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Eletroforese ➜ A alta resistência do capilar permite a aplicação de campos elétricos altos pois gera um aquecimento mínimo e o seu formato propicia maior dissipação do calor gerado. ➜ A aplicação de campos elétricos altos propicia: Tempo de análise curto, maior resolução e alta eficiência. Método de separação baseado nas velocidades de migração diferenciais de espécies carregadas em um campo elétrico (partículas menores desenvolvem maior velocidade). Utilizada em diversos tipos de análise, principalmente nas análises de moléculas biológicas e espécies carregadas. Dentre os modos de eletroforese, a eletroforese capilar é aquela que tem maior resolução e velocidade de análise, uma vez que foi possível diferenciar milhares de nucleotídeos em um dia Definição Instrumentação Para a eletroforese capilar é utilizado uma fonte de alta voltagem, um capilar com diâmetro reduzido gerando correntes na faixa de 10 a 100 mA. O capilar em si traz vantagens a respeito do aquecimento joule (formação de gradiente de temperatura). Inicialmente as separações eram feitas em meio plano estabilizado como papel (análise de proteínas plasmáticas/diagnóstico de doenças) ou gel poroso semi sólido (gel de poliacrilamida para separar proteínas ou gel de agarose para análise de DNA) ➜ Desvantagens: Lenta, tediosa, necessita de grande habilidade do operador. Atualmente as análises são feitas em colunas capilares de sílica fundida. ➜ Vantagens: Alta resolução e velocidade além de potencial para automação, várias amostras podem ser analisadas Mecanismo 1) O capilar é preenchido com uma solução tampão e suas extremidades mergulhadas em um recipiente com solução tampão onde é aplicado um campo elétrico, gerando corrente no interior do capilar. ➜ Os eletrodos são feitos de materiais inertes e o capilar passa através de um detector, normalmente um espectrofotométrico de absorção no UV/Vis 2) Uma pequena quantidade de amostra é introduzida em uma das extremidades do capilar. 3) Com a aplicação do campo elétrico os analitos se movem em direção aos eletrodos. ➜ As separações são feitas através de um fluxo que é chamado de fluxo eletroosmótico (fenômeno eletroforético que gera um fluxo da solução dentro do capilar em direção ao detector). ➜ esse fluxo é capaz de reduzir significativamente o tempo de análise ou forçar um íon a reverter sua tendência de migração em direção a um eletrodo. ➜ O fluxo eletroosmótico ocorre devido à dupla camada elétrica que se forma na interface sílica solução. 1) Hidrodinâmica: Aplicação de pressão na extremidade da injeção do capilar e vácuo na extremidade de saída ou por ação de sifão obtida ao elevar o reservatório de injeção em relação ao reservatório de saída Métodos comuns Fluxo eletroosmótico Quando uma alta voltagem é aplicada por meio de um capilar de sílica fundida contendo uma solução tampão, um fluxo eletroosmótico é produzido causando migração do solvente em direção ao catodo. Essa velocidade pode ser considerável. ➜ A magnitude do fluxo eletroosmótico pode ser expressa em termos de velocidade ou mobilidade 2) Eletrocinética (eletromigração): Substituição do reservatório de pressão da extremidade de injeção pelo vial de amostra e aplicação de tensão ➜ Isto forma a dupla camada e cria uma diferença de potencial muito próxima à parede e este fenômeno é conhecido como potencial zeta. ➜ O potencial zeta é determinado pela carga da superfície na parede do capilar (a carga é dependente do PH). ➜ Quando uma ddp é aplicada, os íons metálicos e suas moléculas associadas solvatadas com água migram em direção ao cátodo ➜ O perfil do FEO é do tipo plano (plug) e isto tem um efeito benéfico, uma vez que ele não contribui diretamente para o alargamento dos picos, pois as moléculas do soluto se moverão em velocidades muito próximas. O resultado disso é o eletroferograma, o qual é similar ao cromatograma. (possui picos muito finos) Eletroforese é um nome genérico dado para uma série de técnicas de separação que envolvem a aplicação de um campo elétrico em um capilar preenchido com uma solução tampão. Essa técnica, dependendo da base da separação, pode ser: ➜ O fluxo eletroosmótico é geralmente maior que a velocidade de migração eletroforética dos íons individuais, tornando-se assim uma bomba efetiva de fase móvel da eletroforese capilar de zona. Mesmo que os analitos migrem de acordo com as suas cargas dentro do capilar, o fluxo eletroosmótico é normalmente suficiente para arrastar todas as espécies positivas, neutras e negativas. Modos de separação ➜ Eletroforese Capilar em Solução Livre (ECSL). ➜Eletroforese Capilar em Gel (ECG). ➜ Eletrocromatografia Capilar Micelar (ECCM). ➜ Eletroforese Capilar com Focalização Isoelétrica (ECFI). ➜Isotacoforese Capilar (IC).
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