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Fluidoterapia em animais domésticos

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Fluidoterapia em
animais domésticos
A fluidoterapia é considerada um
tratamento de suporte, tendo como
principais objetivos expandir a volemia,
corrigir desequilíbrios hídricos e
eletrolíticos, suplementar calorias e
nutrientes, auxiliar no tratamento da
doença primária.
Fluidoterapiaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
➔ A volemia normal corresponde a
aproximadamente 6 a 7% do peso
corporal no gato, e 8 a 9% no cão;
➔ Para o cálculo da reposição
volêmica adequada, as
informações sobre a volemia
sanguínea de cada espécie animal
e a estimativa do volume de
sangue e líquido perdido são
essenciais;
Fases da fluidoterapiaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
A terapia de líquido compreende três
fases: reanimação, distribuição e
manutenção.
➔ Os cálculos, as velocidades e as
soluções serão diferentes em
cada etapa.
Reanimação
➔ A reposição volêmica com grandes
volumes de líquido em pequenos
intervalos de tempo (15 a 60 min);
➔ Indicada nos diversos tipos do
choque, independentemente da
doença primária (não realizar em
choque de origem cardiogênica, no
qual a sobrecarga de volume será
um agravante);
➔ Necessária em casos de
emergência.
OBS.:
➔ Animal desidratado está
perdendo líquido dos vasos e não
os constituintes do sangue;
➔ Hematócrito igual a 40 significa
dizer que há 40% de hemácias e
60% de plasma. Logo, o animal que
perdeu líquido, perdeu o plasma. A
concentração das células
vermelhas estará elevada (menos
diluída), ou seja, o sangue estará
viscoso e, por isso, terá mais
dificuldade de passar pelos
capilares sanguíneos, onde ocorre
a troca de gases. Com isso,
deve-se dar uma quantidade
maior de fluidoterapia nos
primeiros momentos (emergencial
de reposição).
Distribuição ou reidratação
➔ O líquido se desloca para o meio
intravascular e se equilibra no
meio intracelular;
➔ Pode ser realizada mais
lentamente, não sendo necessária
urgência.
OBS.:
O volume intravascular já foi reposto,
mas o meio extravascular encontra-se
desidratado (fase de distribuição).
Manutenção
➔ É a quantidade de líquido para
manter a homeostase;
➔ Indicado para pacientes que não
têm ingestão hídrica e não
apresentam depressão de volume,
hipotensão ou perdas contínuas
(como sangramentos) ou, ainda,
quando há perda de água pela
urina (poliúria), por exsudatos,
transudatos e/ou líquido linfático;
➔ Na maioria das vezes, pode ser
administrado por meio da
utilização de soluções equilibradas
de eletrólitos.
OBS.:
Já está tudo corrigido, é apenas para
manter (quando o animal não consegue
se hidratar sozinho, quando está em
coma induzido devido à convulsões etc).
Importante
➔ São exceções pacientes anêmicos
e hipoalbuminêmicos, pois são
dependentes, respectivamente, de
transfusão de sangue
(concentrado de hemácia e/ou
sangue total) e de uso de
albumina canina, humana e
outros, como os colóides
sintéticos.
Albumina: consiste em uma proteína do
sangue, produzida pelo fígado, que tem
como função segurar o líquido do
sangue, isto é, através da pressão
oncótica, faz o líquido intravascular se
manter dentro do vaso.
➔ Se tem pouca albumina no sangue,
há pouca pressão oncótica, logo o
líquido irá migrar do vaso para o
tecido. Nesse caso, faz-se o uso
do líquido coloidal, que irá realizar
a função da albumina.
OBS.:
➔ Desidratação: perde líquido e
eletrólitos;
➔ Anemia: perde líquido e células
(hemácias).
vão ficar + diluídas do que deveria
nesse caso, faz transfusão sanguínea
Tipos de fluidosiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
➔ Os líquidos empregados na
fluidoterapia são classificados de
acordo com o tamanho molecular
e permeabilidade capilar,
osmolaridade ou tonicidade, e
função pretendida;
➔ De acordo com o tamanho
molecular e permeabilidade
capilar as soluções podem ser
classificadas em colóides ou
cristalóides.
Fluidos - Cristalóidesiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
São as mais empregadas na
fluidoterapia e consistem em uma
solução à base de água com moléculas
pequenas às quais a membrana capilar
é permeável, capazes de entrar em
todos os compartimentos corpóreos.
Os mais empregados na rotina são:
➔ Ringer lactato
➔ Ringer Simples
➔ Solução Nacl 0,9%
➔ Solução glicose a 5 %
➔ Solução salina hipertônica
Fluidos - Colóidesiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
São substâncias de alto peso molecular,
com permeabilidade restrita ao plasma
de pacientes com endotélio íntegro e
não comprometido.
➔ Atuam, principalmente, no
compartimento intravascular;
➔ Indicado em pacientes que
possuem PPT menor que 3,5 g/dL, e
albumina menor que 1,5g/dl, e em
casos de choque hipovolêmico;
➔ Contra-indicados em pacientes
com falência renal; (metabolização e
excreção da solução se dão por via renal)
Vias de administração iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Enteral
➔ Sonda nasogástrica em equinos: o
animal tem que deglutir para
chegar no esôfago (e não para a
traquéia);
➔ Sonda nasogástrica em cães e
gatos: não podem estar
vomitando.
Endovenosa (IV)
➔ Em estado crítico;
➔ Tem limite volume máximo/tempo;
➔ Limite de infusão por tempo.
Edema pulmonar: Se extravasar para os alvéolos, terá
água onde era pra ter ar. Não terá espaço para o ar
entrar, gerando äfogamento” - tem que usar diurético
urgente.
Subcutânea (SC)
➔ Paciente que não está em estado
crítico/ emergencial;
➔ Paciente que não pode ficar
internado (cardiopata);
Normalmente é ensinado para o tutor fazer em casa.
Intraóssea (IO)
➔ Mais rara; é feita dentro dos
ossos longos, na medula óssea;
➔ Animais muito neonatos (não existe
cateter com o calibre minúsculo do vaso desse
paciente)
Intraperitoneal
➔ interior do peritônio.
Indicações da fluidoterapiaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Hemorragias
➔ A queda no volume circulante pelo
sangramento eleva o inotropismo
e o cronotropismo cardíacos como
maneira de compensar tal perda,
e esse mecanismo, via sistema
nervoso simpático, exige maior
gasto energético.
➔ Associada a esse fator, há menor
oferta de oxigênio circulante,
podendo ocorrer isquemia
miocárdica com necrose tecidual,
além de lesão neuronal e renal,
esta por necrose tubular aguda.
➔ A acidose metabólica instalada
devido ao aumento de lactato
sanguíneo, associada à disfunção
miocárdica, ao desequilíbrio
hidroeletrolítico e ao déficit da
função renal, pode levar à
disfunção de múltiplos órgãos e
ao óbito.
Um paciente com hemorragia morre porque, se perdeu
sangue, o coração precisa bater mais forte e mais
rápido para conseguir fazer o pouco de sangue que
possui circular o corpo todo (taquicardia).
Para bater mais forte e mais rápido, gasta mais
energia, logo, mais oxigênio.
No entanto, há pouco oxigênio (porque não tem
hemácia para fazer a troca gasosa) na circulação.
Diante disso, haverá acúmulo de gás carbônico e falta
de oxigênio, levando à acidose metabólica (excesso de
CO2 nas células).
A falta de O2 nos tecidos leva à isquemia tecidual,
acarretando em necrose. Em várias parte do corpo,
levará à falência múltipla dos órgãos e o paciente
morre.
➔ Indicado repor 20ml /kg em
animais com hemorragia de até
20 % do volume total;
➔ - Em casos de não melhora,
presume-se hemorragia ativa,
logo, somente através de
transfusão sanguínea
conseguiremos estabilizar o
paciente;
➔ Pode usar soluções cristalóides
nessa reposição;
➔ Em pacientes críticos, pode-se
fazer uso de solução hipertônica
NaCl 7,5 % para rápido aumento
do inotropismo e redistribuição do
fluxo para órgãos vitais.
Hipovolemia
A diminuição do volume circulante pode
ser atribuída a diversas causas, tais
como:
➔ Doenças gastrointestinais
➔ Hemorragias
➔ Poliúria (excesso de urina)
➔ Vasodilatação
Desidratação
➔ Perda de água do meio
intravascular e intersticial;
➔ Clinicamente é reconhecida por
diminuição da elasticidade da
pele, mucosas ressecadas e sem
brilho, posição mais aprofundada
dos olhos nas órbitas e perda
significante do peso corporal;
➔ Exames laboratoriais podem
auxiliar no reconhecimento da
desidratação subclínica;
★ hematócrito (Ht), volume
globular (VG), concentração
de proteína plasmática
total (PPT) e densidade
urinária (DU).
OBS.:
Éimportante obter estes valores antes
de depois de começar a fluidoterapia
para acompanhar a evolução do quadro
clínico.
➔ O valor do VG e o teor de PPT
aumentam em todos os tipos de
perda de fluidos, excluindo
hemorragia.
➔ Animais anêmicos e desidratados
podem ter HT falsamente normal,
pois a desidratação concentra as
células vermelhas do sangue.
➔ Assim como, animais com doença
inflamatória podem apresentar
PPT elevado mesmo com
hidratação normal.
➔ Doenças inflamatórias elevam os
valores de globulinas, assim como
a desidratação eleva os valores
de albumina
Proteína plasmática aumentada nem sempre é
desidratação: Leishmaniose
Causas mais comuns da desidratação:
diarreia profusa, vômitos, peritonite
pleurite, traumatismo grave, sudorese
excessiva, obstrução gastrintestinal e
poliúria.
Classificação da desidratação iiiiiiiiiiiiiiiii
A desidratação é classificada em
função da osmolalidade do líquido
corporal remanescente como
hipotônico, isotônico e hipertônico.
➔ Quando a água é perdida em
maior proporção que os
eletrólitos, a desidratação é
considerada hipertônica. Com
base nisso, o líquido de escolha
deve ser dextrose a 5% ou
associado à solução salina 0,9%
para apenas fornecer água livre.
➔ Perdas de água e de eletrólitos
em mesma proporção, como são
observadas nas diarreias e nos
vômitos, causam a desidratação
isotônica em que a simples
reposição com solução fisiológica
a 0,9% ou lactato de Ringer na
mesma proporção da perda é
capaz de repor a volemia e os
eletrólitos.
➔ As perdas de eletrólitos que
superam a perda de líquidos são
classificadas como desidratação
hipotônica, e essa condição está
associada a diarreia secretória
intensa ou profusa, ou a vômitos
com subnutrição grave.
Pacientes com diabetes mellitus em insulinoterapia,
insuficiência hepática, hipernatremia ou
hiperpotassemia são alguns exemplos em que a
administração de dextrose durante a cirurgia é
necessária.
Cálculo de fluidoterapiaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
1) Ideal saber as necessidades
basais de líquidos dos animais:
(valor necessário de água por Kg para
funcionamento normal)
Carnívoros:
➔ Adultos 40 -50 ml/kg/dia
➔ filhotes: 70 ml/kg/dia
Equídeos:
➔ Adultos: 30 – 60 ml/kg/dia
Ruminantes:
➔ Adultos: 50-80 ml/kg/dia
2) Determinar a necessidade de
reposição em função da
desidratação:
Peso corporal (Kg) x % de desidratação
x 10 = volume (ml) para correção
Desidratação Achados no exame
físico
Discreta (5%) Mínima perda do
turgor de pele, olhos
na posição adequada
nas órbitas e mucosas
discretamente
recessadas.
Moderada
(8%)
Perda moderada do
turgor de pele,
mucosas secas ou sem
brilho, enoftalmia,
pulso rápido e fraco.
Intensa ou
grave (>10%)
Considerável perda de
turgor de pele,
taquicardia, mucosas
extremamente secas,
enoftalmia acentuada,
hipotensão, alteração
no nível de
consciência, pulso
filiforme e fraco.
3) Determinar as perdas hídricas
contínuas
➔ Vômito: 40 ml/kg/dia
➔ Diarréia: 50 ml/kg/dia
➔ Ambos: 60 ml/kg/dia
4) Calcular o volume final e a
velocidade de infusão
➔ Precisamos somar a quantidade
total de líquido a ser
administrado durante 24 horas;
vai somar o volume basal com as perdas
➔ Velocidade de infusão dependendo
da necessidade do animal, sendo
que há um limite máximo de
infusão por espécie:
Espécie Velocidade máxima de
infusão
Caninos 60 – 80 ml/kg/hora
Felinos 50 – 55 ml/kg/hora
Bovinos 40 – 50 ml/kg/hora
Equídeos 10 – 20 ml/kg/hora
OBS.:
Respeitar essa quantidade máxima!!!!!!!
Velocidade de infusãoiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
➔ Equipos convencionais: calibrados
para 20 gotas por mL; Macrogotas
➔ Equipos pediátricos: 60 gotas por
mL; Microgotas
➔ Recomenda-se que a taxa de
infusão seja diminuída após as
primeiras horas de fluidoterapia;
para evitar sobrecarga hídrica e outras
complicações
➔ Após o cálculo por dia, divide-se
pelo número de horas, e após pelo
número de minutos;
OBS.:
O equipo macrogotas é usado para
animais acima de 10Kg e, o microgotas
para animais com menos de 10Kg.
Exemplo prático
Scooby é um cão macho de 5 anos, com
peso de 6 kg. O animal apresenta um
quadro de gastroenterite hemorrágica
com a presença de vômitos e diarreia
abundantes. Na avaliação clínica,
considerou-se um grau de desidratação
de 6 %. Formule o protocolo de
hidratação pata Scooby.
Resposta
1) Determinar a necessidade basal
de líquidos:
6 kg (peso do Scooby) x 50 ml
(necessidade basal de cães
adultos) = 300 ml
2) Determinar a necessidade de
reposição em função da
desidratação:
6 (peso do Scooby) x 6 (percentual
de desidratação) x 10 = 360 ml
3) Determinar as perdas hídricas
contínuas:
6 (peso do Scooby) x 60 (taxa para
vômito e diarréria) = 360 ml
4) Calcular o volume final/ total:
basal + desidratação + perdas
300 + 360 + 360 = 1.020 ml em um
dia.
5) Limite de infusão: 60 ml/kg/hora
Logo, Scooby poderá tomar:
60 x 6 = 360 ml em 1 hora
O restante da fluidoterapia
poderá ser divido em 23 horas.
Na primeira hora será
administrado 360 ml de fluido, e
nas próximas horas 660 ml.
6) Usando o equipo macrogotas (1 ml
são 20 gotas):
Na primeira hora:
360ml/60 min = 6 ml por minuto
1 ml ____________ 20 gotas
6 ml ___________ x gotas
X= 120 gotas em 1 minuto ou 30
gotas a cada 15 segundos.
7) Nas próximas horas ele receberá
660 ml de fluido:
660ml/ 23 horas, logo 29ml em 1h
29ml _________ 60 minutos
X ml __________ 1 minuto
X= 0,48 ml em 1 minuto
8) 20 gotas________1 ml
X gotas ________ 0,48 ml
X= 9,6 gotas em 1 minuto, ou 10
gotas por minuto
Fluidoterapia na Anestesiaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Durante o procedimento anestésico -
cirúrgico o animal precisa estar sendo
monitorado pelo anestesista, a fim de
manter os níveis de fluidos dentro da
normalidade.
Alguns fatores podem ser levados em
conta:
➔ O animal estava em jejum hídrico
e alimentar
➔ Procedimentos podem levar a
perda de sangue (ex: mastectomias,
reparação de fraturas)
➔ Maior superfície corporal exposta
aumentando a troca de calor
➔ Centros cirúrgicos climatizados
Taxa de infusão ideal durante a
anestesia: 10 ml/kg/hora
Ex.:
Se o Scooby (6KG) fosse anestesiado
para correção de Intussuscepção
intestinal, qual seria o número de gotas
por minuto em equipo macrogotas?
Resposta
10 ml x 6 (peso do Scooby)
= 60 ml em uma hora
= 60 ml em 60 minutos
= 1 ml em 1 minuto
No equipo macro gotas, 1 ml são 20
gotas, logo, Scooby precisará de 20
gotas por minuto.

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