIRA
DEYSIANE SILVA DE OLIVEIRA 
 
VITÓRIA REGINA
 DE SOUZA
 MONTENEGRO JORGE
)
 (
ACESSORIA EMPRESARIAL
)
 (
T
rabalho de atividades interdisciplinares
 apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de 
Estrutura das Demonstrações Contabilidad
e Comercial, Práticas Contábeis 
I
 
,
Legislação Tributária,Contabilidade Fiscal e Planejamento Tributário e Ed- Democracia,Ética e Cidadania. Orientador: 
Prof
 
:
 
MESSIAS D
E CASTRO 
)
 (
SÃO FELIX DO XINGU
2021
)
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 PRÁTICAS CONTÁBEIS	5
2.2 ESTRUTURA DAS DEMONSTARÇÕES CONTÁBEIS........................................7
2.3 CONTABILIDADE COMERCIAL	9 
2.4 LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA	12
2.5 CONTABILIDADE FISCAL E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO...........................13 
3 CONCLUSÃO..........................................................................................................16
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................16
1 – INTRODUÇÃO
A Horizontalização é um conceito conhecido e pode auxiliar o planejamento financeiro empresarial. É uma estratégia de gestão adotada por algumas empresas, onde a maioria dos itens comercializados são adquiridos de terceiros. A horizontalização possui suas vantagens e desvantagens. Suas vantagens são: maior redução de custos, maior flexibilidade para definir os volumes de produção, mais foco no produto central da mesa,mais rapidez na queda de custos diante da retração da demanda. As desvantagens: controle técnico restrito apenas ao produto central, muita dependência de terceiros.
A horizontalização tem como preceito estabelecer uma forma mais participativa de gestão, onde as decisões possam ser tomadas de maneira conjunta. Com isso, a responsabilidade é dividida entre os membros do time.
Nesse tipo de gestão os profissionais são incentivados a se posicionar e expressar sua opinião. Com isso, eles acabam ganhando uma maior responsabilidade, além de adquirir mais autonomia sobre seu trabalho.
De maneira resumida, podemos definir que esse modelo de gestão se baseia na ideia de que os trabalhadores são menos produtivos quando são supervisionados por uma cadeia de chefes. Além disso, acredita-se que a produção dos mesmos aumenta quando são envolvidos nos processos de decisão.
É importante destacar ainda, que não existe apenas um jeito de implantar essa estrutura. A gestão horizontal permite que as empresas adotem diferentes níveis de horizontalidade, de acordo com o quanto desejam eliminar da hierarquia.
O trabalho apresenta como tema: Acessoria Empresarial com foco na horizontalização de uma empresa, que envolve a parceria de uma entidade e um pequeno atacado de móveis. Com isso abordaremos tópicos específicos; 1- Estrutura das Demonstrações Contábeis; 2-Contabilidade Comercial; 3–Práticas Contábeis; 4–Legislação Tributária e Contabilidade Fiscal e Planejamento Tributário.
Será relatado as características o enquadramento tributário, como ocorre o processo de horizontalização comercial, a importância das demonstrações contábeis e algumas nomenclaturas da literatura contábil. Iremos apresentar soluções aos sócios á respeito dos pontos envolvendo os futuros passos do pequeno atacado de móveis. 
2 - DESENVOLVIMENTO
Os sócios de um pequeno atacado de móveis receberam a sugestão de uma ampla repartição administrativa para comercializar seus produtos nas diversas lojas dispersas pelo Brasil. Em uma sociedade de negócios, cada membro se compromete fornecendo habilidades, especialidades e esforços em troca de uma porção,decidida de acordo,de lucros da empresa. Ao compartilhar o investimento, os sócios estarão delimitando a participação de cada um na sociedade. 
 Ao observarem a possibilidade oferecida, verifica-se que o enquadramento tributário (ME: Microempresa) não sustentará o volume de vendas aguardadas. A nova entidade afiliada exige, que as mercadorias sejam enviadas pelo período de 60 dias como consignação mercantil (mediante contrato) e que a receita da venda definitiva ocorrerá somente após a efetuação da saída das mercadorias nos pontos comerciais. Os societários possuem prática na escolha de coleções, vendas antecipadas por encomendas. A modificação das vendas antecipadas, mediante pedidos, para consignação mercantil, apresenta um abalo financeiro que precisa ser ilustrado, tanto no crescimento do armazenamento (espalhados em diversos pontos comerciais), quanto em antecipações tributárias. No entanto a empresa requer uma modificação na administração, ao considerar uma alteração do enquadramento tributário: de microempresa, para lucro presumido.
O momento de expandir-se torna-se viável, obtendo uma boa estratégica para aumentar o lucro e diversificar a base de ativos. A reunião entre os associados com a grande rede varejista teve origem á algumas estratégias: a loja terá um semestre para se organizar, administrativamente e monetariamente ; no mesmo período expor uma coleção de móveis únicos para a estreia da sociedade; os estabelecimentos comercias de varejo irá dispor uma frota de caminhões para retirar e distribuir os produtos; a rede de varejo no momento inicial oferecerá aval financeiro e suporte comercial e jurídico nas negociações com os fornecedores de móveis.
2. 1 – PRÁTICAS CONTÁBEIS
A burocracia para abrir empresa no Brasil é algo inevitável, pois o processo de abertura envolve uma série de atividades ligadas a órgãos públicos. O Brasil está na 124°do ranking Doing Business, ranking que mede o nível de facilidade de se fazer negócios nos países. O principal objetivo da burocracia não é atrapalhar ou atrasar o andamento das atividades.Na realidade,trata-se de um procedimento para tornar as tarefas mais organizadas e padronizadas.Para abrir uma empresa, é preciso toda a documentação necessária para diferentes etapas do processo,que logo mais será abordado neste tópico.A constituição de uma pessoa jurídica deve ser feita com atenção,dada as possibilidades possíveis para abertura de uma empresa.É necessário conhecer qual tipo de Pessoa Jurídica se adéqua ao perfil do negócio e ao planejamento financeiro de quem tem a iniciativa.Mas o que é uma Pessoa Jurídica?Pessoa Jurídica é a figura reconhecida pela Justiça e pelo Estado como uma organização ou grupo que tem obrigações e direitos perante a lei.Uma PJ, possui um cadastro próprio perante a Receita Federal.Esse cadastro é o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica,da sigla CNPJ.O código Civil( Lei 10.406/2002) faz distinção entre dois tipos de pessoas jurídicas: as de direito publico e as de direito privado. As pessoas jurídicas de direito privado são: Sociedade Limitada(LTDA),Sociedade Anônima(S.A.), Microempreendedor Individual(M.E.I), Sociedade Individual( EIRELI), Empresário Individual(EI),Microempresa(ME).As pessoas jurídicas de direito publico são: União,Estados, o Distrito Federal e os Territórios,Municípios, Autarquias, inclusive as associações publicas e as Demais entidades de caráter publico criadas por lei.Devido à grande burocracia no Brasil, é muito importante que o empreendedor conheça as diversas obrigações e todos os documentos para abertura da sociedade exigidos. Esse cuidado é essencial para evitar atrasos e contratempos nas etapas, garantindo que o planejamento para o início das atividades se cumpra e não precise ser prolongado ou refeito.Iremos conhecer os principais documentos necessários para a abertura de uma companhia: Ter um CNPJ( Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica),um ContratoSocial, ser registrado na Junta Comercial, ter uma Inscrição Estadual e Municipal,obter um Alvará do Corpo de Bombeiros, de Funcionamento e também da Vigilância Sanitária,caso necessário uma Licença Ambiental.
O CNPJ é o cadastro da companhia no Ministério da Fazenda e Receita Federal, o qual fará com que ela tenha existência em âmbito nacional. Ele indica em qual segmento o negócio se inclui e quais serão os impostos devidos. Sem um CNPJ, a organização de fato não existe, portanto, é considerada ilegal.O Contrato Social é uma base e só será utilizado uma vez no registro do CNPJ. Trata-se de um acordo pactuado entre os sócios da companhia, que indica quem são os donos, o nome de registro da empresa, o capital inicial, a divisão das ações, a atribuição de cada dono no negócio e as demais informações relevantes.O Registro na Junta Comercial é o primeiro passo para constituir uma empresa. Esse registro serve como um tipo de Certidão de Nascimento de pessoas jurídicas e é essencial para a emissão de outros documentos necessários para a formalização do negócio. Serve para que o negócio funcione de forma correta e recolha de forma adequada os seus impostos. Caso a empresa não seja registrada, poderá sofrer graves consequências, como multas ou até o seu fechamento. Para as empresas que atuam com prestação de serviços, é preciso fazer o registro na prefeitura do município onde o estabelecimento se encontra. O processo varia conforma as regras de cada município. Além da inscrição municipal, os estabelecimentos precisam de uma licença prévia do município para funcionar. Essa licença se trata do Alvará de funcionamento e localização. Ele deve ser solicitado na prefeitura e o processo para adquiri-lo vai depender da lei de cada cidade.E quais os documentos essenciais para a alteração societária de uma empresa? A alteração contratual é um processo natural na vida de muitas entidades, pois é normal que ocorra alguma mudança importante no negócio após a sua abertura: ou de endereço da sede; inclusão ou exclusão de uma atividade exercida ou até mesmo a saída e entrada de sócios. Quando se deseja fazer alguma alteração contratual no quadro societário de uma empresa, seja ela, a entrada de um novo membro, ou a saída de algum deles, ou até mesmo uma transferência de cotas entre os sócios, é preciso realizar esta mudança também no contrato social da empresa, conforme a legislação, constando as mudanças no quadro societário, e a nova distribuição das cotas.Nas sociedades limitadas e empresas individuais de responsabilidade limitada, é preciso elaborar um documento descrevendo as alterações e as novas cláusulas, seguindo um padrão estipulado pela legislação, por meio da Normativa da Junta Comercial do estado onde a empresa está sediada.Com todas as informações organizadas e um modelo preliminar da alteração contratual formatado, é possível seguir para a próxima etapa, que é a de preenchimento de informações necessárias nos órgãos federal, estadual, municipal e de classe. A alteração municipal costuma ser uma das últimas etapas do processo. Após a modificação na Junta Comercial, as empresas que prestam serviços precisam realizar a atualização do seu registro na prefeitura do município onde atuam. A Alteração na esfera estadual somente é necessária para as empresas que operam no setor comercial. O objetivo desta atualização é apresentar à Secretaria de Fazenda do estado que a empresa está sediada as alterações realizadas, para que a inscrição estadual seja atualizada e a empresa possa exercer suas atividades com todo enquadramento fiscal e social homologado pelo órgão. A Alteração federal é realizada junto à Receita Federal. Para modificação de dados da empresa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), é preciso preencher o Documento Básico de Entrada (DBE), que é gerado no aplicativo da RFB, chamado 
de Coletor Nacional.
ALTERAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL (ART. 997, III E IV E ARTS. 1.052 E 1.055CC) CLÁUSULA PRIMEIRA –Os sócios Funare e Carina contam com R$ 200.00,00(Duzentos mil em quotas, no valor de R$1.00 cada.O capital será aumentado em 50% com igual distribuição entre os sócios e com a integralização em moeda corrente.
PARÁGRAFO ÚNICO. . O aumento de capital é totalmente subscrito e integralizado pelos sócios, neste ato, da seguinte forma: 1.00+ 50% = 1,50
 1,50 x 200.000,00 = 300.000,00. Portanto o Capital será aumentado para R$300.000,00.
2.2 ESTRUTURAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Também conhecidas como demonstrações contábeis, são registros formais das atividades financeiras da empresa,ou seja,um conjunto de relatórios com informações valiosas sobre as operações financeiras, de um determinado período.Esses relatórios são essenciais para manter a organização das finanças e orientar os sócios na tomada de decisão.Além disso é por meio delas que um empreendimento comprova a sua saúde financeira,sua liquidez e sua capacidade de cumprir com os seus compromissos.O Balanço Patrimonial, para muitos é a principal demonstração contábil detalhando a situação financeira da entidade e demonstrando como esta o patrimônio.A importância dessas demonstrações são relevantes para a melhor tomada de decisão, maior pontualidade dos pagamentos, preparação para o imposto de renda e prevenção para erros graves.
O PROCESSO DE NORMALIZAÇÃO CONTÁBIL- A normalização contábil pode ser entendida como um esforço da classe contábil que visa a restabelecer e a regulamentar as regras contábeis usuais, de conformidade com padrões previamente analisados, discutidos e aprovados, tornando-as de cumprimento obrigatório no país. A normalização contábil, no Brasil, tendo como base a legislação societária, tem sido elaborada, tanto pelo Conselho Federal de Contabilidade, como pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo Instituto Brasileiro dos Auditores Independentes, através da nomeação de uma comissão de regulamentação contábil. Seus membros são recrutados dentre professores universitários, representantes de entidades de classe, dos profissionais contábeis, dos analistas de mercado de capitais e de órgãos governamentais. As características qualitativas da informação contábil foram redefinidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) no CPC – 00 (R1) como características da informação contábil-financeira útil, identificando os tipos de informação que são reputadas como as mais úteis para os investidores, credores e outros, para tomada de decisão de acordo com a informação contida nos relatórios contábil-financeiros. As características qualitativas fundamentais devem ser obrigatoriamente observadas: a relevância e a representação fidedigna. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação relevante e fidedigna. 
Demonstrações Contábeis: quais são as obrigatórias e qual a sua relevância? Obrigatória pela Lei 6.404/76 para empresas que possuem acionistas (independente do regime tributário), as demonstrações contábeis representam a performance financeira e econômica de uma empresa. Geralmente desenvolvida em relação a um período de exercício de 12 meses, boa parte das demonstrações são (ou deveriam ser) acompanhadas mensalmente.O Balanço Patrimonial é o demonstrativo que apresenta o avanço do patrimônio de uma empresa. Com patrimônio entende-se todos os ativos (bens que geram lucro) e passivos (todas as obrigações financeiras).É feito com base nos registros contábeis pré-existentes. Dessa forma, o balanço serve como um “compilado dessas informações”. Ao lado do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), o DRE é uma das demonstrações financeiras mais importantes. De forma simples, o DRE é o relatório responsável por mostrar (anualmente ou mensalmente) se a empresa está tendo lucro ou prejuízo.Também conhecido como Demonstrativo do Resultado do Exercício, o DRE é composto por receitas, despesas e deduções tributárias. A partir dessa demonstração a empresa pode tirarrelatórios como: Receita Liquida,Margem Bruta,Margem de Contribuição,EBITDA,Resultado Operacional e Resultado Liquido. A Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados é geralmente a última demonstração feita, geralmente ao fim do ano. Isso porque é um acumulado do exercício de um determinado período. O objetivo da DLPA é, além de mostrar os lucros e prejuízos, tornar mais transparente a quantidade de impostos com base no lucro pagos pela empresa. Essa provavelmente é a demonstração mais comum de toda empresa, e deve ser regra básica para o controle financeiro. O DFC é todo o controle de entrada e saída monetária da sua empresa. Ao contrário do DRE, esse é um demonstrativo por regime de caixa,não de competência. O objetivo é claro, não é? Relatar toda quantia que entrou, saiu e para onde foram. Também fornece a visão de saldo mínimo no caixa, extremamente importante para a saúde financeira e projetos futuros. A Demonstração de Valor Adicionado (DVA) é o relatório que apresenta os valores monetários conquistados pela empresa e como foram distribuídos durante o exercício. Essa demonstração substitui a antiga DOAR (Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos), descontinuada em 2007.O objetivo é simples: evidenciar para os acionistas e sócios como a riqueza da empresa aumentou (ou diminuiu) com o passar do tempo. O Art. 176 da Lei 6.404/76 diz que “as demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício”. Portanto, as notas se tornam obrigatórias.Nas notas você só deverá explicar, quando necessário, questões sobre as demonstrações contábeis anteriores. O objetivo é tornar a leitura das demonstrações o mais simples e entendível possível, eliminando qualquer tipo de dúvida. Planejar o seu orçamento é priorizar resultados. É conquistar uma visão gerencial e com foco no desempenho. É ter uma previsão de faturamento, igualmente em despesas e custos. A gestão orçamentária vem ajudando empresas a conquistarem sua previsibilidade financeira.
	 Balanço Patrimonial
	ATIVO
	PASSIVO
	Circulante
	Circulante
	  Caixa
	  Fornecedores de curto prazo
	  Banco
	  Impostos e Obrigações de curto prazo
	  Aplicações Financeiras
	  Empréstimos Bancários de curto prazo
	  Duplicatas a receber
	 Outras Obrigações de curto Prazo
	 Estoques
	
	  Impostos a Recuperar
	 
	 Não Circulante
	 Não Circulante
	  Moveis e Utensílios
	 Financiamentos de Longo Prazo
	  Prédios
	  
	  Terrenos
	  
	  Veículos
	Patrimônio Líquido
	  Software
	  Capital Social
	  Contas a Receber a longo prazo
	  Reservas de Capital
	  Creditos Recebíveis a Longo Prazo
	  Reservas de Lucro
	  Participações em outras Companhias
	  Lucros Acumulados
	 
	 
	TOTAL ATIVO                          
	TOTAL PASSIVO                        
ESTRUTURA DA DRE
	Receita Operacional Bruta
	(-) Impostos sobre vendas
	Receita Operacional Liquida
	(-) Custos das Mercadorias Vendidas
	Despesas Operacionais
	(-) Despesas com Vendas
	(-) Despesas Financeiras
	(-) Despesas Administrativas
	(-) Despesas de Imposto de Renda
	(+) Receitas Financeiras
2 – 3 CONTABILIDADE COMERCIAL
 O controle de estoque consiste em realizar a gestão de mercadorias de uma empresa. Em outras palavras, registrar o fluxo de entrada e saída de artigos para viabilizar condições que aperfeiçoem o seu uso eficiente e minimizem a necessidade de investimento de capital. Daí a importância do controle de estoque ser tão grande. Um rigoroso controle desse processo de gestão é fundamental para potencializar a rentabilidade de uma organização e reforçar a sua estrutura de negócio. Esse controle deve ser feito com planejamento sério e muita organização, já que quando bem implantado, garante eficiência empresarial para sustentar o negócio e reduz custos e perdas. Em outras palavras, é possível prever necessidades de: compra e reposição; reduzir a incidência de perdas por roubo ou por vencimento dos prazos de validade; aperfeiçoar o espaço físico de armazenamento; acordar melhores condições de negociação com os fornecedores; controlar o uso do investimento.Entre outras vantagens temos o fim dos gastos desnecessários, suporte ao processo de vendas, conhecimento de aceitação do mercado,etc. O estoque consignado mostrou-se uma alternativa eficiente. Esse tipo de estoque é bastante utilizado pelos fornecedores para agilizar a distribuição e expandir seus canais de vendas. Ele também pode transferir os custos de estocagem para o consignante (empresa que cede o espaço para terceiros) ou consignatário (empresa que mantém e distribui os produtos).Mas o que é estoque consignado? O estoque consignado é abastecido por fornecedores, geralmente fabricantes, distribuidores ou importadores em regime de consignação. Em outras palavras, a propriedade dos itens permanece do fornecedor, que disponibiliza a mercadoria conforme a aquisição do cliente final. E como funciona esse tipo de estoque? O processo consiste, basicamente, na venda com mais de um atravessador. Por exemplo: o consignatário recebe a mercadoria do fornecedor; o revendedor, ao receber o pedido, emite a nota fiscal na modalidade “remessa de consignação” ao consignatário; o consignatário repassa as encomendas para o cliente final ou revendedor, conforme a demanda; o fornecedor emite uma nota fiscal de venda ao revendedor.
É o consignatário quem faz a verificação do estoque, a separação e o faturamento baseado na contagem anterior e na atual dos produtos. O controle também pode ser feito a partir da informação passada para todos os envolvidos por meio de um sistema (geralmente ERP ou planilha compartilhada), que indica quando há a retirada da mercadoria. As vantagens desse tipo de estoque são: melhores custos operacionais,dinamismo para o estoque,acesso dos clientes a produtos novos,alcance de um mercado mais amplo.O estoque consignado, quando bem estruturado, mostra-se uma excelente opção para diferentes tipos de negócios, em especial para as empresas que não dispõem de loja física. É importante, aqui, estabelecer contratos em que ficam esclarecidos a participação de cada uma das partes, os prazos, entre outros pontos para garantir a lucratividade de todos. Os critérios mais conhecidos para avaliação de estoque e mensuração do preço do produto, mercadoria e serviço são: preço específico, PEPS, UEPS e preço médio ponderado. Quais os principais métodos de controle de estoque? 1 – PEPS – Primeiro a entrar, primeiro a sair. Isso quer dizer que as mercadorias mais antigas devem ser vendidas primeiramente. A metodologia está entre as mais utilizadas, principalmente por quem lida com produtos perecíveis. Ela colabora para o controle da validade dos produtos, evita perdas e facilita a gestão logística. O método PEPS otimiza o ciclo de vida das mercadorias e permite uma reposição mais rápida. Esse tipo de controle de estoque também facilita a gestão financeira da empresa ao trabalhar com o preço de custo por unidade do estoque, em vez da média do preço de custo de todas as unidades. 2 – UEPS – Último a entrar, primeiro a sair. Trata-se de um controle de estoque eficiente para o planejamento da produção ao permitir ajustes rápidos nos preços e nas quantidades a serem fabricadas de acordo com o consumo real. Ele pede maior atenção à rotatividade de produtos e não é recomendado a quem trabalha com perecíveis. Nesse método, o cálculo do custo dos itens vendidos é baseado no valor dos produtos mais novos em estoque. No entanto, ele tende a reduzir a margem de lucro operacional das empresas, uma vez que, no momento da apuração, os fatores externos momentâneos são repassados ao preço de custo da mercadoria.O recomendado é usar o PEPS na precificação do estoque. 3 – Custo médio – Média Ponderada Móvel. Um dos métodos mais eficientes de controle de estoque, pois prioriza as aplicações dos custos médios. Por ser aceito pelo Fisco, é utilizado por empresasde diversos portes e segmentos, e está voltado ao custeio de materiais. O valor do estoque é recalculado sempre que entram novas mercadorias, considerando a média ponderada de todos os valores. Somam-se os custos do primeiro lote com os do segundo e divide-se pela quantidade total de produtos. Essa opção faz com que o preço médio do patrimônio estocado ofereça rentabilidade mediana segura. 4 – Just in Time – “Momento exato” em inglês. Aqui, o nível de estoque é mantido na menor marca possível, com a quantidade de mercadorias capaz de atender uma demanda de curto prazo. Tal metodologia de controle de estoque ajuda na redução de custos com armazenamento e compra de produtos, mas necessita de acompanhamento minucioso para evitar a perda de vendas e de fornecedores parceiros. Ao utilizar esse método, é importante estabelecer um ponto em que o estoque atinja o nível de segurança e gere um alerta de reabastecimento.5 – Curva ABC – Esse tipo de controle de estoque leva em conta três fatores: giro, faturamento e lucratividade. Utiliza três tipos de produtos, que podem ser identificados pelo sistema ERP: A, os principais, que trazem lucratividade, faturamento e têm giro razoável; B, os de alto giro, que representam lucro e faturamento; e C, os pouco procurados, mas que precisam estar presentes no estoque, mesmo sem valor expressivo. O método ajuda a descobrir quais produtos são realmente mais rentáveis que outros e melhora a receita da empresa.
· Estoque Consignado-O estoque consignado mostrou-se uma alternativa eficiente. Trata-se de uma modalidade que traz uma série de benefícios, desde que os gestores entendam suas especificidades e criem uma estratégia eficiente, baseada na confiança. O estoque consignado é abastecido por fornecedores, geralmente fabricantes, distribuidores ou importadores em regime de consignação. Em outras palavras, a propriedade dos itens permanece do fornecedor, que disponibiliza a mercadoria conforme a aquisição do cliente final. Após a entrega dos objetos, o controle será realizado pelo proprietário do estoque ou pelo responsável pela empresa de armazenagem. Uma forma de efetuar o controle é fazer uma verificação do estoque de forma periódica, que pode ser semanal, quinzenal ou mensal. O faturamento é gerado pela diferença entre a contagem anterior e a atual. Outro modo de controlar o estoque é gerando uma informação ao fornecedor sempre que há uma retirada de mercadoria. O administrador registra o acúmulo dos movimentos diários e envia os dados ao consignante, caso em que há um faturamento diário. Perceba que o fornecedor somente fatura após o envio da mercadoria para a clientela. É necessário entender que o consignado é bastante diferente das outras modalidades. A confusão entre conceitos pode gerar desorganização nos setores, erros na contagem ou falhas na organização das mercadorias. Para evitar qualquer confusão, confira a seguir uma breve diferenciação dos outros tipos de estoque:
· Antecipação – a empresa prevê possível demanda futura e busca nivelar a provisão. É comum em datas sazonais ou nos ramos em que o fornecimento é volátil, como o alimentício;
· Contingência – busca cobrir falhas no sistema de estoque, evitando que os clientes fiquem sem o item desejado;
· Proteção ou hedge inventory – utilizado quando se prevê uma situação que possa afetar a demanda ou o preço, evitando quebra na produção ou nas vendas;
· Segurança ou safety stock – busca compensar demandas maiores que as esperadas, incertezas no fornecimento ou erros de contagem;
· Inativo – são os bens que não tiveram saída há muito tempo ou estão obsoletos;
· Regulador – consiste em um estoque central que supre a falta de produtos em outras unidades ou filiais menores de uma mesma empresa;
· Mínimo – determinada quantidade mínima de bens, ou matérias primas, deve haver no estoque antes que sejam acionados os pedidos;
· Médio – soma da metade de um lote médio normal com o de segurança;
· Máximo – há um limite máximo de mercadorias que podem ser armazenadas, isso evita o sobrecarregamento de determinado item;
· Pulmão – estratégia de estocagem, aqui há apenas um planejamento prévio, dessa forma, os itens ainda não foram processados;
· Estoque em trânsito – refere-se às mercadorias que estão no veículo de transporte para serem entregues aos clientes.
2 -4 LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
O planejamento tributário empresarial é o gerenciamento relativo ao pagamento de tributos de uma empresa, por meio do estudo de formas para minimizar legalmente a carga tributária e do controle do cumprimento organizado das obrigações fiscais. O objetivo do planejamento tributário empresarial é reduzir os gastos da empresa, por meio da diminuição de tributos pagos e valores que recaem sobre o negócio de forma legal, garantindo sua competitividade no mercado. Não há dúvidas sobre a importância do planejamento tributário para o negócio.Os motivos: a redução dos valores pagos em tributos gera um aumento e lucratividade da empresa; chega um momento que a companhia não sabe minimizar suas despesas sem prejudicar a qualidade do produto e dos serviços prestados, e a grande oportunidade é buscar isso na questão tributária; existem tributos que precisam ser pagos,mas que não são obrigatórios em certos momentos.Por meio do planejamento é possível descobrir se existem algum desses sendo pagos pela organização; auxilia no controle de fluxo de caixa; é uma maneira de cuidar da empresa; pode ser feito por qualquer empresa que deseja entender a melhor forma de pagar os seus impostos.Entre os principais benefícios de um planejamento tributário empresarial estão o aumento da competitividade, a diminuição dos gastos do negocio, evita as penalidades, auxilia na definição do melhor regime tributário,realiza o orçamento anual. O principal objetivo de uma análise tributária é identificar o regime que irá trazer para a empresa uma diminuição da carga tributária.O pequeno atacado de móveis terá que reestruturar seu enquadramento tributário para Lucro Presumido. Mas o que significa alteração do regime de tributação ? A alteração de regime de tributação é uma migração que a empresa pode fazer entre os sistemas de pagamentos  de impostos existentes na legislação brasileira,basicamente, existem quatro  regimes disponíveis: MEI (Simei), Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Existem várias razões que justificam uma alteração de regime de tributação, mas a principal delas é a busca pela redução da carga tributária. O Lucro Presumido é uma alternativa para empresas que não podem optar pelo Simples Nacional e buscam uma tributação menos complexa do que no Lucro Real.Nesse regime tributário, os impostos são calculados com base em uma presunção da margem de lucro do negócio, de acordo com suas atividades e segmento.Na legislação, estão previstas bases de cálculo que vão de 8% até 32% do faturamento.Por exemplo, as empresas de transportes de cargas e atividades imobiliárias têm presunção de lucro de 8% do faturamento, enquanto as empresas do comércio têm lucro previsto de 16% e as de serviços de 32%.Assim, basta aplicar as alíquotas presumidas do IRPJ e CSLL sobre a base de cálculo prefixada pela lei. De modo geral, o Lucro Presumido vale a pena para empresas com resultados sólidos que faturam acima do valor presumido.No entanto, há risco de pagar impostos mais altos caso a empresa não atinja a margem de lucro estimada pela lei. Cada regime possui características próprias e que somente poderão ser avaliadas como vantajosas ou desvantajosas para o seu negócio a partir de uma simulação bem realizada.
A maior premissa para realizar uma transição que seja, de fato, benéfica para sua empresa é, sem dúvidas, o planejamento tributário. Apenas por meio de um planejamento completo e detalhado é que o empresário consegue tomar decisões seguras e acertadas.Mudar de regime com base em suposições é um erro que pode custar caro, já que somente é possível mudar novamente de regime no ano seguinte. Isso quer dizer que sua escolha será permanente durante todo o ano e, portanto,deve ser bem embasada.Assim sendo, se após realizar todas as análises e elaborar o seu planejamento tributário, você concluir que a alteração de regime é a opção mais interessante para seu empreendimento, basta ficar atento aos prazos e concluir a mudança conforme a legislação descreve.Lembrando que no caso do Simples é preciso acessar o portal na internet e nos demais regimes, basta pagar a primeira guia de recolhimento para aderir.
2- 5 CONTABILIDADE FISCAL E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
O que é um tributo? Os Tributos são valores que devem ser pagos ao poder público. São pagamentos obrigatórios onde a população deve dar uma parte de sua renda para custear atividades do Estado, como operações de manutenção e desenvolvimento.Todos os tributos são sempre criados e regulamentados por uma lei. Seu pagamento é sempre feito em dinheiro, ou seja, não é possível usar outros bens, como veículos, por exemplo. Em algumas ocasiões específicas, torna-se possível que a pessoa dê o seu móvel para pagamento de tributos, no caso de não ter nenhum dinheiro para abater a dívida.Existem cinco espécies de tributos: impostos, taxas e contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições para fiscais. Segundo o artigo 3º do Código Tributário Nacional (CTN), um tributo é “toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. Tributos são cobranças obrigatórias (ou seja, não dá para escolher pagar ou não) que devem ser pagas em dinheiro (não pode ser com outros bens materiais) a partir de uma ação específica, como ter um carro, vender produtos ou serviços, comprar um imóvel. Os tributos podem ser diretos, quando os contribuintes pagam a contribuição (como o Imposto de Renda), ou indiretos, quando incidem sobre o preço final de mercadorias e serviços, por exemplo.
Imposto é o tributo mais famoso e de maior importância para o Governo, pois garante a sustentabilidade da União, estados e municípios. São diversos impostos que podem incidir sobre o patrimônio, a renda ou o consumo e servem para financiar serviços públicos como educação, saúde e segurança.Alguns exemplos:
Impostos sobre o patrimônio-Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA): incide sobre os proprietários de veículos e deve ser pago anualmente aos estados e Distrito Federal;Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU): incide sobre a propriedade predial e territorial urbana e deve ser paga anualmente ao município.
Impostos sobre a renda- Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF): incide sobre pessoas que tem renda anual maior que R$ 28.559,70;Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ): incide sobre empresas e organizações que tenham algum tipo de renda.
Imposto sobre o consumo- Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS): incide sobre a circulação de mercadorias e serviços;Imposto Sobre Serviços (ISS): incide sobre a prestação de serviços;Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): incide sobre a produção de produtos industrializados;Entre diversos outros impostos.
O que são Taxas ? Taxas estão em todos os lugares: condomínios cobram taxas, bancos cobram taxas e até os juros cobram taxas. Mas não estamos aqui para falar sobre elas, mas das taxas do governo.
Neste caso, as taxas são cobranças por serviços prestados por órgãos públicos – seja federal, estadual ou municipal. Geralmente são valores fixos que precisam ser pagos em troca de um serviço específico, como licenciamento de veículo, emissão de um documento (carteira de identidade, CPF), limpeza pública ou registro de um contrato.
O que são contribuições? Contribuições são tributos com destino específico e podem ser de melhoria ou especiais.Contribuição de melhoria: É um tributo cobrado em situações que beneficiam o contribuinte – como o proprietário de um imóvel particular que vê seu bem valorizado por causa de uma obra pública (por exemplo, a pavimentação de uma rua). A contribuição de melhoria é um tributo pouco usual. Já a contribuição especial é um tributo criado para atender demandas de grupos específicos, como:Contribuição Sindical Laboral: destinado ao sindicato de certa classe trabalhista. É descontado diretamente da folha de pagamento do funcionário;Contribuição destinada à Iluminação Pública (CIP): cobrada diretamente na conta de energia elétrica.
Diferenças entre os impostos: Há três tipos existentes: federais, estaduais e municipais. Os federais arrecadam em torno de 60% do valor total. Estes estão inclusos o IOF, II, IPI, IRPF,IRPJ,COFINS,PIS/PASEP,CSLL,INSS.
Os estaduais ocupam 28% da arrecadações totais, como o ICMS,IPVA. ITCMD. Por último, os municipais captam 5,5% do total nacional, tal como o IPTU, ISS, ITBI.
FEDERAL: O objetivo da coleta federal é de custear os gastos do Estado, para manter o funcionamento. A maior parte dos impostos existentes possuem a cobertura nacional da taxa.
II: Imposto sobre Importação, para mercadorias trazidas do exterior.
IOF: Imposto sobre Operações Financeiras, sobre financiamentos, empréstimos, ações e operações financeiras
IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados, cobrado da indústria
IRPF: Imposto de Renda Pessoa Física, com relação à renda do cidadão
IRPJ: Imposto de Renda Pessoa Jurídica, sobre o CNPJ
COFINS: Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, das empresas
PIS: Programa de Integração Social, com objetivo de financiamento de alguns benefícios
CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, sobre o período base
INSS: Instituto Nacional do Seguro Social, que garante proteção aos cidadãos.
ESTADUAL: Voltados ao Governo Estadual, com o objetivo de gerar financiamentos e investimentos em todo o estado.
ICMS: Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, na movimentação das mercadorias em geral
IPVA: Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, como forma de legalizar a circulação dos veículos
ITCMD: Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação, sobre o repasse de bem
MUNICIPAL: Focados na manutenção da administração em determinado município, como forma de oferecer as obrigações públicas aos moradores.
IPTU: Imposto sobre a propriedade Predial e Territorial Urbana, para propriedades com construção em meio urbano
ISS: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, destinados aos cofres públicos
ITBI: Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, em transferência imobiliária.
CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL: De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) e publicados pelo EM, o peso bruto da carga tributária brasileira é a 14ª maior do mundo. Entretanto, o retorno à sociedade está muito aquém do arrecadado, já que o país está na posição 30 nesse aspecto. Isso demonstra como o sistema tributário é ineficiente, pois muito se arrecada, mas pouco do dinheiro é devidamente aproveitado para melhorar o bem-estar da população. Além disso, é importante destacar que a legislação é extensa e complicada, são centenas de tributos com inúmeras declarações, cálculos, prazos diferentes a serem realizados, o que torna o cumprimento das obrigações acessórias uma tarefa árdua aos empreendedores. O motivo principal dos altos valores dos tributos é o elevado gasto público. Depois da estabilização do Plano Real na década de 1990, o governo brasileiro diminuiu a emissão da moeda para controlar a economia.
Porém, isso gerou a necessidade de aumentar a carga tributária de forma generalizada para arcar com as políticas públicas. Como os gastos continuaram avançando a cada ano, os governos continuaram a elevar o volume de impostos. Fenômenos como rombos públicos e corrupção generalizada também agravam a situação, já que são os tributos que bancam todos esses incidentes. Essa carga tributária reflete na rotina das empresas em duas vertentes diferentes. A primeira consiste no fato de que ela é onerosa para suas finanças,podendo gerar desequilíbrio nas contas e até ser a causa principal para o fechamento do negócio.
O segundo consiste na difícil adequação à legislação, já que as normas são complexas e deixam o negócio suscetível a onerosas multas, pagamento além do necessário, atrasos e outros problemas que também geram prejuízos. Isso ainda se soma ao fato de os encargos trabalhistas também serem elevados e a outras obrigações (como as contábeis) exigirem conhecimento técnico.
A melhor estratégia para evitar esses problemas é contratar especialistas no ramo tributário e empresarial. Eles aplicam diversas medidas que aliviam a carga tributária de forma legal e permitem o desenvolvimento saudável da empresa, como:
escolha do regime tributário mais adequado entre os existentes (lucro real, presumido e Simples Nacional);
adequação dos processos da empresa para aproveitar de benefícios e isenções tributárias legais;
compliance tributário, minimizando incidência de multas;
recuperação de crédito tributário.
São inúmeros os problemas gerados pela elevada carga tributária do Brasil, mas esses são entraves que podem ser solucionados com o suporte de profissionais especialistas no assunto.
Nosso artigo foi útil e informativo para você? Então, aproveite, assine a nossa newsletter e receba, diretamente em seu e-mail, nossos conteúdos selecionados sobre gestão e assistência contábil, tributária e trabalhista!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho tem a finalidade de demonstrar a importância das demonstrações contábeis e suas práticas,e como a legislação tributaria e seu planejamento são indispensáveis na organização.
E como a Contabilidade Comercial analisa e controla o patrimônio das empresas,além de controlar o fluxo de caixa,organiza a rotina de recolhimento de impostos,enfim, a organização financeira tende a melhorar.
Cumprimos todos os objetivos propostos.
Nosso conhecimento e aprofundamento destes tópicos permitiu-nos aperfeiçoar estas competências e como devemos aplicar em cotidiano acadêmico.
`` Quanto maior o conhecimento menor o ego, quanto maior o ego, menor o conhecimento ´´
Albert Einstein.
(1879 – 1955)
Físico Alemão.
REFERÊNCIAS 
Estrutura das demonstrações/ Alcides José da Costa Filho,Luíz Fernando Moreira Cabral da Silva.- Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,2018.
Contabilidade Comercial/ Davidson Benicio de Souza,Robinson Alves- Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,2018.
Práticas Contábeis I/ Régis Garcia – Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2020.
Direito Tributário – Direito Constitucional Tributário/ Gláucia Vieira Félix, Márcio Alexandre Ioti Henrique – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,2018.
Contabilidade Fiscal e Planejamento Tributário/ Andre Juliano Machado – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,2020.
https://www.ozai.com.br/demonstraçoes-contabeis/
https://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracoescontabeis 
https://www.news.contabilivre.com.br/o-que-e-econtabilidade-comercial-e-quais-suas-caracteristicas-
https://rochaemontarroyos.com.br/carga-tributaria-do-brasil-saiba-como-funciona-e-quais-os-impactos/
https://www.jornalcontabil.com.br/conheca-os-impostos-incidentes-em-uma-pessoa-juridica/
https://blog.bling.com.br/tipos-de-tributos/
https://brunonc.jusbrasil.com.br/artigos/498793929/saiba-o-que-e-tributo-e-quais-sao-suas-especies
REFERÊNCIAS 
Estrutura das demonstrações/ Alcides José da Costa Filho,Luíz Fernando Moreira Cabral da Silva.- Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,2018.
Contabilidade Comercial/ Davidson Benicio de Souza,Robinson Alves- Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,2018.
Práticas Contábeis I/ Régis Garcia – Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2020.
Direito Tributário – Direito Constitucional Tributário/ Gláucia Vieira Félix, Márcio Alexandre Ioti Henrique – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,2018.
Contabilidade Fiscal e Planejamento Tributário/ Andre Juliano Machado – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,2020.
https://www.ozai.com.br/demonstraçoes-contabeis/
https://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracoescontabeis 
https://www.news.contabilivre.com.br/o-que-e-econtabilidade-comercial-e-equais-

Mais conteúdos dessa disciplina