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Aula 6 - Candida, Malassezia e Dermatofitóses

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Gabriela Maia Couto - 6º Aula (28/09) 
 @AJUDAUNIVERSITÁRIO.COM.BR 
Bacteriologia e 
Micologia
É um fungo leveduriforme e 
eucarionte que tem capacidade 
de causar uma doença chamada 
candidíase. Esse fungo pode 
fazer parte da microbiota da 
cavidade oral, do trato digestivo e 
da vagina. 
Apesar de fazer parte destas 
microbiotas, qualquer alteração 
aparente o microrganismo pode 
se tornar patogênico. 
Podemos caracterizar a candida 
possuinte de um caráter 
dimórfico em crescimento 
(presente na mesma estrutura o 
fungo filamentoso e o fungo 
leveduriforme), contudo a candida 
não crescerá como filamento, ela 
sempre será leveduriforme, a 
mesma é considerada dimórfica 
pois apresenta projeções na 
levedura que são semelhantes a 
filamentos, mas são pseudo-hifas, 
logo, essa condição é chamada 
de falso dimórfico (aparece na 
microscopia como um filamento, 
mas é apenas uma pseudo-hifa). 
Logo, nas leveduras há a 
presença de brotamentos ovais 
(blastoconideos ou gêmula) e as 
pseudo-hifas que presentam 
micélio ramificado. 
As espécies de várias espécies 
de cândida, como: Candida krusei, 
Candida pseudotropicalis, Candida 
rugosa e Candida tropicalis, mas a 
de maior relevância na medicina 
veterinária seria a Candida 
albicans (se faz presente em 
animais domésticos). 
Referente a sua metabolização, 
as leveduras são aeróbias 
obrigatórias (precisa de oxigênio), 
 Gabriela Maia Couto - 6º Aula (28/09) 
 @AJUDAUNIVERSITÁRIO.COM.BR 
sendo a sua temperatura 
ótimo/ideal em torno de 25°C. 
OBS: O paciente tem uma 
temperatura mais elevada do que 
25°C, e mesmo assim o 
microrganismo crescerá como 
mesófilo. 
O seu meio de cultura não é 
seletivo, ou seja, cresce em 
qualquer ambiente, podendo as 
colônias leveduriformes serem 
brancas cremosas ou pastosas, e 
se desenvolvem em diferentes 
faixas de pH. Elas são sensíveis a 
radiação U.V, a amônia e ao calor, 
por isso morrem em 
temperatura acima de 50°C, mas 
resistem ao congelamento (não 
são todas espécies). 
OBS: Em baixas temperaturas o 
microrganismo para o seu 
metabolismo., ou seja, congela o 
seu processo até que consiga 
metabolizar novamente. 
Para identificação há a coloração, 
corantes citológicos são usados 
para a coloração de leveduras, 
podendo ser do tipo Wright e 
Giemsa. 
OBS: As leveduras não precisam 
ser diferenciadas entre gram 
positivo ao negativo. 
Tem como fatores de virulência, 
as adesinas (proteínas auxiliam na 
adesão aos tecidos), as 
neuraminidases (fixação na célula 
do hospedeiro), as proteases 
(invasão de tecidos) e 
glicoproteínas (adesão). Esses são 
os mecanismos de adesão ou 
ação no fungo a sua célula 
hospedeira. 
Biofilme é uma agregação de 
microrganismos que garantem a 
sua sobrevivência, ou seja, é a 
união dos microrganismos para 
se proteger da ação. 
Ex: Aquele limo escorregadio que 
se faz no chão do box é um 
exemplo dessa agregação. 
CANDIDÍASE 
Tem como reservatório os 
mamíferos e aves e apesar e 
fazer parte da microbiota desses 
animais, quando ocorre uma 
alteração ou desregulação da 
mesma pode resultar em uma 
 Gabriela Maia Couto - 6º Aula (28/09) 
 @AJUDAUNIVERSITÁRIO.COM.BR 
imunossupressão (infecções em 
vários órgãos dos organismos). 
OBS: É uma doença oportunista. 
Em bovinos pode causar 
alterações respiratórias, intestinais, 
mastites e generalizadas. 
Em equinos há relatos de 
infertilidade, metrite e abortos. 
Nos cães há presença de lesões 
de mucosa oral, também comum 
em gato e cistite recorrente. 
Nas aves e suínos temos a 
alteração intestinais e até mesmo 
o óbito. 
Para chegarmos ao diagnóstico 
observados os blastoconideos e 
as pseudo-hifas na microscopia, 
os coramos por Wright e Giemsa. 
Seu cultivo em laboratório é em 
ágar sangue ou ágar sabouraud 
+ cloranfenicol, sendo que em 
meio líquido o seu crescimento é 
rápido (2h – 37°C), já em meio 
sólido pode demorar até 48 
horas. 
O tratamento de candidíase é 
por antifúngicos (nistatina, 
anfotericina B, itraconazol e 
Fluconazol). 
Também é um fungo 
leveduriforme responsável por 
lesões subcutâneas (em qualquer 
animal), ela está caracterizada 
pela sua proliferação bastante 
rápida (só as vezes consegue-se 
ver o brotamento) e por possuir 
um formato oval. Tendo como a 
sua espécie mais comum a 
Malassezia pachydermatis. 
É uma das primeiras microbiotas 
que desde o primeiro contato da 
mãe com o filhote, já tem a 
contaminação. 
Para que ocorra o seu 
crescimento esse fungo é pouco 
exigente, podendo crescer em 
ágar sabouraud e ágar sangue, 
onde a sua temperatura pode 
variar entre 25°C a 41°C. As suas 
colônias são, primeiramente, 
esbranquiçadas, mas no tecido 
assume uma coloração mais 
escura. 
 Gabriela Maia Couto - 6º Aula (28/09) 
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A malassezia promove 
desenvolvimento de intenso 
processo inflamatório, resultando 
em hiperpigmentação do tecido. 
A doença está relaciona a 
imunossupressão, infecção de 
pele (orelha – otite fúngica) e 
casos crônicos. 
O seu diagnóstico pode ser 
obtido a partir de observação das 
lâminas coradas, onde 
identificamos as leveduras com 
brotamento (formato de chinelo, 
pegadas ou pino de boliche). 
Os dermatófitos são fungos 
filamentosos que promovem 
infecções teciduais em pele, 
pelos, unhas e anexos, gerando 
assim lesões fúngicas. 
Eles têm preferência por 
ambientes com alta 
concentração de queratina 
(lugares contribuem para o 
desenvolvimento dos mesmos) 
por isso são considerados como 
fungos queratinofílicos. 
A dermatofitose possui uma 
condição chamada de 
dermatomicose (micose no 
tecido), mas nem toda 
dermatomicose é uma 
dermatofitose, pois 
dermatomicose se refere a 
qualquer lesão fúngica no tecido. 
As características morfológicas 
que podemos destacar são: as 
hifas septadas, com os 
conídeos/esporos fúngicos 
(porção infectante do fungo). 
Como agente etiológico temos 2 
gêneros: Microsporum sp. 
eTrichophyton sp. e três 
espécies Microsporum canis, 
Trichophyton mentagrophytes 
(ambos são dermatófitos 
zoofílicos, ou seja, que 
transmitem de um animal para 
outro) e Microsporum gypseum 
(dermatófitos geofílicos, ou seja, 
contaminação pelo ambiente). 
Nos gatos, a infecção será por 
Microsporum canis, e há uma 
predileção por aqueles com pelo 
longo, por causa da maior 
quantidade de queratina (gato 
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persa), tendo como tratamento a 
tosa. Envolvimento nodular da 
pele. 
Os felinos podem desenvolver a 
alopecia maculosa, ela tem o 
aspecto de “comido de traça”, 
onde os pelos ficam partidos 
(barba curta), há lesões mínimas 
(caspa pulverulenta esparsa), 
ocasionalmente eritrema, 
dermatite miliar (numerosas 
crostas de pequenas dimensões) 
e otite ceruminosa. 
OBS: 5% a 35% dos gatos 
podem ser assintomáticos. 
Em cães, Microsporum canis é o 
causador de 70% e M. gypseum 
e T. mentagrophytes, 8% a 10% 
dos casos. Se encontra na 
cabeça e extremidades, um 
envolvimento generalidade é 
incomum de se ter. 
Os leões do cachorros são 
variáveis, como: dermatite 
inespecífica com formação de 
crostas e escamas, envolvimento 
folicular (grande maioria dos 
casos), alopecia circular 
(rapidamente expansiva e 
descamativa) e, ocasionalmente, 
lesão anular (“Ringworm”). 
OBS: 5% dos cães podem ser 
assintomáticos. 
OBS: As unhas também podem 
ser afetadas, elas podem ficar 
ressecadas, quebradiças e 
deformadas por conta do T. 
mentagrophytes. 
Essa dermatite é altamente 
contagiosa, se caráter zoonótico 
(animal x animal ou animal x 
homem). A transmissão pode ser 
por contato direto com 
artrospóros e hifas, que 
promovem lesões circulares. 
OBS: A transmissão pode ser 
através da cama, toalha, escova. 
Os dermatófitos podem 
permanecer no ambiente, com 
condições secas, por anos. A 
infecção com esse fungo pode 
resultar em lesões secundarias. 
Consegue se o diagnóstico com 
a luz de Wood, uma lâmpada 
fluorescente, se a mesma não 
for eficaz segue se a análise pela 
microscopia.Gabriela Maia Couto - 6º Aula (28/09) 
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O tratamento é a eliminação de 
objetos contaminados, diminuir a 
oferta de queratina, ou seja, 
corte do pelo, terapias tópicas, 
isolamento apropriado, medidas 
sanitárias e administração 
sistêmica.
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