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A prioridade do trauma sempre será a via aérea e o colar cervical. É o que mata mais rápido. Caso o paciente esteja comunicativo (falando), a via aérea está pérvia. No entanto, se apresentar respiração ruidosa, rouquidão e estridor, hipoxemia, taquidispneia, uso de musculatura acessória ou cianose, a via aérea não está pérvia. Trauma de face extenso: NÃO intubar o paciente (contraindicação). 1) Aspiração com sonda rígida. 2) Retirada de corpo estranho (dente, dentadura, etc). 3) O2 com máscara não reinalante. Manejo de Oxigênio: Máscara não reinalante, 12- 15L/min, 100% de O2. Chin Lift: Elevação do mento – levantar a base da língua que está caída. Jaw Thrust: Tração da mandíbula. Cânula de Guedel/Cânula Orofaríngea Eleva a base da língua. Somente em paciente inconsciente. Tubo na traqueia, com o cuff insuflado abaixo das cordas vocais, fixado, conectado a alguma forma de ventilação assistida enriquecida com oxigênio (ventilador respiratório ou ambu). Intubação orotraqueal; Intubação nasotraqueal; Cricotireoidostomia cirúrgica; Traqueostomia; Máscara laríngea (é uma via aérea avançada mas não é definitiva pois não apresenta cuff insuflado abaixo das cordas vocais). Cricotireoidostomia por punção (é uma via aérea avançada, mas não é definitiva pois não apresenta cuff insuflado abaixo das cordas vocais. Intubação orotraqueal – 1ª opção! Intubação nasotraqueal – 1ª opção! Cricotireoidostomia cirúrgica – 2ª opção! Intubação se possível. Médico experiente. Trismo – dificuldade em abrir a boca. Face instável. Fratura (Fx) de face complexa. Hemorragia intensa. Contraindicação de intubação nasal: Sinais de fratura de base de crânio, como Sinal de Battle (hematoma de mastoide) e Sinal de Guaxinim (hematoma periorbitário). Rinorreia/rinorragia; Otorreia/otorragia; Sinal de Battle; Sinal de Guaxinim; Apneia; É uma via aérea avançada, mas não definitiva. É uma alternativa à intubação orotraqueal. É uma opção de fácil acesso e manuseio. Cricotireoideostomia por punção; Cricotireoideostomia cirúrgica; Traqueostomia; L (Look): Paciente obeso, pescoço curto, dentes grandes, retrognata, língua grande e mandíbula pequena. E (Evaluate): Avaliar – 3-3-2: 3 dedos na abertura oral (fácil de entubar se boca aberda), 3 abaixo na mandíbula, entre o hioide e o mento e 2 entre a laringe e a pretuberância tereoidiana. Se menor que 3-3- 2, deve ser uma via aérea difícil. M (Mallampati): Classificação. O (Obstruction) N (Neck mobility) Classificação de Mallampati Intubação de urgência; Sem jejum adequado; Risco de broncoaspiração; Pré-Oxigenação – sem pressão positiva. Manobra de Sellick – pressão na cartilagem cricóide contra a coluna vertebral para comprimir o esôfago e evitar a broncoaspiração. Analgesia – Fentanil (lidocaína). Sedação – Etomidato (rápido), propofol, quetamina... Relaxante Muscular – Succinilcolina (não fazer se o paciente tem hipertermia maligna no histórico pessoal ou familiar), rocurônio e cisatracúrio Intubação; Ausculta; Raio-X; Cricotireoideostomia: Cirúrgica ou por punção; É indicado na impossibilidade de intubação – falha na intubação, trauma facial extenso ou edema de glote. A Cricotireoideostomia por punção não é via aérea definitiva porque não tem cuff insuflado abaixo das cordas vocais. Por apenas 30-45 minutos, já que causa hipercapnia, retendo CO2. Já a Cricotireoideostomia Cirúrgica é uma via aérea definitiva. É contra indicada em crianças menores de 12 anos ou fratura de laringe. Traqueostomia: Técnica difícil, sangramento e demorada. É exceção. Indicação: Crianças menores de 12 anos ou falha de intubação na fratura de laringe.
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