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FACULDADE ESTÁCIO Cirurgia torácica Clínica cirúrgica LIMITES DO TÓRAX • Esterno • 7a vértebra cervical • Diafragma • Arcos costais • Coluna vertebral Músculos do tórax anterior: Músculos do tórax posterior: Músculos intercostais: Vascularização posterior: Vascularização anterior: ANATOMIA FACULDADE ESTÁCIO Drenagem venosa: Mecânica da ventilação pulmonar: • Núcleos respiratórios no SNC • Quimiorreceptores arco aórtico e bifurcações carotídeas - Queda da pO2 arterial ! aumento da FR - Centros respiratórios ! maior capacidade pulmonar - Acidose aumenta FR, alcalose reduz FR • Solução de continuidade na parede torácica (aberto) • Solução de continuidade na parede pulmonar (fechado) • Transtornos ventilatórios a partir de metade do espaço pleural REGULAÇÃO RITMO RESPIRATÓRIOS PNEUMOTÓRAX FACULDADE ESTÁCIO Pneumotórax FECHADO Pneumotórax ABERTO • Pneumotórax ABERTO Intubação traqueal + drenagem de tórax • Pneumotórax FECHADO Drenagem de tórax • Diagnóstica / terapêutica Técnica da Toracocentese Simples unilateral anterior Mediana transesternal: Tratamento Pneumotórax Toracocentese TORACOTOMIAS FACULDADE ESTÁCIO Bilateral transversa: Combinadas: Póstero lateral esquerda: PARTE 2 • Cerca de 250.000 novos casos/ano nos EUA • Causa mais frequente de morte por câncer • Tabagismo é o maior fator de risco • Ainda, amianto, arsênico, cromo, níquel… • Adenocarcinoma é o tipo histológico mais frequente (quase metade dos casos), com metástases mais precoces do que o carcinoma de células escamosas • Carcinoma broncoalveolar é um tipo de adenocarcinoma, porém com manifestação diferenciada, sem invasão de estroma, vasos sanguíneos ou pleura • Nódulos únicos, múltiplos ou infiltrados difusos • O carcinoma de células escamosas tende a ocorrer centralmente, causando compressão extrínseca nos brônquios • Formação de necrose central e cavitação, além de metástases mais tardias • Diagnóstico mais precoce pela citologia de escarro do que o adenocarcinoma • Carcinoma indiferenciado de grandes células em 10% dos casos • Ocorrem na periferia e apresentam metástases precoces • Pior prognóstico • Carcinoma de pequenas células em 20% dos casos • Agressivo, metástases bastante precoces • Rápida disseminação pra linfonodos mediastinais, medula óssea e cérebro • Aparência microscópica semelhante à aveia (carcinoma tipo oat cell) • Sobrevida em 5 anos é de apenas 5% • Câncer pulmonar comumente emite metástases para linfonodos pulmonares e mediastinais • A disseminação hematogênica pode atingir qualquer órgão (adrenais, cérebro, ossos, pulmão contralateral…) • Metástases em SNC são mais provavelmente derivados de adenocarcinoma NEOPLASIAS PULMONARES FACULDADE ESTÁCIO • Mestástases ósseas costumam ser osteolíticas • Diferenciar de situações benignas • Linfonodomegalias supraclaviculares denotam doença avançada • Síndromes paraneoplásicas • Sintomas conforme o impacto físico causado pelo crescimento do tumor: tosse, dispneia, dor torácica, hemoptise… • Nódulos únicos suspeitos: fibrobroncoscopia ou punção aspirativa • Histologia de amostra de líquido pleural (derrame pleural em 1/3 dos casos) • Linfonodos supraclaviculares: punção por agulha fina ou biópsia • Descrição da extensão do tumor e previsão no prognóstico e sobrevida • Avalia características do tumor, linfonodos e metástases pra facilitar a escolha do tto Estádio T (Tumor): • Maior tumor, menor sobrevida • Radiografia e TC tórax, complementados por RM cerebral (estádios I e II com sintomas neurológicos ou todos pacientes em estádio III e IV, além dos pacientes com carcinoma de pequenas células) Estádio N (Nodal): • Metástases em linfonodos inicialmente avaliados por TC e presentes em cerca de 30% dos casos • PET avalia o metabolismo da glicose, não específico para tumores • Estadiamento invasivo (mediastinoscopia, US endobrônquica ou esofágica…) CLASSIFICAÇÃO TNM: Diagnóstico Estadiamento FACULDADE ESTÁCIO • Estádios I e II – contidos dentro do pulmão: • Podem ser completamente ressecados por cirurgia • Estádios IIIA e IIIB – avançados, metástases linfonodais: • Podem ser removidos por cirurgia, porém necessita de quimioterapia e/ou radioterapia como tratamento neoadjuvante e adjuvante • Estádio IV – doença metastática extensa: • Cirurgia apenas paliativa, sendo mais comum a terapia sistêmica PECTUS EXCAVATUM • Deformidade mais comum da parede torácica (1:400) • Depressão esternal por crescimento desigual das costelas inferiores e cartilagens costais • Pode estar associado a redução da reserva pulmonar • Reparo cirúrgico: osteotomia esternal, osteotomia com barra posterior, estabilização do esterno… PECTUS CARINATUM: • Menos comum, também mais frequente no sexo masculino • Tumores primários são, tipicamente, sarcomas • Tumores mais frequentes são metástases • Apresenta dor quando invade periósteo • Diagnóstico por RX tórax, TC, RM, PET- TC… • Biópsia por punção confirma a histologia TUMORES ÓSSEOS • Benignos: displasia fibrosa, condromas, osteocondroma, cisto ósseo aneurismático pós-traumático… • Malignos: condrossarcoma é o mais comum. Ainda osteossarcoma, Sarcoma de Ewing, plasmocitoma, mieloma múltiplo… TUMORES DE PARTES MOLES • Sarcomas são os mais comuns, necessitando de ressecção completa com margem ampla • Movimento de líquido é regido pela lei de Starling • Diferença de pressão oncótica e hidrostática entre espaço pleural e capilares • Causas: aumento da pressão hidrostática, redução da pressão intrapleural, permeabilidade capilar aumentada, redução da pressão oncótica plasmática, redução da capacidade de drenagem linfática • Transudato X Exsudato • Diferenciação pelos criterios de Light TTO conforme Estadiamento PAREDE TORÁCICA Tumores da Parede Torácica AFECÇÕES PLEURAIS - Derrame Pleural FACULDADE ESTÁCIO • Maioria é transudato • Sintomas de dispneia e/ou tosse • Toracocentese para diagnóstico e tratamento, com reexpansão pulmonar completa • Em caso de recidivas: toracocenteses repetidas, drenagem torácica fechada, pleurodese… • Envolvimento pleural direto, metastático ou por síndromes paraneoplásicas • Prognóstico grave / sobrevida média de 90 dias • Tratamento local para alívio de sintomas • Toracocentese de repetição, drenagem torácica, pleurodese… Derrame pleural: • Infecção no espaço pleural / exsudato • Causado por bactérias gram (-), anaeróbicas, tuberculosa, estreptococos, pneumococos, trauma… FASE 1: exsudativa FASE 2: fibrinopurulenta FASE 3: crônica, com encarceramento pulmonar • Suspeição por massa assintomática em radiografia até dispneia, edema, hipóxia… • Diagnóstico por punção, biópsia aberta… • Se confirmar neoplasia, pode necessitar de terapia adjuvante • Massas mediastinais mais comuns: - Adultos: timomas, cistos tímicos, tu neurogênicos… - Crianças: tu neurogênicos, tu células germinativas, cistos primários, linfomas… • Sintomas: dor, tosse, rouquidão*, dispneia, fadiga, perda de peso, síndrome da veia cava superior* • Tumor de Pancoast • Síndrome de Horner • Infecções podem disseminar de forma rápida e extensa (ex.: perfuração esofágica) Tumor de Pancoast: Derrame Pleural BENIGNO MALIGNO Empiema MEDIASTINO Tumores e Massas Mediastinais: FACULDADE ESTÁCIO Síndrome de Horner: Diagnóstico: • TC, RM, ecocardiografia, PET-CT • Exames laboratoriais: PTH, catecolaminas, CEA, β-hCG, sorologia para tuberculose… • Biópsia por agulha cortante ou PAAF, biópsia aberta… CISTOS PRIMÁRIOS • 20% das massas mediastinais • Broncogênico, pericárdico, tímico… • 75% assintomáticos / sintomas surgem com aumento TIMOMA • Neoplasia mais comum do compartimento ântero-superior • Sintomas por efeito de massa local • Associação com síndromes(sobretudo miastenia gravis) • < 3cm frequentemente benignos • > 5cm mais comum serem malignos TERATOMAS • Compostos por vários elementos teciduais, contendo elementos bem diferenciados • Principal ocorrência entre 2ª e 3ª décadas de vida • Tanto diagnostico definitivo quanto o tto são feitos através da ressecção cirúrgica - Ressecção parcial pra tumores benignos - Ressecção total + terapia adjuvante pra tumores malignos TUMORES NEUROGÊNICOS • Geralmente localizados no mediastino posterior • Originam-se dos gânglios simpáticos, nervos intercostais e células paraganglionares • Em crianças maior frequência de malignidade • Traumas e neoplasias da traqueia • Infecções pulmonares: bronquiectasias, abcessos pulmonares, pneumonias (fúngicas, parasitárias), tuberculosa, síndrome da angústia respiratória do adulto (SARA) • Enfisema pulmonar Enfisema pulmonar SARA PATOLOGIAS PULMONARES DIVERSAS
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