Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tiamina (B1) DEFINIÇÃO E HISTÓRICO DA TIAMINA: A Tiamina, foi a primeira vitamina a ser descoberta razão pelo qual é chamada de B1. Conhecida como antineurítica e antibéribéri. A incidência dessas doenças foram relatadas há cerca de 1.3000 anos, onde tornou-se um problema de saúde pública no Século XIX com a introdução do Arroz polido, atualmente, ocorre focos isolados dessa doença, em regiões asiáticas onde há um alto consumo de carboidratos, hoje é quase que completamente erradicada, devido a esses casos. Foi descoberta em 1911 pelo químico polonês Casimir Funk quando realizou estudos com o arroz polido onde identificou um fator “antiberibéricos” capaz de acabar com a doença. Ademais, designou o fator como sendo uma amina importante a vida com o nome de “ vital Amin” abreviada para vitamina, posteriormente descobriu-se que não se trata de uma amina, mas pela formação de ligação de metileno entre uma molécula de pirimidina substituída e um anel tiazol, por um bioquímico american Robert R. Williams em 1936. Figura – Estrutura química da Tiamina ( vitamina B1) A Vitamina B1 também nomeada de Tiamina, é uma vitamina hidrossolúvel, sendo solúvel em água e resistente a altas temperaturas (100C°).Não sendo armazenada de modo significativo no organismo, sendo necessário a ingestão regular deste nutriente para possuir uma quantidade considerável. Além disso, a forma ativa fisiologicamente é a coenzima Tiamina Pirofosfato atuando como cocarboxilase para a descarboxilação oxidativa de alfacetoácios – piruato e alfacetoglutarato. FUNÇÃO: Função metabólica definida como coenzima. Atualmente, sabe-se que a tiamina, em combinação com o fósforo, forma a coenzima tiamina pirofosfato (TPP), que atua como uma cocarboxilase, necessária na descarboxilação oxidativa do piruvato que formará o acetato de acetil coenzima A, componente principal do Ciclo de Krebs. Fornece robose para síntese de nucleotídeos e ácidos nucleicos a ribose, participa da transmissão de impulsos nervosos a Tiamina Trifosfato e Tiamina Pirofosfato. Atua a síntese de Àcidos Graxos, tembém. Em síntese, possuindo essencialidade no metabolismo dos hidratos de carbono, para a conversão dos mesmos em energia, por meio de sua atuação como Coenzima. METABOLISMO: ARSORÇÃO, ARMAZENAMENTO E EXCREÇÃO CORPORAL: O metabolismo é um conjunto de transformações e reações químicas que ocorrem em um organismo vivo, por meio de síntese ou degradação de substancias que serão absorvidos, transportados, armazenados ou excretados. ABSORÇÃO O processo de absorção da tiamina ocorre por transporte ativo e independente de sódio e por difusão passiva, na sua forma livre, presente nos alimentos de origem vegetal, e/ou fosforilada, presente nos alimentos de origem animal. A absorção acontece principalmente no duodeno e no jejuno e, quando a quantidade ofertada é baixa, também no íleo. A absorção de tiamina é de 10µmol (2,5 mg) em uma dose e seu Noael (No observed effect level) é de 50 mg/dia. Quando a tiamina é ingerida na dieta, a maioria está na forma de fosfato e antes da absorção, é convertida em tiamina livre pelas fosfatases no lúmen intestinal. Caso as quantidades de tiamina livre forem maiores que 1µM, ela entra nos enterócitos por difusão passiva e se forem menores, são transportadas por ThTR1 (thiamine transporter 1). Dentro do enterócito, a tiamina é transformada em pirofosfato de tiamina (TPP) por uma enzima chamada tiamina pirofosfoquinase. A maior parte do pirofosfato é convertido para monofosfato de tiamina (TMP) para poder cruzar a membrana basal do enterócito. O monofosfato é transportado para a corrente sanguínea por meio de ATPase (enzima que catalisa a hidrólise do ATP para produzir ADP) e a tiamina livre é levada até a corrente sanguínea pelo transportador de tiamina 2 (ThTR2), localizado na membrana basal do enterócito. Está presente no sangue um baixo nível de TMP e de tiamina livre enquanto que 90% de TPP está nos enterócitos e leucócitos. Recentemente, foi descoberto que a proteína transportadora de colina (SLC44A4) também tem função de transportar TPP no cólon. Além disso, outras evidências mostram que ela também pode mediar a absorção de TPP na microbiota, especialmente em crianças, e contribuir para o equilíbrio de tiamina no organismo. Ocorre então a captação da tiamina do sangue por ThR1 e ThR2, o primeiro é encontrado no intestino, musculo esquelético, sistema nervoso, placenta, fígado e nos rins enquanto que o segundo é encontrado no tecido adiposo, fígado, linfócitos, pâncreas e cérebro. No meio intracelular, a tiamina é convertida pela pirofosfoquinase em TPP e logo em seguida, a TDPK (thiamine disphosphate kinase) adiciona um grupo fosfato a TPP, formando um trifosfato de tiamina (TTP). TPP e TTP podem ser desfosforilados por fosfatases gerando, respectivamente, TMP e TPP. A tiamina é melhor absorvida no fígado, mas como foi supracitado, todos os tecidos podem captar as duas formas de tiamina e as converter para di ou trifosfato. FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO E EXCREÇÃO A absorção de tiamina é dificultada pelo álcool por diversos motivos: o etanol interfere na fosforilação da tiamina para sua forma biologicamente ativa (TPP) e no transporte da tiamina pelo lúmen intestinal, pois inibe o transporte individual pelas membranas das células epiteliais absortivas; essa substancia pode causar o achatamento das vilosidades intestinais e a redução das células dessas vilosidades; redução da capacidade de armazenamento de B1 no fígado e aumento da excreção da vitamina pelos rins. Alguns alimentos possuem fatores que inativam a tiamina quando são consumidos sem serem cozidos adequadamente. Nesses alimentos estão inclusos polifenóis, presentes em chás e café como Tannins, que reagem com a tiamina e inibem sua absorção. Para diminuir a ação esses fatores, é recomendado o aquecimento dos alimentos que contém tiaminases antes do consumo, reduzir a ingestão de produtos que contém tannins após as refeições e consumir mais alimentos ricos em ácido ascórbico, ácido tartárico e ácido cítrico. Segundo um experimento feito em 1977, a deficiência de cálcio no organismo faz com que os níveis de tiamina na bainha de mielina diminuíssem e a porcentagem de tiamina livre aumentasse no cérebro, ou seja, o cálcio tem algum papel relacionado a tiamina no sistema nervoso. Já quando há a deficiência de magnésio, os níveis de tiamina e de atividades derivadas da tiamina diminuíram no fígado. ARMAZENAMENTO E EXCREÇÃO DA TIAMINA O armazenamento de Tiamina no organismo humano, ocorre em pequenas quantidades, especialmente no fígado, rins, cérebro, musculatura esquelética e cardíaca, onde o conteúdo total é em média 30 mg sendo portanto, uma fonte esgotável, fazendo-se necessário a ingestão desta por meio de uma dieta balanceada, considerando as particulares de cada indivíduo - onde a maior parte estocada está na forma de de Pirofosfato de Tiamina (80%). Diariamente cerca de 1 mg de Tiamina sofre degradação, onde permanecendo entre 9 a 18 dias no organismo. Quando submetida a altas temperaturas, baixo ou alto PH, oxidação e radiação ionizante, pode acarretar danos levando a perda da atividade biológica da vitamina. EXCREÇÃO A tiamina é filtrada e, aparentemente, não ocorre reabsorção dela ou de quantidades de fosfato, logo, ela é excretada no suor e na urina. O suor também pode ser um meio pelo qual esse nutriente pode ser perdido. Na diurese, são eliminados cerca de 30 a 56 nmol (milésima parte de um mol para cada um litro ) de tiamina por litro e em locais de clima quente, essa quantidade é maior. . O excesso desse nutriente não é absorvido nem armazenado, o que por conseguinte será eliminado na Urina,e em pequenas quantidades na Bile, um dos principais produtos da Tiamina também é excretado, oTiocromo. Há escreção também de quantidades pequenas de vitaminas livres, como mono e difosfato, tiamina dissulfito- formada pela tiamina tiol, e também 20 outros metabólitos. CONSUMO DE TIAMINA EM AMBITO NACIONAL Ao analisar-se estudos populacionais em âmbito nacional quanto a ingestão de alimentos fontes de tiamina e micro e macronutrientes em geral, observou-se que brasileiros que residem em áreas rurais e que possuem baixa renda, são os que mais consomem alimentos in natura, ou minimamente processados como, Feijão. Bata doce, abóbora, cará, quiabo, milho e alimentos a base de milho, e etc, alimentos esses que possuem também quantidades significativas de Fibra Alimentar favoráveis a redução de riscos de Diabetes e outras Doenças Crônias Não Transmissiveis. Paralelamente, a população urbana que possue melhor renda salarial, são as que mais consomem alimentos Industrializados e Ultra-processados, com alto teor de açúcar, gorduras e sódio, alimentos esses que possuem pequena ou nenhuma presença de vitaminas. Nesse contexto, percebe-se o consumo de alimentos in natura, como hortaliças, frutas legumes, oleaginosas, que são ricas em vitaminas inclusive de Vitamina B1, são pouco consumidos quando observa-se os dados coletados pelo IBGE, onde menos de 10% da população consome doses recomendáveis. É muito comum entre os jovens também. Além dessas evidencias, outros estudos realizados com pessoas de diversas regiões do País, obtiverem resultados significativos quanto ao consumo de micronutrientes que são relativamente aceitáveis, a tabela a seguir expõe os resultados da pesquisa. Fonte: LOUZARA M. L. C. et al Impacto de Alimentos Ultraprocessados sobre o teor de Micronutrintes da Dieta no Brasil. 2015. Disponível em : http://www.periodicos.usp.br/rsp/article/view/130430/126824 Dados comprovam no referido estudo que a energia alimentar dos Brasileiros foi de 1.866 kcal, onde a 69,5 % eram de alimentos in natura ou minimamente processados ; 9,0% de alimentos processados e 21,5% de alimentos ultraprocessados. No entanto, a população possui um déficit quanto ao consumo de vitamina B1, quando comparados com outras vitaminas. Podendo ser observado as quantidades na tabela a seguir. http://www.periodicos.usp.br/rsp/article/view/130430/126824 Fonte: LOUZARA M. L. C. et al Impacto de Alimentos Ultraprocessados sobre o teor de Micronutrintes da Dieta no Brasil. 2015. Disponível em : http://www.periodicos.usp.br/rsp/article/view/130430/126824 AMBITO MUNDIAL Segundo a Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), no mundo, mais de 900 milhões de pessoas sofrem de fome, e uma em cada sete é vítima de má alimentação. A fome é definida não somente como a falta da comida, mas também como a falta das proteínas, vitaminas e minerais necessários – isso significa que as pessoas com déficit de peso, excesso de peso e obesidade são incluídas no problema. (MORATOYA E. E. et al; 2013) Neste contexto, observa-se em âmbito mundial a mudança no comportamento alimentar das populações, onde há maior consumo de alimentos industrializados comparando o Brasil com Os Estados Unidos da América. Onde há altos índices de obesidade, devido p déficit de consumo de alimentos in natura ou minimamente processados. Isso evidencia o alto consumo calórico de de alimentos com açúcar, sódio, e gorduras, que consequentemente aumentam os riscos e incidência de Doenças Crônicas não Transmissíveis. http://www.periodicos.usp.br/rsp/article/view/130430/126824 FONTES ALIMENTARES DE TIAMINA: A Tiamina encontra-se em vários alimentos em pequenas quantidades, sendo necessário o consumo adequado e diário de uma dieta rica e diversa, visto que o homem não possui a capacidade de sintetizar esse nutriente em seu organismo. Os alimentos como, leveduras, farelo de trigo, farelo de arroz, Cereais integrais e castanhas ( leguminosas) são considerados fontes ricas de Vitamina B1, estão presentes principalmente no germe em camadas exteras, as hortaliças, verduras em geral,frutas, ovos, carne ( Boi, Cordeiro, porco, aves) são fontes intermediárias, e o leite é uma fonte relativamente baixa de tiamina. É importante atentar-se quanto a temperatura e tempo de cozimento, visto que há perda de 80% da tiamina quando em condições inadequadas de cocção. RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL: As “Ingestões Dietéticas de Referência” ( DRIs) é destinado a indivíduos saudáveis, elaborada pelo comitê do Food and Nutrition Board/Institute of Medicine (FNB/ IOM). É uma ferramenta utilizada como “ meta para a boa nutrição e como padrão de medida por meio do qual seria possível medir o progresso até o alcance da meta” bem como elaboração de dietas , rótulos de alimentos, melhoramento de produtos alimentícios e fortificação de alimentos. O DRI possui utilidade, visto que determinam os valores de referência para a quantidade adequada para as pessoas de um país considerando suas particularidades, como necessidades nutricionais, condição de saúde em que se encontram, podem ser utilizadas na avaliação da alimentação, na elaboração de planos alimentares adequados, planejamento de programas de orientação nutricional, no desenvolvimento e melhoramento de produtos alimentícios etc. Ressalta-se a importância de atenção do Profissional e pesquisador na aplicabilidade dessas referencias na população brasileira, considerando- vários aspectos como exemplo, a variabilidade ética, cultural, alimentar, perfis antropométricos, grau de morbidades etc. E não menos relevante, deve-se associar essas referencias com o perfil clínico e bioquímico do indivíduo. Abaixo, observa- se valores de referências para a ingestão da Vitamina B1 (DRIs , EAR é a informação para recomendação individual e o RDA é a quantidade suficiente a ser ingerida diariamente para atender as necessidades nutricionais para quase todas as pessoas, é uma referencia generalista. Em síntese esse valores recomendados, tem como objetivo a promoção da qualidade de vida e bem-estar da população, como medida preventiva de Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Porém, em pessoas saudáveis, é necessária uma ingestão diária de 1 mg de Tiamina para Homens, 0,8 mg para Mulheres.Em indivíduos moderadamente ativos, é necessária uma ingestão diária de 1 mg de tiamina para homens e 0,8 mg para mulheres. As mulheres grávidas e que amamentam podem precisar de mais (ver Anexo 1). A FAO e a OMS recomendam o consumo de 0,4 mg por 1.000 kcal, para a maioria das pessoas. Tabela .Os valores de referências para a ingestão da Vitamina B1 (DRIs) ESTÁGIOS DE VIDA EAR (mg/dia) RDA (mg/dia) Recém- nascidos e crianças 0-6 meses - 0,2 (AI) 7-12 meses - 0,3 (AI) 1-3 anos 0,4 0,5 4-8 anos 0,5 0,6 Homens 9-13 anos 0,7 0,9 14- 70 anos 1 1,2 >70 anos 1 1,2 Mulheres 9-13 anos 0,7 0,9 14-70 anos0,9 1,0 19 – 70 anos 0,9 1,1 >70 anos 0,9 1,1 Gravidez e lactação >_ 18-50 anos 1,2 1,4 AI- Ingestão Adequada EAR- Necessidade Média Estimada RDA- Ingestão Dietética Recomendada Fonte:SILVIA et al. Biodisponibilidade de nutrientes.5ª ed. rev. e atual. São Paulo,2016 DEFICIENCIA Pode haver dois tipos de deficiência de tiamina: a hipovitaminose, que é a carência de vitamina, e a hipervitaminose, que é quando essa vitamina está em excesso. Isso pode ocorrer por consumo insuficiente na dieta ou aumento da necessidade desse nutriente, como em mulheres grávidas e lactantes, pacientes com infecções, indivíduos alcoólatras, desnutridos ou anoréxicos. A carência de vitamina B1 pode ser causada por má alimentação ou defeitos genéticos que dificultam a absorção desse nutriente. Quando a deficiência é considerada leve, os sintomas são perda de memória, irritabilidade e cansaço e pode ser tratada com a suplementação de tiamina por meio da alimentação. Porém, quando a falta de B1 é grande, doenças como o Beribéri e a Síndrome de Wernicke-Korsakoff podem ser adquiridas. O Beribéri se apresenta em três tipos: seco, molhado e infantil. O beribéri seco é uma deficiência mais longa e considerada menos grave, associada ao sistema nervoso e causada pela má ingestão vitamínica, ocasionando perda de peso, fraqueza e possível atrofiamento muscular. Já o beribéri molhado ocorre quando há insuficiência cardíaca e edemas resultantes do acumulo de agua e sal nos rins, esse está associado a uma dieta rica em carboidratos. A infantil atinge principalmente crianças na fase de amamentação e se manifesta geralmente depois de 2 a 3 semanas de privação de tiamina, com sintomas de irritabilidade, vômito, diarreia, insuficiência cardíaca e se não for tratada rapidamente, a criança pode vir a óbito. Caso ela sobreviva, pode ter sequelas como dificuldades na fala, epilepsia e diversos níveis de perda de função motora. Além disso, como a tiamina é importante para o desenvolvimento cerebral durante a gestação e a deficiência materna pode resultar em anomalias na medula espinal, enzimas cerebrais, na formação da bainha de mielina e lipogênese. A Síndrome de Wernicke-Korsakoff é dividida em duas etapas: a encefalopatia de Wernicke e a Síndrome ou psicose de Korsakoff. A causa principal é o consumo alcoólico elevado. Esse consumo causa insuficiência na ingestão diária de nutrientes, pois o álcool provoca a sensação de falsa saciedade, dificuldade de absorção e conversão da tiamina para tiamina pirofosfato (TPP) e também reduz a capacidade de armazenamento no corpo. A encefalopatia de Wernicke é a fase aguda da síndrome e é identificada por três sintomas dessa doença que são chamados de tríade clássica, são eles: oftalmoplegia e nistagmo, ataxia e confusão mental. A oftalmoplegia é a paralisia dos músculos que controlam os movimentos oculares e o nistagmo é um conjunto de movimentos involuntários do olho, podendo ser horizontal ou vertical. A ataxia é a falta de coordenação motora e equilíbrio, sendo percebida no andar e na postura do paciente. No estado de confusão mental, o paciente fica apático e desatento. Em alguns raros casos, ele pode entrar em coma. Já a psicose de Korsakoff é a fase crônica e tem como principal sintoma a perda de memória do paciente. Ele sofre de amnésia anterógrada (déficit na aprendizagem) e retrógrada (déficit nas lembranças passadas) e também de confabulação (invenção ou distorção de histórias). A deficiência de tiamina afeta gravemente a transcetolase e aumenta a vulnerabilidade às lesões além de prejudicar a conversão de piruvato para acetil-CoA no ciclo de Krebs, aumentando a concentração de lactato e piruvato no plasma que pode levar a óbito. TOXICIDADE Não existem evidencias de que a tiamina seja tóxica, porém, experimentos em animais e humanos mostram que altas doses aplicadas via parenteral se associam a depressão respiratória e choque anfilatico, respectivamente em cada grupo. Além disso, efeitos como irritabilidade, insônia, taquicardia, fraqueza, hipersensibilidade e dermatite também foram notados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: -RUBERT. Et al. Vitaminas do Complexo B: uma breve revisão. Disponível em https://online.unisc.br/seer/index.php/jovenspesquisadores/article/view/9332. Santa Cruz do Sul. v 7, n. p. 30-45 jan/jun.2017.Acesso em 24 de outubro de 2019. -Vitaminas Hidrossolúveis no metabolismo. Disponível em https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/vitaminas_hidro.pdf. N. p. 1-12. Acessado em 23 de outubro de 2019 -GOZZOLINO S. M. F; Biodisponibilidade de Nutrientes. Editora Manoele. 5ª ed. rev. e atual. São Paulo.2016 -COSTA N. M.B. et al; Nutrição Básica e Metabolismo. Editora Universidade Federal da Viçosa. Disponível em https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/vitaminas_hidro.pdf 1º Ed. 1º Imp. P. 1 – 369. 2008 -VANNUCCHI. H. et al. Vitaminas do Complexo B. International Life Science Institute do Brasil. Vol.9., n. p. 1 -53. Rua Hungria, 664-conj.113, São Paulo, Brasil. 2018 -PEREIRA. R. Importancia Alimentar das Vitaminas. Disponível em http://atividaderural.com.br/artigos/4ec64d31b02c1.pdf. n. p. 1-5. Acessado em 24 de outubro de 2019 -SICHIERI R.; Consumo Alimentar no Brasil e o desafio da alimentação saudável . Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Prédio V da Reitoria – Piso 313083-970, Campinas – São Paulo/ Brasil. Disponível em http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519 76542013000100007&lng=e&nrm=iso&tlng=pt acessado em 24 de Outubro de 2013. -LOUZARA M. L. C. et al ;Impacto de Alimentos Ultraprocessados sobre o teor de Micronutrintes da Dieta no Brasil. 2015. Departamento de Nutrição – FSP/USP ; Av. Dr. Arnaldo, 716 2º andar , 01246-903, São Paulo, Brasil. Disponível em : https://online.unisc.br/seer/index.php/jovenspesquisadores/article/view/9332 https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/vitaminas_hidro.pdf https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/vitaminas_hidro.pdf http://atividaderural.com.br/artigos/4ec64d31b02c1.pdf http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519%2076542013000100007&lng=e&nrm=iso&tlng=pt http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519%2076542013000100007&lng=e&nrm=iso&tlng=pt http://www.periodicos.usp.br/rsp/article/view/130430/126824 acessado em 24 de outubro de 2019 -MURBACH, V. R. P.; DE OLIVEIRA, A. L. N.; HEREK, J.; RODRIGUES, E. T.; MIKALOUSKI, U. Vitamina B1: Excesso e falta no organismo. -VANNUCHI, H.; CUNHA, S. F. C.; TAKEUCHI, P. L. Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Vitaminas do Complexo B. International Life Sciences Institute do Brasil, v. 9, 2018. -ANTUNES, M. C. B. M. Tiamina e Álcool: Uma Revisão da Literatura Sobre Interações Nutricionais, Possíveis Complicações e Tratamento. -DHIR, S.; TARASENKO, MAYA.; NAPOLI, E.; GIULIVI, C. Neurological, Psychiatric, and Biochemical Aspects of Thiamine Deficiency in Chldren and Adults. Frontiers in Psychiatry, 2019. -RUBERT, A.; ENGEL, B.; ROHLFES, A. L. B.; MARQUARDT, L.; BACCAR, N. M. Vitaminas do complexo B: uma breve revisão. Revista Jovens Pesquisadores, v.7, n. 1, p. 30- 45, 2017. -ZUBARAN, C.; FERNANDES, J.; MARTINS, F.; SOUZA, J.; MACHADO, R.; CADORE, M. Aspectos clínicos e neuropatológicos da síndrome de Wernicke-Korsakoff. Rev. Saúde Pública, v. 30, p. 602-608, 1996. -VALEVSKI-FATTAL, A. Thiamine (Vitamin B1). Journal of Evidence-Based Complementary & Alternative Medicine, v. 16, p. 12-20, 2011. -KIMURA, M.; ITOKAWA,Y. Effects of Calcium and Magnesium Deficiency on Thiamine Distribution in Rat Brain and Liver. Journal of Neurochemistry, v. 28, p. 389-393, 1977. http://www.periodicos.usp.br/rsp/article/view/130430/126824
Compartilhar